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1. • jcrsb3
   • 6 outubro 2010 ^editado

    # 1

   Carissimos
   
   Acabei saber da morte do meu pai, e, dado que nunca me preocupei com o "chamado dinheiro de família" quero:
   
   1. Proteger a minha mãe (não tem a noção do que é dinheiro, felizmente) *** mais importante****
   2. Pugnar pelos meus direitos
   
   
   Herdeiros: além da minha mãe, eu e dois irmãos (não falamos há mais de 20 anos)
   
   1.Valor global da Herança:
   Três imóveis que foram doados (há cerca de 25 anos)
   1.1. A mim: um terreno rústico (ainda guardo toda a documentação)
   1.2. ao meu irmão mais velho: um terreno urbanizado
   1.3. ao meu irmão mais novo: um T4
   
   (a proporção numa escala de 1 a 10, terá sido, respectivamente, "2" para mim, "4" para meu irmão mais velho, e "10" para o meu irmão mais novo)
   
   2. Herança dos meus avós
   De facto não faço uma ideia correcta do que existe, além de (já conhecia) - estou convencido que haverá mais:
   2.1. Um prédio com 3 andares
   2.2. Um terreno avaliado em 1988, por 188.000 cts
   2.3. A casa onde a minha mãe reside (*1)
   2.4. Depósitos e ouro em valor significativo (um dos meus tios-avós tinha uma farmácia que vendeu em 1986 por 95.000cts)
   
   (*1) "vendida" ao irmão da minha cunhada por um valor simbólico, conforme soube há pouco tempo, e relacionado com o o abaixo citado com, também "(*1)"
   
   
   3. Potencial litigioso:
   
   Do que eu sei, por "alto":
   3.1. A conta dos meus pais teve em conjunto com, primeiro, meu irmão mais novo, depois, com o meu irmão mais velho (eu recusei, uma tardia oferta, pois sempre fui independente e era fácil adivinhar a confusão que iria haver) ; não faço a mínima ideia de quanto gastaram mas, dado que nenhum fez nada de útil na vida, é fácil adivinhar que terão gasto bastante.
   3.2. O meu irmão mais velho, decidiu meter-se num negócio de um bar, e o meu pai decidiu comprar o prédio (se o negócio falhasse, o investimento imobiliário ficaria) ; em 2002, veio no jornal um processo de falência que implicou, que eu saiba, e no mínimo: a perca do negócio, a perca do prédio, a perca de um montante significativo de dinheiro ; actualmente o meu irmão mais velho não pode ter nada em nome dele e da mulher (*1), e estão a pagar uma divida às finanças, com processo a decorrer em tribunal.
   
   Conforme afirmei, de início, quero:
   
   
   1. Proteger a minha mãe (não tem a noção do que é dinheiro, felizmente) *** mais importante****
   A minha mãe vai ser literalmente assaltada pelos meus irmãos ; dado o mencionado em (*1), a minha mãe está sujeita a que a ponham na rua, e são bem capazes disso ; em ultima instância, e caso hajam bens que o justifiquem, estaria disposto a fazer pressão sobre os meus irmãos para inabilitar a minha mãe, constituindo um fundo (além das pensões que recebe), mas inibi-la de dar fosse o que fosse, seja a quem fosse.
   
   2. Pugnar pelos meus direitos
   2.1. Receber o que me é devido por "tornas" / compensações
   2.2. Numa óptica de custo / benefício, pedir contas pelos danos causados ao valor global da herança, aos que são passíveis de ser provados
   
   A juntar ao exposto, não sou rico, nem tenho dinheiro para sustentar um processo infindável
   
   
   Sugestões, e urgentes, sff:))
2. •  
     Luis K. W.
   • 6 outubro 2010

    # 2

   Os meus pêsames pelo seu pai.
   
   Sugestão: a consulta de um advogado não é assim tão cara.
   
   O melhor será a sua mãe consultar um Advogado para que ele A ACONSELHE (como cabeça de casal) nos passos a dar.
   
   Quanto aos potenciais litígios, qual a possibilidade de reuni-los com a sua mãe, e irem todos a UM Advogado que VOS diga , a todos , quais os direitos (e deveres) de cada um?

   Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
3. • jcrsb3
   • 6 outubro 2010

    # 3

   Bom dia,
   
   Agradeço imenso a resposta, bem como os seus pêsames, mas...:
   
   a) ida a advogado, já (só para efeitos consultivos) será hoje à tarde, e só por mim (a minha mãe, enquanto cabeça de casal, não "funciona" - a minha mãe dá tudo o que tem...)
   
   b) potencial litígio: como lhe descrevi as hipóteses são nulas, não era difícil antever isto, e estou convencido que único que não foi a um advogado, fui eu - embora concorde consigo que seria o ideal.
   
   
   Basicamente, o que tenciono fazer, é entrar numa posição de força (todos os meus irmão "me devem") - "congelamento de bens ?", forçar a devolução da casa à minha mãe (se possível), e se necessário, inibir a minha mãe de poder alienar seja o que seja, para seja quem for até à morte dela.
   
   
   Obviamente, tenciono receber a minha parte, e não arrastar isto tudo num processo infindável ; aqui o ideal, face à minha "não-dependência", seria uma estratégia negocial dura, de início, e então de concessões para resolver tudo o mais rapidamente possível .
   
   
   Os meus agradecimentos, de novo ; vou hoje à tarde a um advogado (e não poderá ser qualquer um, pois o meu único primo directo é um colega seu muito conhecido e vai, caso necessário defender o meu irmão mais novo, gratuitamente).
   
   
   Dentro das regras do Forum, aqui voltarei para, sem detalhes demasiado identificáveis, outros o possam identificar, com detalhes
   
   
   Cumprimentos
   
   
   PS: Vê alguma viabilidade de algum advogado de renome aceitar este caso com base em pagamentos futuros ? Que acha da "estratégia" que pretendo adoptar ?
4. • rjmsilva
   • 6 outubro 2010

    # 4

   O luto foi rápido...
5. • jcrsb3
   • 6 outubro 2010

    # 5

   rjmsilva
   
   este tipo de comentários dispenso
   
   obrigado por não participar nesta discussão
6. • rjmsilva
   • 6 outubro 2010

    # 6

   Sempre ás ordens. Dá para perceber o potencial de litígio nessa família.
7. •  
     Luis K. W.
   • 6 outubro 2010

    # 7

   caro jcrsb3,
   
   Não sou advogado. :-)
   Limitei-me a sugerir o que me pareceu ser melhor para todos os elementos da família.
   
   A sua estratégia pareceu-me ser boa. Mas convém de estar devidamente documentado (cópias de escrituras, registos, etc.) para que as suas alegações e NÚMEROS não sejam motivo de contestação.
   
   
   NOTA: não me parece que um advogado que seja SEU primo, possa defender um outro familiar «contra» si...

   Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
8. • becas
   • 6 outubro 2010

    # 8

   Colocado por: jcrsb3rjmsilva
   
   este tipo de comentários dispenso
   
   obrigado por não participar nesta discussão

   
   
   Este fórum é público, como já deve ter percebido (?).
   Para alguns de nós, é um bocadinho chocante que um post que começa por "Acabei de saber da morte do meu pai", seja tão claro e articulado na descrição das preocupações com a herança.
   Boa sorte para o processo.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
9. • enoutad
   • 6 outubro 2010

    # 9

   Sem comentários laterais.
   Para um advogado, rápido e em força!

   Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
10. • jcrsb3
    • 6 outubro 2010

     # 10

    Cara Becas
    
    De facto, tem razão, e houve algum excesso da minha parte, na medida em que ninguém é obrigado a saber detalhes (que não dinheiro...) que me levam a ser tão "frio", aparentemente.
    
    De qualquer modo, quero manifestar o meu agradecimento a todos os intervenientes, sem excepção, mas em particular a RJMSILVA (que não é advogado...), e como dizem os ingleses, passo a expressão....."i rest my case".
    
    Por este motivo, não voltarei a participar neste Forum, de qualquer modo, desejo-vos os maiores sucessos
    
    Obrigado
11. • jcrsb3
    • 6 outubro 2010

     # 11

    Correcção: os meus especiais agradecimentos vão, óbviamente, para Luis K. W :))
12. • Portugal
    • 6 outubro 2010

     # 12

    Portugal é um país de pessoas de sangue quente discute-se por tudo e por nada, ninguém cede, e todos acham que tem razão. Ha tantos casos de familiares nesta situação, eu próprio tenho algumas situações semelhantes na família e conheço mts outros casos em outras famílias.
    
    O que eu penso é se entre família ninguém se entende nem se ajudam como é possível pensar num país em que desconhecidos lutem por um bem comum?
13. • becas
    • 6 outubro 2010

     # 13

    Caro jcrsb3
    Não tem que deixar de participar no fórum, pode ser que alguém com conhecimentos jurídicos (Princesa?) o possa ajudar. A questão parece ser, de facto, tão intrincada, que provavelmente só um bom advogado poderá dar conselhos fidedignos.
    Reafirmo, boa sorte para todo o processo e se quiser partilhar os desenvolvimentos pode ajudar pessoas em idênticas situações.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
14. • jcrsb3
    • 6 outubro 2010

     # 14

    Caríssimos
    
    O Forum até que parece interessante, e, de facto ("em casa de ferreiro, espeto de pau"), pareceu-me que a opção que tinha escolhido era privada, e só privada.
    
    Becas, para si em particular (agora...), queira aceitar os meus agradecimentos ; se a PRINCESA quiser / puder dar a sua opinião, será sempre bemvinda
    
    Já agora - a vida continua - , o comentário de PORTUGAL confesso que me deu vontade de rir....(sem ofensa)
    
    Tudo de bom para todos.
    
    
    PS: Conselhos / opiniões sobre Tecnologias de Informação, em particular software / programas, queiram contar comigo
15. •  
      Paramonte
    • 6 outubro 2010

     # 15

    Caros amigos,
    
    Se o luto do jcrsb3 foi rápido ou não só a ele diz respeito, e cada um sabe de si.
    
    As famílias têm uma dinâmica complexa, e so quem está no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
    
    Não é por se chorar baba e ranho que o luto é maior, por vezes os q choram mais são os menos sentidos...
    
    Os comentários feitos à sua suposta "falta de luto" são inapropriados, mas é claro estamos num país livre, cada um pode mandar a bacorada que entender...
    
    Caro jsrsb3, desejo-lhe sorte nessa tarefa mastodôntica que tem pela frente...

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16. • Rui A. B.
    • 6 outubro 2010

     # 16

    Caro jcrsb3,
    
    Longe de mim entrar em juízos de valor acerca das questões levantadas por alguns users.
    
    Quanto à sua ideia de propor a um bom advogado uma percentagem do que vier a receber, acho um óptima ideia! Aliás, acho que é dessa forma que eles mais se empenham.. :)
    
    Cumps

    Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3
17. •  
      Luis K. W.
    • 6 outubro 2010

     # 17

    Colocado por: Rui A. B.Quanto à sua ideia de propor a um bom advogado uma percentagem do que vier a receber,

    
    É de uma enorme falta de ética e contra tudo quanto é deontologia.
    
    Mas a verdade é que «eles» funcionam quase todos assim...
18. • Rui A. B.
    • 6 outubro 2010

     # 18

    Colocado por: Luis K. W.
    É de uma enorme falta de ética e contra tudo quanto é deontologia.
    
    Mas a verdade é que «eles» funcionam quase todos assim...

    
    
    Que é falta de ética, concordo! Que é a melhor forma de ganhar uma causa, tenho a certeza! ;)
    
    Infelizmente é muito assim que acontece..

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19. • domusnostrum
    • 6 outubro 2010

     # 19

    Caro, boa tarde. Sugiro que contacte um advogado, pois não prevejo outro desfecho que não o contencioso, mas deverá começar por um processo de arrolamento de bens, para evitar a sua dissipação. Cumprimentos, [email protected]

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20. • pipocas4
    • 6 outubro 2010

     # 20

    Não sei se estarei a dizer um disparate mas penso que a sua mãe não é "obrigada" a ser cabeça de casal. A administração da herança pode ser feita por outra pessoa.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: jcrsb3