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  1.  # 701

    Colocado por: AMG1A unica solução administrativa que tem ao seu alcance é fechar a porta aos que entram, acha que isso é suficiente para reter os que estão a sair?
    A única estratégia administrativa está longe de ser essa. Nunca defendi o fechar as portas. A estratégia administrativa deveria ser a aposta forte em áreas chave da economia que nos interessa desenvolver (através de e beneficios fiscais, direccionamento se fundos europeus, etc). Muito diferente de continuar a apostar nos baixos salários como uma forma de competitividade. Ainda para mais quando esses baixos salários são muitas vezes aliados à exploração pura. Basta ver o que se passa nas nossas explorações agrícolas (ao mesmo tempo que compramos a fruta e os legumes mais caros que em França por exemplo).







    Colocado por: AMG1a maioria dos eleitores que resolveu não votar "nos do costume", sem duvida que escolheu votar em quem tem soluções para tudo isto, só não diz é quais são.
    Eu não disse que na minha opinião eles votam em quem soluções, antes pelo contrário. Simplesmente estavam a dizer que as pessoas deveriam culpar quem nos governa e não os imigrantes pelo estado das coisas...na minha opinião é isso que estão a fazer quando retiram votos aos partidos do arco da governação....que alias têm cada vez menos tracção junto dos mais jovens.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 7 setembro 2024

     # 702

    Colocado por: HAL_9000A única estratégia administrativa está longe de ser essa. Nunca defendi o fechar as portas. A estratégia administrativa deveria ser a aposta forte em áreas chave da economia que nos interessa desenvolver (através de e beneficios fiscais, direccionamento se fundos europeus, etc). Muito diferente de continuar a apostar nos baixos salários como uma forma de competitividade. Ainda para mais quando esses baixos salários são muitas vezes aliados à exploração pura. Basta ver o que se passa nas nossas explorações agrícolas (ao mesmo tempo que compramos a fruta e os legumes mais caros que em França por exemplo).







    Eu não disse que na minha opinião eles votam em quem soluções, antes pelo contrário. Simplesmente estavam a dizer que as pessoas deveriam culpar quem nos governa e não os imigrantes pelo estado das coisas...na minha opinião é isso que estão a fazer quando retiram votos aos partidos do arco da governação....que alias têm cada vez menos tracção junto dos mais jovens.
    Concordam com este comentário:AMG1


    Que sejam criticos de quem nos trouxe até aqui é ótimo, que os troquem por quem mostra de forma inequivoca que não tem solução nenhuma, isso não serve para mudar nada, pelo menos para melhor.
    Mas eu nunca fui um revolucionário, provavelmente acham que é preciso destruir tudo para depois "nascer o homem novo".
    Como já leu certamente, eu não duvido e aplaudo que queiram protestar, só nao percebo que o façam dessa forma, pelas consequências que isso pode ter. Mas provavelmente sou eu que estou completamente enganado e faz todo o sentido essa escolha.
    Eu vejo-a como a de alguém que quer fazer uma viagem, mas tem duvidas sobre se o carro é suficiente para a fazer e que perante esse dilema, em vez de procurar reparar o carro, opta por o trocar por outro que já sabe ser pior. De facto, o sacana do carro inicial não faz a viagem, mas o dono também não e ficou pior do que estava.
    • AMG1
    • 7 setembro 2024

     # 703

    Esta discussao comeca a parecer-se com o "dia da marmota". Quando já percebemos que estamos quase todos de acordo sobre o essencial, recomeça tudo de novo, ignorando o que caminho que já se fez. Quase que faz lembrar a nossa historia democrática, talvez não seja tão por acaso que ela é essa e não outra.
  2.  # 704

    Colocado por: HAL_9000Basta ver o que se passa nas nossas explorações agrícolas (ao mesmo tempo que compramos a fruta e os legumes mais caros que em França por exemplo).


    E alguma apanhada por portugueses que vão daqui fazer as campanhas de colheita. Essa é que é essa.
  3.  # 705

    Colocado por: AMG1Quando já percebemos que estamos quase todos de acordo sobre o essencial, recomeça tudo de novo,


    É basicamente isto …
    No entanto com movimentos crescentes, lançar as culpas para algo que não tem culpa é a estratégia certa que forma a plataforma de lançamento para pensamentos radicados e extremistas.
    Tal como o AMG1 também não vejo solução nos que tentam chegar ao poder … sabendo de antemão que os que já cá andam há décadas procrastinaram ao máximo para encher os bolsos e criar oportunidades europeias para si mesmos.
    O país … fica na mesma.

    E o que mais me lixa … o PRR é uma oportunidade transformadora que para variar … vai ser desperdiçada pelos interesses partidários.
    • AMG1
    • 7 setembro 2024

     # 706

    Estamos viciados nos fundos europeus. Nada se faz em Portugal se não for com dinheiro que nos dão ou emprestam em condições muito vantajosas.
    Se ao menos esse dinheiro fosse para transformar a economia, mas não insistem nos "melhoramentos" que depois nem sequem lhes fazem a manutenção devida, a não ser no âmbito de outro qualquer programa donde possam escorregar mais uns trocos para isso.
    Ainda ontem o meu irmão se queixava que muitas das novas urbanizações de Gotemburgo deixaram de estar ligadas ao centro por ciclovias, numa cidade onde se anda mesmo de bicicleta, ao que eu lhe respondi, deixa lá que, em contrapartida, em Portugal existem centenas de km de ciclovias que não servem para nada e só existem porque era fácil aceder ao dinheiro para as construir.
    Criámos uma nova geração de especialistas em ir desencantar dinheiro e gastá-lo, no que puder ser e não no que era preciso.
    Com o PRR vai ser mais do mesmo, uma parte para aquilo que deveria ser o investimento corrente e outra para torrar em "melhoramentos" sem utilidade perceptível.
    A ideia era que esses fundos fossem para fortalecer e transformar a economia, mas a verdade é que se fossem entregues as empresas de forma não selectiva, com controlo habitual, também seria muito provável que acabassem por desaparecer sem deixarem rasto que se visse.
    Como diz a frase atribuida ao imperador romano, não nos governamos nem nos deixamos governar. Por muito que nos custe ouvir isto, talvez não ande muito longe da verdade.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4.  # 707

    Colocado por: SolivaPor acaso este até é um assunto que já abordei anteriormente com amigos ( 2 deles a lecionar primária ).
    Não nego a existência de 50% de imigrantes em algumas turmas , mas pelo que me foi dado a conhecer é que existe a regra dos 10%, de modo a não perturbar o método de ensino.
    Deparei-me hoje por acaso com esta notícia:

    "Se em 2019, havia cerca de 53 mil alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, que representavam 5,3% do total de matriculados, no ano passado, eram já 140 mil e representavam 13,9% do total de alunos"

    "Entre 2018/19 e 2023/24 temos um aumento de mais de 160% de imigrantes no ensino básico e secundário",
    https://expresso.pt/sociedade/ensino/2024-09-10-alunos-imigrantes-nas-escolas-portuguesas-aumentaram-160-em-cinco-anos-indica-a-ocde-d4ffc658

    Se a isto adicionarmos o facto de tendencialmente as comunidades imigrantes concentrarem-se em determinadas zonas, como é o caso da minha, não sei exatamente como vão cumprir com essa regra dos 10%.
    "Atualmente, 14% dos alunos do ensino básico e secundário são estrangeiros e por detrás desta média nacional escondem-se realidades locais, como é o caso de Lisboa ou do Algarve, onde "a media é muito mais elevada", contou."

    Suspeito ainda que as escolas destas zonas, por serem escolas com poucos recursos e que lidam com uma comunidade escolar extremanete heterogénea, serão das que menos investem no ensino de português para estrangeiros.
  5.  # 708

    Colocado por: AMG1Quanto a primeira questão você tem toda a razão e ate pode rapiamente transformar esse saldo. A unica solução administrativa que tem ao seu alcance é fechar a porta aos que entram, acha que isso é suficiente para reter os que estão a sair?


    Mas porque motivo quando se fala em politicas de migracao se fala automaticamente em 'fechar a porta'?
    Um moderado nao defende 'fechar a porta'. Mas ha um meio termo entre ter a porta fechada sem campainha, ou ter a porta escancarada para quem quer entrar. Nesse meio termo e que esta aquilo que Portugal precisa.

    Colocado por: HAL_9000óbvio que não, mas em grande parte é mão de obra em cuja formação o país investiu e da qual poderia estar a tirar proveito se a estratégia económica do pais tivesse sido outra...aliás se tivesse sequer havido uma estratégia.


    Ora... e atencao que Portugal, por incrivel que pareca, tem um ensino universitario que e equivalente aos melhores da europa.
    Por exemplo, ha na esquerda muita malta que diz que os paises ex-URSS tiveram a 'sorte' de terem populacoes muito educadas... mas enquanto um engenheiro formado numa universidade portuguesa esta ao nivel de um engenheiro alemao, frances, italiano ou ingles, um engenheiro formado na Romenia, Eslovaquia, etc nao esta. Nem perto. Digo isto fruto de uma experiencia laboral em 4 multinacionais a lidar com malta de toda essa europa... e a diferenca nota-se.

    Nao ter tido uma estrategia nos ultimos anos para aproveitar esta malta qualificada para criar valor para o Pais foi um dos maiores crimes governativos em democracia.

    Ja deixar entrar aos milhares de brasileiros, etc para irem trabalhar para hoteis e restaurantes e 'facil e da milhoes'. Hoteis esses que pagam 6% de IVA porque realmente ha que SUBSIDIAR uma atividade que paga salarios abaixo da media, que nao gera valor acrescentado e que traz um monte de externalidades negativas.
    Agora imaginem o turismo a pagar a taxa de IVA devida (23%) e pegar nos milhoes que se vai gastar num novo aeroporto para realmente investir numa estrategia digna desse nome para transformar a economia em algo que cria valor.


    Colocado por: HAL_9000que alias têm cada vez menos tracção junto dos mais jovens.


    O que nao e de estranhar, pois 'este pais nao e para jovens'. Nao ha politicas para jovens. Este governo tem algumas ideias interessantes, mas que nao passam de medidas avulsas.


    Colocado por: AMG1Como já leu certamente, eu não duvido e aplaudo que queiram protestar, só nao percebo que o façam dessa forma, pelas consequências que isso pode ter.


    Quais consequencias? Tivemos um Chega com quase 20% dos votos, a ganhar eleicoes no distrito de Faro. Quais foram as consequencias dessa 'mensagem' que se enviou a quem nos governa?
    Zero. Bola. Continuam preocupados e com as proximas eleicoes.

    A politica de migracoes e um problema REAL da populacao, voces concordem ou nao. A nao ser que tambem acreditem na teoria que Portugal tem muitos milhoes de fascistas e xenofobos camuflados que so estao a espera de alguem remotamente parecido com o Salazar para regressar a ditadura... basta olhar para o caso da Alemanha.

    Colocado por: AMG1A ideia era que esses fundos fossem para fortalecer e transformar a economia, mas a verdade é que se fossem entregues as empresas de forma não selectiva, com controlo habitual, também seria muito provável que acabassem por desaparecer sem deixarem rasto que se visse.


    Aparentemente, em Portugal e 'impossivel' implementar uma estrategia de utilizacao dos fundos que passe por avaliacao e fiscalizacao de projetos. Ainda agora acabaram de remover a necessidade do visto previo do TdC porque atrasava o processo de desbaratar dinheiro...

    Atencao, em digo impossivel em tom jocoso... obviamente que era possivel, so que com a independencia e transparencia deixava de ser possivel distribuir o dinheiro dos fundos pelos amigalhacos dos costume. E ninguem na classe politica atual quer isso.


    Colocado por: HAL_9000"Se em 2019, havia cerca de 53 mil alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, que representavam 5,3% do total de matriculados, no ano passado, eram já 140 mil e representavam 13,9% do total de alunos"


    De acordo com os carissimos participantes deste topico, isso nao tem qualquer impacto na qualidade educativa porque afinal ja tinhamos um problema antes. O que eu concordo... mas estamos a falar 'so' de 100 mil alunos a mais que provavelmente nao estavam dentro do planeamento de longo prazo do ministerio e muitas escolas. E so mais um exemplo, de varios, em como nao ter politica de migracao so agrava os problemas existentes. Isto nao e 'culpar os imigrantes' como muitos dizem. E culpar os politicos pois foi deles que veio esta politica de migracoes. Obra do aborto legislativo de 2022 do PS e amigos de esquerda que ate permite o tal visto para procurar trabalho durante 6 meses. Que se por um lado facilita a entrada de imigrantes aos magotes, por outro coloca-os numa posicao de extrema fragilidade e dependencia dos patroes de trabalho escravo.
    Concordam com este comentário: Dias12
  6.  # 709

    Colocado por: HAL_9000Deparei-me hoje por acaso com esta notícia:

    "Se em 2019, havia cerca de 53 mil alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, que representavam 5,3% do total de matriculados, no ano passado, eram já 140 mil e representavam 13,9% do total de alunos"

    "Entre 2018/19 e 2023/24 temos um aumento de mais de 160% de imigrantes noensino básico e secundário",
    https://expresso.pt/sociedade/ensino/2024-09-10-alunos-imigrantes-nas-escolas-portuguesas-aumentaram-160-em-cinco-anos-indica-a-ocde-d4ffc658

    Se a isto adicionarmos o facto de tendencialmente as comunidades imigrantes concentrarem-se em determinadas zonas, como é o caso da minha, não sei exatamente como vão cumprir com essa regra dos 10%.
    "Atualmente, 14% dos alunos do ensino básico e secundário são estrangeiros e por detrás desta média nacional escondem-se realidades locais, como é o caso de Lisboa ou do Algarve, onde "a media é muito mais elevada", contou."

    Suspeito ainda que as escolas destas zonas, por serem escolas com poucos recursos e que lidam com uma comunidade escolar extremanete heterogénea, serão das que menos investem no ensino de português para estrangeiros.

    Já sabe a resposta, simplesmente é uma questão de tempo até deixarem de conseguir cumprir...
    Estou daqui a pouco ,a ver tudo a fazer igual á alemanha, a controlar as fronteiras terrestres...
  7.  # 710

    Colocado por: HAL_9000Se a isto adicionarmos o facto de tendencialmente as comunidades imigrantes concentrarem-se em determinadas zonas, como é o caso da minha, não sei exatamente como vão cumprir com essa regra dos 10%


    Tenho as mesmas dúvidas, quase que aposto que em certas comunidades e escolas terão certamente um número superior a 10%. Vão claramente “espalhar” pelas turmas .
    Segunda feira já começaram a afixar as turmas e eu meio de lado ( para não parecer um creeper pedofilo 😂) estive a ver a composição das turmas afixadas.
    Em turmas com médias de 20 alunos por turma havia no máximo 2 alunos cujo nome indiciava uma língua materna não portuguesa.

    Ou seja as quotas estavam a ser mantidas, mas também tenho curiosidade como vão resolver em locais de maior comunidade língua materna não portuguesa.
    No entanto , mesmo que se mantenham as quotas o ensino básico é secundário para estes alunos será certamente uma perda de tempo.
    Os professores mal são pagos para construir os programas educativos para os de língua portuguesa quanto mais desenvolver simultaneamente para os de não portuguesa.

    Ver se este mês falo com os meus amigos para questionar como costumam fazer ..: mas estou mesmo a ver a resposta … os agrupamentos mandam desenrascar…
  8.  # 711

    Colocado por: SolivaOs professores mal são pagos para construir os programas educativos para os de língua portuguesa quanto mais desenvolver simultaneamente para os de não portuguesa.


    Acredito que o maior problema duma turma, é quando as familias dalguns estudantes está na miséria, e em que a criança em vez de regressar da escola para um ambiente de conforto e onde se possa concentrar nos estudos, tem que ajudar nas lides da casa, ou a cuidar dos irmãos mais novos, etc etc... pior ainda quando há situações de droga, alcoolismo, violência doméstica, etc. E isso serve para familias portuguesas ou imigrantes.

    O facto de que fale outra língua em casa, que não seja nativo na língua portuguesa, que não seja católico e afins, acho que termina por ser um mero detalhe. Que não é por aí que atrasa o resto da turma. Pelo contrário, as crianças bi ou tri-lingue têm um modo de raciocínio ligeiramente diferente, ao passo que trazem novas estórias e experiências para o seio da turma. Acho que a língua pode sim ser um problema para os adultos, para as crianças nem por isso.

    Vejam-se as centenas de escolas em zonas fronteira quanto ao idioma na Suíça (país com 4 idiomas oficiais)... em que qualquer turma tem uma grande parte dos estudantes nativos noutra língua, católicos, protestantes, judeus, etc etc... mais a grande percentagem de filhos de imigrantes que também têm.

    Eu bem dizia, umas páginas atrás, que no caso das escolas, a discussão passará ao lado de formar mais e pagar melhor aos professores, adaptar o ensino e as escolas, e focar-se-ia sobretudo no número de estudantes. Por outro lado, nem tudo é mau agora, turmas de 20 alunos? No meu tempo facilmente eramos 25-30.
    Concordam com este comentário: Soliva
    • AMG1
    • 11 setembro 2024

     # 712

    Colocado por: dmanteigas
    Mas porque motivo quando se fala em politicas de migracao se fala automaticamente em 'fechar a porta'?
    Um moderado nao defende 'fechar a porta'. Mas ha um meio termo entre ter a porta fechada sem campainha, ou ter a porta escancarada para quem quer entrar. Nesse meio termo e que esta aquilo que Portugal precisa.


    Mas onde é que você me viu a mim, ou alguém neste tópico a defender uma politica de "porta escancarada"?
    Ja reparou que nem mesmo fazendo uso de citações descontextualizadas consegue demonstrar isso. Não seria mais fácil admitir que se pode ter uma visão diferente da sua, no que toca ao impacto da integração dos imigrantes, sem que isso signifique concordar que temos de receber todos os que queiram vir.
    Gosta de se assumir como um moderado porque não experimenta também praticar essa moderação?
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  9.  # 713

    Colocado por: N Miguel OliveiraO facto de que fale outra língua em casa, que não seja nativo na língua portuguesa, que não seja católico e afins, acho que termina por ser um mero detalhe. Que não é por aí que atrasa o resto da turma.


    Não falava nesse sentido , agora filhos de emigrantes que caiem de paraquedas no ensino básico e secundário, obviamente tem as disciplinas de língua portuguesa não materna , mas é triste quando depois os mandam para matemáticas e física química e biologias etc …e os coitados não percebem nada.
    Não atrasa a turma … atrasa é ás crianças que acabam desmotivadas.

    A única coisa que poderia evitar isso seria haver conteúdos programáticos adaptáveis e infelizmente o nosso sistema educativo é deveras primitivo.
    Não sei se por um lado passaria por fazer turmas completas de alunos de língua não materna e lecionar-se os conteúdos programáticos em inglês , por outro lado é terrível a nível de integração.
    • AMG1
    • 11 setembro 2024

     # 714

    Colocado por: dmanteigas

    Quais consequencias? Tivemos um Chega com quase 20% dos votos, a ganhar eleicoes no distrito de Faro. Quais foram as consequencias dessa 'mensagem' que se enviou a quem nos governa?


    Exactamente, que consequência resultou do "voto de protesto" no Chega?
    Como você diz nenhuma!
    Mesmo que algum dia tenham 51% em vez de 20%, o que nos garante que ficamos melhores do que estamos?
    Nas escolhas que temos de fazer, muito raramente está disponivel a opção que nos parece a ideal, a escolha é quase aquela que nos parece a menos má.
    Imagine que parte substancial dos 20% de votos do Chega tinham ido para a AD ou p.e. para IL. Hoje teriamos um governo com politicas diferentes do anterior e com suporte parlamentar para as implementar, em vez disso temos este "vazio", em nao existe nem continuidade nem mudança.
    Ainda tem dúvidas sobre as consequências ou (ir)relevância do voto de protesto dos jovens, como se assumia lá atrás.
    Agora não me interprete mal, por mim até podem continuar assim, porque estão sobretudo a construir o seu futuro!
  10.  # 715

    Colocado por: SolivaNão sei se por um lado passaria por fazer turmas completas de alunos de língua não materna e lecionar-se os conteúdos programáticos em inglês , por outro lado é terrível a nível de integração.


    Acho que não.
    O que talvez lhes faria falta era uma 1h extra por dia, ou a cada 2 dias, de Português, mas não como a que conhecemos.
    Uma disciplina mais voltada para a agilidade e treino de ouvido... e menos sobre literatura, os Maias e Saramagos...
    Algo estilo curso de idiomas, conversação, grupos e actividades que forcem a construção de frases simples.
    E depois teriam a disciplina de Português tal como os outros todos também.

    O melhor modo de aprender um idoma é ser forçado a usá-lo, ter que expressar-se, mesmo que não seja 100% correcto.

    O mesmo poderia dizer do Inglês e Francês que tive na escola. Acho que foi mal orientado, demasiado literário, e sem a parte de ser forçado a falar ou a entender. Só quando precisei mesmo (Suíça/EUA), é que vi que de pouco serviu o que aprendi na escola daquele modo. Idem para o Espanhol/Italiano, que geralmente não aprendemos porque achamos que sabemos por termos um idioma parecido. A pronuncia conta muito, para entender e ser entendido. Não basta saber a gramática.
    Concordam com este comentário: Soliva, AMG1
    • Dias12
    • 11 setembro 2024 editado

     # 716

    Acho que a maior percentagem de votantes no chega associada ao entupimento massivo da AIMA "levou" o governo a suspender os manifestos de interesse.
    Se era isso que o chega queria não sei, mas vai ao encontro das politicas que este partido tem vindo a prometer.
    • AMG1
    • 11 setembro 2024

     # 717

    Colocado por: Dias12Acho que a maior percentagem de votantes no chega associada ao entupimento massivo da AIMA "levou" o governo a suspender os manifestos de interesse.
    Se era isso que o chega queria não sei, mas vai ao encontro das politicas que este partido tem vindo a prometer.


    O facto do Chega ter conseguido inscrever o tema da imigração como a maior preocupação do pais, isso não significa que assim seja. Até pode ser que seja assim para esses 20%, mas não o é para os restantes 80%.
    Também não sei o que motivou o governo a acabar com as manifestações de interesse, provavelmente foi mesmo só por não concordar com essa medida, até porque ja se conhecia o resultado a mesma.
    O facto do Chega só ter dois temas na sua agenda: imigração e corrupção, isso não significa que os restantes partidos tambem não tenham posições sobre os mesmos e nesse caso é natural que chegados ao poder também queiram implemementar as suas proprias medidas.
    • AMG1
    • 11 setembro 2024

     # 718

    E (mais uma vez) voltando ao tema do tópico.

    Será que sou só que acha que isto é uma mera transcrição da directiva europeia, mas que não vai servir para nada?

    https://www.tsf.pt/8242672577/governo-aprova-irc-minimo-de-15-para-multinacionais/
  11.  # 719

    Colocado por: N Miguel Oliveiraior ainda quando há situações de droga, alcoolismo, violência doméstica, etc. E isso serve para familias portuguesas ou imigrantes.
    Agora junte a miséria com o facto de ter turmas com uma % elevada de alunos que não falam a lingua portuguesa não materma, e percebe que as aulas que já eram ministradas em condições precárias, têm mais uma dificuldade para ultrapassar.



    Colocado por: N Miguel OliveiraO facto de que fale outra língua em casa, que não seja nativo na língua portuguesa, que não seja católico e afins, acho que termina por ser um mero detalhe. Que não é por aí que atrasa o resto da turma.
    Concordo totalmente consigo se estivermos a falar de uma escola na Lapa ou em telheiras. Agora se falarmos da Amadora, de chelas, de algumas zonas da margem sul, etc... não penso que ter uma turma com mais de 10% de alunos que não entendam o português. seja um mero detalhe....a não ser que o professor se esteja completamente a borrifar para eles.



    Colocado por: N Miguel OliveiraPor outro lado, nem tudo é mau agora, turmas de 20 alunos? No meu tempo facilmente eramos 25-30.
    Eu no 12º eramos 35 em muitas disciplinas. Realmente, se as turmas agora forem de 20 alunos, houve uma evolução muito positiva.
  12.  # 720

    Colocado por: AMG1Ainda tem dúvidas sobre as consequências ou (ir)relevância do voto de protesto dos jovens, como se assumia lá atrás.
    Os jovens têm um outro voto de protesto, esse sim com muito mais relevância.

    "Portugal tem a taxa de emigração mais alta da Europa e uma das maiores do mundo. A vaga contínua de saídas ao longo das últimas décadas engrossou o número de portugueses no estrangeiro, acelerando a perda de população jovem. De acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração, 30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos deixaram o país em algum momento e vivem atualmente no exterior. São mais de 850 mil."

    https://expresso.pt/sociedade/2024-01-11-Exodo-tem-um-impacto-brutal-30-dos-jovens-nascidos-em-Portugal-vivem-fora-do-pais-6b42d39c
    Concordam com este comentário: Dias12, palmstroke
 
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