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  1.  # 81

    Colocado por: HAL_9000E contudo, não deixa de ser estranho o que vemos hoje. Com mais técnicos devidamente credenciados, com mais burocracia, com mais controlo, que foram sendo introduzidos para melhorar e resolver o problema da habitação, o que na verdade acontece é que a habitação está cada vez mais inacessível. Não parece ser um contrasenso?


    As politicas introduzidas não procuram resolver nada. Quanto mais pagar pela casa, mais recebe o Estado.

    Há muitas soluções possiveis ao nivel do urbanismo. Já testadas por esse mundo fora, e donde se podem tirar ilações sobre o como e o quanto. E isso serve para os dois lados. É perfeitamente possivel perceber também o que corre menos bem com o ordenamento do território e evitar copiar maus exemplos testados.

    Há também a aversão ao lucro ou ao Porsche, ou o mero entendimento de que quem trabalha nas obras fá-lo sobretudo para ganhar dinheiro e não tanto por amor à camisola, seja ele trolha ou orçamentista na empresa.

    Quanto ao agravamento das condições... eu vejo tendencia a piorar. Tornando-se cada vez mais raro cada casal dedicar 3, 4, 5 anos à construção do lar. Bem vistas as coisas acho isso algo irracional também, além de que parece que perdem 10 anos de vida... estando tudo o resto congelado enquanto a casa não estiver pronta... e depois, leva-se o pagamento do crédito até se reformar...

    A meu ver terá de haver maior modularização, repetição, estandartização dos processos, dos projectos, dos terrenos, etc...
    Revisão profunda dos PDMs, uniformização dos processos e das regras PDM num país relativamente pequeno... Valorização do Ensino Profissional e muitas outras coisas...

    O único sinal positivo que se viu foi o novo simplex... mas até esse teve uma falsa partida. Enfim.
    Concordam com este comentário: zemvpferreira
  2.  # 82

    Colocado por: N Miguel OliveiraA meu ver terá de haver maior modularização, repetição, estandartização dos processos, dos projectos, dos terrenos, etc...
    Revisão profunda dos PDMs, uniformização dos processos e das regras PDM num país relativamente pequeno... Valorização do Ensino Profissional e muitas outras coisas...


    E enquanto isso não acontece (e será que vai acontecer?) qual é a solução? Imigrar ou ser empreendedor...
  3.  # 83

    Colocado por: Vítor MagalhãesE enquanto isso não acontece (e será que vai acontecer?) qual é a solução? Imigrar ou ser empreendedor...


    Comece por votar, que é já estes dias.
    O mercado de arrendamento não é saudável porquê?
    Porquê tantos "têm" que construir?

    Emigrar? E qual é o problema?
    Há quem prefira estar fora 2, 3 anos, e já não precisa de crédito. Portugal não sentirá a sua falta, até agradece por injectar dinheiro externo na economia.
    Mas muitas profissões conseguem exportar serviços/productos sem sair de casa. Nem emigrar precisa. Tire partido de ser europeu. O seu mercado não são 10 milhões, mas sim 450.
    Empreender? Ora e porque não?
    Esperar que as coisas caiam do céu parece não estar a resultar.

    Planear pragmático, rentalizilar o terreno, a construção... Não é o que se faz nos países ricos? Porque é demasiado caro construir lá... Então agora só queremos a carne? Queremos todos ganhar mais... mas se for trolha ou empreiteiro isso já não pode ser?

    Trouxeram para aqui o exemplo do Japão... estão assim e têm uma economia pujante, porque é deveriamos ter melhores casas sendo mais pobres? Quem menciona o Japão poderia dizer muitos outros países mais ricos.
  4.  # 84

    O Miguel, tal como eu, fala de barriguinha cheia, mas o Miguel, tal como eu, deve ter amigos/conhecidos/familiares que não auferem o suficiente para pagar 800€ por mês de renda ou de prestação ao banco, vão todos imigrar, ser empreendedores, ou morar em casa dos pais/avós?
  5.  # 85

    Colocado por: N Miguel Oliveiraacho isso algo irracional também, além de que parece que perdem 10 anos de vida... estando tudo o resto congelado enquanto a casa não estiver pronta... e depois, leva-se o pagamento do crédito até se reformar...
    Eu também acho irracional....Se houver alternativa melhor.

    Tenho um casal conhecido que quando eram jovens também acharam irracional investir tanto dinheiro na compra/construção de uma casa. Há dois anos e quase na reforma (que vai ser miserável, por descontaram sempre pelo mínimo que conseguiram), o senhorio enviou carta a opor-se à renovação do contrato.
    As alternativas que tinham implicava sempre, no mínimo, o dobro da renda. Pois bem, nesta idade, juntaram-se a outro casal, e vivem os 4 num T2. É uma alternativa, só não sei se é melhor.



    Colocado por: N Miguel OliveiraA meu ver terá de haver maior modularização, repetição, estandartização dos processos, dos projectos, dos terrenos, etc...
    Revisão profunda dos PDMs, uniformização dos processos e das regras PDM num país relativamente pequeno... Valorização do Ensino Profissional e muitas outras coisas...
    Aqui estamos de acordo.
  6.  # 86

    Colocado por: Vítor MagalhãesO Miguel, tal como eu, fala de barriguinha cheia, mas o Miguel, tal como eu, deve ter amigos/conhecidos/familiares que não auferem o suficiente para pagar 800€ por mês de renda ou de prestação ao banco, vão todos imigrar, ser empreendedores, ou morar em casa dos pais/avós?


    Fale por sí.
    Não herdei nada, também não estava contente como empregado, fiz o que é mais natural.
    800€ de renda, em Portugal nunca paguei, porque também me contento com pouco espaço.
    Noutros sitios, 800 não paga sequer 5 dias de aluguer... mas a malta só vê um lado.

    O estado do mercado de arrendamento é uma das maiores causas desta situação.
    Acha normal pagar mais de renda que de prestação ao banco?
    Taxas de juros negativas tampouco é normal...

    Quando vê que o seu apartamento estava bem era a render... o seu valor sobe. Se sobem os usados, sobem os novos. Se o empreiteiro vê o agente imobiliário de Porsche... não é legitimo que este também queira um? Afinal é quem ergue a obra. O outro pouco ou nada acrecenta. Depois os juros... a malta vê que se qualquer um pode pedir 300 ou 400k ao banco... esse passará a ser o valor das coisas...

    Quanto ao emigrar. Não sei que tanta confusão lhe faz. "Emigrar" para Lisboa ou Paris, desde o Norte, é "quase" a mesma coisa... o Ensino Profissional deveria ser muito mais respeitado, em todo o território. Mas como disse, do mesmo modo que os europeus ou americanos se movem e criam conexões com outros países/estados... e isso é completamente natural... não vejo qual o problema.
    O problema é quando emigram e nunca mais voltam. E isso acontece muito também pela coisa do "casa para a vida"... depois de assentar num sitio.
    Agora ver e aprender outras coisas só lhe faz bem.
  7.  # 87

    Colocado por: N Miguel OliveiraEmigrar" para Lisboa ou Paris, desde o Norte, é "quase" a mesma coisa...
    já foi melhor, agora ida e volta a Portugal anda por volta dos 250€/300€ no mínimo… ha um ano era pouco mais de metade, até isso subiu :)
  8.  # 88

    Colocado por: N Miguel OliveiraFale por sí.
    Não herdei nada, também não estava contente como empregado, fiz o que é mais natural.
    800€ de renda, em Portugal nunca paguei, porque também me contento com pouco espaço.
    Noutros sitios, 800 não paga sequer 5 dias de aluguer... mas a malta só vê um lado.

    Pois, mas eu a única coisa que herdei foi sensatez e lucidez para não dar o passo maior do que a perna. Felizmente tive o apoio dos meus pais que me podiam proporcionar a educação que eu precisasse porque não pagavam rendas ou prestações ao banco no valor do salário mínimo.
    Ainda assim, terminei os estudos e fui trabalhar. Comprei a primeira casa e o meu vencimento na altura era de +/- 1% do valor da mesma. Sabe qual é o rácio atualmente?
  9.  # 89

    Colocado por: HAL_9000Tenho um casal conhecido que quando eram jovens também acharam irracional investir tanto dinheiro na compra/construção de uma casa. Há dois anos e quase na reforma (que vai ser miserável, por descontaram sempre pelo mínimo que conseguiram), o senhorio enviou carta a opor-se à renovação do contrato.
    As alternativas que tinham implicava sempre, no mínimo, o dobro da renda. Pois bem, nesta idade, juntaram-se a outro casal, e vivem os 4 num T2. É uma alternativa, só não sei se é melhor.


    Nada a dizer aqui.
    Suponho que o senhorio seja um cidadão qualquer, e não forçosamente um empreiteiro.
    Pois se for um tipo qualquer é porque tem olho para o negócio, se for empreiteiro é porque quer um Porsche. Basicamente é contra esta ideia que me manifesto aqui, como que se houvesse o "nós" e o "eles". O Hal se tivesse oportunidade não iria fazer diferente do senhorio. Ou iria?

    A questão das rendas é essencial nesta equação do problema da habitação.

    No próximo Domingo terá a oportunidade para contribuir para qualquer coisinha neste tema, votando.
    Um dos candidatos, o PNSantos foi ministro da Habitação... contudo, vejo pelas sondagens que o povo está contente!
  10.  # 90

    Colocado por: DR1982já foi melhor, agora ida e volta a Portugal anda por volta dos 250€/300€ no mínimo… ha um ano era pouco mais de metade, até isso subiu :)


    Por um lado acho bem.
    É preciso reduzir ao numero de voos.
    É muito mau para o ambiente.
    Pena a alta velocidade ser igualmente muito cara (Espanha/França) por comparação com os voos... ou inexistente mesmo, no caso de Portugal.

    Por outro lado, é preciso pagar as indemnizações de meio milhão por despedimento a funcionários da TAP :)
  11.  # 91

    Colocado por: Vítor MagalhãesPois, mas eu a única coisa que herdei foi sensatez e lucidez para não dar o passo maior do que a perna. Felizmente tive o apoio dos meus pais que me podiam proporcionar a educação que eu precisasse porque não pagavam rendas ou prestações ao banco no valor do salário mínimo.
    Ainda assim, terminei os estudos e fui trabalhar. Comprei a primeira casa e o meu vencimento na altura era de +/- 1% do valor da mesma. Sabe qual é o rácio atualmente?


    Certo. Interessaria era perceber se a construção era barata naquela altura face aos rendimentos, e que agora é que é está em linha... ou se antes estava OK e hoje é que é cara...
  12.  # 92

  13.  # 93

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Certo. Interessaria era perceber se a construção era barata naquela altura face aos rendimentos, e que agora é que é está em linha... ou se antes estava OK e hoje é que é cara...


    Estávamos em 2006 e a taxa Euribor @ 12M estava nos +/- 3%, sem bonificações...
  14.  # 94

    Colocado por: DR1982agora ida e volta a Portugal anda por volta dos 250€/300€ no mínimo
    ir de lisboa ao porto e voltar são perto de 170€ em gasóleo e portagens
  15.  # 95

    Chiça!!!!!
    Eu faço a "festa" por metade desse valor 😏
  16.  # 96

    Colocado por: Vítor MagalhãesChiça!!!!!
    Eu faço a "festa" por metade desse valor 😏


    A descer gasta menos :D
  17.  # 97

    A descer e a subir. 😏
    Também já me aconteceu gastar quase o dobro (Classe 3 a "mamar" 35-40 lt/100) 😂
  18.  # 98

    Ao ir todos os fins de semana a Portugal, ir à sexta feira à noite e regressar ao domingo à noite são cerca de 1500€ mensais… 250/300 por cada viagem de avião, 90€ parque mensal no aeroporto, e no meu caso 25/30€ cada ida e volta do entre o aeroporto e casa…
    E mesmo assim ainda compensa em relação a trabalhar nas obras em Portugal, só por aqui se consegue ver o quanto se “ganha bem” nas obras em Portugal.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  19.  # 99

    Colocado por: DR1982Ao ir todos os fins de semana a Portugal, ir à sexta feira à noite e regressar ao domingo à noite são cerca de 1500€ mensais… 250/300 por cada viagem de avião, 90€ parque mensal no aeroporto, e no meu caso 25/30€ cada ida e volta do entre o aeroporto e casa…
    E mesmo assim ainda compensa em relação a trabalhar nas obras em Portugal, só por aqui se consegue ver o quanto se “ganha bem” nas obras em Portugal.
    Concordam com este comentário:HAL_9000
    a Europa é ali ao lado, com as vantagens e defeitos inerentes.

    A nossa mão de obra é ao preço da chuva e pagamos os materiais e equipamentos ao mesmo preço senão mais caros, compro muita mas mesmo muita coisa fora de portas e a diferença de valores é absurda.
    Concordam com este comentário: DR1982
  20.  # 100

    Por vezes já parece aquela discussão da baixa do IVA dos alimentos. O Governo baixa o IVA de alguns alimentos e o preço não baixa na prateleira do supermercado. Já se houver promoções de um determinado produto, ai o preço até pode ficar mais baixo do que se tivesse aplicado a redução de preço motivada pela redução do imposto, Assim as estratégias comerciais e a Lei da Oferta e Procura é que ditam os preços e não o custo real do produto. Já para o mercado da construção os projetos com pouca escala têm pouco interesse, parte das empresas ou garantem uma margem mínima de 50% antes dos imposto ou prefere nem sequer pegar na obra. Infelizmente é em parte devido a esta maneira de agir que está a inflacionar os preços da construção, já nos projetos com escala, ai as margens são mínimas e os preços tiveram aumentos pouco significativos ou próximos da inflação, mas devido ao volume acabam por ser negócios mais interessantes este tipo de trabalhos para as construtoras.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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