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  1.  # 881

    1900€ brutos faz sentido pré contribuições do empregador e empregado.
  2.  # 882

    Colocado por: pguilhermeSegundo o site, um ordenado de limiar da pobreza, 2259 CHF, pagaria 11.9% de imposto.

    Em Portugal, só 11% seria para a SS, fora o resto :)
    Mas a calculadora não está completa, pois não permite dizer se é para deduzir para solteiro ou casado, e se casado, se o conjugue também trabalha ou não, e também não permite a inclusão de filhos. O seguro de acidente é pago pelo empregador e não pelo empregado e também falta a taxa da religião (se se for ateu, não paga essa taxa).
    Mesmo assim, mais % menos %, não deverá fugir muito do valor que deu.
  3.  # 883

    Colocado por: vmontalvao
    Permit B ou C?
    Concordam com este comentário:MOC
    G
  4.  # 884

    Colocado por: pguilherme
    Tantos investimentos são alavancados e sem qualquer garantia. No caso do imobiliário, com hipoteca, o risco é muito menor.
    Raramente paga o contribuinte e certamente não pelos malparados por si.


    Sim, concordo e percebo que o imobiliário seja de menor risco devido à hipoteca.
    Quando me referia a "paga o contribuinte", referia-me por exemplo ao que aconteceu em 2008, onde os ativos foram avaliados num determinado valor, e de repente esse valor diminuiu drasticamente, criando uma situação de perda por imparidade grave nos bancos que depois têm de ser salvos com dinheiros públicos.


    Colocado por: pguilherme
    Lá porque uns ganharam dinheiro não implica que não haja ninguém que tivesse perdido. E vice-versa.
    Concordam com este comentário:vmontalvao
    Estas pessoas agradeceram este comentário:josealmeida


    Tentava explicar mesmo isso. Lá porque uns ganham, não quer dizer que não há quem perca, lá porque uns perdem, não quer dizer que não há quem ganha.

    PS: Normalmente começa nos empréstimos para pagar empréstimos, e a partir daí são bolas de neve.
  5.  # 885

    Colocado por: josealmeidaQuando me referia a "paga o contribuinte", referia-me por exemplo ao que aconteceu em 2008, onde os ativos foram avaliados num determinado valor, e de repente esse valor diminuiu drasticamente, criando uma situação de perda por imparidade grave nos bancos que depois têm de ser salvos com dinheiros públicos.

    Pois, uma crise financeira aguda que afecte a capacidade de pagamentos e o próprio valor dos bens hipotecados, é uma avalanche.
    Daí os cercos que têm vindo a ler paulatinamente levantados, tal como os limites face à avaliação (LTV), taxa de esforço (DTI), rácio entre montante concedido e valor do imóvel, que visam aumentar a fasquia de entrada e assim a segurança ao longo da maturidade.
  6.  # 886

    Colocado por: pguilhermeOu seja, para um suíço, comprar algo a 9000€/m2 será grosso o modo equivalente a um portugues comparar a 3600€/m2.

    Mas mesmo 3600€/m2 parece-me muito puxado para os salários médios.
    Uma casa com 140m2 brutos seriam mais de 500k€, que tirando 30%, devem dar perto de 100m2 úteis.
    O que acham?



    1- Não esquecer que a casa suíça é em média bem mais pequena. No final pagam uma fortuna... Mas têm poucos metros quadrados. Não serve dissossiar o €/m2 dos m2. Há muitos mais esquipamentos e materias nas pareces e lajes... É normal ver um aumento enorme no €/m2 quando compara os dois países.

    2- Acho o que sempre achei. Em Portugal, a construção é grosso modo bastante barata para a qualidade que tem. Nem temos gastos em manutenção ou danos causados pelo clima como têm os suíços por exemplo...

    3- Na Suíça acho mais complicado ser-se proprietário. O esforço é de facto enorme.
  7.  # 887

    Pois, embora estivessem a sugerir que em Portugal é caríssimo e embora na Suíça seja ainda mais caro, seria justificado porque têm ordenados maiores, a proporção até parece ser mais favorável por cá.

    Danos causados pelo clima, por cá, de facto não é grande preocupação.
    Para além da componente termica, que tb deve ser uma diferença jeitosa, nas coberturas planas, com a neve, provavelmente haverão cuidados redobrados, como impermeabilização e carga, não?
  8.  # 888

    Entretanto, verifico que o FMI não concorda eheh


    Portugal é o 2º com pior proporção entre rendimento e preço da habitação.


    E somos o 8º que mais aumentou os preços da habitação o ano passado.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, gil.alves
  9.  # 889

    Colocado por: pguilhermeprovavelmente haverão cuidados redobrados, como impermeabilização e carga, não?


    Principalmente porque as garantias são para cumprir... Um dano qualquer dentro do prazo e trama logo o executante.

    Aqui a culpa é doutro qualquer...
    Ainda hoje um pintor responde-me assim a uma queixa: "a culpa foi do sol"... Ehehehe...

    O clima na suíça é tramado. Lembro-me de um dia no inicio do Outono, a temperatura ter descido abaixo do normal para a época e ver um picheleiro mandar 100'000CHF para o lixo porque a àgua congelou e arrebentou as tubagens dum sistema com quase 200 paineis solares... A troca de água por anti-congelante estava marcada para o dia seguinte... Naquela obra ainda pagava para trabalhar não tivesse ele seguros e tal...

    Coisinhas assim...
  10.  # 890

    Yah, cá é um pouco o faroeste e a tal rotatividade de empresas...

    Essa deve ter doído durante muito tempo.
    Por outro lado devem estar mais protegidos. Até as tais "razões de força maior" devem ser comuns por lá tb. Afinal, basta um nevão e já não se pode deslocar, trabalhar, etc.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 891

    Colocado por: pguilhermePor outro lado devem estar mais protegidos.


    Naturalmente. Mas essa proteção reflete-se nos orçamentos pois as apólices têm que ser pagas também...

    Também via quando apareciam em alguns orçamentos "imprevistos, X chf"... Nem sabiam o que seria isso... Era uma margem de segurança, para os parafusos, para os furos de pneus, para os "o estagiário só faz asneira", pode ser que o gasoil fique mais caro... nem sempre precisavam de distribuir tudo isso por valores unitários... Ia mesmo escrito claramente, sem rodeios.
    Concordam com este comentário: pguilherme, gil.alves
  12.  # 892

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Naturalmente. Mas essa proteção reflete-se nos orçamentos pois as apólices têm que ser pagas também...

    Também via quando apareciam em alguns orçamentos "imprevistos, X chf"... Nem sabiam o que seria isso... Era uma margem de segurança, para os parafusos, para os furos de pneus, para os "o estagiário só faz asneira", pode ser que o gasoil fique mais caro... nem sempre precisavam de distribuir tudo isso por valores unitários... Ia mesmo escrito claramente, sem rodeios.
    Concordam com este comentário:pguilherme,gil.alves


    Esta também já tinha visto.
    “Sicherheitsbilanz”
    Qualquer coisa tipo “margem de segurança”.
    E não era assim tão pouco.
    E soube de numa pessoa amiga que esse valor por exemplo não foi pago em tipo 90%.
    Usam mesmo isso em caso de necessidade e só cobram mediante justificação aparentemente.


    Isso e ir discriminado custo de material, custo operacional, garantias…
    Tudo transparente.

    Acho que toda a gente beneficia e não havia tanto chico espertismo.
    Concordam com este comentário: pguilherme, N Miguel Oliveira
  13.  # 893

    Colocado por: gil.alvesTudo transparente.


    Para o modo de trabalhar helvético só tenho elogios. É de facto outro nivel.
    Ao contrário do que muito "latino" pensa, são bastante "humanos" e "abertos".

    São mais pragmáticos, tanto profissionais como clientes. Genericamente, todos entendem que um profissional se sai de casa de manhã é para "fazer dinheiro"... E de servir como gostariam de ser servidos.
    A margem para "imprevistos" é impossivel de justificar no inicio pela própria definição de "imprevisto".

    Em Portugal, essa margem também existe, mas está em tudo, em cada valorzinho unitário... Pois melindraria o Dono de Obra comum que quer sempre tudo "rapado".
    Cá essa margem seria vista como um bónus ao constructor, pois achariam que este iria sempre arranjar forma de justificar esse X.
    Concordam com este comentário: Joao Dias, gil.alves
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ik
    • DR1982
    • 22 janeiro 2022 editado

     # 894

    Ja por aqui disse em tempos que me sinto enganado quando uma oficina me faz um orçamento com o custo das pecas superior ao que elas realmente custam, considero isso atirar me areia para os olhos.
    Preferia que ou apenas colocassem o orçamento final ou então o preço real das peças e depois uma parte com outros custos relacionados com a peça ou ate mesmo margem de lucro de X.
    Totalmente transparente, sem rodeios.

    E esta forma de pensar aplico em tudo, nao ha nada como as cartas em cima da mesa e pronto
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, josealmeida, desofiapedro
  14.  # 895

    E quem dava garantia sobre essa peça em caso de avaria não imputada a montagem por exemplo?
    Imaginando que o cliente fornecia a peça e o empreiteiro fazia a mão-de-obra.
    A menos que o empreiteiro pusesse três linhas… e o “tuga” aceitasse.
    Peça: x
    Montagem: y
    Custos operacionais: xx%

    Era muito à frente sem dúvida.
    • DR1982
    • 23 janeiro 2022 editado

     # 896

    Colocado por: gil.alvesE quem dava garantia sobre essa peça em caso de avaria não imputada a montagem por exemplo?
    Imaginando que o cliente fornecia a peça e o empreiteiro fazia a mão-de-obra.
    A menos que o empreiteiro pusesse três linhas… e o “tuga” aceitasse.
    Peça: x
    Montagem: y
    Custos operacionais: xx%

    Era muito à frente sem dúvida.
    Nao estava a falar de ser a cliente a fornecer a peça, e para simplificar mais vale entao colocar apenas o valor final.
    Porque dizer que uma peça custa x quando na verdade eu sei que custa y eu considero como tentar enganar-me
    Se é para discriminar o orçamento que se faça com verdade, senao que se coloque apenas valor final e aceita quem quer.
    Concordam com este comentário: Caravelle
  15.  # 897

    Esse assunto já foi por aqui falado e parece que é obrigatório mencionar as peças aplicadas no serviço.
  16.  # 898

    Sabe que isso é prática normal que até na marca fazem isso.

    Dito isso também não gosto disso e é por isso que tento eu fazer as coisas 😂
  17.  # 899

    Não tenho problemas com a margem aplicada a um produto.

    Como cliente, não me faz diferença saber a margem, apenas o meu custo efectivo, que é o que posso comparar com outros fornecedores.
    Se tenho de pagar 10, tanto me faz se é decomposto em 8+2 ou 7+3. Sendo tudo o resto igual, talvez o fornecedor de 7+3, por ter mais lucro, possa ter mais interesse em dar um apoio de qualidade para que volte a lá comprar.

    Nem tão pouco seria honesto chamar-lhe "custos operacionais", porque embora parte da margem seja para cobrir esses custos, outra parte da margem, quiçá a maior, será lucro bruto.
    Não há que diabolizar o lucro. É o que nos paga a todos e faz o mundo mover-se.

    Por exemplo, um retalhista que apenas viva da revenda de mercadoria (não vende serviço), deveria anunciar os preços de custo e a margem?
    As desvantagens disto, especialmente a nível de concorrência, seriam enormes e teriam repercussões profundas ao longo de toda a cadeia e colocaria um travão no estímulo das relações comerciais entre entidades.

    A oficina fornece ambos o serviço e a mercadoria, e por isso faz sentido que tenha lucro em ambos os aspectos. Ao perceber essa motivação, também se percebe o interesse em fornecer ambos e não dar ao cliente a tentação de comprar a peça a outro lado.

    Também existem riscos ao instalar uma peça fornecida pelo cliente. Se a peça vier estragada, tem garantia e o cliente tem de a ir buscar, levar ao fornecedor, etc. Mas e o tempo que o mecânico que perdeu, o cliente aceitará pagar?

    Ao pagar o bolo, está a comprar-se essa garantia. Não se compra o serviço de montagem nem a peça de forma separada. Compra-se o resultado final. Esta distinção é importantíssima.

    E a venda de serviços como seria? Descriminar-se-iam os custos com recursos humanos, custos operacionais, etc e uma alínea para "lucro"?
    Tal como nas mercadorias, quais as implicações desta transparência? Seria mais vantajoso? Para quem?
    • DR1982
    • 23 janeiro 2022 editado

     # 900

    Colocado por: pguilhermePor exemplo, um retalhista que apenas viva da revenda de mercadoria (não vende serviço), deveria anunciar os preços de custo e a margem?
    Nao mas nesse caso que apenas apresente o custo final, o que em algumas coisas pode ser mau. E noutras nem faz diferença.
 
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