Colocado por: NTORION
Acho que nem no curso de Economia se dá isso, talvez no de gestão, se optarem por ter a cadeira de fiscalidade.
A gestão das finanças pessoais e fiscalidade deveria ser introduzida bem mais cedo na vida dos jovens, provavelmente ali pelos 14/15 anos.
Há muita gente 'literada', que não percebe nada de impostos, nem percebe como funciona o ciclo do IRS...
Os comentadores políticos, sempre se mostraram contra a retenção excessiva de irs, neste caso até tem sido o PS que a tem vindo a reduzir (muito lentamente) nos últimos anos.
Quanto à medida, a meu ver, é boa e explico porquê:
Exactamente pelos motivos que vocês todos expuseram anteriormente, ou seja defendem que a medida é má, pq o pessoal não se sabe governar, e assim vai receber uns euros que dá para saldar dividas, em vez de terem uma divida com o estado.
Enquanto isso, mais uma vez a formiga, que se sabe governar tem de deixar o dinheiro no estado papá para ser governado, dinheiro que até pode lhe fazer falta no dia a dia!
Portanto defendem que a retenção excessiva é boa, pq protege os desafortunados que não se governam. Ou seja paga o justo pelo pecador. É exatamente por esta mentalidade que somos governados por este tipo de pessoas/partidos.
E faço já uma declaração de interesses contra o que escrevi, eu não me importo nada de ter mais imposto retido, tanto que nem atualizei o nº de filhos na entidade patronal para reter menos imposto. Simplesmente n me importo de ter mais uma poupança/mealheiro forçado, que esqueço até maio/junho.
Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?
Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?
Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?
Colocado por: buraburamonoTem que comparar o MTIC. Mas uma casa que começou a 0% de juros, agora/em breve já não vão ser 0%.
Colocado por: vmontalvaoE o custo da oportunidade de investir os 150K (50% crédito) em algo que dê mais do que os 3% de juro?
Colocado por: pcspinheiroPor falar em rentabilidade (e desculpem o off-topic), alguém está a considerar as obrigações Mota-Engil 2022-2027? Pelo que percebi é um investimento com capital garantido que pode render 5.75% ao ano por 5 anos. Na pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso? Estive a ler o folheto, mas o prospecto é muito denso para uma dor de cabeça de meio de tarde...
Colocado por: pcspinheiroNa pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso?
Colocado por: pcspinheiroVou é deixar o dinheiro a render na conta poupança dos miúdos, deve estar a dar quase 2% líquidos ;-)
Colocado por: RCFSim, desde que a empresa não entre em insolvência...
Colocado por: RCF
que conta é essa?
Colocado por: pcspinheiroPor falar em rentabilidade (e desculpem o off-topic), alguém está a considerar as obrigações Mota-Engil 2022-2027? Pelo que percebi é um investimento com capital garantido que pode render 5.75% ao ano por 5 anos. Na pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso? Estive a ler o folheto, mas o prospecto é muito denso para uma dor de cabeça de meio de tarde...
Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH.A Única coisa que eu não concordo nesta questão é continuar a existir 2 pesos e duas medidas:
Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH. Ainda estamos no terreno das taxas "normais".
Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH. Ainda estamos no terreno das taxas "normais".
Colocado por: AMG1Esta questão é mesmo interessante. No norte da Europa e vulgar mudar de casa, mesmo quando se tem casa própria, conforme as necessidades de cada fase da vida. Em Portugal quando se compra uma casa é para a vida. Ainda me lembro do meu avô dizer que "as casas nao se vendem. Compram-se!"
Obviamente que a explicação nao passa por esta fobia cultural ancestral, mas era interessante perceber porquê, até porque isso podia contribuir para resolver o problema de habitação de muita gente. Basta ver a quantidade de idosos que vivem sozinhos nos centros das cidades em casas que nem conseguem manter limpas e que so acumulam tralha.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Creio que por Portugal aposta-se muito na habitação que dê para tudo, com o hall pó padre vir na páscoa (mas depois entro pela cozinha no dia a dia), com garagem maior pa guardar o clássico (que não terei), com a lareira que só se acende no Natal, com a mesa de 8, quando só lá vivem 3 ou 4... com a ilha pó pequeno almoço (que come na pastelaria a caminho do trabalho), etc etc etc... O que termina numa personalização talvez excessiva do parque imobiliário que temos.
Acho que na larga maioria das obras de raíz, o "programa" e organização é a mera soma de espaços. O tamanho final é apenas o resultado disso... em que existe muito desperdício para conseguir responder a tudo. É difícil alguém decidir começar ao contrário, tenho limite de X€ para orçamento e Ym2 para construir... e partir daí a fragmentar a ideia... e começar logo com as cedências.
Mesmo quando se compra, vai-se logo ver o que mudar, melhorar, acrescentar, remodelar, personalizar... pelo que tampouco surpreendem os casos de legalizações que aparecem.
Já lá fora não é bem assim. A casa é uma ferramenta, para usar (como um carro ou peça de roupa) e assunto arrumado. Se a "vida" muda e for conveniente mudar de casa, não há tanto apego à casa em sí... e por vezes nem ao lugar sequer.
Outro ponto é que em Portugal há muita iniciativa individual de quem quer construir. Existem poucos grupos imobiliários e construtoras que se dediquem à construção de centenas ou milhares de fogos de uma vez só enquanto promotores. As nossas empresas são em regra geral muito pequenas para isso... quando comprado com outros países, onde por vezes, 3 ou 4 construtoras se associam e fazem logo um bairro inteiro. Este tipo de dinâmica em Portugal geralmente só ocorre em grandes obras de infraestrutura ou grandes edificios, como no Euro 2004 por exemplo...
Tema interessante de facto. Em suma, somos muito caseirinhos (para o bem e para o mal). :)