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  1. Colocado por: dmanteigas

    E muito facil de rebater.
    Relativamente a inconstitucionalidade, e uma nao questao pois se o IRS jovem fosse inconstitucional, entao ja o atual o era, assim como o programa regressar ou o regime para RNH. O que nao falta sao exemplos de discriminacao fiscal, portanto e um argumento um bocado bacoco ja que a unica forma de a medida ser inconstitucional era por via de algo 'basico' como a proporcionalidade. Que o TC criaria um pressuposto extremamente perigoso se utilizasse, pois toda a politica fiscal e por definicao discriminatoria.

    O argumento de contas publicas... a despesa publica cresce a um ritmo de 5 a 7 mil milhoes por ano. Esta medida tem um impacto bruto na ordem dos mil milhoes, e liquido provavelmente menor, na ordem dos 600/700 milhoes. A descida de IRS aplicada este ano custa no total 1.5 mil milhoes de euros, uma dimensao muito superior, para dar 3 cafes por mes a cada contribuinte. Argumentar que as contas publicas vai ficar descontroladas por termos potencialmente menos 0.5 ou 0.6% de receita, que em termos de PIB se traduz ai em 0.3% nao faz qualquer sentido. O que se deve questionar, e bem, e de que forma o governo pretende 'compensar' esta perda de receita por forma a manter as financas publicas equilibradas. Achar que esta medida vai descontrolar as contas publicas e surreal. Vamos continuar a diminuir a despesa publica na ordem dos 3 a 4% do PIB ao ano mesmo com IRS jovem.

    O argumento da equidade ou injustica intergeracional e ainda mais engracado... quando o governo decide dar um suplemento extraordinario ao inves de utilizar esse dinheiro para abater divida ou reforcar o FEFSS nao se cria uma enorme injustica intergeracional? A atual formula de calculo de pensoes e do mais injusto que existe para as geracoes futuras. As pessoas da minha idade vao reformar-se muito mais tarde e com uma taxa de substituicao muito inferior a atual. O estado esta carregadinho de injusticas intergeracionais. E se ha injustica que merece existir no sistema fiscal, e precisar para valorizar o futuro e nao o 'passado', com todo o respeito pelas pessoas mais velhas que tem direito aquilo que merecem mas nao a constantes 'aumentos extraordinarios', 'suplementos', etc. Um pais de futuro tem que investir nos seus jovens. E em inicio de vida que um jovem, principalmente aqueles que nao sao 'herdeiros' e apostam no elevador social, mais precisam de ajuda. Para comprar a casa, ter filhos, constituir familia, etc... o IRS jovem e uma medida que ajuda os jovens quando eles precisam e ate funciona como fator de competitividade fiscal internacional. Com o IRS jovem, um salario de 70 ou 80 mil euros na Alemanha, na Belgica, no UK deixa de ser assim tao competitivo vs um salario de 45/50 mil em Portugal. O que pode impedir alguns jovens qualificados de emigrar. Aqueles que precisamente queremos manter. E verdade que depois aos 36 anos ha um ajuste. Mas isso e um problema para o futuro do jovem. A esta cabe-lhe usufruir daquela decada de 'borla fiscal' para orientar a sua vida.
    Eu percebo, sendo tambem um dos 'afetados' pela injustica de nao ir usufruir desta medida na sua totalidade, que se olhar unicamente para o meu umbigo isto pareca 'injusto'. Mas tambem e injusto muita malta se ter reformado com base nos 'melhores 10 dos ultimos 15 anos' vs 'toda a carreira contributiva'. Mais uma vez, o argumento da injustica e equidade nao faz muito sentido porque isso tem sido a norma. A diferenca e que ao contrario de todas as medidas aprovadas ate agora, o IRS jovem e o primeiro que BENEFICIA as geracoes futuras em vez de as PREJUDICAR fortemente.

    Outra critica muito valida e relativamente a potencial eficacia. Infelizmente, a economia portuguesa nao e conhecida por produzir emprego de elevado valor acrescentado, mas ainda produz algum. E principalmente com o advento do trabalho remoto e de iniciativas como o Websummit, ate conseguiu fixar aqui alguns empresas e hubs tecnologicos que e precisamente aquilo que necessitamos. Isto significa que eu tambem acho que esta medida nao vai ser capaz de reter ca 30 ou 40 mil jovens qualificados a trabalhar em profissoes de elevado valor acrescentado. Mas se conseguir reter 10 mil ja sera fantastico. E isto nao pode ser uma 'medida avulsa'. Eu espero que o governo tenha um plano macro do qual o IRS jovem seja so uma das medidas preparadas. Mas conseguir reter ca o pessoal qualificado ja e um excelente principio, pois sao esses que conseguem reter o know-how no pais para empreender, criar e trazer para ca empresas internacionais. E irrealista achar que uma medida que custa apenas mil milhoes vai fazer 'milagres'. Mas ja e um bom principio. E o governo a dar um sinal que esta a olhar para o futuro, e nao apenas para o presente e passado. E um cortar com a politica de redistribuicao para nos concentrarmos em politicas de criaca de riqueza. Porque para a economia, e extremamente tragico perder um engenheiro a ganhar 3500e/mes numa profissao altamente qualificada. Bem mais que perder 4 funcionarios de restauracao a ganhar o SMN.



    O problema desta medida é ser injusta, principalmente para aqueles que estão perto de ser contemplados mas não chegam a ser.

    Achas que um ex-jovem de 36 nos vai reformar-se muito mais cedo que um jovem de 30?

    Levou com toda a **** das crises e ainda vai continuar a pagar um IRS absurdo para beneficiar os outros.

    Por outro lado, é uma medida que deve durar uns 4 anos. Imagina aqueles jovens agora na faculdade, a formarem-se, para daqui a 3 ou 4 anos entrarem no mercado de trabalho para logo a seguir entrar outro governo, remover esta medida, e eles ficarem a ver navios...


    Esta medida é demasiado disruptiva, dificilmente vai durar muito tempo, e vai criar injustiças com a sua entrada e retirada.
  2. Colocado por: ferreiraj125O problema é que quando o orçamento é limitado, para já, arrendar sai mais caro do que comprar, e não é facil encontrar a casa que precisamos. Vai ser sempre uma casa com defeitos, na qual nem podemos investir em renovações, etc. E a qualquer altura o senhorio decide não renovar e lá temos de passar novamente as passas do Algarve para encontrar outra casa e provavelmente já nem vamos voltar a encontrar algo nas mesmas condições porque as rendas estão sempre a subir.


    Eu acho contrário.
    É precisamente por ser limitado, que muitos nem para dar entrada no banco têm.

    Ou para aqueles que têm uma situação mais instável no trabalho por exemplo.

    Um dos elementos do casal perde o emprego, aparece uma doença, mandou o carro para a sucata, os filhos entram na escola, etc...
    Acaba por ser mais simples mudar de casa, para uma mais pequena, na periferia, mais longe do trabalho, etc etc... para poder reduzir a carga que a renda representa.

    Em caso de emergência tudo se arranja, nem que sejam 4 a viver num T0. Longe de isso ser ideal, mas melhor que perder a casa para o banco. Hoje falamos de peito feito, mas basta que aconteça outra "crise 2008"... e lá se desincha a valentia toda.

    Ao passo que para pedir um crédito, teve que haver dinheiro para dar entrada. Não sei se o orçamento era tão limitado assim.

    No caso de construir de raiz, ainda menos percebo essa do orçamento limitado, a julgar pelas casas que nos pedem para desenhar.

    ----

    Acho que há muitas vantagens em deixarmos esta mania de construir uma casa por terreno, num território disperso e eneficiente ao nivel da infraestrutura e transporte, casas feitas à medida e altamente personalizadas. Para nos voltarmos para complexos habitacionais maiores, de 100-300 apartamentos ou casas, que tanto podem ser vendidos como arrendados... cujo preço unitário se revela muito menor.
    Obviamente que este reajuste do ordenamento do território está nas mãos do governo e poder local. Contudo, há muitas acções que individualmente ou em pequenos grupos privados podemos fazer para tornar o parque imobiliário mais eficiente e menos pesado financeiramente.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 3 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira
    ...Para nos voltarmos para complexos habitacionais maiores, de 100-300 apartamentos ou casas, que tanto podem ser vendidos como arrendados... cujo preço unitário se revela muito menor.
    Obviamente que este reajuste do ordenamento do território está nas mãos do governo. Contudo, há muitas acções que individualmente ou em pequenos grupos privados podemos fazer para tornar o parque imobiliário mais eficiente.


    Eu vejo nisto uma solução, muito mais eficaz do que ajudas avulsas, para cada um resolver o seu problema.
    Sem conseguirmos trazer investimento a sério para este mercado, não vejo como resolver a questão em tempo aceitável.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  3. Colocado por: AMG1Eu vejo nisto uma solução, muito mais eficaz do que ajudas avulsas, para cada um resolver o seu problema.
    Sem conseguirmos trazer investimento a sério para este mercado, não vejo como resolver a questão em tempo aceitável.


    Para os governos e poder local isto seria bastante fácil de organizar. Nem digo de construir (senão poderia tardar muito a aprovar verbas, como distribuir, etc). Mas poderia dar indicação ou criar leis transversais que se reflitam nos PDMs de modo imediato.

    Que os processos de anexação de terrenos fosse muito mais rápido. Para que pudessemos comprar logo 7 ou 8 parcelas para ter uma área maior e eficaz. Outro tema é a dos afastamentos laterais, posteriores, e índices de construção, ocupação do solo, altura dos edicios, numero de piso, e vegetação permitida... É tudo pouco ambicioso e altamente conservador. Regras com 70 anos, quando a vida era analógica, com carros que pesavam 700kgs e cabiam num rectangulo de 1,60 x 3,00m... e que as cidades tinham metade do tamanho de hoje em dia.

    Em Portugal, temos uma crónica solução de que cada um, mesmo sem perceber nada de obras, lá terá, pelo menos uma vez na vida, passar pelo calvário de construir. Se o processo fosse simples... mas é que nem isso. É demasiado burocrático sem mais valias, lento, custoso... e trata cada terreno como um pequeno reino. É surreal.

    O individuo acaba por seguir esta tradição, em parte pela falta de estímulos do Estado em fazer diferente... e em parte porque há poucos exemplos privados também. É mais fácil cruzar-me com um shopping, que com um edificio de 300-500 apartamentos. Tantos exemplos poderiamos replicar dos países nórdicos... mas não dá, "temos uma cultura de viver diferente", e "não me interessa nada o que os outros fazem, eles são ricos e nós não". Até de Espanha, não faltam optimos exemplos, de quarteirões inteiros com um único edificio. Toda a periferia de Madrid ou Barcelona por exemplo...

    Mesmo os loteamentos... minha nossa. Na minha terra por exemplo, as casas são corridas a 7m de largura. E há pouquissima variação em tamanho, tipologia, numero de pisos, etc...

    Como que se as familias fossem todas iguais.

    Há falta de T0 e T1... ignorando a quantidade de divorciados que temos, de jovens casais, estudantes, viúvos, casal reformado, etc...

    Depois achamos estranho um apartamento ter uma renda de 800 euros. Pudera. Se só vive lá uma pessoa. É natural que seja impagável. E como há poucos T1... acabam por custar quase o mesmo que os outros também.

    Lá está, o Ordenamento do Território nem direito a ser Ministério tem... e depois queixámo-nos. Pensar na Habitação avulsa sem pensar no OT, onde fica o emprego, o parque para passear com os filhos, o transporte, o comércio, os serviços, a industria, não serve para rigorosamente nada. Se até para decidir o badameco do Aeroporto novo de Lisboa foi o que foi...
    Concordam com este comentário: dmanteigas, AMG1
  4. Bem aparentemente o IRS Jovem lá desceu de 1000 milhoes para 650 milhões. Deve ficar qualquer coisa semelhante ao enorme caso de Sucesso que foi o IRS Jovem do PS.
    • AMG1
    • 3 outubro 2024
    Tanto quanto percebi, o que o LM propôs foi mesmo a adopção do modelo do PS ampliado na abrangência e duração.
    No IRS parece-me que o assunto pode estar arrumado. Veremos com o IRC, o LM reduziu a dimensao da descida para 1%, mas manteve a aplicação transversal.
    Aparentemente alguma das propostas do PS (SNS, pensões e habitação) embora em versao soft também estão incluidas.
    Temos de ver os detalhes. O LM chama-lhe grande aproximação, mas a mim parece-me quase uma capitulação do governo aos pretendido do PS.
    Depois duma tarde cheia de animosidade, sai isto. Muito estranho!
    Vamos ver a reacção do PNS, eu apostava que ele vai referenciar o IRC como uma dificuldade a ultrapassar durante a discussao na especialidade, mas que vai deixar passar o orçamento na generalidade.
  5. Colocado por: AMG1Tanto quanto percebi, o que o LM propôs foi mesmo a adopção do modelo do PS ampliado na abrangência e duração.
    Sim, quando eu comentei o LM ainda não tinha falado ao país. Se o PS não deixar pasaar este orçamento, parece-me evidente que está a colocar os interesses partidários acima dos interesses do país.
    • AMG1
    • 4 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000Sim, quando eu comentei o LM ainda não tinha falado ao país. Se o PS não deixar pasaar este orçamento, parece-me evidente que está a colocar os interesses partidários acima dos interesses do país.


    Que interesses partidarios?
    Perder estrondosamente eventuais eleições?
    Nesta altura o PS só não deixa passar o orçamento, se tiver a certeza que o Chega o aprova.
    Vi agora que vao apresentar uma contraproosta. Para mim está feito, agora e dança para ficarem todos bem na fotografia.
  6. Colocado por: AMG1Que interesses partidarios?
    Poder abanar uma bandeira neste orçamento. Por exemplo poder dizer aos reformados: foi graças a nos que vão ter um aumento de 1,5% acima do legalmente estipulado. Tivesse tido o PS tanta atenção para com os problemas que afetam os jovens como a que tem para com os reformados, a arrisco-me a dizer que a esta altura teríamos uma taxa de emigração bastante inferior.



    Colocado por: AMG1Vi agora que vao apresentar uma contraproosta.
    Mais uma vez com a inenarravel da Alexandra Leitão a abrir as hostilidades. Algém a pode avisar que não ganhou as eleições?
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  7. Colocado por: AMG1Temos de ver os detalhes. O LM chama-lhe grande aproximação, mas a mim parece-me quase uma capitulação do governo aos pretendido do PS.


    So a ti? A ti e a toda a gente. O que deu ainda mais cheirinho a capitulacao foi 'e ainda temos podemos modelar mais'. Isto esta ao nivel do 'os nossos principios sao estes, mas se nao gostarem temos outros'.

    Colocado por: HAL_9000Bem aparentemente o IRS Jovem lá desceu de 1000 milhoes para 650 milhões. Deve ficar qualquer coisa semelhante ao enorme caso de Sucesso que foi o IRS Jovem do PS.


    E uma coisa super mal amanhada que a semelhanca do IRS jovem atual, so vai gerar questoes, burocracias, atrasos, litigancias... enfim. E que so se vai refletir em 2026 nos reembolsos. E mais... como a larga maioria dos jovens nem percebe muito bem como se apura o IRS e o que lhe interessa e o que entra ao final do mes, o efeito 'estrutural' de um jovem conseguir comparar objetivamente um salario de 40 mil euros anuais ca vs 70 mil euros anuais na Alemanha 'desaparece'. E uma medida a PS. Complexa, pifia, burocratica e cujo efeito este sim tem eficacia mesmo duvidosa. Eu ate aceitava uma modelacao do IRS jovem proposto mas de forma mais simples. Algo como manter o atual dos 18 aos 25, dos 25 aos 30 aumentar de 1/3 as taxas marginais para 1/2 e dos 30 aos 35 aumentar para 2/3 por exemplo. Simples, sem complicacoes, com um criterio objetivo e facil de implementar por exemplo em tabelas de retencao. Havia alguma cedencia e tornava a quebra de rendimentos mais suave. Agora neste caso, o que acontece a alguem que decide fazer um ano sabatico, trabalhar dos 18 aos 19 anos, e depois entrar na universidade? Anda 5 anos a usufruir de 'IRS jovem' sem rendimentos para declarar?


    Colocado por: HAL_9000Mais uma vez com a inenarravel da Alexandra Leitão a abrir as hostilidades. Algém a pode avisar que não ganhou as eleições?


    Ha uma coisa que eu concordo com a Alexandra Leitao.
    Eu espero que esta descida do IRC nao passe. Quando se mexe nos impostos, ou ha um 'choque' ou mais vale nao fazer nada. Esta baixa pifia de 1% so serve para perder receita fiscal. Nao vai causar qualquer alteracao no comportamento das empresas nem atrair qualquer investimento estrangeiro. Vai ser excelente para as Sonaes, Galps, e afins que vao pagar menos IRC. Estas descidas pifias sao precisamente aquilo que ajuda as grandes empresas monopolistas portuguesas e que prejudica severamente a nossa competitividade internacional.
    • AMG1
    • 4 outubro 2024
    O IRS jovem, por mais manhosa que venha a ser a formulação podem sempre ser traduzida em tabelas de retenção, talvez dê um bocadinho mais de trabalho a operacionalizar, mas não vejo que seja impossivel.
    Quanto ao IRC, ser 1 ou 2%, num ano, ou 6% em 4 anos, de forma transversal não vai ter qualquer efeito visível. A unica forma é fazer um corte mesmo significativo, mas onde valha a pena, ou seja nos sectores que tenham capacidade para alanvancar o crescimento. Desta forma vai diluir-se sem o impacto pretendido.
  8. Colocado por: AMG1O IRS jovem, por mais manhosa que venha a ser a formulação podem sempre ser traduzida em tabelas de retenção, talvez dê um bocadinho mais de trabalho a operacionalizar, mas não vejo que seja impossivel.


    Eu tambem nao disse que era impossivel, apenas burocratico, confuso e complexo. Relativamente aos anos de atividade, de que forma vao ser aferidos? E como e que a empresa garante que nao esta a assumir mal os anos de atividade? E o inferno que e calcular o processamento salarial disto? Enfim.
    • AMG1
    • 4 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000Poder abanar uma bandeira neste orçamento. Por exemplo poder dizer aos reformados: foi graças a nos que vão ter um aumento de 1,5% acima do legalmente estipulado. Tivesse tido o PS tanta atenção para com os problemas que afetam os jovens como a que tem para com os reformados, a arrisco-me a dizer que a esta altura teríamos uma taxa de emigração bastante inferior.
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    Mais uma vez com a inenarravel da Alexandra Leitão a abrir as hostilidades. Algém a pode avisar que não ganhou as eleições?
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    Agora nao percebo, ontem se o PS não aprovasse o orcamento era porque estava por os interesses partidários acima dos interesses nacionais, afinal hoje parece que é aprovando o orçamento que defende os interesses partidarios, depreendo então que nesse caso já nao esteja a defender os interesses nacionais, é isso?
    Essa distinção entre interesses partidarios e interesses nacionais, ou do pais, não passa de retórica política. Os partidos e as pessoas que os apoiam tem diferentes ideias do que é o interesse do país. Logo todos podem dizer a mesma coisa, que para quem esta de fora vale o mesmo: nada!
    Ainda por cima entre PS e PSD, você acha mesmo que o que entendem como interesse do país é assim tão significativamente diferente?
    Quanto à Alexandra Leitão, para mim, ela até faz bem o seu trabalho. Tal como o Hugo Soares também faz o seu. O objectivo deles é serem a tropa de assalto, para depois virem os chefes atrás. Eles podem esticar-se à vontade, porque o que conta mesmo é o que diz o chefe. Quando o PS estiver satisfeito por conseguir 5, a AL vai sempre dizer que deviam ser 10, para depois vir o PNS dizer que a bem do "tal interesse nacional" aceitou 7,5. Isto é o teatro negocial mais antigo do mundo. Você vê isto em qualquer feira.
    Este teatro devia era decorrer em privado e não na praça pública, porque isto degrada a ideia que as pessoas tem dos políticos e das suas práticas, porque se confunde a retórica com a acção.
    Nós seríamos confrontados com o resultado da negociação e com a explicação que cada um desse desse resulatado e depois avaliavamos, assim estamos a assistir em directo ao espetáculo, nalguns casos quase como se estivessem no coliseu romano a pedir sangue.
    Ou então mais grave ainda, os actores representam para nós um espectáculo enquanto nos bastidores se desenrola uma acção diversa.
  9. Colocado por: AMG1Agora nao percebo, ontem se o PS não aprovasse o orcamento era porque estava por os interesses partidários acima dos interesses nacionais, afinal hoje parece que é aprovando o orçamento que defende os interesses partidarios, depreendo então que nesse caso já nao esteja a defender os interesses nacionais, é isso?
    A partir do momento em que o unico objetivo do PS é passar a ideia de que ele é o garante de mais dinheiro as suas clientelas, parece-me que defendem essencialmente interesses partidários.

    Qual é o interesse nacional em estar a aumentar os reformados acima da taxa da inflação, quando já se sabe que a SS tem problemas de sustentabilidade?
    Obviamente que para manter as clientelas contentes há que manter a carga fiscal alta.

    De resto concordo totalmente consigo. Este espetáculo em praça pública é degradante.

    A Alexandre leitão até pode fazer bem o seu trabalho, eu é que já não não consigo aturar tanta arrogância. Btw o Hugo Soares tb tem aquele ar que quem só diz treta.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  10. Eu acho piada ao facto de termos andado anos seguidos a aumentar o saque fiscal. A vaselina socialista funciona na boa. Agora discute-se uma redução e o pessoal a dizer que não vale a pena, já nos habituamos por isso não faz diferença.
    Concordam com este comentário: Bondi
  11. A referida bolha já rebentou? As casas já não valem um chavo?...

    Não?

    Esperem...continuam a aumentar em valor!
  12. E os bancos já não são uns bandidos, que agora querem ganhar menos, vejam as taxas a descer....


    Hooo raios mundo este ;)
    • eu
    • 4 outubro 2024
    Colocado por: HAL_9000A Alexandre leitão até pode fazer bem o seu trabalho, eu é que já não não consigo aturar tanta arrogância. Btw o Hugo Soares tb tem aquele ar que quem só diz treta.


    Só muda (ligeiramente) o cheiro.
  13. Colocado por: Sandra_ccA referida bolha já rebentou?


    E em 2025 :D
    • reg
    • 4 outubro 2024
    Colocado por: ParamonteOra vamos olhar para os países do norte da Europa:

    Inquilinos que não pagam são despejados rápidamente. A polícia tem poder para interpretar os contratos de arrendamento.


    É exatamente isto que Portugal precisa. Quem vive em casas de estado por exemplo deve lá viver e se comportar bem, quem não paga deve ser despejado no mês seguinte se for preciso. Quem não consegue pagar deve obviamente ter algum desconto mas temporário, do gênero não trabalha, tem X meses para arranjar trabalho senão rua. Lei de barulho é igual. Fazem barulho, abusam são despejados. Pessoal tem de perceber que quem vive nos bairros sociais estão lá temporariamente e que estão com um pé na rua.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
 
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