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  1.  # 41

    Colocado por: AMVPo dinheiro da educação passa a ser de facto um gasto


    A educação tem, sobretudo, a ver com o investimento no desenvolvimento do potencial humano.

    Devemos evitar olhar numa perspectiva mercantilista do grupo, do país, mas sim numa perspectiva do indivíduo. Se, depois, alguns (ou muitos) vão continuar a desenvolver o seu potencial para o estrangeiro, isso continua a ser positivo (mesmo para o país, porque haverá sempre alguns que, mais tarde, voltam com as "vistas" mais alargadas, e também haverá sempre alguns que ficam).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Sirruper
    • AMVP
    • 9 outubro 2022

     # 42

    Colocado por: ricardo.rodrigues
    A educação tem, sobretudo, a ver com o investimento no desenvolvimento do potencial humano.

    Nao sei de onde foi tirar a ideia de que isso é positivo para o pais. Vou ser simpatica3e assumir que 10%dos que emigraram voltam na idade ativa. O que ganha o pais? Voltam 5% mais produtivos, mais uma vez escolhe ser otimista? Volta6a pergunta, o que ganha o pais? Uma economia baseada no turismo é um modelo de um pais subdesenvolvido ou em vias de desenvolvimento, como nao somos os 2....
  2.  # 43

    Sempre a mesma cassete, se o turismo representa 8%(OITO) do PIB o resto são o quê?
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/turismo---lazer/detalhe/turismo-pesa-8-do-pib
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  3.  # 44

    Exatamente so beneficia 8% não compensa os prejuízos causado aos portugueses
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
    • AMVP
    • 9 outubro 2022

     # 45

    Colocado por: CarvaiSempre a mesma cassete, se o turismo representa 8%(OITO) do PIB o resto são o quê?
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/turismo---lazer/detalhe/turismo-pesa-8-do-pib

    Estava à procura dos dados por setor no INE mas não consigo encontrar.
    Mas tenho a dizer-lhe que o PIB tem muito mais componentes do que se pode à partida pensar, por exemplo, as casas onde vivemos mesmo que nossas e já pagas entram para o PIB.

    veja aqui file:///C:/Users/Utilizador/Downloads/Como%20se%20Calcula%20o%20PIB2018.pdf
  4.  # 46

    Colocado por: Reduto25Exatamente so beneficia 8% não compensa os prejuízos causado aos portugueses

    O lado B da cassete. Quais prejuízos?
    Antes dos AL em Lisboa e Porto tínhamos centenas de apartamentos e prédios inteiros ao abandono no centro dessas cidades.
    Alguém no perfeito juízo iria investir na compra e reconstrução de ruínas, para depois alugar aos jovens portugueses por 300 ou 400€/mês?
    Há quase 40 anos atrás o turismo quase só existia no Algarve. Mas quando casei tive de ir viver para um T1 na Reboleira alugado por favor, porque em Lisboa era impensável.
  5.  # 47

    A Reboleira por estás alturas deve andar pelos 1000 euros também .

    A questão e que eu também comecei por viver em Odivelas até conseguir comprar uma casa em São Vicente .

    Hoje seria impossível mas completamente.

    O Algarve já e uma espécie de luxo para os portugueses .

    PS. Já tive 2 ALs em Lisboa que retirei precisamente por serem uns autênticos animais e fazerem barulho sem terem respeito pelos vizinhos .

    Prefiro que os prédios fiquem vazios
  6.  # 48

    Colocado por: Reduto25Prefiro que os prédios fiquem vazios

    Como senhorio compreendo perfeitamente, temos umas leis e uma justiça que assusta qualquer proprietário do arrendamento tradicional.
  7.  # 49

    Colocado por: N Miguel OliveiraBem que podia ver alguma motivação com o fervilhar dalgumas zonas (com o turismo) em abrir negócio e deixar de ser empregado...
    Com que dinheiro? Se o tal dito jovem só teve acesso a trabalhos mal pagos, temporários e sem perspetivas de crescimento? Depois, o nosso sistema fiscal incentiva a que crie uma empresa? Não é a minha experiência....


    Colocado por: N Miguel OliveiraOu usar a legítima desculpa de que as rendas estão caras para exigir aumento de salário compatível com a zona onde vive/trabalha...
    :) Por acaso isso resulta mesmo muito bem...no país da Alice. Mudar de empresa ainda é das formas de ver o rendimento aumentar, de outra forma dão-lhe um aumento ridículo de 50 euros, em que nem metade é para si.
    Até lhe digo mais faça um exercício simples, escolha uma empresa bem estabelecida no mercado português e compare o salário de entrada de um quadro em 2000 vs 2022. Compare depois a margem de progressão possível nos 20 anos seguintes, benefícios laborais, proteção laboral. Depois de comprar em termos de valores nominais, compare com os valores corrigidos à taxa de inflação e entre em linha de conta com os impostos sobre rendimentos. Compare também com o custo de habitação nessa mesma zona em 2000 e em 2022.

    Depois de comparar percebe porquê que os jovens emigram e porque que se queixam das condições que lhes são oferecidas.
    Concordam com este comentário: fagulhas
  8.  # 50

    Colocado por: ricardo.rodriguesporque haverá sempre alguns que
    Que percentagem ao certo?

    Colocado por: CarvaiMas quando casei tive de ir viver para um T1 na Reboleira alugado por favor, porque em Lisboa era impensável.
    Hoje é mais: "Mas quando casei tive de ir viver para um T1 em Vila franca de Xira alugado por favor...porque na Reboleira é impossível." Estamos a melhorar de facto.
    Depois a progressão salarial hoje(ou poder de compra vá), só muito raras vezes é equiparável à que se observava há 20-30 anos atrás.
  9.  # 51

    Colocado por: HAL_9000Depois a progressão salarial hoje(ou poder de compra vá), só muito raras vezes é equiparável à que se observava há 20-30 anos atrás.

    É discutível se hoje os jovens vivem melhor ou pior que há 30 anos. Ter um carro ou viajar para fora de Portugal era para uma pequena minoria. Ir a festivais de musica, sair á noite, ir para o Algarve ainda era para muito poucos. Telemóveis era só para alguns profissionais.
    E um jovem ir viver sózinho para um apartamento sempre foi um luxo, não é de agora.
  10.  # 52

    Colocado por: HAL_9000Com que dinheiro? Se o tal dito jovem só teve acesso a trabalhos mal pagos, temporários e sem perspetivas de crescimento? Depois, o nosso sistema fiscal incentiva a que crie uma empresa? Não é a minha experiência....


    Pronto... outra vez a mesma conversa.
    Com o mesmo dinheiro que usa para ir ver a bola, ou passar férias, ou comprar um telefone por 500 paus.

    Eu prefiro um mercado onde tenha essa oportunidade, do que um com os centros ao abandono, o desemprego altíssimo, contração do consumo como o era há bem pouco tempo atrás.
  11.  # 53

    Colocado por: HAL_9000:) Por acaso isso resulta mesmo muito bem...no país da Alice. Mudar de empresa ainda é das formas de ver o rendimento aumentar, de outra forma dão-lhe um aumento ridículo de 50 euros, em que nem metade é para si.
    Até lhe digo mais faça um exercício simples


    Exactamente. Ao mudar de empresa tem a oportunidade de lançar o barro à parede também.
    Em Portugal vê o empregado como o coitadinho que tem que se sujeitar, e o patrão como o diabo em figura... e não saímos disto. Há muita resignação pelo que vou vendo...

    O que escrevi não acontece só no país da Alice. Acontece em qualquer lado em que numa qualquer negociação ambas as partes contribuem para um acordo final.
  12.  # 54

    Colocado por: Carvaier um carro ou viajar para fora de Portugal era para uma pequena minoria. Ir a festivais de musica, sair á noite, ir para o Algarve ainda era para muito poucos. Telemóveis era só para alguns profissionais.
    Concordo, mas hoje fazem isso porque essas coisas em específico são comparativamente mais baratas do que eram há 20 anos atrás, e esses jovens ficam hoje em casa dos pais até aos 30, daí que gastem algum dinheiro "mal gasto". A questão é porque adiam tanto a saída da casa dos pais? Não têm perspetivas de melhorias futuras em termos profissionais, penso eu.

    Mas mesmo um casal hoje, em determinadas zonas, não recebe para pagar uma renda a menos de 1:30h do local de trabalho. É ridículo.
  13.  # 55

    Colocado por: N Miguel OliveiraCom o mesmo dinheiro que usa para ir ver a bola, ou passar férias, ou comprar um telefone por 500 paus.
    Ok aí é mal gasto e faço a mesma critica que o Miguel. Mas continuo a achar que só podem gastar nisso porque comida, água, luz, internet, renda continua a ser paga pelos pais.
    Eu que sempre tive de pagar essas contas, nunca houve muito dinheiro para bola, concertos, ou iphones.
    Mas ainda assim, quando custa abrir um negócio ligado ao turismo? Um verdadeiramente rentável? Muitos iphones imagino
  14.  # 56

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que escrevi não acontece só no país da Alice. Acontece em qualquer lado em que numa qualquer negociação ambas as partes contribuem para um acordo final.
    Existe contudo uma tendência no nosso tecido empresarial em que preferem mão de obra barata a mão de obra competente. Acham que por aumentar um trabalhador que se destaca, vão gerar revolta no seio da equipa, e preferem deixa-lo sair. Não digo isto de cor.

    Existem também empresas que para contornar isso fazem secretismo dos salários praticados, mas aí há insatisfação quando por acidente ou por de confidencialidade se descortinam certos salários.

    Nunca fiz de quanto ganhava perante os meus colegas, mas para muitas empresas isso ainda é um tabu.
  15.  # 57

    Colocado por: HAL_9000Até lhe digo mais faça um exercício simples, escolha uma empresa bem estabelecida no mercado português e compare o salário de entrada de um quadro em 2000 vs 2022. Compare depois a margem de progressão possível nos 20 anos seguintes, benefícios laborais, proteção laboral. Depois de comprar em termos de valores nominais, compare com os valores corrigidos à taxa de inflação e entre em linha de conta com os impostos sobre rendimentos. Compare também com o custo de habitação nessa mesma zona em 2000 e em 2022.


    Quando se fala em aumentos salariais fala-se sempre da perda de poder de compra, sobretudo dos privados, mas esquecemos que as tabelas salariais de quadros superiores no público ou equiparado estão praticamente congeladas há MUITO tempo. Passei este mês a investigador principal, equiparado a professor associado, e fui ver a tabela salarial. Por acaso apareceu-me a de 2009 na pesquisa e dei conta que nestes últimos 13 anos, o salário aumentou MENOS de 1.2%. EM 13 ANOS!!! Quanto aumentou o custo de vida nos mesmos 13 anos? Tive que penar muito para chegar onde cheguei e, apesar de o salário não ser mau, imagino que será o mesmo ou quase daqui para sempre...
  16.  # 58

    Colocado por: HAL_9000Muitos iphones imagino


    Podem investir do mesmo modo como gastam em ter casa: crédito.
  17.  # 59

    Colocado por: pcspinheiromas esquecemos que as tabelas salariais de quadros superiores no público ou equiparado estão praticamente congeladas há MUITO tempo. Passei este mês a investigador principal, equiparado a professor associado, e fui ver a tabela salarial. Por acaso apareceu-me a de 2009 na pesquisa e dei conta que nestes últimos 13 anos, o salário aumentou MENOS de 1.2%. EM 13 ANOS!!! Quanto aumentou o custo de vida nos mesmos 13 anos? Tive que penar muito para chegar onde cheguei e,.l apesar de o salário nau ser mau, imagino que será o mesmo ou quase daqui para sempre...
    O objetivo é criar uma sociedade de pobres. Tão simples quanto isso.

    Quando não consegues políticas que de facto desenvolvam o país, o que sobra é isto, pouco dinheiro para aumentos salariais. Esse pouco dinheiro tendencialmente tem de ser canalizado para quem já não ganha para comer sequer, e os outros sectores vão ficando esquecidos.
    MAs não desesperes, o Costa agora dá um aumento de 2% :).

    O processo ficará completo quando quase todos ganharmos o mesmo.
  18.  # 60

    Colocado por: N Miguel OliveiraPodem investir do mesmo modo como gastam em ter casa: crédito.
    Sim, mas se o negócio corre mal....O risco acaba por ser maior que o que se corre com a habitação.
 
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