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  1.  # 761

    Colocado por: PedroNunes24

    Usa-se muito este argumento, mas nunca o vi como impedimento a contratar taxa fixa.

    Se quiser amortizar um crédito de 200.000€ e pagar 0.5% por isso, são 1000€. Se for 2%, são 4000€.

    Uma diferença de 3000€ não me parece sequer relevante para quem tem 200.000€.


    Quem tem 200.000 não gosta de perder dinheiro. :)
  2.  # 762

    Numa mudança de crédito o banco que recebe o crédito paga essa penalização, e o cliente nem tem de se preocupar com ela. Se for taxa fixa o outro banco não a paga e tem de ser o cliente a pagar os 2%. Aconteceu-me isso.
  3.  # 763

    Colocado por: NB_Viseu

    Mais pessoas: está a esquecer-se da imigração legal (cada vez mais facilitada) + ilegal (que suporta os custos da investimento de um apartamento, por exemplo).

    No ano passado assessorei a compra de um edifício no Baixo Alentejo. No dia da tomada de posse, estavam mais de 40 pessoas a viver em esteiras (servidas por 2 wc e 1 cozinha), que pagavam (segundo disseram) 50 euros por mês ao Senhorio (também era da Indochina). Agora veja lá: 40*50= 2000€/mês por um T4, a pagar 25 euros de condomínio (que nem pagava) e despesas de água e luz de um T4 + IMI (anual), se não é um bom negócio? Por isso tinha proposto comprar aquele apartamento por mais quase 50% do que ele valia...


    Portugal beneficiou muito desse influxo nos últimos anos. Nomeadamente de brasileiros para fugir ao bolsonaro e más condições económicas em geral, e de malta da Ásia do Sul para trabalhar na agricultura.

    Agora acreditar que essa dinâmica é perpétua e sustentável... boa sorte. Mesmo com esse saldo migratório brutal a população diminuiu (!). Antes de 2008 também havia muita gente da Europa do Leste a vir para Portugal, começou a crise foi tudo embora.

    Estamos a falar do país com uma das piores taxas de natalidade da Europa.

    É mais um dos tabus do governo, também com uma população tão envelhecida eles preferem falar de pensões e coisas que puxem mais ao voto dos mais numerosos.
  4.  # 764

    Colocado por: micasasucasaPela sua lógica os estrangeiros não serão afectados pela recessão. Os EUA já elevaram as taxas de juro e os primeiros sintomas já começaram a surgir em algumas cidades. Para além disso, exemplos não faltam de malta que comprou casa em locais remotos mas que agora estão a ser pressionados para voltar ao escritório. O que tem safado esta gente é o facto de ainda haver muito emprego (remoto) e ser fácil mudar, mas já imaginou se a coisa muda...


    https://www.noticiasaominuto.com/economia/2024579/lisboa-e-a-109-cidade-mais-cara-do-mundo-para-expatriados
  5.  # 765

    Isto também não tem nada a ver com os preços:
  6.  # 766

    Colocado por: rjmsilvaIsto também não tem nada a ver com os preços:
      Screenshot_20220629-123418.png


    isto só por si é irrelevante. a não ser que considere que as casas são tipo sabonetes ou outro tipo de consumíveis.
  7.  # 767

    Colocado por: rjmsilvaIsto também não tem nada a ver com os preços:
      Screenshot_20220629-123418.png


    Convém não esquecer que a população residente em Portugal tem vindo a diminuir nos ultimos anos. No ano passado por exemplo foram -0.2%.

    Tendo em conta que as casas recém construídas duram mais de 20 anos a história da escassez de casas não faz muito sentido. Já o número de casas vazias talvez...

    Se se aumentasse o IMI de forma séria para casas que estão vazias talvez aparecessem de repente muito mais contratos de arrendamento de casas que até aí estavam "vazias".
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  8.  # 768

    Colocado por: WarrenGSe se aumentasse o IMI de forma séria para casas que estão vazias talvez aparecessem de repente muito mais contratos de arrendamento de casas que até aí estavam "vazias".


    E aumentar o IUC aos carros parados, e criar uma taxa para as mulheres virgens.
  9.  # 769

    Colocado por: rjmsilvae criar uma taxa para as mulheres virgens.

    Parece uma ideia interessante para aumentar a população, as virgens pagavam x ao ano, as que não tivessem filhos por opção pagavam o dobro.
  10.  # 770

    Colocado por: rjmsilva

    E aumentar o IUC aos carros parados, e criar uma taxa para as mulheres virgens.


    Quem tem uma casa vazia pode ser porque é casa de férias, não precisa do rendimento extra ou porque está a alugá-la de forma ilegal. Acho que em nenhum destes casos seria descabido um aumento de IMI. Já para quem precisa de casa e não consegue entrar no mercado é muito mais prejudicial. E para não acharem que sou de esquerda, também sou a favor de leis que agilizem o despejo de inquilinos que não paguem, criminalizar de forma muito mais agressiva a fuga ao fisco e começar a dar educação financeira nas escolas.

    Quanto às virgens, tenho a certeza que não iriam faltar bons samaritanos para as ajudar a poupar nos impostos.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  11.  # 771

    Colocado por: rjmsilvaE aumentar o IUC aos carros parados, e criar uma taxa para as mulheres virgens.
    Isto. A das mulheres virgens então devia ser duplamente gravosa dada a evolução demográfica negativa.

    Ha pessoas que a resolução para tudo é criar mais impostos.

    E que tal criarem menos medidas protecionistas para inquilinos caloteiros? Aposto que aumentava muito mais o numero de casas disponíveis para arrendamento do que agravamentos de IMI.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, vmontalvao, Carvai
  12.  # 772

    Colocado por: WarrenGQuem tem uma casa vazia pode ser porque é casa de férias, não precisa do rendimento extra ou porque está a alugá-la de forma ilegal. Acho que em nenhum destes casos seria descabido um aumento de IMI.
    E os que têm, não alugam para não terem de manter caloteiros e no fim ainda ver a casa devolvida com tudo destruído, e se esmifram a trabalhar para a pagar? Se vierem com isso vai ver o número de casais em que marido e mulher têm moradas fiscais distintas, antes de alguém aceitar pagar mais IMI (que já é um imposto que para pouco ou nada serve em certas zonas).
  13.  # 773

    Colocado por: HAL_9000E os que têm, não alugam para não terem de manter caloteiros e no fim ainda ver a casa devolvida com tudo destruído, e se esmifram a trabalhar para a pagar?


    Exato. Daí o estado ter de ser muito mais agressivo com os chico-espertos e deixar em paz quem cumpre.

    Tendo vivido em vários países do mundo, posso dizer que a mentalidade portuguesa em relação ao cumprimento das regras é uma tristeza. Mas lá está, se o estado não penaliza fortemente quem não cumpre, para quê cumprir? Quantas pessoas conhecem que tenham sido multadas ou mesmo presas por não passarem fatura, fuga aos impostos, etc?
  14.  # 774

    Se calhar com esta regra do IMI até se podiam canalizar as verbas para baixar os impostos sobre as rendas e fomentar o arrendamento.
  15.  # 775

    Colocado por: WarrenGSe calhar com esta regra do IMI até se podiam canalizar as verbas para baixar os impostos sobre as rendas e fomentar o arrendamento.
    Da mesma maneira que o imposto sobre alcool, açucar e tabaco foram canalizados para baixar o preço das alfaces, couves e maças? Não se meta nisso, que quanto mais imposto cobram, mais imposto é desperdiçado.
    O senhor estado que invista mas é dinheirinho a criar habitação pública, que não venda ao desbarato a que tem, que acabe com as passagens de casas camarárias de pais para filhos, que cobre as rendas que acordou com os inquilinos e que nunca pagaram, que cobre luz e água a quem a rouba e por isso mesmo gasta à vontade. Isso sim era muito mais importante e mais urgente que ir explorar ainda mais quem se mata a trabalhar para ter alguma coisa.

    É que essa regra do IMI é cega, tanto vai cobrar a quem nasceu em berço de ouro e de dedica a colecionar casas de férias, como ao profissional que tendo um trabalho diferenciado ganha muito, mas também ao desgraçado que ganha 1000 euros e herdou uma casa na aldeia que ninguém quer arrendar.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, desofiapedro, Bondi
  16.  # 776

    Colocado por: HAL_9000que invista mas é dinheirinho a criar habitação pública
    Para quem? Para os do costume? Tambem nao me parece que a solução seja por aí
  17.  # 777

    Colocado por: DR1982Para quem? Para os do costume? Tambem nao me parece que a solução seja por aí
    Para quem precisa e não tem alternativa. Não tem de ser obrigatoriamente habitação em bairros sociais que é cedida muitas vezes sem verdadeiro critério e sem contrapartida financeira. Muitas vezes o que acontece é que para além de não pagarem renda, ainda destroem investimento público.

    Falo sim de habitação pública com rendas em linha com o poder de compra nacional.

    Por exemplo, junto à cidade Universitária em Lisboa estão a construir um conjunto de prédios que se destinam a habitação a custos controlados. Serão rendas na verdadeira ascensão do termo, sem o fator especulativo. Era nesse sentido. Modelo que acredito ser sobejamente usado por essa Europa fora.
    Concordam com este comentário: JPJDLV
  18.  # 778

    Colocado por: HAL_9000Para quem precisa e não tem alternativa. Não tem de ser obrigatoriamente habitação em bairros sociais que é cedida muitas vezes sem verdadeiro critério e sem contrapartida financeira. Muitas vezes o que acontece é que para além de não pagarem renda, ainda destroem investimento público.

    Falo sim de habitação pública com rendas em linha com o poder de compra nacional.

    Por exemplo, junto à cidade Universitária em Lisboa estão a construir um conjunto de prédios que se destinam a habitação a custos controlados. Serão rendas na verdadeira ascensão do termo, sem o fator especulativo. Era nesse sentido. Modelo que acredito ser sobejamente usado por essa Europa fora.
    La
    Esta eu nao sou muito a favor dessas coisas, para muitos rapidamente isso se torna um incentivo para nao fazer nada
  19.  # 779

    Colocado por: HAL_9000
    Por exemplo, junto à cidade Universitária em Lisboa estão a construir um conjunto de prédios que se destinam a habitação a custos controlados. Serão rendas na verdadeira ascensão do termo, sem o fator especulativo. Era nesse sentido. Modelo que acredito ser sobejamente usado por essa Europa fora.

    Isso de rendas controladas tem muito que se lhe diga. Veja o resultado na Suécia, listas de 10 anos para conseguir algo. Criou-se um mercado paralelo de sub-aluguer em cadeia. As pessoas em vez de deixarem os arrendamentos quando já não precisam preferem sub-alugar, põe algum no bolso e garantem que têm habitação se voltarem a precisar...e a preço desactualizado do mercado.
  20.  # 780

    Rendas controladas é atirar areia para os olhos.

    Fazem 100 imoveis a rendas controladas para 10000 candidatos, e depois fazem imensa propaganda politica sobre algo que apenas resolveu o problema a 1% das pessoas.

    Se querem ir pela construção publica para resolver o problema, têm de arrendar/vender ao preço de mercado, mas em quantia suficiente para que o preço de mercado baixe.
 
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