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  1.  # 201

    Colocado por: pcspinheiroUm professor universitário


    Precisamente, era por aí que poderiam começar, e pelos polícias, e enfermeiros, etc etc... não era por ajudar quem contraiu crédito para construir mais do que necessitava.
  2.  # 202

    Colocado por: N Miguel OliveiraInteressante querermos replicar o estilo de vida europeu em tudo menos no tamanho das casas.
    Gostava mesmo muito de ver um estudo que comprovasse isso. Das viagens que fiz pela Europa, não fiquei mesmo nada com a ideia que construam mais pequeno.



    Colocado por: N Miguel OliveiraMas a culpa é dos boomers, essa malta que fazia o seu crédito com taxas de juro bem maiores até.
    Não me importo de pagar 20% se juros se os meus rendimentos aumentarem na mesma proporção.



    Colocado por: pcspinheiroestamos a caminhar para serem mais uma classe de precários...
    aparentemente é só o mercado a funcionar. Eu acho trágico, mas pronto.
  3.  # 203

    Colocado por: N Miguel Oliveirapara construir mais do que necessitava.
    baseia-se em exatamente em quê para fazer esta afirmação?

    Concordo que se os salários tiverem valorização, não há qualquer necessidade de apoios para ninguem
  4.  # 204

    Colocado por: HAL_9000baseia-se em exatamente em quê para fazer esta afirmação?


    Colocado por: HAL_9000Gostava mesmo muito de ver um estudo que comprovasse isso. Das viagens que fiz pela Europa, não fiquei mesmo nada com a ideia que construam mais pequeno.


    Já o mencionei antes, não tenho nenhum estudo ou estatística, apenas comparo os projectos que fiz, para o mesmo tipo de cliente ou familia e em localização similar em Portugal com os que desenhei em Espanha, França, Suíça, México e USA.

    Podia também enunerar os sitios onde vivi, visitei e os que conheço através da familia ou dum numero consideravel de livros de Arquitectura.

    Podia também referir que embora tenhamos muita casa antiga em ruína, são pouco atrativas para que o português queira remodelar. Já o estrangeiro acha um piadão a isso... às casinhas de bonecas.

    Podemos pegar também no seu caso, que constroi 270m2 apesar das queixas, ou "constatação de factos" como lhe chama.
    Lá fora, essa área dão 2 ou 3 fogos, mesmo em zonas não urbanas.

    Claro, tudo isto são generalizações fruto da minha vivência e caso particular, entendo que possam estar erradas.
  5.  # 205

    Colocado por: N Miguel OliveiraPodia também referir que embora tenhamos muita casa antiga em ruína, são pouco atrativas para que o português queira remodelar. Já o estrangeiro acha um piadão a isso... às casinhas de bonecas.
    Há uma diferença fundamental. O estrangeiro geralmente reconstrói ou como casa de férias, ou como casa para a velhice, onde de facto uma casa pequena tem mais vantagens que desvantagens. Depois grande parte das nossas ruinas não têm qualidade para serem aproveitadas poupando dinheiro por assim dizer. Fazer uma reconstrução como deve ser acaba por ficar mais caro que construir novo.


    Colocado por: N Miguel Oliveirapara o mesmo tipo de cliente ou familia e em localização similar em Portugal com os que desenhei em Espanha, França, Suíça,
    Julgo que encontrará exemplos ao contrário também. Como lhe digo, não tenho a sua experiência em termos de arquitetura, mas a minha experiência de vivência apenas, não me levou a ter qualquer perceção que se construa mais pequeno na Espanha e França. Da Suíça não falo porque nunca lá estive. ´

    Julgo que li há uns tempos um estudo do género: "Quantos anos em média demora um Português, um Suiço, um Espanhol, um Francês, etc a pagar uma casa de 100m2 ?". Era interessante conseguir encontrar esse estudo. Mais interessante seria encontrar uma variação nos últimos 20 anos.
  6.  # 206

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Precisamente, era por aí que poderiam começar, e pelos polícias, e enfermeiros, etc etc... não era por ajudar quem contraiu crédito para construir mais do que necessitava.


    Mas isso leva a outra questão que já aqui foi abordada no fórum: o facto de que muita gente vive acima das suas possibilidades, e é "tostão ganho, tostão gasto". Acredito que muitos deles pensem que "se correr mal, o estado ajuda".
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 207

    Colocado por: pcspinheiroo facto de que muita gente vive acima das suas possibilidades
    Considere que para muita gente as possibilidades esgotam-se após pagar comida, casa e contas.
    Tal como você considero que há muita gente que não sabe gerir o que ganha, mas convenhamos que quando o ordenado líquido que entra em casa são 1200 euros por família....não há muito para gerir.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 208

    Verdade... Mas a falta de gestão é um grave problema também. Ganhar 1200€/mês e comprar casa grande, carro de alta gama, etc, são os pecados de muitos...
  9.  # 209

    Colocado por: HAL_9000Há uma diferença fundamental. O estrangeiro geralmente reconstrói ou como casa de férias


    Como disse, comparo situações idênticas. Acho que nunca desenhei casa de férias fora de Portugal que me lembre agora.

    Já em Portugal, a última tinha 5 suites com WC e garagem para barco por exemplo. Inaugurada há uns 3 meses, apesar da crise, do preço do aluminio, do gasoil... até lhe digo mais, foi demolida uma casinha térrea muito engraçadinha com uns 150m2 (mas toda estragada), para dar lugar a uma com quase 400m2.
  10.  # 210

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Já em Portugal, a última tinha 5 suites com WC e garagem para barco por exemplo. Inaugurada há uns 3 meses, apesar da crise, do preço do aluminio, do gasoil...
    Imagino que quem fez essa casa nem sinta a crise. Ninguém compra um barco com um salário dito normal.
    Quando refiro que os salários em Portugal estagnaram, não me refiro aos salários de CEO, Administradores, Diretores, ect...Esses penso que até tiveram um ganho no poder de compra.

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que nunca desenhei casa de férias fora de Portugal que me lembre agora.
    Exato, estávamos a falar de estrangeiros que compram casas de férias em Portugal. Eu não conheço é muitos portugueses com casas de férias em outros países.
  11.  # 211

    Colocado por: HAL_9000Imagino que quem fez essa casa nem sinta a crise. Ninguém compra um barco com um salário dito normal.
    Quando refiro que os salários em Portugal estagnaram, não me refiro aos salários de CEO, Administradores, Diretores, ect...Esses penso que até tiveram um ganho no poder de compra.


    Certamente que não.
    Mas também lhe digo que não é nenhum Sr. de fato e gravata nem estudado pois certamente não terá mais que a 4a classe.
    Tem é muitos calos nas mãos e mentalidade pró activa, que vê além fronteiras.
    Concordam com este comentário: Faja
  12.  # 212

    Colocado por: HAL_9000Exato, estávamos a falar de estrangeiros que compram casas de férias em Portugal.


    Eu não estava a falar de nada disso, pois nem considero uma execpção (ter 2a casa) como factor de medição. Eu comparo é: "uma familia com 2 filhos que quer construir nos arredores duma cidade" na Maia por exemplo ou numa cidade idêntica lá fora. Essas casas, por coincidência ou não, têm sido bem maiores em área total e com o dobro das divisões em Portugal. Vale o que vale.

    Olhe, ou casas em banda por exemplo, que não são para nenhum cliente especifico mas que representam o que o mercado quer. Em que em Braga por exemplo são sempre de 250-300m2 e fora devem andar pelos 150-160... isto para a mesma tipologia e tipo de localização.
  13.  # 213

    Colocado por: N Miguel OliveiraTem é muitos calos nas mãos e mentalidade pró activa, que vê além fronteiras.
    Desde que os seus negócios sejam legítimos e não alicerçados em negociatas, fugas ao fisco, tráfico de influências, só temos de dar valor ao que conquistou. Mas não deixa de ser uma exceção. A maior parte das pessoas que tem a quarta classe não comprou um barco nem faz uma casa de férias com 5 suites.
  14.  # 214

    Colocado por: HAL_9000Desde que os seus negócios sejam legítimos e não alicerçados em negociatas, fugas ao fisco, tráfico de influências, só temos de dar valor ao que conquistou. Mas não deixa de ser uma exceção. A maior parte das pessoas que tem a quarta classe não comprou um barco nem faz uma casa de férias com 5 suites.



    Pois tem sido a mania por aqui. Se lhe correu bem a vida a primeira ideia é porque roubou ou é amigo do partido.

    Não, no caso desde senhor em concreto duvido que seja o caso pelo seu modo de ser e de falar. Esteve a vida toda emigrado e construiu isso já na idade da reforma.

    O exemplo que lhe dei foi precisamente porque você mencionou casas de férias. E até nisso o português constroi à grande.
    Como referi, não acho que seja bom usar as casas de férias como comparação, mas sim a primeira (e provavelmente única) habitação.
  15.  # 215

    Colocado por: HAL_9000A maior parte das pessoas que tem a quarta classe


    Acho que esse é outro problema nosso. Passou-se durante anos a fio a ideia que só estudando é que se saía do buraco. Quando temos um ensino baseado na repetição e memorização de pouco adianta ter uma sociedade letrada.

    É inegável a importância da educação. Mas acho tão ou mais importante ter-se o mínimo de sentido crítico, e tendo a oportunidade, de trabalhar-se para abrir horizontes.

    Foi precisamente o que esse senhor fez, abriu empresa própria e em vez de olhar só para o nosso rectangulozinho, percebeu que somos europeus, e o nosso mercado não termina em Vilar Formoso mas sim ali pela Bulgária ou Polónia... ora, o mercado não são 10 mas 500 milhões de possiveis clientes. Não é preciso estudar muito para descobrir isso.
    Concordam com este comentário: pcspinheiro, Faja
  16.  # 216

    Já agora, e desprovido de dado estatístico confirmado, passo-lhe mais uma percepção pessoal baseado nos clientes com que lidei: foi raro o cliente estrangeiro que dedidiu construir antes dos 45 anos. A essa idade imagino que já saibam bem o que querem, o que precisam e o que não precisam numa casa.
    Essa idade também lhes permitiu, pedir um crédito bastante pequeno quando comparado com o custo final. Alguns nem crédito pediram.

    Já em Portugal o cenário comum está longe de ser assim. Aos 20s 30s é normal precisarem dum crédito do valor da casa. Por vezes, o DO constroi antes de casar, sem nunca ter vivido com o prometido/a e sem conhecer outra realidade além da casa dos pais. Casa que por vezes tentam replicar... como que se hoje em dia custasse o mesmo.
    • AMG1
    • 17 outubro 2022

     # 217

    Este debate está interessante, mas a dada altura fico con a sensação de que se discute o "sexo dos anjos". E óbvio que a maioria das pessoas que trabalha por conta de outrem ou tem um pequeno negócio ganha pouco face às despesas correntes, mas na verdade, a maioria tambem tem, ou aspira a ter, habitos de rico. Vejam o exemplo dos carros, que sao carissimos em Portugal, mas basta passearmos por qualquer cidade europeia para percebermos que o nosso parque nao difere em nada do que lá vimos. Então donde vem o dinheiro para isso, do crédito ou de escolhas que as pessoas fazem, como nao comprar livros, ir a espetaculos ou viajar e nos casos mais extremos até comer pior, ou sacrificar a educação dos filhos para que o carrinho seja o melhor lá da rua.
    Claro que falo de quem pode fazer escolhas. Infelizmente temos ainda muita gente cujo salário nao permite escolhas, mas esses tambem nao sonham em construir casas grandes, quanto muito sonham em ter aquelas que as suas mãos possam construir.
    Quanto aos ricos, claro que constroem casas grandes, então como e que se iam distinguir dos outros?
    Certamenta que nao seria por comprarem uma obras de arte que na9 servem para nada nem sequer ninguém sabia que tinham. Ou então fazer com que os filhos tenham acesso a uma educação de primeira linha, ou sequer viajar, para quê?
    A tristeza de tudo isto é c9m9 repete sempre um amigo: pais de pobres, em que mesmo os ricos sao pobres... de espirito.
    Assim se vai reproduzindo este quintal a beira mar plantado. Agora ate com alguns tons bem modernos como os nómadas digitais que ja aqui foram mencionados h9je e que em meu entender deviam era ser designados de fugitivos fiscais dos seus paises e a quem o estado português dá cobertura e abrigo, numa afronta inqualificável aos contribuintes portugueses.
    Eu sei que esta ultima afirmação é polémica, por isso avanço já i) nao tenho nada contra qualquer estrangeiro que venha para Portugal seja para trabalhar ou para viver de que rendimento for. Esse deve ser tratado como qualquer português exatamente com os mesmos direito e obrigações, porque cria riqueza e paga impostos como tods os outros, mas parece quee Portugal nao se entende assim, sejam goverbos de direita ou de esquerda acham bem que existam estrangeiros que v8vam e trabalhem em Portugal, sem criar riqueza ou pagar impostos, pelo menos os diretos. Não sei se haverá também algum esquema para fugir a algum IVA, mas suspeito que sim, pelo menos para os de fora da UE.
    Isto sim é algo que nos devia envergonhar e não achar o maximo que um americano resolva vir para Portugal por causa do sol, sim porque na Califórnia nao há nem sol nem praias. Enfim país de pobres...
  17.  # 218

    Colocado por: N Miguel OliveiraPois tem sido a mania por aqui. Se lhe correu bem a vida a primeira ideia é porque roubou ou é amigo do partido.
    Apesar de os exemplos serem frequentes, e da fuga ao fisco ser uma realidade ainda presente em determinadas áreas, realmente tem razão e foi totalmente escusado da minha parte aludir a isso.



    Colocado por: N Miguel OliveiraQuando temos um ensino baseado na repetição e memorização de pouco adianta ter uma sociedade letrada.
    Totalmente verdade, e ainda assim em diversos aspetos da nossa vida acho que faz mesmo muita diferença uma pessoa ter mais ou menos educação. Desde a literacia financeira, ao espírito crítico, à literacia conceptual, etc. em termos gerais faz diferença ter a 4ª classe ou o 12 ano, ou ensino superior.



    Colocado por: N Miguel OliveiraFoi precisamente o que esse senhor fez, abriu empresa própria e em vez de olhar só para o nosso rectangulozinho, percebeu que somos europeus, e o nosso mercado não termina em Vilar Formoso mas sim ali pela Bulgária ou Polónia... ora, o mercado não são 10 mas 500 milhões de possiveis clientes. Não é preciso estudar muito para descobrir isso.
    Certo, mas o Miguel não pode pegar no exemplo desse senhor para extrapolar. Se a população toda fizesse como ele, não havia assalariados, eram todos empresários e não havia mão de obra para as empresas. Esse senhor, com todo o mérito que lhe assiste, é uma exceção, alguém que teve uma visão e a soube por em prática. Noutras circunstâncias poderia ou não ter o mesmo sucesso.



    Colocado por: N Miguel OliveiraJá agora, e desprovido de dado estatístico confirmado, passo-lhe mais uma percepção pessoal baseado nos clientes com que lidei: foi raro o cliente estrangeiro que dedidiu construir antes dos 45 anos. A essa idade imagino que já saibam bem o que querem, o que precisam e o que não precisam numa casa.
    Aqui é onde discordamos profundamente. Esse cliente estrangeiro foi ter consigo aos 45 anos por duas razões essenciais:
    - Teve alternativas onde morar até aos 45 anos (renda provavelmente)-
    - Teve uma taxa de poupança que lhe permitiu amealhar muito dinheiro

    Se você pensar que um trabalhador aqui tem de poupar entre os 23 e os 45 ao mesmo tempo que paga uma renda para viver, e tendo em conta o salário médio de 1300 euros, e considerando que pelo meio tinha 1 ou dois filhos, poupava o que? 100 euros mês? Ao fim de 22 anos tinha poupados 26400 euros. Parabéns, dava para a entrada de uma casa e já não tinha 40 anos para pagar o resto.

    Acha mesmo que os portugueses se endividam porque são masoquistas?
  18.  # 219

    Colocado por: AMG1Este debate está interessante, mas a dada altura fico con a sensação de que se discute o "sexo dos anjos". E óbvio que a maioria das pessoas que trabalha por conta de outrem ou tem um pequeno negócio ganha pouco face às despesas correntes, mas na verdade, a maioria tambem tem, ou aspira a ter, habitos de rico. Vejam o exemplo dos carros, que sao carissimos em Portugal, mas basta passearmos por qualquer cidade europeia para percebermos que o nosso parque nao difere em nada do que lá vimos. Então donde vem o dinheiro para isso, do crédito ou de escolhas que as pessoas fazem, como nao comprar livros, ir a espetaculos ou viajar e nos casos mais extremos até comer pior, ou sacrificar a educação dos filhos para que o carrinho seja o melhor lá da rua.
    Claro que falo de quem pode fazer escolhas. Infelizmente temos ainda muita gente cujo salário nao permite escolhas, mas esses tambem nao sonham em construir casas grandes, quanto muito sonham em ter aquelas que as suas mãos possam construir.
    Quanto aos ricos, claro que constroem casas grandes, então como e que se iam distinguir dos outros?
    Certamenta que nao seria por comprarem uma obras de arte que na9 servem para nada nem sequer ninguém sabia que tinham. Ou então fazer com que os filhos tenham acesso a uma educação de primeira linha, ou sequer viajar, para quê?
    A tristeza de tudo isto é c9m9 repete sempre um amigo: pais de pobres, em que mesmo os ricos sao pobres... de espirito.
    Assim se vai reproduzindo este quintal a beira mar plantado. Agora ate com alguns tons bem modernos como os nómadas digitais que ja aqui foram mencionados h9je e que em meu entender deviam era ser designados de fugitivos fiscais dos seus paises e a quem o estado português dá cobertura e abrigo, numa afronta inqualificável aos contribuintes portugueses.
    Eu sei que esta ultima afirmação é polémica, por isso avanço já i) nao tenho nada contra qualquer estrangeiro que venha para Portugal seja para trabalhar ou para viver de que rendimento for. Esse deve ser tratado como qualquer português exatamente com os mesmos direito e obrigações, porque cria riqueza e paga impostos como tods os outros, mas parece quee Portugal nao se entende assim, sejam goverbos de direita ou de esquerda acham bem que existam estrangeiros que v8vam e trabalhem em Portugal, sem criar riqueza ou pagar impostos, pelo menos os diretos. Não sei se haverá também algum esquema para fugir a algum IVA, mas suspeito que sim, pelo menos para os de fora da UE.
    Isto sim é algo que nos devia envergonhar e não achar o maximo que um americano resolva vir para Portugal por causa do sol, sim porque na Califórnia nao há nem sol nem praias. Enfim país de pobres...


    O parque automóvel não é muito bom exemplo. Há efetivamente boas marcas mas bons carros é muito relativo.
    Vejo imensos carros em Portugal que nem sei muito bem como passam (se passam) na inspeção.
  19.  # 220

    Colocado por: AMG1Vejam o exemplo dos carros, que sao carissimos em Portugal, mas basta passearmos por qualquer cidade europeia para percebermos que o nosso parque nao difere em nada do que lá vimos.
    Isso é verdade, eu também não sei onde conseguem arranjar o dinheiro para tanto carro novo. Mas a alternativa é andar com um carro como o meu, que tem 25 anos, já não pode entrar em determinadas zonas da cidade. É a gasóleo que está cada vez mais caro, e o nosso primeiro manda-me comprar um elétrico (que considero caríssimos para os nossos rendimentos médios), ou andar a pé. Os transportes públicos são solução apenas em zonas densamente povoadas, AML e Porto, e mesmo assim....greves.
    Mas concordo consigo. Em Portugal não ganhamos para o nosso parque automóvel, sobretudo se tivermos em conta que os carros são mais caros que em países como a França ou a Espanha por exemplo. Em Portugal não ganhamos para toda a gente vir de automóvel para o trabalho, e ainda assim 95% dos meus colegas considera um horror andar de transportes públicos.


    Colocado por: AMG1Eu sei que esta ultima afirmação é polémica, por isso avanço já i) nao tenho nada contra qualquer estrangeiro que venha para Portugal seja para trabalhar ou para viver de que rendimento for. Esse deve ser tratado como qualquer português exatamente com os mesmos direito e obrigações, porque cria riqueza e paga impostos como tods os outros, mas parece quee Portugal nao se entende assim, sejam goverbos de direita ou de esquerda acham bem que existam estrangeiros que v8vam e trabalhem em Portugal, sem criar riqueza ou pagar impostos, pelo menos os diretos. Não sei se haverá também algum esquema para fugir a algum IVA, mas suspeito que sim, pelo menos para os de fora da UE.
    Nem mais!!!
 
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