Colocado por: aRibeiroHaverá alguma forma de otimizar este projeto para os valores pretendidos sem passar por novo projeto, para não estar mais 2 anos à espera? Ou qualquer aletração de dimensão e de layout será considerado novo projeto (substituição)?
Colocado por: spvalesinceramente acho que existe arquitectos que só querem trabalhos para capas de revista
Colocado por: zedasilvae acha que os preços fantásticos que alguns falam por ai são conseguidos como? Claro que também os ha que abrem muito a boca lógico, mas como disse nao se fazem omeletes sem ovos
Este ou qualquer outro, basta que se abdique de uma série de coisas.
Não existem contudo morcelas sem sangue.
Para construir este projeto por 350k tenho que abdicar de muita coisa. Por norma abdica-se daquilo que não se vê ou não se percebe o porquê. Por norma abdica-se da qualidade construtiva.
Não interessam as patologias que vão começar a surgir nem os custos de manutenção e utilização da casa.
Concentramo-nos em gastar o dinheiro na melhor estética que for possível e os DO ficam todos contentes.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Olá, lê-se muitas vezes este velho chavão do arquitecto e da revista. Mas se pensar dois segundo nisso vê que isso não faz sentido nenhum.
Uma obra para ir parar a uma revista, tem que primeiro ser construída e TERMINADA. E é preciso dinheiro para isso. Tem que ser mobilada, e não é com IKEA... tem que ter bom aspecto e glamour... não é com material do Leroy...
Quando não é a revista é o portfolio. Ora, o melhor portfolio é a obra que pode ver e visitar... ou acha grande negócio mostrar o projecto que ficou na gaveta?
Neste e noutros casos, o Arq. pode sim ter falhado, como qualquer outro dos intervenientes... mas assumir que fez assim para a revista seria no mínimo estúpido da parte dele, não acha?
Se o DO tem orçamento X, vai a um site imobiliário e vê que tipo de produtos de consegue por aquele preço (fora o terreno). Se pretende algo duas vezes maior, melhores materiais, etc... em algo há de falhar, digo eu. Isto dos custos tem muito que se lhe diga, para estar a atribuir a culpa a um dos lados sem saber as versões das diferentes partes.
Depois não faltam ambiguidades, quanto se pede uma sala "ampla" por exemplo. O que entende por isso? 30, 40, 60, 100m²? Se perguntar a 20 pessoas, não se surpreenda de ter 20 respostas diferentes. O Arq. falha ao não clarificar a área pretendida, o DO falha quando responde com ambiguidades.
Agora essa de fazer mal de propósito, por causa da revista... não tem ponta por onde se pegue.
Colocado por: spvalePenso que só mostram os 3Ds ou depois de uma casa estar terminada pede ao DO para fazer open house e os futuros clientes verem a casa?
Colocado por: spvalee o DO avisou o valor máximo.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Isto também tem muito que se lhe diga.
Eu também quero ir almoçar fora e pagar 7€. Mas depois peço uma mariscada, com entradas a condizer, vinho do caro, sopinha gourmet, cafezinho da capital da Costa do Marfim, guardanamos de pano... e vou-me queixar da conta porque excedeu os 7€... Tem sempre o garçon que não o avisou dos preços do que ia pedindo, e tem sempre o cliente que fez de conta que não ouviu os avisos.
Depois, "eu só pedi uma casa simples, normal, gama média"... mas vai-se a ver na hora de escolher o menú não faltam "já agora" ou coisas imcompativeis de base.
Até por aí vemos, 45m² de sala+cozinha? Para mim isso é enorme! Para outros há de ser pequeno.
Um T3 razoavel na minha opinião tem 115-130m² de área bruta, sem garagem. Já bastante acima dos 91m² minimos legais. Mas isso sou eu.
Aqui temos um T5 (?), garagem para 3 carros, um sem numero de compartimentos, será que foi escolha do Arquitecto?
Colocado por: spvaleSala mais cozinha é o mínimo pq é onde passamos mais tempo com o filho.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Certo. Mas tal como está a par dos preços dos restaurantes, convém saber que esses 45m² têm um preço diferente duma sala mais cozinha de 30 e tal. Agora se quer tudo e pagar pouco... assim é complicado.
Depois de avisar, o que faz o Arquitecto? Desenha com 45 ou 30 e tal? E o que faz com os requisitos que não cabem? Quantos estão dispostos a abdicar do que sonharam ou teimar que com eles há-de ser diferente? O limite onde acaba a culpa de um e começa a do outro não é fácil de perceber, muito menos quando só conhece a versão de uma das partes.