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    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Isto nem sempre pode ser argumento para tudo... Trabalharam 40 anos, mas também usufruiram do sistema nesses 40 anos... Não é como que se passassem 40 anos só a contribuir. Ainda assim, concordo com uma fase transitória, que ajude os novos residentes a compensar um bocado o atraso que levam...

    O problema é que nem tudo é literal...

    E aqueles imigrantes que por exemplo, chegaram a Portugal já formados, nunca deram despesa ao Estado na sua formação, chegam, têm bons salários e boas contribuições... para que depois o Estado ainda lhes negue a prestação dum serviço, que oferece ao nacional que sempre fugiu ao fisco nesses 40 anos...

    Nem tudo é simples de categorizar.


    Tudo bonito o que diz mas quanto o país é pobre como Portugal, depois sofremos todos por causa de alguns.
  1. Colocado por: regE quem é que trata de forma diferente? As pessoas é que se sentem marginalizadas, muitas vezes apenas porque são pobres, mas isso ninguém pode mudar a não ser eles próprios.


    Mas não é disso que estamos aqui a discutir???
    De que se fôr estrangeiro deve ser tratado diferente...
    Eu acho que é preciso cuidado, pois há muitas situações diferentes. Não acho justo que alguém que tem a sua vida organizada, pague impostos e faça tudo tal como os demais seja privado dos serviços para os quais contribui pelo simples facto de ser imigrante.

    Aí sim, teria razão para me sentir marginalizado...

    Quanto aos que se sentem marginalizados agora... Alguma razão haverão de ter, sei lá.
    É preciso cuidado ao generalizar.
  2. Colocado por: regnão podemos criar parasitas


    Totalmente de acordo.
    O meu ponto nesta discussão toda, é que isso é válido para os 80% dos nativos sobretudo, essas "pessoas de bem"... até porque, por mera estatística, têm um peso muito maior que os 20% de não nativos...

    Como lhe comentei, as minhas avós nunca descontaram um cêntimo e deram despesa até aos 90 e tal anos...
    Como é que, se eu fosse imigrante, contribuindo para que elas tivessem pensões, SNS e tudo mais, não me sentiria marginalizado se eu próprio fosse privado disso, pelo simples facto de ter nascido no estrangeiro?
  3. Colocado por: regSe fosse assim como diz


    Até parece uma barbaridade, dar-lhes direitos aos mesmo tempo que lhes damos deveres...
  4. Colocado por: regTudo bonito o que diz mas quanto o país é pobre como Portugal, depois sofremos todos por causa de alguns.


    Claro. O que você não vislumbra, é que esses alguns, esses "parasitas", esse que em nada contribuem para a Seg Social, e usam os recursos públicos, são na sua estrondosa maioria cidadãos portugueses. É aí que é preciso atacar o problema... e estender isso ao resto da população que são imigrantes.


    Se parte do principio que o problema são os imigrantes, apenas os vai encostar no guetto, marginalizando-os e segregando-os da sociedade. Não tarda, e parece que já começou na Amadora, teremos bairros que nem Marselha, Montpellier, Bruxelas, etc etc...

    As regras devem estar bem definidas, e tentarem ser o mais parecidas entre nacionais e estrangeiros. Quando os descrimina, começam os problemas.

    Parece-me bem certos períodos de carência, mas não deixo de ver certa injustiça nisso também... face aos nativos que desfrutam do serviço sem nunca terem contribuído. Mas pronto, acho que é compreensível isso. Terá que haver um balanço, obviamente.
  5. Colocado por: regAs pessoas é que se sentem marginalizadas, muitas vezes apenas porque são pobres, mas isso ninguém pode mudar a não ser eles próprios.


    Colocado por: regTudo bonito o que diz mas quanto o país é pobre como Portugal


    Agora teve graça nesta sua sequência de comentários :)
    Ninguém pode mudar Portugal a não ser ele próprio. Acontece que o país não é uma massa homogénea, há 10M de cabeças a pensar diferente... e felizmente temos uma democracia, e ainda bem que tivemos um 25 de Abril que tanto lhe faz comichão... não fosse de hoje para amanhã, ter um maluco dictador que descrimina os seus contribuintes e os priva do uso dos serviços públicos, porque nasceram no estrangeiro.

    Esse não é o país que eu quero certamente.
    É preciso atenção e ver caso a caso, em vez de meter todos os imigrantes no mesmo saco.

    Para mim, no mesmo saco meto todos esses parasitas que fala, e pouco me importa se são nativas pessoas de bem, ou estrangeiros...



    Agora, temos que ter cuidado com o que desejamos. Nos USA, em muitos sítios pensam precisamente assim, "só eles próprios é que podem mudar"... e até entendo a lógica. Resultado prático disso: milhares e milhares e milhares de pessoas a viver na rua... Eu que faço a minha parte, deixo de me sentir seguro a ir a um parque publico e a disfrutar das valências para as quais contribui via impostos. É o cenário que vejo todos os dias nos USA, infelizmente. Nem 8 nem 80.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraEu acho que é preciso cuidado, pois há muitas situações diferentes. Não acho justo que alguém que tem a sua vida organizada, pague impostos e faça tudo tal como os demais seja privado dos serviços para os quais contribui pelo simples facto de ser imigrante.


    Depende. Voltando ao assunto de saúde. Quantas pessoas já saíram do país e no entanto continuam a ter o médico de família? Mal deixam de ter a morada fiscal cá deviam perder médico. Temos essa necessidade urgente e ninguém faz nada. E apenas um exemplo de como as pessoas que cá vivem são tratadas. Claramente são tratadas de forma diferente.
    Concordam com este comentário: Dias12
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraAté parece uma barbaridade, dar-lhes direitos aos mesmo tempo que lhes damos deveres...


    Que deveres está a falar?
    • reg
    • 25 outubro 2024 editado
    Colocado por: N Miguel OliveiraClaro. O que você não vislumbra, é que esses alguns, esses "parasitas", esse que em nada contribuem para a Seg Social, e usam os recursos públicos, são na sua estrondosa maioria cidadãos portugueses.


    Se nasceram cá sim são cidadãos portugueses mas que na sua grande maioria são de outras origens. Ou seja não podemos generalizar e misturar tudo e dizer que são nativos que abusam mais.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraSe parte do principio que o problema são os imigrantes, apenas os vai encostar no guetto, marginalizando-os e segregando-os da sociedade. Não tarda, e parece que já começou na Amadora, teremos bairros que nem Marselha, Montpellier, Bruxelas, etc etc...


    Começou e vai continuar porque são pessoas sem qualquer ambições, quanto mais foram os pais que falharam com eles. Ou seja é o problema da sociedade. Como pretende resolver isso? Não é certamente colocando pessoas ao invés dos bairros sociais nos bairros onde vivem políticos que eles vão ser diferentes.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraAs regras devem estar bem definidas, e tentarem ser o mais parecidas entre nacionais e estrangeiros. Quando os descrimina, começam os problemas.


    A discriminação em Portugal começa logo na justiça amigo. O pobre nunca terá qualquer hipótese. São factos, temos é demasiada hipocrisia na televisão. É uma das maiores conquistas do 25 de abril.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraNinguém pode mudar Portugal a não ser ele próprio. Acontece que o país não é uma massa homogénea, há 10M de cabeças a pensar diferente... e felizmente temos uma democracia, e ainda bem que tivemos um 25 de Abril que tanto lhe faz comichão... não fosse de hoje para amanhã, ter um maluco dictador que descrimina os seus contribuintes e os priva do uso dos serviços públicos, porque nasceram no estrangeiro.


    Certamente ainda bem que tivemos, mas infelizmente os objetivos ficaram aquém do pretendido. Porque acha que temos países que votam nos políticos claramente autoritários? Não é à toa, mas sim porque os sistemas têm falhado muito. Inclusive em certos países a democracia nem sequer funciona. Em Portugal temos democracia no papel sim mas na prática é outro assunto.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraNos USA, em muitos sítios pensam precisamente assim, "só eles próprios é que podem mudar"... e até entendo a lógica. Resultado prático disso: milhares e milhares e milhares de pessoas a viver na rua...


    Sim, repare, se fosse em Portugal, quem vive de apoios e comete crimes devia continuar a usufruir de apoios e habitações sociais ou devia ser abandonado? É precisamente neste ponto é que falhamos.
    • reg
    • 25 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ o cenário que vejo todos os dias nos USA, infelizmente. Nem 8 nem 80.


    Lentamente estamos a caminhar para lá.
  6. Colocado por: regDepende. Voltando ao assunto de saúde. Quantas pessoas já saíram do país e no entanto continuam a ter o médico de família? Mal deixam de ter a morada fiscal cá deviam perder médico. Temos essa necessidade urgente e ninguém faz nada. E apenas um exemplo de como as pessoas que cá vivem são tratadas. Claramente são tratadas de forma diferente.


    Mas se não sabe, é precisamente isso que está previsto na lei.

    Eu tenho a minha residência fiscal fora, pelo que não tenho médico de familia em PT. E isso é o que está correcto.

    O que está mal é não haver comunicação entre países ou controlo suficiente. Porque os espertalhões não mudam a morada fiscal no CC de propósito.
  7. Colocado por: regQue deveres está a falar?


    Os mesmos que os nacionais têm.
    Nem os devemos descriminar nos direitos nem nos deveres.
  8. Colocado por: regSe nasceram cá sim são cidadãos portugueses mas que na sua grande maioria são de outras origens. Ou seja não podemos generalizar e misturar tudo e dizer que são nativos que abusam mais.


    Pronto, já tardava.
    Estou lhe a falar na maioria da população "parasita"... dos que não contribuem em nada para a Seg Social, IRS, etc...
    Menciono, que por mera estatística, a maioria desses parasitas será portuguesa... e vem-me você com outra minoria desses portugueses...

    O nosso problema está nos Ricardos Salgados desta vida, e nos que andam a pastar à por do IEFP. Eu acho que a maioria deles haverá de ser portuguesa, nascida e criada... com sangue puro, as tais "pessoas de bem"... Mas pronto, devo estar enganado... se calhar não há gente má no meio daqueles 80% de residentes... nem naqueles 4 ou 5 milhões emigrados que usam o SNS vivendo fora, os maus foram todos calhar no grupo dos 20%... há lá coisas...
  9. Colocado por: regOu seja não podemos generalizar e misturar tudo e dizer que são nativos que abusam mais.


    Mas é precisamente o que estes ultimos comentários dão a entender, assim como a própria noticia do jornal... parece o mal disto tudo está naqueles X imigrantes que usam o SNS sem terem trabalho...

    Como que se soubessem ou se estivessem muito preocupados com aqueles que atendem e falam bem português contribuem para o sistema...

    É como lhe digo, eu não consigo ver muita justiça em atender alguma das minhas avós que em 90 anos nunca contribuiram, e negar esses serviços à minha mulher por exemplo, que constribuiu muito mais do que eu e de que elas... pelo facto de não ter tido "a sorte" de nascer em Portugal...
  10. Colocado por: regComeçou e vai continuar porque são pessoas sem qualquer ambições, quanto mais foram os pais que falharam com eles. Ou seja é o problema da sociedade. Como pretende resolver isso? Não é certamente colocando pessoas ao invés dos bairros sociais nos bairros onde vivem políticos que eles vão ser diferentes.


    Ui, será que os nossos expatriados, esses 4 ou 5 milhões de portugueses por esse mundo fora serão pessoas sem qualquer ambição? E eu que pensava que era ao contrário... gente que a cambio de viver longe da familia e amigos se agarra melhor a trabalhar, pois alimenta uma familia inteira no país de origem...
    • reg
    • 26 outubro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Mas se não sabe, é precisamente isso que está previsto na lei.

    Eu tenho a minha residência fiscal fora, pelo que não tenho médico de familia em PT. E isso é o que está correcto.

    O que está mal é não haver comunicação entre países ou controlo suficiente. Porque os espertalhões não mudam a morada fiscal no CC de propósito.


    Pois mais uma vez é a falta de fiscalização
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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