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  1.  # 121

    E terá de pagar... Ou espera fugir sempre! Fugir à polícia, não é legítimo, (acho que não faz parte das liberdades e garantias individuais, de nenhuma constutuição...)


    Mas eu falei de fugir?
  2.  # 122

    A parte do capacete e da mota foi explicada por Seinfeld: Mas por que raio o Estado obriga à protecção um cérebro que é demasiado estúpido para se querer proteger a si próprio?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: becas
  3.  # 123

    Colocado por: Princesa_Alguém explica a ratio?


    Deve ser algo do género: O estado deve proteger os mais fracos, mesmo de si próprios!

    Será que devemos proteger as pessoas da sua própria estupidez? Não sei, e quando o fazemos há pessoas que ao tomarem consciência que os estão a tratar como estúpidos, se aborrecem. Com legitimidade, suponho.

    Mas talvez dê para ir um pouco a frente e pensar: Mas para que uma lei a obrigar a usar o cinto? Nunca pensaria em não o usar... Já agora porque não fazem uma lei a proibir-me de dar um tiro no pé? É de facto uma lei a proibir-me de ser estúpido, mas há tanta coisa estúpida que eu posso fazer... Vamos legislar sobre todas elas? Se calhar é melhor simplesmente proibir o acto da estupidez. Ou então não.

    É complicado...
    • Neon
    • 30 setembro 2010

     # 124

    Boas

    Quero deixar bem claro que por princípio base aceito e respeito o livre arbítrio de um qualquer individuo dentro de parâmetros de razoabilidade. Estando integrado numa sociedade que se rege por um conjunto de regras, tenho de compreender que na violação dessas regras corro o risco de sofrer as respectivas implicações, concorde ou não com elas.
    De outra forma, a sociedade impõe regras... eu enquanto elemento da sociedade sou livre de as questionar e de discordar delas e poderei até violar essas regras(o tal livre arbítrio)...porém seria pretensioso esperar que a minha discordância ou não aceitação das regras me confere o direito à impunidade e não sofrer as consequências.

    Por exemplo, será que todos os advogados concordam em usar a Toga? E será que todos usam? E a sua não utilização poderá ter ou não consequências?

    A Princesa considera escabrosa a tal exigência do uso do capacete? Será assim uma coisa tão nefasta ou ofensiva dos nossos direitos?

    Até vou a um ponto onde o estado é mais interventivo (para não falar na proibição de fumar em certos locais pois ai podemos evocar prejuízos para terceiros), sabe que o estado legislou sobre a quantidade de sal que come no pão?
    Fará sentido chegar a casa e fazer uma sandes com 3 fatias de presunto e colocar-lhe ainda uma pitada de sal...só pelo principio de que não concordo que o estado se atreva a interferir na quantidade de sal que eu como ou deixo de comer?

    Ou vamos mais longe...porque é que eu devo ser obrigado a ir à escola?

    Ou porque é que não posso jogar à roleta russa com os meus amigos?

    Não defendo os regimes totalitaristas, mas considero que a intervenção não é dispensável. Efectivamente as pessoas têm que ser orientadas, ensinadas.
    A sociedade é dinâmica, cresce, aprende, adapta-se e sobretudo sente a necessidade de garantir a sua continuidade. Os mais experientes passam o conhecimento aos mais inexperientes. Obviamente há excepções, há os renitentes, os inadaptados, os do contra, os egoístas.
    A sociedade não consegue evitar indefinidamente que o individuo se auto-destrua, mas promove formas mais sensíveis ou menos sensíveis para que ele perceba a necessidade de assumir um comportamento que o beneficie, ou em que o mal seja menor, ou pelo menos que não o prejudique de forma mais grave.

    O caso da falta de uso do capacete ...apenas é punível com multa...se você achar que é melhor para si andar todos os dias sem capacete pode andar...apenas se sujeita a ser multada.
    O tabaco já tem a multa incluída à cabeça, quando você compra um maço de cigarros aplicam-lhe logo um custo (desincentivo), depois a opção é sua. Para não falar da mais recente lei do tabaco (que também é um desincentivo)...mas que como já referi
    pode ter outros pontos de vista.

    Na conclusão de tudo isto, o que eu acho é que independemente de concordar ou não com certos condicionalismo que são impostos. É uma extrema bestialidade violar regras que são criadas (mal ou bem, não interessa) com o intuito de proteger o meu bem estar,reconhecendo que essas regras até garantem esse meu bem estar. Mas como elas são impostas e por uma questão de principio eu não as aplico nem as cumpro.
    Francamente isto eu não consigo perceber, e muito menos respeitar...É como o tal não ir à escola, ou insistir em jogar a roleta russa. É do mais primário que há...mas enfim certos cérebros são como despejar um garrafão de cinco litros numa garrafa de meio litro.

    Abraços
  4.  # 125

    Lá estamos nós a confundir tudo... lol

    Eu concordo com o uso do cinto e com o uso do capacete! Nunca andei uma só vez de carro sem colocar cinto, sabiam? Não me sinto bem, sinto que me falta qualquer coisa... Mas isso é uma questão completamente diferente de sentir que existe legitimidade para legislar sobre isso...

    Não podemos comparar isso com a quantidade de sal no pão, pois isso é uma norma a "montante" e vida proteger a generalidade dos consumidores face à tendência que se verificou de exagerar no sal do pão (paralelo a isto seria existir uma norma que obrigue a que os carros tenham cintos). Depois, para quem efectivamente se quer "encher" de sal, pode meter até um pacote inteiro no pão e comer "com dentes", ou seria legitimo proibir isso? As normas a montante eu acho bem, questiono é as que são meremente individuais...

    Tudo o que refere como paralelismos não o são... Não são paralelos comparáveis com uma norma que visa tão somente proteger cada um da sua própria estupidez...

    Repare que depois no último parágrafo diz "regras que são criadas (mal ou bem, não interessa) (...)". É exactamente isso que eu acho que interessa, sabe porquê? Aprendi desde muito cedo que as normas devem "fazer sentido" e estas não possuem a legitimidade necessária para existir... E não digo que preferia que não existissem, para mim são indiferentes pois são questões de segurança e eu cumpro tudo isto independentemente da existência da norma (como também não fumo e como também não acrescento sal ao pão)...

    Para mim, por exemplo é mais que óbvio que o tabaco faz tão mal que devia ser proibido e punido severamente o seu consumo... Não concorda? Porque é que ao invés disso se aplicam impostos? (Não será mais por uma questão política???). As normas não se querem políticas. Querem-se com ratio!
    • Neon
    • 30 setembro 2010

     # 126

    Colocado por: Princesa_Para mim, por exemplo é mais que óbvio que o tabaco faz tão mal que devia ser proibido e punido severamente o seu consumo... Não concorda? Porque é que ao invés disso se aplicam impostos? (Não será mais por uma questão política???). As normas não se querem políticas. Querem-se comratio!


    Princesa, concordo que o tabaco faz mal, e não me faz espécie que o estado desincentive o seu consumo. Porém estou convicto (eu, opinião estritamente pessoal) que se consegue diminuir mais facilmente a vontade de fumar, aumentando 10 vezes o preço do tabaco, do que simplesmente proibir o seu uso, ainda que qualquer uma das duas soluções não me faz espécie, como já referi.
    Mas também reconheço que a droga por exemplo, è um atentado à saúde e quer a proibição, quer a liberalização, quer o seu custo elevado ...não parecem fazer abrandar o consumo.

    Não há uma receita geral para tudo...lá está a necessidade de a sociedade ser dinâmica, de se adaptar, de criar soluções mesmo que por tentativas.
    • Giba
    • 1 outubro 2010

     # 127

    Citações espontâneas

    A)Não vejo qualquer motivo, para se associar o princípio da incerteza, à certeza (ou incerteza), da existência de Deus...
    B)Estão a falar de quem? Alguém que eu conheça?
    C)"Felizes daqueles que acreditam sem ver"
    D)Neste tema, qualquer discussão será desnecessária! Cada um tem a sua razão. Os crentes e os não-crentes estão ambos correctos, porque a crer é uma questão de fé e só faz sentido para quem vive essa fé.
    E) Eu não uso cinto.
    F) Espantou-se com qualquer coisa?
    G) Alguém explica a ratio?


    Conclusão espontânea:

    Antes de discutir a existência de Deus, seria aconselhável primeiramente discutir quem é ou o que é Deus?

    Mas…

    Depreendo que o assunto inicial deste tópico “certeza e incerteza da existência de Deus” não seja exequível sua abordagem neste Fórum em virtude do manifesto desinteresse por parte de uma acentuada maioria.
    Para tal basta aferir na vertical a forma como a abordagem inicial ficou irremediavelmente distorcida, em prol de um assunto deverás muito mais interessante: A provocatória insubordinação/prepotência do uso/não uso dos dispositivos de retenção.
    Tratar um assunto de tamanha profundidade de forma leviana, não enobrece a opinião do participante. Deveria por uma questão de educação e respeito, ser abordado o assunto de forma experimental e equilibrada. Subverter a grandiloquência da abordagem, através da envolvência redutora de religiões, credos e culturas será manifestamente ordinário e desprovido de base para uma racionalização consentânea.
    Quando alguém responde: “Não acredito em nada”. Respondo-lhe não existir coerência em sua afirmação, porque “nada não existe”.
    Sobre Deus digam o que quiserem, chamem do que quiserem, mas uma coisa é certa, a vida que conhecemos não explodiu do nada, não foi “nada” que criou a vida. Quem criou a vida que nós conhecemos tal como ela se desenvolveu, foi alguma identidade que podemos até designar por Deus. Irracional seria acreditar que a vida explodiu do “nada”. Repito: Nada não existe!

    Giba
  5.  # 128

    Concordo que o assunto foi desviado.

    Concordo que para um crente não foi dada a devida importância ao tema.

    Mas tem que concordar que é tão legitimo acreditar em Deus como em "nada". Eu acredito na ciência e essa explicou já a criação da vida. Se preferir, digo antes que acredito "na ciência". Porque com "nada" queriamos significar, nada de supraracional...

    :) Mas expliquem-me melhor os crentes, o que os faz acreditar que Deus existe? (Não me digam por favor que simplesmente acreditam, porque isso é acreditar com base em "nada")...
  6.  # 129

    Colocado por: GibaCitações espontâneas

    A)Não vejo qualquer motivo, para se associar o princípio da incerteza, à certeza (ou incerteza), da existência de Deus...
    B)Estão a falar de quem? Alguém que eu conheça?
    C)"Felizes daqueles que acreditam sem ver"
    D)Neste tema, qualquer discussão será desnecessária! Cada um tem a sua razão. Os crentes e os não-crentes estão ambos correctos, porque a crer é uma questão de fé e só faz sentido para quem vive essa fé.
    E) Eu não uso cinto.
    F) Espantou-se com qualquer coisa?
    G) Alguém explica a ratio?


    Conclusão espontânea:

    Antes de discutir a existência de Deus, seria aconselhável primeiramente discutir quem é ou o que é Deus?

    Mas…

    Depreendo que o assunto inicial deste tópico “certeza e incerteza da existência de Deus” não seja exequível sua abordagem neste Fórum em virtude do manifesto desinteresse por parte de uma acentuada maioria.
    Para tal basta aferir na vertical a forma como a abordagem inicial ficou irremediavelmente distorcida, em prol de um assunto deverás muito mais interessante: A provocatória insubordinação/prepotência do uso/não uso dos dispositivos de retenção.
    Tratar um assunto de tamanha profundidade de forma leviana, não enobrece a opinião do participante. Deveria por uma questão de educação e respeito, ser abordado o assunto de forma experimental e equilibrada. Subverter a grandiloquência da abordagem, através da envolvência redutora de religiões, credos e culturas será manifestamente ordinário e desprovido de base para uma racionalização consentânea.
    Quando alguém responde: “Não acredito em nada”. Respondo-lhe não existir coerência em sua afirmação, porque “nada não existe”.
    Sobre Deus digam o que quiserem, chamem do que quiserem, mas uma coisa é certa, a vida que conhecemos não explodiu do nada, não foi “nada” que criou a vida. Quem criou a vida que nós conhecemos tal como ela se desenvolveu, foi alguma identidade que podemos até designar por Deus. Irracional seria acreditar que a vida explodiu do “nada”. Repito: Nada não existe!

    Giba


    Mas ALGUEM sabe o que ou quem é Deus? De uma forma concreta?

    Para nós cristãos existem algumas "expressões" que O caracterizam, mas não O definem com exactisão ou objectividade. Por exemplo, Deus é Pai! Deus é Amor! Deus é Vida! Deus é Criador! Deus é Omnipotente e Omnipresente! etc.
  7.  # 130

    E a propósito de quê, num Forum sobre construção , se deveria dar mais importância ao tema? O que não falta na net são sítios onde se pode discutir este, e outros assuntos, com total profundidade.
  8.  # 131

    Colocado por: Princesa_

    Eu acredito na ciência e essa explicou já a criação da vida.


    Mas apesar de explicar a criação da vida não consegue reproduzir essa criação. Ou consegue?

    (entendo que não estejamos somente a falar da fecundação de um óvulo por um espermatozóide, mas sim da criação do universo e dos primeiros seres vivos)
    •  
      MRui
    • 1 outubro 2010

     # 132

    Colocado por: JdSoMoMas ALGUEM sabe o que ou quem é Deus? De uma forma concreta?

    Sim. É um amigo imaginário.
    •  
      MRui
    • 1 outubro 2010

     # 133

    Colocado por: JdSoMoMas apesar de explicar a criação da vida não consegue reproduzir essa criação. Ou consegue?

    (entendo que não estejamos somente a falar da fecundação de um óvulo por um espermatozóide, mas sim da criação do universo e dos primeiros seres vivos)

    O Charles Darwin tem umas teorias sobre isso.
  9.  # 134

    Colocado por: MRui
    Sim. É um amigo imaginário.


    Essa é a explicação que se dá às crianças da catequese. A ideia é que a noção que temos de Deus cresça com a nossa vivência da Fé. Existe um processo de amadurecimento da Fé.
  10.  # 135

    Colocado por: MRui
    O Charles Darwin tem umas teorias sobre isso.


    Ok. São teorias válidas, não as ponho em causa. O que eu pergunto é, se sabemos como apareceu o primeiro ser vivo, como é que não o podemos recriar da mesma forma explicada pelas teorias? Existirá algo mais? Algo que esteja a faltar? O que?
    •  
      MRui
    • 1 outubro 2010

     # 136

    Colocado por: JdSoMoExiste um processo de amadurecimento da Fé.

    Sim, que culmina na fezada para não pensarmos mais no assunto.
    • LuB
    • 1 outubro 2010 editado

     # 137

    :) Mas expliquem-me melhor os crentes, o que os faz acreditar que Deus existe? (Não me digam por favor que simplesmente acreditam, porque isso é acreditar com base em "nada")...

    Acreditar é a única forma que o homem encontrou para se recusar a "morrer". É, suponho, a resposta primária que um ser dotado de inteligência econtrou para lidar com essa limitação que a natureza lhe impõe. Não tendo qualquer hipótese de negar o facto da "morte", negou as evidências, criando algumas fantasias. A religião aparece em todas as culturas, de uma forma ou de outra, desde os tempos primordiais. Há quem diga que é uma "vantagem evolutiva", por isso se perpetuou.
    Vantagem evolutiva? Quem sabe?
    Na verdade, a espécie humana, que é inteligente e muito interventiva, precisou, pelo menos até certa altura do seu desenvolvimento intelectual, desta "ajuda" para controlar as suas acções. Sem ela teríamos desaparecido.
    Acreditarão estes, que quando a religião deixar de ter as ditas vantagens evolutivas, se poderá extinguir?

    A mim pessoalmente ocorre-me a dúvida, sobre o que acabará primeiro:
    ELA ou NÓS????
    •  
      MartaD
    • 1 outubro 2010 editado

     # 138

    Colocado por: AugstHill

    Basicamente, quando se sai do asfalto, é aconselhável não usar cinto de segurança.


    Então porquê? Pode explicar?

    Edit: Já agora, a lei obriga a colocar o cinto, para no caso de não colocarmos, sacarem um dinheirinho. É para isso que serve esse código.
    Sempre que viajo com pessoas de carro, o que ouço sempre é: " Põe o cinto senão ainda te multam".
    Não devia ser: " Põe o cinto para ires mais seguro"?
    Só se interessam com o raio das multas.
    E quando falo em cinto, falo nas cadeirinhas das crianças. Muita gente só as usa para não apanhar multa.


    p.s: Ups... lá estou eu a desviar o tema de novo. Peço desculpas. Carry on...
  11.  # 139

    Colocado por: MartaD

    Então porquê? Pode explicar?


    Posso, mas já estamos a esticar o off-topic
    •  
      FD
    • 1 outubro 2010

     # 140

    Colocado por: AugstHillA parte do capacete e da mota foi explicada por Seinfeld: Mas por que raio o Estado obriga à protecção um cérebro que é demasiado estúpido para se querer proteger a si próprio?

    Aliás, estamos a contrariar a selecção natural.

    Já agora luisvv, o que é que acha da escolaridade obrigatória... :P
 
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