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  1.  # 1

    Boa tardea todos!

    Resido num último andar na zona de lisboa do ano de 1950 com a area aproximada de 85m2. O sotão por cima neste momento está desaproveitado, e estava a pensar fazer ao condominio um proposta para usufruir exclusivamente desse espaço e em contrapartida ofereceria alguma coisa ao condominio.

    Dúvidas:

    -Qual o custo de por exemplo recuperar o telhado trocando os barrotes em madeira por vigas em cimento e colocar as telhas sob placas em cimento?

    -Uma vez que há 2 fracções no último andar, conseguiria fazer esta obra em apenas metade do predio (85m2), ou teria que fazer no predio completo (170m2)?

    -Uma vez que quer os barrotes actuais quer as telhas estão em bom estado de conservação, conseguiria isolar o sotão com custos menores?

    Obrigado
  2.  # 2

    Esta imagem não é a do meu sotão, mas é muito parecida ao que tenho actualmente.

    telhaaa

    Obrigado!
      PA069153.JPG
  3.  # 3

    Bom dia.

    Alguma ideia? E ideias/fotos para remodelações de sotãos? :)

    Obrigado.
  4.  # 4

    Colocado por: MikeManQual o custo de por exemplo recuperar o telhado trocando os barrotes em madeira por vigas em cimento e colocar as telhas sob placas em cimento?

    Não deve.... quanto muito pode substituir o madeiramento por um sistema em metalico leve, tipo LSF.
    veja aqui
    http://shared.construlink.com/LogosCatalogos/lusoceram_Tectum.pdf

    Se esta tudo ok, é manter isso, e forrar com materiais adequados... madeira ( pode ser paineis OSB) e/ou Gesso cartonado e la de rocha para isolamento...
    1º precisa da autorização do condominio.... duvido que a deêm.
    Essa alteração e utilização não estão prevista na TCPH, e caso haja um acidente, incendio, ou etc... já estou a ver os seguros a pularem fora... cuidado.
    Concordam com este comentário: MikeMan
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  5.  # 5

    MikeMan, Bom dia!

    Estou agora a acompanhar a execução de um projecto de licenciamento para aproveitamento do sótão de um prédio de 1941 em Lisboa.
    Desde que cumpra os regulamentos (cércea, ângulo de 45º relativamente ao ponto mais alto da fachada, etc.), e graças ao RERU, é *aprovável*, e consegue-se fazer uma coisa catita.
    No nosso caso, como o tecto do último piso era uma "placa" de gesso, vamos baixar-lhe o pé-direito (que é excessivo, 3,10m) - para ter mais volume no sótão e para fazer uma nova laje (em LSF e OSB ou-lá-o-que-é-que-está-previsto) que irá melhorar os isolamentos (térmico e acústico) do actual último piso.
    Desta forma, dá para fazer dois apartamentos com 90m2 cada um(!) no sótão.

    No seu caso, como se quer aproveitar de uma área que pode valer uma fortuna (em Lisboa, no mínimo 2000eur/m2), terá de ter o acordo da Assembleia de Condomínio (convocada com esse ponto incluído na ordem de trabalhos).
    O que, normalmente, se oferece em troca é o pagamento de todos os custos de manutenção do telhado para sempre. Como estes custos são na ordem das dezenas de milhar de euros por cada 30 anos, normalmente aceitam.

    Que área tem a cobertura do seu prédio?
    É um apartamento por piso, ou são dois (isto é, o sótão é só sobre o seu apartamento, ou está sobre outros apartamentos?)

    De qualquer maneira, tal como o Arquitecto Pedro Barradas diz, é preferível fazer tudo dentro da legalidade.
    Se tiver o acordo da Assembleia de Condomínio (que é o mais difícil), acho que deve gastar mais uns cobres com um Arquitecto e fazer tudo como deve ser (legalmente). É que, desta forma, VALORIZA o seu investimento (gasta 100, mas VALE 200).

    Ou melhor. PRIMEIRO consulte um Arquitecto para ver a viabilidade desse projecto, e depois ponha a questão à Assembleia de Condomínio.
    Concordam com este comentário: MikeMan
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  6.  # 6

    Colocado por: Luis K. W.MikeMan, Bom dia!

    Que área tem a cobertura do seu prédio?
    É um apartamento por piso, ou são dois (isto é, o sótão é só sobre o seu apartamento, ou está sobre outros apartamentos?)

    >


    Bom dia.

    165m^2 o prédio, no meu apartamento cerca de 65m^2 (2 apartamentos por piso).

    Tem ideia de custos para legalização? Então se tivesse fotos da obra que está a realizar, seria perfeito.

    Obrigado pela ajuda.
    • tmgd
    • 14 dezembro 2022

     # 7

    Boa tarde,
    Pretendia fazer algo identico sendo que para o efeito teria obviamente de ter a aprovação de todos os condóminos.
    Tendo a aprovação de todos os condóminos, gostaría de conhecer qual o processo e os custos de legalização. Adicionalmente, acrescentar algumas Velux necessita de autorização da camâra (ou de outra entidade) e, em caso afirmativo, se é simples de obter e que tipo de custos isso implicaria?
    Muito obrigado,
  7.  # 8

    Em Lisboa? Entre umas dezenas e umas centenas de milhares de euros, conforme o caso. Talvez 80% dos casos custem entre 40 e 400 mil euros.

    A grande chatice é que quase qualquer alteração que faça à cobertura, acessos etc etc vai alterar a estrutura do prédio. Essa alteração leva obrigatoriamente à necessidade de fazer uma avaliação do comportamento sísmico, segundo a nova lei. Se o prédio não cumprir os novos critérios de resistência (que muitos não cumprem) é então obrigado a obras de reforço sérias para fazer a sua alteração. Estamos a falar de reconstruir o prédio por inteiro, em muitos casos.

    Se tudo correr pelo melhor e não precisar de fazer qualquer alteração estrutural, tem somente de entregar 300 páginas em projectos e esperar um ano e tal para poder construir e usar essa nova fracção legalmente. Esse seria o caso mais barato e mais incomum.
    • tmgd
    • 14 dezembro 2022

     # 9

    Sim, é em Lisboa. A sério que tem estes custos e é mesmo assim tão complicado? Parece incrivel que neste país quando se quer fazer alguma coisa positiva e legalmente esbarremos sempre neste tipo de problemas... :-(
  8.  # 10

    Colocado por: tmgdParece incrivel que neste país quando se quer fazer alguma coisa positiva e legalmente esbarremos sempre neste tipo de problemas... :-(

    ai é que está... de facto, não é nenhum problema.
    • tmgd
    • 14 dezembro 2022

     # 11

    Não sei se percebi, não é nenhum problema porque é sempre possível pagar entre 40 e 400 mil euros? :\
  9.  # 12

    não é problema nenhum, é o que é. Queria chegar lá e fazer o que bem entnede!? sem dar cavaco a ninguém. Entenda que não é uma questão dos custos, é muito mais abrangente (de segurança, de direitos, de legalidade, de adequação, etc...)
  10.  # 13

    Colocado por: Pedro Barradasnão é problema nenhum, é o que é. Queria chegar lá e fazer o que bem entnede!? sem dar cavaco a ninguém. Entenda que não é uma questão dos custos, é muito mais abrangente (de segurança, de direitos, de legalidade, de adequação, etc...)


    Convenhemos que até 2019 era bastante mais simples fazer estas alterações de baixo impacto. Fomos de 8 a 8000 na legislação anti-sísmica e foi uma parvoíce completa. Nem obras de benfeitoria pura se podem fazer neste momento sem ser obrigado a reforçar o prédio todo.

    Resultado: Ou se faz na candonga, ou não se faz. Ficamos todos a perder.
  11.  # 14

    Colocado por: zemvpferreiraConvenhemos que até 2019 era bastante mais simples fazer estas alterações de baixo impacto. Fomos de 8 a 8000 na legislação anti-sísmica

    Não. não fomos... Fomos incautos.. Estes probleas destruturais, em particular em zonas de vulnerabilidade sísmica aliado a alta densidade urbana e à idade do parque edificado, temos sido incautos... Estas medidas, desde sempre faladas pela comunidade cientifica e técnica, já deveriam ter sido implementadas faz algumas décadas!
  12.  # 15

    Tem razão que não podíamos continuar na bandalheira completa, mas a legislação que foi criada é tão estrita que nem um telhado ou um sotão pode melhorar sem ser obrigado a praticamente demolir o prédio todo. Ao mesmo tempo não há prédio pombalino onde não sejam deitadas abaixo paredes interiores à tripa forra "por não serem estruturais". É tapar o sol com a peneira.

    Não me queixo mais, o que interessa para o tópico é que o tmgd pode esquecer um aproveitamento completamente legal ;)
  13.  # 16

    Faça uma proposta concreta ao condomínio. Ofereça-se para, para além de remodelar o telhado todo (enfatizando que é um benefício para o condomínio no sentido que que ficarão anos sem ter de pensar no assuto),instalar , por exemplo, video-porteiro no prédio caso não tenha. Encarrega-se ainda de todas as despesas legais e projetuais.
    Em contrapartida fica com o usufruto do sótão.
    Terá ainda de ver com a Câmara Municipal se isso é possível.
 
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