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    • Neon
    • 20 agosto 2010

     # 41

    Sabe Gonzales

    Hoje fala-se muito na "gestão ética e socialmente responsável", mas acaba por ser teoria....é como se diz "na prática a teoria é outra"

    Não estou recordado do ano, mas recordo-me que no fórum de Davos (os special ones) :) já foi dada porrada de criar bicho nos empresários portugueses...dizia-se que uma grande maioria tinha falta de ...digamos "qualificações".

    Salvo, as devidas excepções, acabamos por andar entalados entre indivíduos que não sabem gerir, e outros que sabem gerir bem demais (no sentido perverso) :)
    • Neon
    • 20 agosto 2010

     # 42

    Ola Jorge

    seleccione um trecho de texto, e depois clica em citar ;)
  1.  # 43

    Um exemplo: a AutoEuropa; trabalhadores portugueses, director (agora) português,enquadramento legal e fiscal português, produtividade elevada, melhores salários e tem lucros. Onde está a diferença?


    Quanto ao enquadramento fiscal, sabe certamente que não é o geral. E que devido à dimensão da Autoeuropa, o enquadramento legal também não é exactamente o mesmo. E que quando há algum problema, lá vem uma ajudazita para resolver (e como mero exemplo, a tabuleta na saída da auto-estrada com o logotipo da VW, porque os camiões que trazem peças se perdem, mas que a legislação não permitia...)

    Claro que arrisco dizer que há outros factores decisivos: a Autoeuropa vende um produto com marca alemã, para mercados externos.
  2.  # 44

    Não consegue ter lucro, não forçosamente por não haver riqueza criada, mas se calhar por haver gastos supérfluos em áreas onde nos os deveria haver, e sim, na mão de obra (alguma dela, do genero, andar a correr de tras para a frente com a chave de fendas na mão, mas sem fazer nada de concreto ;) ), rendas, publicidades, enfim... custos variados que não estão a ser devidamente compensados para a realidade actual.


    Seguramente, haverá concorrentes com melhor gestão.

    A solução é sair, quando ha oportunidades para tal. Muitos outros factores podem ou não permitir essa saida. Posso por exemplo não poder correr o risco de ficar sem trabalho 2 ou 3 meses, (se for eu a sair, ne pas de SUbs. de Desemprego). Ou posso não poder sair para não deixar mal a pessoa que me convidou para este projecto!? A saida para mim, não é a melhor solução, mas será a que provavelmente eu irei ter que assumir quando tiver trabalho certo de outro lado.



    O que você quer dizer, por outras palavras, é: gostava de ganhar mais, mas está disposto a ganhar só isso, enquanto não encontra algo diferente.

    Insisto, isso não é nada de novo, é antigo como a vida: procura e oferta.

    A oferta procura neste momento funciona a favor de quem emprega, e não o contrário, logo, e partindo desse sentido teório que está a dar, seria uma péssima decisao, a saida no actual panorama! :P


    Eu não disse para sair agora. Por outro lado, uma empresa mal gerida não pode durar.
  3.  # 45

    O que é certo é que na outra empresa ganham, e ambas subsistem.
    Forçosamente coloca-se a questão...2 empresas vendem produtos em concorrência, as 2 empresas subsistem, uma paga aos funcionários quase o dobro da outra! Não haverá algo estranho aqui?


    Ena pá, que estranho. Por outro lado, a Zara vende jeans a 30 euros e parece que mesmo assim a Levi's continua a vender por 100. Mistérios..
  4.  # 46

    * luisvv


    Luis, agora estamos de acordo quase total, o facto de ser antigo ou não, não está em causa, estamos mesmo a discutir situações que acontecem... estamos a ter uma conversazita de "tasco".

    Eu quero ganhar mais, e sei que mereço ganhar mais e já foi admitido tanto por chefes como pela direcção que é justo eu querer ganhar mais!

    É esperar por melhores dias! ;)

    Abraço
  5.  # 47

    Sim, é a tal Lei Patrão-Funcionário. Se eu posso ficar com os €€€€€ quase todos, porque sou dono disto tudo (está no direito legal dele) porque hei-de dividir com quem realmente o merece (obrigação, na minha perspectiva, obrigação moral).


    Claro. Também há a lei empregado-patrão: "se o gajo do lado me paga mais 100 euros, porque é que eu hei-de ficar aqui a trabalhar para este palonço ? "
  6.  # 48

    Lucros excessivos não existem para si(desconhece esse conceito)basta olhar para o Mexia ou para o Zein,ou para o Belmiro...que lhe parece?Não os conhece?


    Salários e remunerações de gestores e administradores não são lucros.

    Não me diga agora que os tipos das caixas registadoras do continentes têm ordenados condignos.que os tipos que andam de um lado e para outros a arranjar telefones,e os tipos que se penduram nos postes ganham bem...digo ganham bem não é ganhar a tempo e a horas percebe?



    Deixe-me explicar-lhe cruamente a ver se percebe:
    a) O Engº Belmiro de Azevedo aplica o seu capital num negócio, e espera ter lucro. Tal como você. Apenas a escala é diferente - se você empata 5 ou 10 mil euros na sua empresa, não pode esperar ter um lucro igual ao da Sonae, que tem capitais de centenas de milhões de euros.

    b)O Belmiro quando contrata alguém para trabalhar para o seu negócio,não pode esperar que esse alguém se esforce com ordenado mínimo em comparação com o esforço que esse alguém faria no estrangeiro com o dobro do salário e do poder de compra.

    b) A remuneração dos administradores e gestores é diferente das dos empregados em todas as empresas, por diversas razões. No caso específico dos gestores que menciona, são ambos pessoas com currículo em grandes empresas estrangeiras e o seu mercado de trabalho é esse - e naturalmente as suas remunerações são fixadas tendo em conta essa situação.
    Quanto ao tipo que anda a subir aos postes, por muito que lhe custe, ganhará tanto mais quanto menos gente houver disponível para fazer esse trabalho. Tal como qualquer outra função, aliás.

    b)A remuneração dos admistradores e gestores é diferente das remunerações desses mesmos gestores e administradores na Alemanha(ganham muito mais)por diversas razões...os gestores que se mencionam têm currículo que não chega 200.000 vezes mais que o currículo de qualquer trabalhador...nada justifica os valores abruptos em relação aos colegas de trabalho.os tipos que andam a subir aos postes cá são tratados abaixo de cão...lá têm uma vida condígna com um salário muito superior que os de cá,e com um nível de vida muito superior que os de cá.nada tem a ver se há gente disponível ou não,tem a ver com um princípio fundamental que existe na Alemanha(bem estar de quem trabalha com as mãos)

    As grandes empresas são sempre monopolistas mesmo sem o quererem sabe porquê?Por uma razão simples...a crise instalou-se(menos para uns)logo o desemprego é altíssimo,e esta disparidade faz com que haja pouco por onde escolher,e quem lucra com isto são os Mexias,Colhones,Belmiros,Zeins,etc...estes são os tais que nada lhes impede de buscar tipos em qualquer lado e pagar-lhes melhor,o que regra geral não acontece,pois os nossos empresários são muito agarrados ao dinheiro,não são como os Alemães.



    Coitados. Os alemães pagam muito porque são amiguinhos dos funcionários, e os portugueses não. O Belmiro até podia pagar o dobro ao pessoal da caixa do Continente, que o amigo Jorge Rocha continuava a ir lá fazer as suas comprinhas, não era? Claro que se calhar depois tínhamos que o gramar a queixar-se dos preços do Continente - que durante anos estabeleceu os preços e mais não sei o quê .

    As discrepâncias em termos absolutos de qualidade de vida e ordenado,de quem trabalha nas caixas na Alemanha com quem trabalha nas caixas cá estão bem patentes...e os preços nos super mercados lá são mais baratos que os de cá.

    COs nossos trabalhadores estão de malas feitas para o estrangeiro,por este andar,verá o resultado,olhe que a Alemanha,a França,o Luxemburgo não dizem que os portugueses são maus trabalhadores,aliás têm-os aproveitado muito melhor que em Portugal.


    Eu não disse que eram maus ou bons trabalhadores, apenas que produzem pouco, comparando com os alemães, franceses, etc.

    Não disse mas quiz dar a entender que os portugueses trabalham menos por falta de formação,ou outra coisa qualquer,como se a falta de produtividade por cá fosse por causa deles.

    Os Alemães e os Americanos trabalham mais(nas terras deles)mas recebem muito mais,basta observar a disparidade de ordenado mínimo.


    Huummm.... deixe lá ver: produzem mais porque recebem mais, ou será que recebem mais porque produzem mais?
    Esta é difícil, pense bem antes de responder.

    Não penso porque o obvio existe nos nossos emigrantes que por cá levam roda de imcompetentes,mal formados,exploram-nos e os estrangeiros aproveitam-nos e são excelentes profissionais lá fora,porque lhes dá gosto de trabalhar não é?Claro que é...

    já agora porque não repara no trabalho que o emigrante português faz no estrangeiro?Quer comparar?Até trabalham lá fora muito mais e melhor que os Alemães ou outros quaisquer,sabe porquê?(porque ganham mais)sabe porquê?Porque os empresários Alemães não olham tanto para o seu umbigo como os portugueses,daí a disparidade dos números sobre a percentagem de ordenados dos gestores nacionais/estrangeiros...



    Sei porquê: pela mesma razão que os ucranianos e kosovares trabalham mais e melhor que os portugueses, cá... por serem emigrantes.Também poderíamos falar de outros factores, mas esse é significativo.
    Por outro lado, você já encontrou a solução: toca a aumentar o salário mínimo. O que nos impede de o fazer? Aliás, o que impede todos os países de o fazerem?

    Os Ucranianos trabalham mais e melhor que os portugueses cá pela mesma razão que os portugueses trabalham melhor lá...(ganham mais e são mais aproveitados)porque ganham menos que os portugueses cá...não lhe parece?
    A solução que encontro é fazer o estado ser menos despesista...acabar com as compras tipo submarinos,tgvs,viaturas para o exercito,não privatizar os sectores chave nacionais da nossa economia(ctt,cgd,edp,galp,águas,saúde,ensino)baixar para 15% os ordenados de quem governa como fez a Espanha e não 5%,baixar os ordenados e prémios de todos os administradores que ganham milhões,acabar com os paraísos fiscais,e ingectar dinheiro na pequena economia,impor impostos nas acções financeiras,baixar o IRS e o IRC,baixar o IVA para 15%,e puxar pelo patriotismo entre toda a gente mostrando que a crise realmente é de todos e temos que acabar com ela em uníssono.


    Tem dúvidas que os milhões que o Mexia ganha em prémios na crise que temos,a ser distribuida pelos empregados,os ordenados seriam melhores?Sabe que cerca de 3 ou 4 milhões quantos ordenados seriam melhorados?Estamos a falar apenas de um gestor,percebe?


    Claro. Até podíamos chamar o Jorge Rocha e mais uns vizinhos para gerir aquilo, ahn? Porque será que os accionistas ainda não chegaram lá?

    Poderíamos chamar sim para gerir aquilo retirando a imoralidade em tempos de crise,porque como diz e muito bem quem não está muda-se,também há quem o possa substituir por muito menos,e aumentar os salários de todos os colaboradores dessa empresa,isto dava depois em termos gerais com as pessoas a ganhar mais desenvolver mais os mercados internos com a procura devido à subida de nível de vida de todos,e o país desenvolvía-se muito mais na economia real...

    Essa de amandar para aqui que os portugueses são imcompetentes a trabalhar só pega dos tais papagaios para os labregos...Pois a França,a Alemanha,o luxemburgo,a Espanha,o iraque,o Brasil,Israel,Angola,etc...etc...têm uma opinião absolutamente diferente.E todos eles têm beneficiado,ou não falte por aqui cada vez mais quadros e que se tenha que importar cada vez mais mão de obra,porque cada vez mais os tais(imcompetentes)vão lá para fora pelos lindos olhos dos gestores portugueses...


    Extraordinário. Exportamos trabalhadores, importamos outros, e ainda pagamos salários baixos porque falta mão-de-obra. Você conseguiu a quadratura do círculo.

    Não sou eu que consigo a quadratura do círculo...são os empresários e o próprio estado despesista...
    Exportamos trabalhadores,e importamos outros dos países mais atrasados o que é uma pena não se saber dar valor aos nossos que na realidade têm umas características de mão de obra das melhores do mundo,e acima de tudo também exportamos divisas porque os estrangeiros levam lá para fora com o trabalho cá.


    As empresas precisam de funcionários por cá,mas os que têm tratam-nos muito mal.As empresas têm sido pouco premiadas pelo facto de não darem o verdadeiro valor a quem trabalha com as mãos...dão mais valor a quem trabalha em secretarias engravatados,esse sim é um dos resultados de insucesso das empresas portuguesas,depois tentam amandar areia para os olhos de labregos a dizer que eles é que são imcompetentes e trabalham pouco...onde é que eu já ouvi dizer isto?Ehehehe



    Lá está: pro-du-ti-vi-da-de. É irrelevante dizer que trabalha muito e que o trabalho é muito duro - o importante é saber quanto custou o seu trabalho à empresa, e qual o valor do que você produziu. O resto é bla bla bla.

    O custo do trabalho que custa às empresas pequenas está muito mais equilibrado com os lucros do que o custo do trabalho com os lucros das empresas tipo Mota Engil,edp,pt,soares da costa,sonae,etc...não misture alhos com bugalhos porque quem está a equilibrar a nossa economia são as pequenas empresas,e não as grandes.Não brinque com isto porque economistas de trazer por casa já cá há muitos.
    • Neon
    • 20 agosto 2010

     # 49

    Colocado por: luisvvEna pá, que estranho. Por outro lado, a Zara vende jeans a 30 euros e parece que mesmo assim a Levi's continua a vender por 100. Mistérios..


    Não lhe referi se os produtos que as empresas oferecem são de características semelhantes ou não :) depreendeu isso sozinho?

    Mas olhe, já que estamos em matérias de estupefacção, também lhe dou o exemplo da Procter & Gamble vender o coffret com 3 produtos da Hugo Boss aos funcionários (e com a mesma margem de lucro que ganha com os revendedores) por 25% do valor que o resto dos consumidores pagam nesses mesmos revendedores.

    São mesmo mistérios.
  7.  # 50

    Jorge Rocha,

    Tá um pouco confuso, não sabemos bem quando é você a falar ou é citação.

    Tente fazer várias vezes abrir e fechar citações, para que o seu proprio texto não seja uma situação. Mas, e pelo que li e consegui perceber, estou consigo, principalmente numa situação,

    Poderíamos chamar sim para gerir aquilo retirando a imoralidade em tempos de crise,porque como diz e muito bem quem não está muda-se,também há quem o possa substituir por muito menos,e aumentar os salários de todos os colaboradores dessa empresa,isto dava depois em termos gerais com as pessoas a ganhar mais desenvolver mais os mercados internos com a procura devido à subida de nível de vida de todos,e o país desenvolvía-se muito mais na economia real...


    Na actual conjuntura económica, e com o caminho que estamos a levar, no limite, os próprios ricos continuarão ricos, mas deixarão de enriquecer ainda mais, porquê? Porque eu e mais 90 e tal % dos Portugueses, vão deixar de ter dinheiro para sequer ir ao "LIDL". O fosso entre a classe alta e a classe baixa é cada vez maior, mas não é essa que dá cabo de uma economia, o problema é a classe média perder o poder de compra, e aí amigos... aí é que estamos literalmente tramados.

    Vivam os ricos e os super ricos, e vivam ainda mais os novos ricos (patroezinhos locais) que não podem ficar atrás de nenhum outro patrãozinho na sua ansia de mostrar poder e riqueza. Não ha dinheiro para ordenados melhor? Choradinho todos os dias porque se tem que facturar mais e receber mais? Choradinho porque coitados dos funcionários gnaham pouco, e não se pode aumentar porque não há dinheiro) NÃO SE PREOCUPEM.... compra-se mais um carro topo de gama, mais umas férias aqui e acolá, dá-se mais uns patrocinios e umas publicidades a uns amigos do peito, e assim resolve a situação economica da empresa, e é satisfação para todos. Afinal, o meu patrão tem mais que o teu... "toma toma" !

    Sou trabalhador no ramo das novas tecnologias, mas cada vez mais me apetece, e me cresce uma vontade de largar esta vida citadina de "informação" e ir plantar batatas !!!

    Abraço meus amigos! ;)
  8.  # 51

    Colocado por: gonzalesJorge Rocha,

    Tá um pouco confuso, não sabemos bem quando é você a falar ou é citação.

    jbasjasjk



    Na actual conjuntura económica, e com o caminho que estamos a levar, no limite, os próprios ricos continuarão ricos, mas deixarão de enriquecer ainda mais, porquê? Porque eu e mais 90 e tal % dos Portugueses, vão deixar de ter dinheiro para sequer ir ao "LIDL". O fosso entre a classe alta e a classe baixa é cada vez maior, mas não é essa que dá cabo de uma economia, o problema é a classe média perder o poder de compra, e aí amigos... aí é que estamos literalmente tramados.

    Vivam os ricos e os super ricos, e vivam ainda mais os novos ricos (patroezinhos locais) que não podem ficar atrás de nenhum outro patrãozinho na sua ansia de mostrar poder e riqueza. Não ha dinheiro para ordenados melhor? Choradinho todos os dias porque se tem que facturar mais e receber mais? Choradinho porque coitados dos funcionários gnaham pouco, e não se pode aumentar porque não há dinheiro) NÃO SE PREOCUPEM.... compra-se mais um carro topo de gama, mais umas férias aqui e acolá, dá-se mais uns patrocinios e umas publicidades a uns amigos do peito, e assim resolve a situação economica da empresa, e é satisfação para todos. Afinal, o meu patrão tem mais que o teu... "toma toma" !

    Sou trabalhador no ramo das novas tecnologias, mas cada vez mais me apetece, e me cresce uma vontade de largar esta vida citadina de "informação" e ir plantar batatas !!!

    Abraço meus amigos! ;)
    • Giba
    • 21 agosto 2010

     # 52

    Quando leio uma discussão onde o tema base esta centrado na produtividade versus remuneração, aprecio muito quando as ideologias politicas começam a aflorar no meio do assunto. Até parece que o liberal consegue dar uma sova no socialista, mas repentinamente surge o anarquista e o pensador, mas nunca desaparece Maquiavel.

    Existem pessoas que ultrapassam quase todos os limites para evidenciarem seu ponto de vista, denotam em suas intervenções uma complexa falta de sentido de ajuda, além de um incorrigível poder de aniquilamento sobre o ponto de vista de quem se sente desencorajado com o actual panorama económico, financeiro e social.

    Os políticos e os governantes estão “nas tintas” para saberem quanto ganha um colaborador de uma empresa, seja ele altamente qualificado ou desqualificado, o único interesse de quem se encontra no governo é sim verificar o quadro estatístico da evolução das contratações e dos despedimentos. Alta taxa de desemprego; baixa taxa de popularidade e vice-versa.

    É injusto os elevados rendimentos de altos quadros de empresas público/privadas? Sim.

    Quem determina estes rendimentos? Os Accionistas. Quanto maiores forem os lucros, maiores serão os prémios. Não sou hipócrita, até eu seria capaz de dar um voto a favor neste sentido se fosse um capitalista com poder para tal. Isto é capitalismo na sua pura essência. Está errado? Claro. Mas fazer o quê? Serão sempre os detentores do poder que determinarão as regras.

    Existe injustiças a mais, existem tachos a mais, existe pobreza a mais. Os grandes grupos económicos dizimaram o pequeno comércio. O monopólio cria riqueza para apenas alguns, não corresponde em nada em minha opinião com a senda da excelência.
    Estou sempre do lado do fraco, o forte não precisa de mim para nada nestas circunstancias.

    Agora meu caro se o chapéu lhe serviu, paciência também tenho direito a poder exprimir minha opinião.

    Giba
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Neon, Pedro Fernandes, gonzales
  9.  # 53

    Colocado por: GibaQuando leio uma discussão onde o tema base esta centrado na produtividade versus remuneração, aprecio muito quando as ideologias politicas começam a aflorar no meio do assunto. Até parece que o liberal consegue dar uma sova no socialista, mas repentinamente surge o anarquista e o pensador, mas nunca desaparece Maquiavel.

    Existem pessoas que ultrapassam quase todos os limites para evidenciarem seu ponto de vista, denotam em suas intervenções uma complexa falta de sentido de ajuda, além de um incorrigível poder de aniquilamento sobre o ponto de vista de quem se sente desencorajado com o actual panorama económico, financeiro e social.

    Os políticos e os governantes estão “nas tintas” para saberem quanto ganha um colaborador de uma empresa, seja ele altamente qualificado ou desqualificado, o único interesse de quem se encontra no governo é sim verificar o quadro estatístico da evolução das contratações e dos despedimentos. Alta taxa de desemprego; baixa taxa de popularidade e vice-versa.

    É injusto os elevados rendimentos de altos quadros de empresas público/privadas? Sim.

    Quem determina estes rendimentos? Os Accionistas. Quanto maiores forem os lucros, maiores serão os prémios. Não sou hipócrita, até eu seria capaz de dar um voto a favor neste sentido se fosse um capitalista com poder para tal. Isto é capitalismo na sua pura essência. Está errado? Claro. Mas fazer o quê? Serão sempre os detentores do poder que determinarão as regras.

    Existe injustiças a mais, existem tachos a mais, existe pobreza a mais. Os grandes grupos económicos dizimaram o pequeno comércio. O monopólio cria riqueza para apenas alguns, não corresponde em nada em minha opinião com a senda da excelência.
    Estou sempre do lado do fraco, o forte não precisa de mim para nada nestas circunstancias.

    Agora meu caro se o chapéu lhe serviu, paciência também tenho direito a poder exprimir minha opinião.

    Giba


    Estou de acordo...mas olhe que também ultrapassou os seus limites não é?

    Rocha
  10.  # 54

    Colocado por: GibaQuando leio uma discussão onde o tema base esta centrado na produtividade versus remuneração, aprecio muito quando as ideologias politicas começam a aflorar no meio do assunto. Até parece que o liberal consegue dar uma sova no socialista, mas repentinamente surge o anarquista e o pensador, mas nunca desaparece Maquiavel.

    Existem pessoas que ultrapassam quase todos os limites para evidenciarem seu ponto de vista, denotam em suas intervenções uma complexa falta de sentido de ajuda, além de um incorrigível poder de aniquilamento sobre o ponto de vista de quem se sente desencorajado com o actual panorama económico, financeiro e social.

    Os políticos e os governantes estão “nas tintas” para saberem quanto ganha um colaborador de uma empresa, seja ele altamente qualificado ou desqualificado, o único interesse de quem se encontra no governo é sim verificar o quadro estatístico da evolução das contratações e dos despedimentos. Alta taxa de desemprego; baixa taxa de popularidade e vice-versa.

    É injusto os elevados rendimentos de altos quadros de empresas público/privadas? Sim.

    Quem determina estes rendimentos? Os Accionistas. Quanto maiores forem os lucros, maiores serão os prémios. Não sou hipócrita, até eu seria capaz de dar um voto a favor neste sentido se fosse um capitalista com poder para tal. Isto é capitalismo na sua pura essência. Está errado? Claro. Mas fazer o quê? Serão sempre os detentores do poder que determinarão as regras.

    Existe injustiças a mais, existem tachos a mais, existe pobreza a mais. Os grandes grupos económicos dizimaram o pequeno comércio. O monopólio cria riqueza para apenas alguns, não corresponde em nada em minha opinião com a senda da excelência.
    Estou sempre do lado do fraco, o forte não precisa de mim para nada nestas circunstancias.

    Agora meu caro se o chapéu lhe serviu, paciência também tenho direito a poder exprimir minha opinião.

    Giba


    Sabe o que é?
    É que o luisvv...deve ter a mania que é esperto...só não lhe dou uma grande sova,porque não sei mexer muito bem nisto.logo o Maquiavel aparece-lhe de mão dada.

    Cumps
    Rocha
    Rocha
  11.  # 55

    Colocado por: GibaQuando leio uma discussão onde o tema base esta centrado na produtividade versus remuneração, aprecio muito quando as ideologias politicas começam a aflorar no meio do assunto. Até parece que o liberal consegue dar uma sova no socialista, mas repentinamente surge o anarquista e o pensador, mas nunca desaparece Maquiavel.

    Existem pessoas que ultrapassam quase todos os limites para evidenciarem seu ponto de vista, denotam em suas intervenções uma complexa falta de sentido de ajuda, além de um incorrigível poder de aniquilamento sobre o ponto de vista de quem se sente desencorajado com o actual panorama económico, financeiro e social.

    Os políticos e os governantes estão “nas tintas” para saberem quanto ganha um colaborador de uma empresa, seja ele altamente qualificado ou desqualificado, o único interesse de quem se encontra no governo é sim verificar o quadro estatístico da evolução das contratações e dos despedimentos. Alta taxa de desemprego; baixa taxa de popularidade e vice-versa.

    É injusto os elevados rendimentos de altos quadros de empresas público/privadas? Sim.

    Quem determina estes rendimentos? Os Accionistas. Quanto maiores forem os lucros, maiores serão os prémios. Não sou hipócrita, até eu seria capaz de dar um voto a favor neste sentido se fosse um capitalista com poder para tal. Isto é capitalismo na sua pura essência. Está errado? Claro. Mas fazer o quê? Serão sempre os detentores do poder que determinarão as regras.

    Existe injustiças a mais, existem tachos a mais, existe pobreza a mais. Os grandes grupos económicos dizimaram o pequeno comércio. O monopólio cria riqueza para apenas alguns, não corresponde em nada em minha opinião com a senda da excelência.
    Estou sempre do lado do fraco, o forte não precisa de mim para nada nestas circunstancias.

    Agora meu caro se o chapéu lhe serviu, paciência também tenho direito a poder exprimir minha opinião.

    Giba

    Estas pessoas agradeceram este comentário:gonzales



    Não precisa de chamar socialistas a quem não concorda com o sistema vigente capitalista que tem destruido a economia actual...nem sequer anarca...pode chamar inconformados se quiser,pois não sou conotado com nenhum partido,sou conotado sim com a minha maldita consciência que me faz sempre andar em contradição com este capitalismo selvagem e seus muito maus resultados.
    • Giba
    • 21 agosto 2010

     # 56

    Vou aproveitar para relatar um episódio que se passou comigo a sensivelmente 10 anos atrás, fui convidado para fazer parte de uma comitiva de empresários, para visitar algumas fábricas no centro do país. Lembro-me perfeitamente quando nosso auto bus estacionou no parque de estacionamento da fábrica, de seguida vejo alguns colaboradores seguirem em nossa direcção, vestindo uniformes de elegante corte, neste momento entregam-nos umas brochuras muito bem encadernadas contendo de forma ilustrada todos os produtos manufacturados naquelas instalações. Aquela imagem transmitia uma mensagem bem definida: Organização, competência, inovação etc,etc…

    Quando estamos no interior da fábrica, a comitiva caminha quase em fila indiana visualizando 4 equipamentos robotizados que circulavam em perfeita sintonia nas “ estradas” demarcadas, carregando de um lado para o outro material para os fornos.

    Quero esclarecer que não foram as instalações nem os robots que ficaram agarrados que nem uma lapa em minha memória. O que mais chamou-me a atenção foi uma senhora com mais ou menos 60 anos de idade, ladeada por 4 jovens mulheres na casa dos 25/30 anos. As suas faces, seus braços, suas roupas estavam completamente impregnadas de pó. Podia-se ver com muita nitidez os contornos dos olhos e dos lábios vermelhos, envoltos em pó. Representavam vultos beges com contornos vermelhos.

    A comitiva seguiu, eu fiquei ali siderado analisando aquele episódio da vida. Naturalmente que após alguns instantes fui obrigado a segui-los.
    Pelo aspecto miserável que aquelas Grandes Mulheres Trabalhadoras se apresentavam, não consigo imaginar outro salário, a não ser um compatível com as suas apresentações. Logo a seguir fiquei a pensar: Como é possível tamanho investimento de ponta de um lado e ao mesmo tempo e no mesmo local existir tamanho grau de insalubridade. Para mim aquela mulher de 60 anos, deveria estar a gozar de forma adequada e dentro de suas possibilidades a vida com os seus.

    Para alguns existem rendimentos astronómicos, para a outra esmagadora maioria existem sim rendimentos do “quase nada”. Tudo no limiar da falta, quando não falta mesmo. Está errado!

    Considero-me uma pessoa um bocado intransigente, tenho muitos defeitos, aquele que considero ser o mais caro de todos, será indubitavelmente a dificuldade em conseguir amplificar quê: aquilo que penso, digo e escrevo é legítimo e humano.

    Esse relato é verdadeiro portanto não é ficcionado.

    Giba
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Fernandes, rui morgado
  12.  # 57

    Boas

    Gostava de tecer alguns comentários ao que aqui foi dito mas, por outro lado, não queria prejudicar o tema desta discussão. Será possível fazer aqui uma "derivação" para outra discussão?

    cumps
    José Cardoso
    • Neon
    • 22 agosto 2010

     # 58

    É pena não haver mais Gibas por esse mundo

    Abraços
  13.  # 59

    Colocado por: Luis K. W.
    Um empregado de mesa português serve tantos clientes (ou, um operário trabalha) tanto em Portugal como na Alemanha ou na França.
    Mas lá «produz» mais do que cá porque o trabalho dele é mais bem remunerado pelo patrão, o qual cobra mais dos clientes, os quais têm mais dinheiro para gastar, porque TODA a economia desses países produz mais.

    Enquanto nós (o nosso País) produzimos pouco para exportar, a Alemanha ou a França exportam - e com altos lucros - muitíssimo.

    Não tem NADA a ver com a capacidade de produção dos Trabalhadores/Funcionários.

    E não tem SÓ a ver com os Patrões/Empresários (embora seja verdade que, por cá, os "grandes empresários" ainda são poucos).

    Tem a ver com apoios financeiros, com incentivos fiscais, etc., e com cultura empresarial (que devia ser «cultivada», ensinada, apoiada, estimulada, premiada, etc.), etc.


    Epá...nunca pensei dizer isto...:-)...concordo plenamente com o que o Luiskw disse...isto é a realidade de Portugal.
    Alguns outros comentários são de uma tal injustiça,imparcialidade e falta de visão que, por agora, nem comento...
    Quanto ao assunto do tópico, é claro, para mim, que ouve má fé na subida de cerca de 50% do preço da porta e é aceitável esta queixa/desabafo do farricha, mas tb é verdade que o que não falta por aí é empresas a vender aluminios...por isso, farricha, á que pedir 5/10/15 orçamentos porque quase sempre vale o tempo que perdemos...

    Abraço, Pedro
  14.  # 60

    Esse relato é verdadeiro portanto não é ficcionado.

    Giba


    Bom relato Giba...infelizmente ainda existem muitas situações desse género (passados 10 anos)...como disse o Luiskw, isso tem a ver em muito com a cultura empresarial de Portugal...

    Abraço, Pedro
 
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