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  1.  # 121

    Colocado por: PalhavaPor que está tão incomodado?


    Porque há dezenas de posts como este com gente a fazer contas aos trabalhos dos outros. O facto de que 90% dos users do fórum sejam donos de obra... não faz com que os muitos bitaites que escrevem se tornem verdade por serem maioria.

    Por isso lhe perguntei, como fez as contas para chegar à conclusão que o lucro é de 70-200%?
    Isto porque parece mero bitaite de alguém que não conhece o sector da construção (que é diferente do sector imobiliário).
    Se conhecesse ignorava o que disse uma agente imobiliária dos 3000€/m2. Ou pelo menos não comparava esse caso com as obras de 900€/m2.

    Porque as contas para os empreiteiros foram fáceis e rápidas de fazer. Já sobre "qual é o lucro da farmácia?"... fiquei sem resposta. Se é um sector tableado e que o Sr. conhece bem, deveria ter sido fácil responder como fez com os empreiteiros. Qual é a margem de lucro bitaite da farmárcia?

    Nota: eu não sou empreiteiro nem quero sê-lo... nem os estou a defender ao contrário do que possa parecer. Apenas tento entender a origem de tanta "falsa informação" que vou lendo neste fórum... ou pelo menos que se dê mais contexto sobre um valor ou margem. Portugal não é todo igual, as obras são todas diferentes... e a capacidade para negociar preços também o é. Não basta atirar chavões e frases feitas para a fogueira... como que os empreiteiros ganhassem que nem jogadores da bola ou que não fosse merecido.
  2.  # 122

    Colocado por: Palhavaos medicamentos têm lucro variável consoante o preço do laboratório e com um mecanismo travão.


    Variavél entre que valores?
  3.  # 123

    Colocado por: PalhavaFaz render o peixe.
    E às vezes até demasiado tempo.

    Não aparecem.
    Não cumprem.
    Não têm perfeição.
    É às 3 pancadas.
    E ficam impunes.
    Porque precisamos deles.


    Não deveria meter tudo no mesmo saco...
    Exemplo:

    Colocado por: HFSFO dono da empresa que me fez o pladur chegou a horas, alertou para possiveis problemas, cumpriu o plano, imitiu a fatura e recebeu o pagamento.
    Os funcionaram andavam super bem equipados porque o patrão lhes dava o material basico quando chegavam à empresa e um budget anual. As maquinas passado 3 anos eram dos empregados e os empregados escolhiam o material que usavam.
    Andava de tesla mas isso é um pormenor e desejo-lhe o melhor.
    Concordam com este comentário: Palhava
    • HFSF
    • 31 agosto 2024

     # 124

    Colocado por: N Miguel OliveiraO meu comentárário era sobre ter chatices.
    Contratos com penalizações evitam muitas chatices, e para ambos os lados.
    Mas convém entender que isso traz também outro nivel de preços.


    O problema é que fica feito mas sem garantias arco com as consequências depois.
    Claro que percebo que o preço era diferente mas não encontrei nenhuma empresa que me fizesse isso que não empresas de chave na mão com prazo de 4 anos.
  4.  # 125

    Colocado por: HFSFO problema é que fica feito mas sem garantias arco com as consequências depois.
    Claro que percebo que o preço era diferente mas não encontrei nenhuma empresa que me fizesse isso que não empresas de chave na mão com prazo de 4 anos.


    Não encontrou nenhum gabinete de projecto ou fiscalização, independente do constructor, que lhe fizesse a gestão da obra? De que zona é?
    Pela vertente do orçamento, isso representa um custo também como é natural.
    Pelo que vou vendo, costuma ser o dono de obra que não quer ir muito além do obrigatório para a câmara, optando pela actitude autodidata e puxando para sí o ganho de cabelos brancos. O que até se compreende. Convém é não usar essa variável como termo de comparação.
  5.  # 126

    Antigamente é que as farmácias viviam de receituário e chegava, atualmente quem viva só de receituário, fecha as portas rapidamente, adquirida depois por alguém que não vive só de receituário.
    • HFSF
    • 31 agosto 2024

     # 127

    Nao procurei muito sinceramente mas as empresas que vi não davam garantias.
    Faziam sim a gestão de obra mas se atrasasse não havia risco associado.

    Eu gostei de estar muito envolvido na obra, isto já depende da personalidade mas foi algo que me deu muito gosto.
    Aprendi muito realmente.
    Concordam com este comentário: Dias12, N Miguel Oliveira
  6.  # 128

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Variavél entre que valores?

    É complicado.
    Há uma série de normas.
    Tudo depois do Sócrates ter ido para o governo.
    Quis fazer uma vingança contra as farmácias.
    Eu não sei explicar porque não trabalho diretamente com isso.

    No período pré-socratico era 20% em cada medicamento.
    Agora é do género:
    Medicamento até 10€ o lucro é no máximo 15%

    Até 15€ o lucro máximo 12%
    Caixas acima de 50€ o lucro máximo é 5%.

    O que está aqui em causa, é que o CIDADÃO ficava muito melhor se fizessem esta imposição de preços em todas as actividades económicas. Não era?

    Supermercados!
    Restaurantes!
    Pronto-a-vestir

    Só fazem isso para as farmácias.

    https://www.infarmed.pt/web/infarmed/legislacao/legislacao-farmaceutica-compilada-pesquisa/-/document_library_display/7qoOLuKZu4gS/view/1071064
  7.  # 129

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão deveria meter tudo no mesmo saco...


    Sou eu que tenho azar.
    Com os c@#€&ões com que me meti.

    -----
    Para tudo correr bem tenho de pagar os 3000€/M2?????
    É demasiado para mim.

    Tenho vários projetos e não sei o que fazer.

    Terrenos comprados e não tenho como ir em frente.
    • AMG1
    • 31 agosto 2024

     # 130

    Desculpem mas as margens dos medicamentos nao podem ser diretamente comparadas com outros sectores. Estamos perante um negócio com um enquadramento regularorio e concorrencial muito singular, quase que protegido, pelo que as margens acabam também por reflectir isso.
    As margens das farmacêuticas já podem, mas deve um dos exercicios mais dificeis de fazer, dada a complexidade daquelas contas.
    Quem tiver curiosidade pode tentar ver o desafio que têm sido os inquéritos no congresso americano a actuação de algumas destas empresas. Batalhões de advogados e contabilistas dum lado e do outro e o resultado final, depois de tudo espremido é nenhum. Convicções são muitas e para todos os gostos, provas para as sustentar ninguém as tem.
  8.  # 131

    A minha posição, não é a de esmiuçar como cada um ganha a vida.
    (Exceptuando a curiosidade de como o M2 é calculado...)
    Simplesmente, há um setor que é discriminado. Para bem do bolso do utente.

    Por que não fazer-se isso também para bem do bolso do contribuinte?
    E sobretudo para bem do bolso dos intermediários que normalmente são explorados à grande pelos retalhistas finais.
    Um quilo de cenouras é pago com migalhas ao produtor e vendido a peso de ouro nos supermercados...a título de exemplo.
    Ou o leite e até a carne...

    Era bom pagar menos no supermercado, nos bancos, pelas casas, pela gasolina.

    Não?

    Está tudo bem assim...?
  9.  # 132

    Há caixas cuja cartonagem é mais cara que a molécula.
    Não dá lucro nenhum.
    Há farmácias a passar dificuldades, sobretudo onde o acesso a cuidados de saúde é mais precário e pouco acessível pelas distâncias aos grandes centros.

    Como não há-de o país ficar desertificado?


    Lisboa, Porto e Algarve. O resto é paisagem.
    • AMG1
    • 1 setembro 2024

     # 133

    Colocado por: PalhavaHá caixas cuja cartonagem é mais cara que a molécula.
    Não dá lucro nenhum.
    Há farmácias a passar dificuldades, sobretudo onde o acesso a cuidados de saúde é mais precário e pouco acessível pelas distâncias aos grandes centros.

    Como não há-de o país ficar desertificado?


    Lisboa, Porto e Algarve. O resto é paisagem.


    Mas o que é que têm as dificuldades economicas das farmácias que ver com o acesso à saúde?
    Depois essa insistência na comparação dos medicamentos com outros produtos não vai levar a lado nenhum.
    O principal custo do medicamento é, na grande maioria das vezes, a investigação e a concepção, não é a produção. Produzir alguns medicamentos será certamente mais barato do que produzir a embalagem, só que para chegar aí foram necessarios anos a investir e esse investimento tem de ser ressarcido, ou não?
    Depois, no nosso caso, o grande beneficiario do estabelecimentos das margens na venda de medicamentos nem é diretamente o consumidor, mas o estado porque a esmagadora maioria dos medicamentos é comparticipada. Também é por isso que a industria aceita a limitação dar margens. É um daqueles casos em que dito de forma simples, existem varios vendedores e apenas um comprador, portanto ja se vê quem consegue controlar o preço.
    Repito não faz qualquer sentido comparar o negócio das farmacias e em geral a comercialização de medicamentos com a generalidade dos outros sectores.
    Querer aplicar os mesmos principios ao resto da economia era por o estado a intermediar todas as relações economicas entre os varios participantes. Numa imagem seria mais ou menos que reproduzir o modelo economico da união sovietica, mas ainda mais centralizada, acha mesmo que isso faz sentido?
  10.  # 134

    Colocado por: PalhavaHá caixas cuja cartonagem é mais cara que a molécula.
    Não dá lucro nenhum.
    Há farmácias a passar dificuldades

    Certamente está a referir-se a uma farmácia (loja onde se vendem medicamentos), e não à industria farmacêutica, certo? É que a industria farmacêutica de coitadinha não tem nada, e só quem vive num mundo de ilusão é que não sabe o poder que o lobby das farmacêuticas tem, a influencia que exerce sobre a política e outros agentes económicos e a industria milionária que é. Tem tanto de bom como de mau, é um mal necessário.

    Colocado por: AMG1Lisboa, Porto e Algarve. O resto é paisagem.

    Está mesmo a comparar o Algarve com Lisboa e Porto? Nem sei o que diga... vivo numa terra rica, altamente desenvolvida e nem sabia... agora a sério, isso foi piada, certo?
    • AMG1
    • 1 setembro 2024

     # 135

    Colocado por: Ruikode


    Está mesmo a comparar o Algarve com Lisboa e Porto? Nem sei o que diga... vivo numa terra rica, altamente desenvolvida e nem sabia... agora a sério, isso foi piada, certo?


    Deve haver aí um lapso de transcrição, não fui eu que escrevi isso.
  11.  # 136

    Colocado por: AMG1Deve haver aí um lapso de transcrição, não fui eu que escrevi isso.

    Pois não AMG1. Esta semana já tive de pedir desculpa a outro user no fórum por causa da mesma situação, ao citar uma parte de um texto, atribui um nome de autor diferente... e passou na última olhada antes de postar.
    Também a si peço desculpa AMG1. Não percebo o porquê disto acontecer, se a citação é feita diretamente do texto escrito por outro utilizador, no post que ele mesmo escreveu. Enfim... Mais uma vez, peço desculpa.
  12.  # 137

    Colocado por: AMG1Mas o que é que têm as dificuldades economicas das farmácias que ver com o acesso à saúde?


    😮
  13.  # 138

    Nos meios pequenos há pouca população.
    Não há equipamentos clínicos sofisticados e o acesso aos mesmos é difícil pelas distâncias.
    Os estabelecimentos não facturam e têm pouca afluência em relação aos dos centros urbanos.
    Muitas vezes a farmácia nestes meios é quem presta os cuidados de saúde primários.

    Daí as dificuldades em manter a porta aberta.
  14.  # 139

    Colocado por: RuikodeEstá mesmo a comparar o Algarve com Lisboa e Porto? Nem sei o que diga... vivo numa terra rica, altamente desenvolvida e nem sabia... agora a sério, isso foi piada, certo?


    Não me lembrei de incluir Tróia-Comporta.
    E Oeiras-Cascais.
    E Alcochete.
    Agora, sim.
  15.  # 140

    Colocado por: PalhavaNão me lembrei de incluir Tróia-Comporta.
    E Oeiras-Cascais.
    E Alcochete.
    Agora, sim.

    Se está a referir-se aos preços no imobiliário (seja casa feita ou valor de construção), sim tem razão na sua comparação.

    Mas percebi no post anterior que se referia a cuidados de saúde, e daí o meu espanto com a sua comparação. É que apesar de existirem muitos problemas na saúde, que são transversais a todo o país, em Lisboa pensa-se no Algarve para férias, e no Algarve pensa-se em Lisboa para ir a consultas e tratamentos, e ir á procura de trabalho ou estudar caso não se pretenda trabalhar na hotelaria (que também já está a ficar esgotada).
    Concordam com este comentário: Palhava
 
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