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  1.  # 41

    Colocado por: Dias12e aos 20 anos já se tinha trabalhado 5 ou mais, e dava para aos 30/40 anos ter uma casa feita e paga.


    É verdade no caso dos meus.
    315m², sem crédito no inicio dos seus 40s.
    (tal como escreveu no seu comentário, mas foi aos 40, não aos 20).

    Naquela altura, certamente não conseguiriam créditos de 300 ou 400k€ como agora... Quando por vezes, quem pede crédito nem 5-10 anos leva no mercado de trabalho provavelmente.
  2.  # 42

    Um exercício para os mais entendidos (como o AMG1):

    Se a banca deixasse de emprestar para habitação secundária (apenas emprestaria para HPP), o que acham que acontecia ao mercado?
    • AMG1
    • 2 setembro 2024

     # 43

    Colocado por: PedroNunes24Um exercício para os mais entendidos (como o AMG1):

    Se a banca deixasse de emprestar para habitação secundária (apenas emprestaria para HPP), o que acham que acontecia ao mercado?


    Que mercado, o de HPP?
    Eu não sou nenhum entendido, p.e. nem sequer tenhi ideia da dimensão do credito oara segunda habitação, mas suspeito que deve ser relativamente reduzido, sobretudo face ao credito para HPP e, a ser assim, muito provavelemnte não acontecia nada. Salvo algum pequeno ajuste imediato nas zonas onde há mais segunda habitação, mas seguramente que muito localizado nos produtos mais dependente do credito.
    Como digo eu não conheço o mercado crediticio para segunda habitação, mas a ideia que tenho é que a intervenção dos bancos nesse mercado estará muito mais concentrado na construção do que propriamente na aquisição.
  3.  # 44

    Também tenho presente que uma fatia de 90% do CH seja HPP..

    Por isso não me parece que houvesse grande impacto..

    Mas.. nunca se sabe..
  4.  # 45

    Tenho um amigo numa das Regiões Autónomas que é intermediário de crédito imobiliário.
    Diz que muitos dos seus clientes são estrangeiros.
    Ou seja, os estrangeiros que vêm para Portugal também pedem créditos. Contrariamente ao que eu julgava...que chegariam cá, pagavam a pronto e não regateavam.

    -----
    Os norte-americanos adoram o sistema de saúde português, inclusivamente os sistemas privados, pois incluem tratamentos para doenças que nos USA não poderiam pagar, ou então não sobrava nada.
  5.  # 46

    Pois.. mas isso já é outra luta..
    É tudo tão bom para os estrangeiros, que fica um caus para os nacionais..
  6.  # 47

    Colocado por: PedroNunes24Se a banca deixasse de emprestar para habitação secundária (apenas emprestaria para HPP), o que acham que acontecia ao mercado?


    Nada de especial. Ia ter um impacto essencialmente localizado em zonas universitarias e de casas de ferias. De todas as transacoes imobiliarias, as para habitacao secundaria com recurso a credito devem representar ai 2 ou 3% se tanto.

    Ia ser como aqueles que achavam que a isencao do IMT para jovens ia ter um grande impacto nos precos.



    Colocado por: PalhavaDiz que muitos dos seus clientes são estrangeiros.
    Ou seja, os estrangeiros que vêm para Portugal também pedem créditos. Contrariamente ao que eu julgava...que chegariam cá, pagavam a pronto e não regateavam.


    O diz que disse vale pouco... a % de creditos contraidos por estrangeiros e completamente negligenciavel. A comecar pelo facto de ser muito dificil a uma instituicao bancaria portuguesa emprestar a um estrangeiro que nao tenha um enorme colateral para providenciar. Alem de que as regras para estrangeiros sao muito mais apertadas que para os residentes nacionais.
  7.  # 48

    Colocado por: dmanteigas
    A comecar pelo facto de ser muito dificil a uma instituicao bancaria portuguesa emprestar a um estrangeiro que nao tenha um enorme colateral para providenciar. Alem de que as regras para estrangeiros sao muito mais apertadas que para os residentes nacionais.


    O que está a incluir nos estrangeiros?

    É que um imigrante tem exatamente as mesmas regras de um nacional..
  8.  # 49

    Colocado por: Bragas VO que está a incluir nos estrangeiros?


    Aqui falava nos estrangeiros nao residentes habituais.

    Mas mesmo relativamente aos imigrantes so alguem muito ingenuo pode acreditar que as 'regras' sao iguais para os nacionais. Logo a comecar porque o risco para o banco e substancialmente superior logo as condicoes exigidas tambem sao substancialmente piores.
    Como disse, basta ver o peso do credito concedido a nacionais vs imigrantes e estrangeiros.
  9.  # 50

    Colocado por: dmanteigasMas mesmo relativamente aos imigrantes so alguem muito ingenuo pode acreditar que as 'regras' sao iguais para os nacionais. Logo a comecar porque o risco para o banco e substancialmente superior logo as condicoes exigidas tambem sao substancialmente piores.


    Olhe que... não é bem assim. Também estava convencido disso, mas depois fiquei a conhecer bem casos de estrangeiros (não emigrantes portugueses) que conseguiram facilmente crédito para compra de casa em Portugal, bastou serem clientes, nos seus países, de bancos com presença em Portugal (tipo Santander).
    Concordam com este comentário: Bragas V
  10.  # 51

    Colocado por: dmanteigas
    Mas mesmo relativamente aos imigrantes so alguem muito ingenuo pode acreditar que as 'regras' sao iguais para os nacionais.


    Seria natural que assim fosse.. mas não é.. as regras são as mesmas, desde que os rendimentos sejam obtidos em PT.
  11.  # 52

    Colocado por: Bragas V

    Seria natural que assim fosse.. mas não é.. as regras são as mesmas, desde que os rendimentos sejam obtidos em PT.


    Dai eu ter metido 'regras' entre aspas. Nos departamentos de risco e compliance a avaliacao nao e igual e provavelmente nas mesmas condicoes, um credito pode ser aprovado a um nacional e rejeitado a um imigrante.
  12.  # 53

    Colocado por: PedroNunes24Um exercício para os mais entendidos (como o AMG1):

    Se a banca deixasse de emprestar para habitação secundária (apenas emprestaria para HPP), o que acham que acontecia ao mercado?


    Mas tanta gente que compra segunda habitação com condições de HPP.

    Podes ter uma HPP e pedir outro credito de HPP...
    • AMG1
    • 3 setembro 2024

     # 54

    O risco de credito numa habitação secundária é avaliado com critérios não completamente coincidentes com os utilizados na avaliação de uma HPP.
    O mesmo relativamente a estrangeiros, emigrantes ou imigrantes.
    Estes casos são, em geral, excluídos dos modelos de decisão utilizados e decididos no âmbito de procedimentos especificos.
  13.  # 55

    Colocado por: dmanteigas

    Aqui falava nos estrangeiros nao residentes habituais.

    Mas mesmo relativamente aos imigrantes so alguem muito ingenuo pode acreditar que as 'regras' sao iguais para os nacionais. Logo a comecar porque o risco para o banco e substancialmente superior logo as condicoes exigidas tambem sao substancialmente piores.
    Como disse, basta ver o peso do credito concedido a nacionais vs imigrantes e estrangeiros.


    O argumento é falacioso. Para conseguir uma comparação razoável entre crédito concedido a cidadãos portugueses e a imigrantes, de forma a aferir os critérios de decisão, tem de ter uma população comparável. Não é o caso.

    Como já disseram, não é de todo difícil conceder crédito a imigrantes. Basta uma autorização de residência e um trabalho.
  14.  # 56

    Colocado por: nunompComo já disseram, não é de todo difícil conceder crédito a imigrantes. Basta uma autorização de residência e um trabalho.


    Eu acho que voces vivem no Pais das Maravilhas da Alice...

    Um brasileiro que chega a Portugal, esta ca 2 anos a trabalhar e vai pedir um credito, tem um risco substancialmente superior para o banco que um nacional portugues. A comecar pelo simples facto de que se o Brasileiro der a soleta de regresso para o Brasil, o banco fica a 'arder' com o credito sem grandes possibilidades de recuperacao... logo nas mesmas condicoes, o departamento de risco de um banco pode aprovar um credito com um LTV de 90% para um nacional portugues e recusar a este imigrante com residencia ca.

    Isto e gestao de risco basica. Dai eu ter dito nas mesmas condicoes, um credito sera sempre mais dificil a um estrangeiro que a um nacional. Obviamente que se a comparacao e um estrangeiro a pedir um credito com um LTV de 30% e bons rendimentos, contrato de trabalho sem termo vs um nacional com contrato de trabalho a termo e LTV de 90%...

    mas eu tb ja percebi que a malta neste topico tem uma experiencia substancialmente diferente da minha. Eu em todo o lado so vejo malta com dificuldade em conseguir credito, mas pelo que leio por aqui qq um consegue pedir credito com enorme facilidade.
  15.  # 57

    Claro que o critério de maior peso no crédito habitação é o valor de entrada. Um cliente que peça 50% do valor tem quase o crédito assegurado seja qual for a "cor" do mesmo.
    Se quiser comprar uma 2ª habitação e hipotecar a própria casa e a 2ª também não vai ter problemas. Como diz o AMG1 o que conta é o colateral.
  16.  # 58

    Colocado por: mario.jos
    Podes ter uma HPP e pedir outro credito de HPP...


    Ai pode?

    Sem alterar a primeira para 2.a habitação?

    E fica com duas HPP?
  17.  # 59

    Colocado por: CarvaiComo diz o AMG1 o que conta é o colateral.


    Então vá a um banco sem auferir rendimentos de qualquer tipo pedir 100 mil euros para comprar uma casa de 400 a ver se o que conta é o colateral.
  18.  # 60

    Colocado por: Bragas V

    Então vá a um banco sem auferir rendimentos de qualquer tipo pedir 100 mil euros para comprar uma casa de 400 a ver se o que conta é o colateral.

    Era na hora, emprestar 100 e hipotecar por 400 nem hesitavam. Ou acha que os bancos se preocupam se os clientes declaram os rendimentos ás finanças? As contas bancárias valem mais que a declaração do IRS.
 
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