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    • tsm
    • 11 dezembro 2023

     # 1

    Boa noite,

    Resido num pequeno prédio com 7 frações (dos anos 50, mas com colunas de água, gás e eletricidade recentes), e a minha fração é a única atualmente com Potência Máxima Admitida de 3,45 kVA (as restantes têm todas PMAs de 6.9 kVA). Adquiri esta fração (já totalmente remodelada) há cerca de 3 meses.

    Pretendo aumentar a PMA para 10.35 kVA, e já obtive um orçamento por parte de um eletricista (eu forneci-lhe o NIP do Prédio e ele diz que eu ainda consigo certificar até essa potência). Por ora só pretendo subir a potência elétrica para 6.9 kVA junto do meu fonecedor de energia, mas pretendo instalar ar condicionado no próximo ano e como tal quero deixar já tudo preparado para subir a potência (caso necessário) para os 10.35 kVA mal a instalação esteja concluída.

    O orçamento contempla duas rubricas:
    1 - 450 euros para alteração de entrada de energia: troca de fio do contador ao quadro elétrico (10mm), disjuntor ZR com fusível 50 A e emissão do termo de responsabilidade desselagem a entregar na e-redes;
    2 - 325 euros para abertura de processo: emissão de termo de responsabilidade para aumento de PMA a entregar em balcão da e-redes, e emissão de ficha eletrotécnica a entregar pelo cliente em balcão da e-redes.

    Excluí:
    - Certificação das instalações;
    - Pagamento de taxas às entidades competentes.

    A minha questão: o valor e rubricas parecem lógicos e justos? A minha questão prende-se com o facto de não fazerem sequer uma revisão à instalação elétrica, neste momento vão apenas tratar do aumento da PMA para 10.35 kVA (termo de responsabilidade) e certificar a instalação para 6.9 kVA (ficha eletrotécnica). Caso depois queira pedir o aumento para os 10.35 kVA no meu operador tenho de ter uma certificação por entidade externa que reveja a instalação e garanta conformidade para os 10.35 kVA.

    Isto parece-me tudo um bocado embrulhado, porque não fazer já revisão da instalação (e pedido de certificação externa) para os 10.35 kVA? Se vou pagar quase 1100 euros por este serviço (disseram-me que ainda tenho depois cerca de 300 e poucos euros de taxas para além do valor orçamentado), e depois tiver de pagar revisão da instalação pelo eletricista mais tarde, a brincadeira vai-me ficar por mais de 2000 euros (o que me parece francamente exagerado).

    Alguém mais informado pode-me dizer se isto faz sentido? Desde já muito agradeço qualquer ajuda que me possam dar.
  1.  # 2

    Vai necessitar de projeto elétrico.
    A potência total do prédio ultrapassa em muito os 10.35kva.
  2.  # 3

    Varejote

    acho que a sua informação não é correta, não tem nada a ver com a potencia total do predio, até porque a coluna está preparada para isso e muito mais, quanto muito terá que verificar os dijuntores de piso se estão preparados.
    esse referencial de 10.35kva tem a ver com a potencia para a fração que se pretende.
  3.  # 4

    Colocado por: marco1Varejote

    acho que a sua informação não é correta, não tem nada a ver com a potencia total do predio, até porque a coluna está preparada para isso e muito mais, quanto muito terá que verificar os dijuntores de piso se estão preparados.
    esse referencial de 10.35kva tem a ver com a potencia para a fração que se pretende.


    Ai é correta é.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Borgas
  4.  # 5

    eheheh

    ora no meu predio são 14 a 3,45 que eu saiba o que dá são 14x 3.45 = 48.3 onde é que já vão os 10.35
  5.  # 6

    Faça apenas para 6,9
  6.  # 7

    Colocado por: Varejote

    Ai é correta é.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Borgas


    Como é que funcionam estas coisas Varejote? Mesmo que a coluna esteja certificada para uma potência superior à que está e vai ser utilizada, ao aumentar a potência numa das frações obriga a nova certificação da coluna?
  7.  # 8

    Acho que o Varejote deve estar a confundir algo
    uma coisa é o ramal do predio e outra é o quadro e contador da fração que pode não estar preparado para potencia maior.
    a mim o que me falaram visto o predio já ter muitos anos é que quanto muito teria que ser verificado na zona comum o dijuntor de piso referente á fração e como disse atras o quadro e contador da fração.

    alguma informação por exemplo aqui: https://lojaluz.com/gestoes/alterar-potencia
  8.  # 9

    pelo que entendi esse exemplo é para alteração da potencia contratada. A potencia contratada pode ser alterada quando entender até ao limite da potencia viabilizada.

    Uma fração que tenha potência viabilizada de 5,75kVA pode contratar os escalões:
    1,15kVA
    2,3kVA
    3,45kVA
    4,6kVA
    5,75kVA.

    Caso queira contratar uma potencia de 10,35kVA terá de:
    - Pedido de aumento de potencia junto da E-redes, acompanhado de ficha eletrotécnica;
    - Projecto de aumento de potencia da coluna montante, que poderá incluir o projecto da fração;
    - Certificação da coluna montante e da fração com aumento de potencia;

    Com o certificado de exploração, poderá contratar a potencia que necessitar até ao limite da potencia viabilizada.

    Colocado por: marco1alguma informação por exemplo aqui:https://lojaluz.com/gestoes/alterar-potencia
  9.  # 10

    Decreto-Lei n.º 96/2017 alterado pela a Lei n.º 61/2018

    Projeto de instalações elétricas
    Artigo 5.º
    Projeto
    1 — É obrigatória a existência de projeto elaborado
    por projetista para efeitos de execução das seguintes instalações
    elétricas:
    a) Instalações elétricas do tipo A com potências superiores
    a 3,45 kVA, se de segurança ou socorro, ou as
    que alimentem instalações temporárias, com potências
    superiores a 41,40 kVA;
    b) Instalações elétricas do tipo B;
    c) Instalações elétricas do tipo C, situadas em recintos
    públicos ou privados destinados a espetáculos ou outras
    diversões com assistência de público;
    d) Instalações elétricas situadas em locais sujeitos a risco
    de explosão, independentemente da sua classificação nos
    termos do artigo 3.º;
    e) Instalações elétricas situadas em parques de campismo
    e de marinas, independentemente da sua classificação
    nos termos do artigo 3.º;
    f) Instalações elétricas do tipo C, estabelecidas em
    imóveis, coletivos ou não, cujo somatório das potências
    a alimentar pela rede seja superior a 10,35kVA

    2 — Uma vez elaborado o projeto da instalação elétrica
    mencionada no número anterior, o projetista subscreve e
    emite um termo de responsabilidade pelo projeto.
    3 — Para efeitos do cálculo da potência total instalada
    referida na alínea f) do n.º 1, não se consideram:
    a) Os fatores de simultaneidade definidos nas Regras
    Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão
    (RTIEBT), aprovadas pela Portaria n.º 949 -A/2006, de
    11 de setembro, alterada pela Portaria n.º 252/2015, de
    19 de agosto, para edifícios de habitação;

    b) As potências das instalações alimentadas por ramal
    próprio, desde que as mesmas não tenham comunicação
    física com a restante parte do imóvel ou, no caso de existir
    comunicação, esta seja dotada de portas corta -fogo.
  10.  # 11

    Colocado por: Bigmouse- Projecto de aumento de potencia da coluna montante, que poderá incluir o projecto da fração;
    - Certificação da coluna montante e da fração com aumento de potencia;


    O que eu ainda não percebi, e pode ser falta de percebas da minha parte é:

    Vamos supor que uma determinada coluna montante de um edifício está certificada para 41,4KVA. Nesse edifício há 8 frações cada uma delas com 3,45kVA de potência contratada. Uma das frações pretende alterar para 10,35KVA. Apesar da coluna estar certificada para uma potência suficiente para suportar o aumento de potência na fração (7*3.45 + 1*10,3 = 34,45KVA), tem de submeter um projeto de "aumento" da coluna e a sua certificação?
  11.  # 12

    Bigmouse

    sim tudo de acordo agora quem é que nos diz que a potencia da coluna montante não permite já os tais 10.35 ?
    ou seja está certificada para isso bastando pedir aumento de potencia até aos 10.35 para a fração.
  12.  # 13

    Colocado por: elfo106

    O que eu ainda não percebi, e pode ser falta de percebas da minha parte é:

    Vamos supor que uma determinada coluna montante de um edifício está certificada para 41,4KVA. Nesse edifício há 8 frações cada uma delas com 3,45kVA de potência contratada. Uma das frações pretende alterar para 10,35KVA. Apesar da coluna estar certificada para uma potência suficiente para suportar o aumento de potência na fração (7*3.45 + 1*10,3 = 34,45KVA), tem de submeter um projeto de "aumento" da coluna e a sua certificação?


    A coluna pode estar dimensionada para o aumento de potência, após certificação das frações, qualquer aumento de potência de uma das frações, obriga a projeto, nem que seja simplificado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: elfo106
  13.  # 14

    A coluna esta certificada para a potencia viabilizada das frações em causa. Nunca apanhei nenhuma coluna certificada para mais potencia.

    Para além disso o calculo da potencia das colunas esta dependente do fator de simultaneidade que depende nº de frações ligadas à coluna.



    Colocado por: elfo106Vamos supor que uma determinada coluna montante de um edifício está certificada para 41,4KVA. Nesse edifício há 8 frações cada uma delas com 3,45kVA de potência contratada. Uma das frações pretende alterar para 10,35KVA. Apesar da coluna estar certificada para uma potência suficiente para suportar o aumento de potência na fração (7*3.45 + 1*10,3 = 34,45KVA), tem de submeter um projeto de "aumento" da coluna e a sua certificação?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: elfo106
      Captura de ecrã 2023-12-11 231038.png
  14.  # 15

    Nem que seja uma simples folha (estou a exagerar) a comprovar que a coluna esta preparada para o aumento de potencia solicitado.

    Colocado por: Varejoteobriga a projeto, nem que seja simplificado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: elfo106
  15.  # 16

    Obrigado. Esclarecido.
  16.  # 17

 
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