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  1.  # 1

    Bom dia,

    Antes de mais quero realçar a grande utilidade deste fórum, tanto para profissionais da área de construção, como para os seus Clientes. O fórum permite o acesso à informação por todas as partes, de forma cada vez mais transparente, o que na minha opinião só resulta em benefícios para o mercado. Quanto maior a transparência melhor a qualidade do trabalho, mais ajustados são os preços para todas as partes, menor a probabilidade de alguma das partes sair prejudicada.

    Passando ao título do tópico, actualmente estou prestes a entrar no grupo dos Clientes, visto que quero iniciar um projecto para uma moradia em Caneças. Estou na fase de pedir cotações a vários gabinetes de arquitectura, e depois da leitura de vários tópicos com assuntos idênticos, criei uma matriz de classificação de propostas de projectos em que tentei incluir todos os itens importantes para a escolha. Estes itens podem estar relacionados com comunicação/empatia/disponibilidade, ou com projectos incluídos na proposta. A classificação pode ser qualitativa (por exemplo de 1 a 10) ou quantitativa (incluído/não incluído, preço). O tempo que esta matriz demorou a fazer foi 99% a ler tópicos do fórum, o mapa em si foi rápido e acho que está simples.

    Anexei a Matriz, agradeço muito a quem puder dar um olho e indicar se falta algum ponto importante que me tenha escapado.

    Muito Obrigado,
    Tiago Sabino
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luisms, casinhaDaAvo, Pouschkin
  2.  # 2

    Bom dia.

    A sua lista pareceu-me muito completa, até com alguns elementos em excesso para uma moradia.
    Recomendo escolher a equipa projetista que lhe dê mais garantias de acompanhamento e experiência. Não vá pelo preço. Poupar em projeto tem um peso muito reduzido em todo o investimento e poderá trazer grandes perdas futuras.

    Diria que lhe falta aí a figura de gestor de projeto / fiscal. Seja para lançar e gerir o concurso de empreitada, seja para tentar otimizar soluções de projeto, seja para fiscalizar a obra.

    Cumprimentos,
    Pedro Sarmento
    • RUIOLI
    • 17 novembro 2020 editado

     # 3

    O Plano de Segurança e Saúde é em fase de projeto e não de obra. De resto parece-me muito bem estruturado.
  3.  # 4

    Tenho interesse, se o interesse for mútuo envie_me um email. Tem o meu contacto no nick riscos. Obrigado
  4.  # 5

    Boa tarde,

    Obrigado por compartilhar. Também estou procurando um arquiteto, então este documento será muito útil e chegará na hora certa.
  5.  # 6

    Bom dia,
    Sou arquitecto e gostaria de apresentar-lhe o meu trabalho, visitando os links que se seguem. Estou interessado em dar proposta para a habitação que pretende.
    O gabinete fica em Loures.

    Muito Obrigado.
    smgarquitecto.com | Instagram: https://www.instagram.com/sergiomiguelgodinho_arq/ | Facebook: https://www.facebook.com/smgarquitectos/ | email: [email protected] |telf: 215813816
  6.  # 7

    Bom dia,
    Como sugestão, poderia incluir uma linha para instrução e acompanhamento do processo nas entidades.
    Por exemplo:
    - Autarquia
    - SMAS
    - Entidades Externas ao Município (se for o caso)
  7.  # 8

    Eu acho que o quadro é bom e pode servir de guia.
    Para mim, referencias (de pessoas credíveis) valem ouro. Há pessoal que tem muito bom "aspecto" e depois é com cada banhada.

    "Possibilidade de fazer alterações sem ter que pagar adendas" é uma pergunta demasiado redonda. Se existir alterações é obvio que haverá custos.
    O que precisa de saber é o intervalo de valores que isso pode andar.

    Também questione como procederá o arquitecto caso o projecto chumbe à primeira.
  8.  # 9

    Colocado por: paulovalenteTambém questione como procederá o arquitecto caso o projecto chumbe à primeira.

    se chumbar e for devido a erro de projecto derivado a sua exclusiva responsabilidade. tem de retificar, ou fazer tudo de novo, sem custos para cliente. isso é certinho...
  9.  # 10

    paulovalente

    quando se contrata um arquiteto para fazer um projeto de arquitetura e submete-lo á camara, está implícito que o trabalho só está concluído se houver aprovação, portanto o mesmo terá que esgrimir essa questão ao longo do processo com o DO nesse sentido dê por onde der mas a responsabilidade pelo chumbo e as diligencias para a sua retificação deve fazer é do mesmo. o arq. ao submeter o projeto assina um termo de responsabilidade em que se garante que cumpre, ora se não cumpre a primeira responsabilidade é dele.
  10.  # 11

    Colocado por: riscosTenho interesse, se o interesse for mútuo envie_me um email. Tem o meu contacto no nick riscos. Obrigado


    Este cliente está no raio dos 500kms em que trabalham :D A 2kms de minha casa e do meu terreno :D
  11.  # 12

    Colocado por: marco1se chumbar e for devido a erro de projecto derivado a sua exclusiva responsabilidade. tem de retificar, ou fazer tudo de novo, sem custos para cliente. isso é certinho...


    Colocado por: marco1quando se contrata um arquiteto para fazer um projeto de arquitetura e submete-lo á camara, está implícito que o trabalho só está concluído se houver aprovação, portanto o mesmo terá que esgrimir essa questão ao longo do processo com o DO nesse sentido dê por onde der mas a responsabilidade pelo chumbo e as diligencias para a sua retificação deve fazer é do mesmo. o arq. ao submeter o projeto assina um termo de responsabilidade em que se garante que cumpre, ora se não cumpre a primeira responsabilidade é dele.


    Um arquitecto que assume as culpas assim sem mais nem menos, eu sinceramente, tenho as minhas reservas.
    É claro que a culpa é sempre do projecto em última análise.
    Eu já tive uma comunicação prévia quase no lixo. A culpa era do projecto? Era. A culpa era do arquitecto? Não.
    E agora quem é que paga?
    A coisa depois resolveu-se mas demorou mais uns meses.
  12.  # 13

    Pois teriamos que entrar em pormenores para poder analisar
    culpa do projeto ? ou do processo?
    não culpa do arquiteto? o coordenador?
  13.  # 14

    Neste caso imaginemos que, em reuniões prévias na edilidade, foi discutido um projecto em terreno com PP, a hipótese de não fazer a cave de estacionamento (o quadro de áreas previa apenas estacionamento em cave).
    Nós (arquitecto e dono de obra) sabíamos o que estava no regulamento, mas decidimos saber se haveria hipótese de, justificando por questões técnicas (terreno entalado entre duas construções antigas e o facto de a construção ter muita área acima da cota de soleira que dava bem para fazer o estacionamento) propor o estacionamento no piso 0.
    O técnico deu abertura para essa solução. Houve ainda assim uma outra reunião e a conclusão a mesma.

    Fez-se o projecto, comunicação prévia.
    Entrou e a resposta foi, o estacionamento só pode ser em cave. Projecto lixo. Reunião subindo na hierarquia. O PP é claro e sobre a questão do outro técnico da edilidade que achava a solução possível, foi simplesmente respondida como "o arquitecto não sabe ler o quadro?".

    E agora, é o arquitecto que tinha de pagar aos engenheiros as alterações mais fazer a sua parte toda?


    O que eu queria chamar a atenção ao ponto desta discussão, era que também é importante tentar prever aquelas coisas coisas que por vezes não correm bem.
  14.  # 15

    As informações prestadas nas reuniões com os técnicos das câmaras mesmo com ata ficam sempre à consideração superior, pelo que o entendimento em reunião pode não ser o que recebe no ofício. Nesse caso deveria ter ido pelo licenciamento. Tivemos uma situação num terreno em Caneças, gaveto com áreas e raios de curvatura diferentes do que estava na planta síntese e optámos pelo licenciamento. Correu tudo bem mas podia não ter corrido.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  15.  # 16

    Colocado por: Gabinete OPAs informações prestadas nas reuniões com os técnicos das câmaras mesmo com ata ficam sempre à consideração superior, pelo que o entendimento em reunião pode não ser o que recebe no ofício. Nesse caso deveria ter ido pelo licenciamento. Tivemos uma situação num terreno em Caneças, gaveto com áreas e raios de curvatura diferentes do que estava na planta síntese e optámos pelo licenciamento. Correu tudo bem mas podia não ter corrido.


    Pois, mas na altura ainda estavamos naquele regime em que o licenciamento não era opção. Quando havia PP, o procedimento era comunicação prévia. De qualquer maneira poderia ir pela informação prévia na mesma. E depois então a comunicação prévia.
    Eu hoje sou totalmente dessa opinião, evito comunicação prévia, tanto que hoje é opcional o procedimento.

    Mas estas questões dúvido que sejam tratadas nas primeiras reuniões com um potencial cliente em que tudo é rosas.
  16.  # 17

    paulo

    o caso que relata é de uma excecionalidade relevante, é claro que nesse caso teria que haver bom senso de ambas as partes e tambem tirar as devidas responsabilidades na propria camara, é chato mas algo teria que ser feito nesse sentido, quanto mais não seja para que a propria camara ficasse mais sensibilizada para agilizar de alguma forma esse processo.
    mas no fundo fica aqui um aviso á navegação que uma reunião na camara sem que fique registado o seu conteudo, não serve de suporte legal para opções a tomar ao nivel urbanistico.
    já tive um caso pior mas era até de licenciamento.
    Concordam com este comentário: paulovalente
  17.  # 18

    Quanto ao Plano de gestão de resíduos de construção, alguns municípios exigem que seja entregue em licenciamento.

    De qualquer forma, mesmo não sendo exigido e à semelhança do PSS, deve ser feito para posterior adaptação em obra pelo empreiteiro.
 
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