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  1.  # 121

    E já agora, voltando ao título do tópico, Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?
  2.  # 122

    Colocado por: NTORION

    Acho que nem no curso de Economia se dá isso, talvez no de gestão, se optarem por ter a cadeira de fiscalidade.

    A gestão das finanças pessoais e fiscalidade deveria ser introduzida bem mais cedo na vida dos jovens, provavelmente ali pelos 14/15 anos.

    Há muita gente 'literada', que não percebe nada de impostos, nem percebe como funciona o ciclo do IRS...

    Os comentadores políticos, sempre se mostraram contra a retenção excessiva de irs, neste caso até tem sido o PS que a tem vindo a reduzir (muito lentamente) nos últimos anos.

    Quanto à medida, a meu ver, é boa e explico porquê:
    Exactamente pelos motivos que vocês todos expuseram anteriormente, ou seja defendem que a medida é má, pq o pessoal não se sabe governar, e assim vai receber uns euros que dá para saldar dividas, em vez de terem uma divida com o estado.
    Enquanto isso, mais uma vez a formiga, que se sabe governar tem de deixar o dinheiro no estado papá para ser governado, dinheiro que até pode lhe fazer falta no dia a dia!
    Portanto defendem que a retenção excessiva é boa, pq protege os desafortunados que não se governam. Ou seja paga o justo pelo pecador. É exatamente por esta mentalidade que somos governados por este tipo de pessoas/partidos.

    E faço já uma declaração de interesses contra o que escrevi, eu não me importo nada de ter mais imposto retido, tanto que nem atualizei o nº de filhos na entidade patronal para reter menos imposto. Simplesmente n me importo de ter mais uma poupança/mealheiro forçado, que esqueço até maio/junho.


    Atenção aproximar a retenção do "imposto real" é para mim uma boa medida. Não temos de andar a emprestar ao estado sem juros.

    No entanto esta medida para uma franja alargada da sociedade carece de ser explicada para não serem depois apanhados desprevenidos no ano seguinte contando com um mealheiro que não fizeram.
  3.  # 123

    Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?


    É muitissimo melhor dá-lo aos bancos porque nesse caso podemos ir amortizando e ir retirando lucro aos bancos. Quando o pagamos ao promotor não há volta a dar. É dinheiro que não volta.
  4.  # 124

    Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?


    Tem que comparar o MTIC. Mas uma casa que começou a 0% de juros, agora/em breve já não vão ser 0%.
  5.  # 125

    Colocado por: NTORIONE já agora, voltando ao título do tópico,Comprar Casa agora? Os preços são aceitáveis?, era/é preferível comprar uma casa por 350k, tendo 0% juros, ou comprar a mesma casa por 300k com 3% de juros? Qual é que fica mais cara (partindo do principio que pelos menos 50% é crédito)? É preferível dar o lucro aos bancos (concentrados) ou aos construtores/promotores?

    E o custo da oportunidade de investir os 150K (50% crédito) em algo que dê mais do que os 3% de juro?
    •  
      NTORION
    • 12 outubro 2022 editado

     # 126

    Colocado por: buraburamonoTem que comparar o MTIC. Mas uma casa que começou a 0% de juros, agora/em breve já não vão ser 0%.

    A pergunta é retórica, e está ligada ao nome do tópico, cada 1 tem de fazer as suas contas e escolhas. Simplesmente queria demonstrar que ficando a construção mais barata, não quer dizer que a casa o fique.


    Colocado por: vmontalvaoE o custo da oportunidade de investir os 150K (50% crédito) em algo que dê mais do que os 3% de juro?

    Se tem o capital, o custo de oportunidade é possível de calcular, mas difícil de medir. Com os os juros a 0%, podia investir em algumas obrigações, fundos de capital garantido, ou aplicar a prazo quase a 0%, isto para aplicações quase sem risco. Obviamente em ações, ETFs, diversos fundos, com risco e sem capital garantido, pelo que consigo calcular o custo de oprtunidade para todos, mas n consigo medir a rentabilidade na maioria à priori.

    Com o juro a 3%, de momento está pior para tudo, ações e fundos a afundar, commodities a descer, obrigações melhor remuneradas mas o risco aumentou substancialmente. Os depositos a prazo para 150k, estão iguais....

    Em algo mais ou menos garantido com juro de 3%, imoveis para arrendar :P, que é onde tenho parte do meu (pouco) capital investido, um fundo de capital garantido, que investe em imóveis para arrendamento, tem dado 1 juro bruto de aprox 5% nos últimos 10 anos.
  6.  # 127

    Por falar em rentabilidade (e desculpem o off-topic), alguém está a considerar as obrigações Mota-Engil 2022-2027? Pelo que percebi é um investimento com capital garantido que pode render 5.75% ao ano por 5 anos. Na pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso? Estive a ler o folheto, mas o prospecto é muito denso para uma dor de cabeça de meio de tarde...
  7.  # 128

    Colocado por: pcspinheiroPor falar em rentabilidade (e desculpem o off-topic), alguém está a considerar as obrigações Mota-Engil 2022-2027? Pelo que percebi é um investimento com capital garantido que pode render 5.75% ao ano por 5 anos. Na pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso? Estive a ler o folheto, mas o prospecto é muito denso para uma dor de cabeça de meio de tarde...


    Depois de somar todas as taxas e taxinhas (comissão de subscrição, custódia, etc), um investimento de 2500€ apenas rende 1.55% líquidos ao fim de 5 anos. Use o simulador que eles têm: https://www.bankinter.pt/documents/20182/409623/Anexo+I_TIR+OPS+MEngil+2027.xlsx/49971f44-5e58-4c5e-95f6-b8b7442ddccf
    • RCF
    • 12 outubro 2022

     # 129

    Colocado por: pcspinheiroNa pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso?

    Sim, desde que a empresa não entre em insolvência...
  8.  # 130

    Pois, já percebi que o real líquido depois de subtrair todas as taxinhas e impostos é muito menor... Vou é deixar o dinheiro a render na conta poupança dos miúdos, deve estar a dar quase 2% líquidos ;-)
    • RCF
    • 12 outubro 2022

     # 131

    Colocado por: pcspinheiroVou é deixar o dinheiro a render na conta poupança dos miúdos, deve estar a dar quase 2% líquidos ;-)

    que conta é essa?
  9.  # 132

    Colocado por: RCFSim, desde que a empresa não entre em insolvência...

    Tem uma dívida que assusta qualquer um.
  10.  # 133

    Colocado por: RCF
    que conta é essa?


    Uma da caixa agrícola, aberta em 2015 e por um máximo de 10 anos. Chamava-se cristas, não sei se ainda existe. Se existir, imagino que as taxas terão sido tremendamente reduzidas desde então. Mas quando abrimos as contas, se bem me lembro, a taxa era crescente e garantida pelo período em causa. Na verdade é a esposa que gere estas contas, mas pelos valores que ela me diz que lá caem de juros não deve ser longe de 2%, talvez até um pouco mais. Por isso é deixar estar
    Concordam com este comentário: NTORION
  11.  # 134

    Colocado por: pcspinheiroPor falar em rentabilidade (e desculpem o off-topic), alguém está a considerar as obrigações Mota-Engil 2022-2027? Pelo que percebi é um investimento com capital garantido que pode render 5.75% ao ano por 5 anos. Na pior das hipóteses rende zero mas recebe-se na mesmo os 500€ pagos por cada obrigação, é isso? Estive a ler o folheto, mas o prospecto é muito denso para uma dor de cabeça de meio de tarde...

    O juro é atrativo, mas a empresa não o é. Mesmo com a entrada de capital chinês. Por alguma razão oferecem juro superior às obrigações dos clubes de futebol... Já pode imaginar o risco. E com a incerteza do mercado da construção...
  12.  # 135

    Por acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH. Ainda estamos no terreno das taxas "normais".
    Concordam com este comentário: ThorN, N Miguel Oliveira
  13.  # 136

    Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH.
    A Única coisa que eu não concordo nesta questão é continuar a existir 2 pesos e duas medidas:
    - Quem fez CH antes de Maio de 2002 tem juros bonificados pagos por todos.
    -Quem fez CH antes de 2011 pode deduzir parte dos juros (para além de ter comprado numa altura em os preços não eram o disparate de hoje).
    - Quem fez após 2011, nem juros bonificados, nem pode deduzir, aguenta a pastilha(e a perda do poder de compra já agora).

    Por este andar em 2030 quem fizer CH paga juros ao banco e ao estado.
    • AMG1
    • 12 outubro 2022

     # 137

    Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH. Ainda estamos no terreno das taxas "normais".


    Mas já ia sendo tempo dos bancos começarem a pagar qualquer coisita sobre os deposito , nem que fosse um pouquinho menos do que a tx de desconto do BCE. Devem andar esquecidos, ou entao a construir uma almofada para algum incumprimento.
    Concordam com este comentário: amibor
  14.  # 138

    Colocado por: rjmsilvaPor acaso concordo que o governo não deve, para já, intervir nesta questão da subida dos juros dos CH. Ainda estamos no terreno das taxas "normais".
    Concordam com este comentário:ThorN


    Sou da mesma opinião. Uma pessoa quando faz um crédito habitação escolhe se pretende pagar via taxa fixa ou uma taxa variável. Portanto, escolhendo uma taxa variável aceitamos o risco que o mercado poderá se alterar (para melhor ou pior).

    Não é justo para os milhares de portugueses que pagam mais mensalmente para terem uma taxa fixa verem-se fora destas ajudas - estamos somente ajudar quem risca.

    Na minha opinião, todo este problema vem dos fracos rendimentos dos portugueses. Medidas de diminuição das taxas de IRS, IVA, entre outros, são medidas que melhoram o rendimento líquido, tornando o pagamento da prestação mensal das casas algo mais "fácil". Claro que existe mil e um outros fatores e ajudas possíveis, mas creio que este seria a melhor ajuda para combater este problema.
    Concordam com este comentário: ritapuga, N Miguel Oliveira
  15.  # 139

    Colocado por: AMG1Esta questão é mesmo interessante. No norte da Europa e vulgar mudar de casa, mesmo quando se tem casa própria, conforme as necessidades de cada fase da vida. Em Portugal quando se compra uma casa é para a vida. Ainda me lembro do meu avô dizer que "as casas nao se vendem. Compram-se!"
    Obviamente que a explicação nao passa por esta fobia cultural ancestral, mas era interessante perceber porquê, até porque isso podia contribuir para resolver o problema de habitação de muita gente. Basta ver a quantidade de idosos que vivem sozinhos nos centros das cidades em casas que nem conseguem manter limpas e que so acumulam tralha.


    Creio que por Portugal aposta-se muito na habitação que dê para tudo, com o hall pó padre vir na páscoa (mas depois entro pela cozinha no dia a dia), com garagem maior pa guardar o clássico (que não terei), com a lareira que só se acende no Natal, com a mesa de 8, quando só lá vivem 3 ou 4... com a ilha pó pequeno almoço (que come na pastelaria a caminho do trabalho), etc etc etc... O que termina numa personalização talvez excessiva do parque imobiliário que temos.

    Acho que na larga maioria das obras de raíz, o "programa" e organização é a mera soma de espaços. O tamanho final é apenas o resultado disso... em que existe muito desperdício para conseguir responder a tudo. É difícil alguém decidir começar ao contrário, tenho limite de X€ para orçamento e Ym2 para construir... e partir daí a fragmentar a ideia... e começar logo com as cedências.

    Mesmo quando se compra, vai-se logo ver o que mudar, melhorar, acrescentar, remodelar, personalizar... pelo que tampouco surpreendem os casos de legalizações que aparecem.

    Já lá fora não é bem assim. A casa é uma ferramenta, para usar (como um carro ou peça de roupa) e assunto arrumado. Se a "vida" muda e for conveniente mudar de casa, não há tanto apego à casa em sí... e por vezes nem ao lugar sequer.

    Outro ponto é que em Portugal há muita iniciativa individual de quem quer construir. Existem poucos grupos imobiliários e construtoras que se dediquem à construção de centenas ou milhares de fogos de uma vez só enquanto promotores. As nossas empresas são em regra geral muito pequenas para isso... quando comprado com outros países, onde por vezes, 3 ou 4 construtoras se associam e fazem logo um bairro inteiro. Este tipo de dinâmica em Portugal geralmente só ocorre em grandes obras de infraestrutura ou grandes edificios, como no Euro 2004 por exemplo...

    Tema interessante de facto. Em suma, somos muito caseirinhos (para o bem e para o mal). :)
    Concordam com este comentário: ThorN
  16.  # 140

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Creio que por Portugal aposta-se muito na habitação que dê para tudo, com o hall pó padre vir na páscoa (mas depois entro pela cozinha no dia a dia), com garagem maior pa guardar o clássico (que não terei), com a lareira que só se acende no Natal, com a mesa de 8, quando só lá vivem 3 ou 4... com a ilha pó pequeno almoço (que come na pastelaria a caminho do trabalho), etc etc etc... O que termina numa personalização talvez excessiva do parque imobiliário que temos.

    Acho que na larga maioria das obras de raíz, o "programa" e organização é a mera soma de espaços. O tamanho final é apenas o resultado disso... em que existe muito desperdício para conseguir responder a tudo. É difícil alguém decidir começar ao contrário, tenho limite de X€ para orçamento e Ym2 para construir... e partir daí a fragmentar a ideia... e começar logo com as cedências.

    Mesmo quando se compra, vai-se logo ver o que mudar, melhorar, acrescentar, remodelar, personalizar... pelo que tampouco surpreendem os casos de legalizações que aparecem.

    Já lá fora não é bem assim. A casa é uma ferramenta, para usar (como um carro ou peça de roupa) e assunto arrumado. Se a "vida" muda e for conveniente mudar de casa, não há tanto apego à casa em sí... e por vezes nem ao lugar sequer.

    Outro ponto é que em Portugal há muita iniciativa individual de quem quer construir. Existem poucos grupos imobiliários e construtoras que se dediquem à construção de centenas ou milhares de fogos de uma vez só enquanto promotores. As nossas empresas são em regra geral muito pequenas para isso... quando comprado com outros países, onde por vezes, 3 ou 4 construtoras se associam e fazem logo um bairro inteiro. Este tipo de dinâmica em Portugal geralmente só ocorre em grandes obras de infraestrutura ou grandes edificios, como no Euro 2004 por exemplo...

    Tema interessante de facto. Em suma, somos muito caseirinhos (para o bem e para o mal). :)
    Concordam com este comentário:ThorN


    Concordo plenamente.
    Realço apenas que muitas dos exemplos que aqui deu são resultados da nossa cultura latina, ligada à família, casa e religião. Isso traz como consequência um gasto em melhorias e remodelações na nossa habitação. Por outro lado, países europeus mais a norte, têm uma cultura completamente diferente à nossa e com muito menos apego a bens materiais e muito mais práticos.

    Consequências? Isto aliado a um poder de compra muito inferior faz com que o comum português tenha como objetivo de vida criar uma dívida enorme para ser paga durante toda uma vida (30 a 35 anos) porque não tem rendimentos para a pagar em menos tempo.

    Por outro lado, temos países onde uma renda de um T1 chega aos 5000$, mas como o rendimento é muito superior, a compra ou construção de uma casa sé economicamente muito mais viável e em 15 anos a casa está paga.
 
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