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  1. Colocado por: Nostradamusuma casa tem de ser a cima de tudo acolhedora.


    Basicamente esse é o ponto.
    Sendo que Portugal é dos países com pior construção ao nivel energético...
    Para mim, enquanto técnico, "acolhedor" é isso... é não ter frio, não ter calor, não ter ruído, não sentir o ar saturado, ter materiais menos nocivos, menos esmaltes, mais produtos naturais, pedra, madeira real, piscinas ecológicas sem cloro...

    Eu não vejo lógica nenhuma em ter uma super legislação preocupada com a térmica e a acústica... se depois o Dono de Obra faz caso omisso do projecto, e escolhe o vidro, as caixilharias, o revestimento das paredes, em função do que diz o "vendedor" desse material e sobretudo, em função do preço... Tudo isto porque sobredimensionou a casa para a carteira que tem... porque assume que "acolhedor" é ser grande... pé-direito alto, janelões até ao tecto e de parede a parede... Isso é precisamente a antítese de ser "acolhedor" na minha opinião... e na opinião da Matemática, dos cálculos térmicos e acústicos...

    Qualquer parecença com 95% dos casos que aparecem neste fórum é mera coincidência... só que não :)
  2. Colocado por: AMG1Em resumo, construir cidade deve ter em conta muito mais do que fazer casas para aumentar a oferta de habitação. Por isso concordo com muito do que o Nuno aqui tem escrito.


    Sim, muito mais do que um número, é saber como se faz, com que critério.
    E simplesmente espalhar o tecido urbano pelas aldeias... não é critério nenhum... obriga um esforço colossal, para prover infraestrutura, água, saneamento, transporte, etc...
    Em contrapartida, construir guettos só para aumentar os números, só vai gerar mais Covas da Moura e outros que tal...


    Curiosamente, esta "prisão" do Siza no Porto, é hoje ocupada por uns quantos intelectuais, e uns quantos Arquitectos que conheço... Localização, localização, localização...
  3. Colocado por: eu

    Isto é mesmo verdade?


    Se diz que foram construidas 6000 casas em 10 anos é obviamente um erro de análise.
    Concordam com este comentário: eu
  4. Colocado por: luisvv

    Se diz que foram construidas 6000 casas em 10 anos é obviamente um erro de análise.


    Será que é?

    Uma coisa são casas construídas outra são remodelações.
    Lisboa está em obras há 10 anos, mas muitas dessas obras são remodelações de prédios degradados ou devolutos e não casas/prédios novos. Destes quantos é que viram nascer?
  5. Viana do castelo não está muito mau? Os apartamentos da amorosa que á 10 anos custavam 35k hoje estão acima de 170k 🥳
  6. Colocado por: manelvcViana do castelo não está muito mau?


    O pais está na generalidade mau, isso todos concordamos. O t1 novo que você está a descrever, em 1º linha, ia para 450k + . E até me parece que a construção seria pior, e se não for na 1º linha também não vai andar muito longe.
  7. Concordam com este comentário: Zé Meirinho
  8. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Incrível como se deita abaixo a reflexão duma demografa, que presumo passar o seu tempo a estudar estes fenómenos...
    É muito "melhor" guiarmo-nos pelo...




    É só mais um sintoma do quão enraizado está o desprezo pela Demografia, o Urbanismo e Ordenamento do Território. Só sabemos discutir o "evidente"... mesmo que seja um grão de areia no contexto do problema...

    Ninguém discute o que você conhece... devemos é ter cuidado ao usar isso como exemplo para extrapolar...


    da mesma pessoa que me diz que um aumento exponencial de imigrantes não tem efeitos nos preços da casa, aqui é sempre a chegar, os preços não param de subir

    este ainda tem a lata “Portugal precisa de jovens e famílias" https://www.dn.pt/3858512396/montenegro-vai-ao-brasil-portugal-precisa-de-jovens-e-familias-diz/

    vive cá? aposto que não, típico
  9. para além de ignorar o comentário mais importante que é os das 6000 casas construídas

    Colocado por: luisvv


    Se diz que foram construidas 6000 casas em 10 anos é obviamente um erro de análise.


    não vê que foi uma "demografa", não é possível existir erro de análise
    • eu
    • 18 novembro 2024 editado
    Colocado por: jg231não vê que foi uma "demografa", não é possível existir erro de análise


    Não sei se é o caso, mas os media estão cheios de "estudos" que não passam de especulações, ideologia, ou manipulação da opinião pública.
  10. Colocado por: eu

    Não sei se é o caso, mas os media estão cheios de "estudos" que não passam de especulações, ideologia, ou manipulação da opinião pública.


    461 fogos por ano.

    Se for apenas no concelho de _Lisboa_ (que está a rebentar pelas costuras com falta de espaço) e excluirmos daqui todas as reconstruções/remodelações (o artigo falava em habitação _nova_) não me custa acreditar.

    Coisa muito diferente seria a Grande Lisboa, ou área metropolitana de Lisboa...
  11. Colocado por: euNão sei se é o caso, mas os media estão cheios de "estudos" que não passam de especulações, ideologia, ou manipulação da opinião pública.


    So os Media?
    Ainda este fim de semana descobri que uma revista 'cientifica' de economia chamada 'Feminist Economics' publicou uma artigo 'cientifico' onde se debatia a ideia de que a econometria era machista.

    Neste momento, as 'ciencias' sociais sao terrenos ferteis para tudo menos para 'ciencia'. Ja chamar-lhes ciencias e esticar... mas nos ultimos tempos passou a ser simplesmente ideologia, especulacao e opinioes. Ate porque na sociedade atual, a primeira fase do metodo cientifico que passa por definir hipoteses testaveis e falseaveis ha muito que deixou de ser possivel. So se podem 'estudar' hipoteses que ja sejam consideradas aceitaveis a priori. Ou seja, comeca-se pela teoria e depois tudo o resto se arranja para dar suporte a teoria.

    Imaginem se a ciencia 'a serio fosse assim'. Ora bem meus amigos, vaos entao comecar por concluir que o cancro nao e uma doenca. A partir daqui, o resto e com voces :)
    Concordam com este comentário: eu
  12. Colocado por: jg231para além de ignorar o comentário mais importante que é os das 6000 casas construídas

    Que é, não tenho dúvidas, um erro de análise...

    não vê que foi uma "demografa", não é possível existir erro de análise

    (Infelizmente ainda não encontrei o estudo, só notícias e o podcast, pelo que não podemos discuti-lo em concreto).

    Claro que é. A análise baseia-se em pressupostos, que podem ou não ser correctos.
  13. Clarificando: o conceito de construção nova é demasiado rígido e não integra a totalidade dos fogos que efectivamente entraram no mercado.

    Adicionalmente, aplicar o conceito de vago aqui é um bocado overstretched.
    Concordam com este comentário: eu
  14. Os preços não estão aceitáveis nem para quem tem poder de compra!
  15. Colocado por: ferreiraj125
    Concordam com este comentário:Zé Meirinho

    Que desgraça...
    Só têm filhos quem não tem dinheiro(carne para canhão /subsídios...)ou então as tias que seguem a bíblia à letra.
  16. Colocado por: jg231

    da mesma pessoa que me diz que um aumento exponencial de imigrantes não tem efeitos nos preços da casa, aqui é sempre a chegar, os preços não param de subir

    este ainda tem a lata “Portugal precisa de jovens e famílias"https://www.dn.pt/3858512396/montenegro-vai-ao-brasil-portugal-precisa-de-jovens-e-familias-diz/

    vive cá? aposto que não, típico


    Quem diz que os imigrantes não impactam o imobiliario, geralmente apenas acreditam nisso por ideologia, e justificam-no ignorando o facto de que há mais do que uma variavel a influenciar os preços.

    A logica deles é, como não há uma correlação direta e visivel entre o numero de imigrantes e o preço e rendas das casas (visto que há mais do que uma variavel a influenciar), simplesmente negam a relação.

    Agora, é claro que havendo varias variaveis, não podemos simplesmente olhar para a evolução do numero de imigrantes e a evolução do preço e rendas das casas e tirar conclusões.

    Mas, é mais que obvio que um aumento da procura leva a um preço superior àquele que seria sem essa procura extra.

    Basta pensar que ao meter uma casa a arrendar em Lisboa, metade dos contactos de interessados são imigrantes.

    Ninguém no seu perfeito juizo acredita que, sem imigrantes (hipoteticamente, claro), ou seja, a ter metade das pessoas interessadas em arrendar, se conseguiria praticar o mesmo valor que se pratica atualmente...

    Não sei como ser mais obvio. Se eu meto um anuncio e tenho 20 interessados ao fim de 1 hora, é claro que consigo praticar um preço maior do que se metesse esse anuncio e só tivesse 10 interessados... Metade da procura...
    Concordam com este comentário: Dias12
  17. Colocado por: dmanteigasAinda este fim de semana descobri que uma revista 'cientifica' de economia chamada 'Feminist Economics' publicou uma artigo 'cientifico' onde se debatia a ideia de que a econometria era machista.


    Não conheço esse caso em concreto, mas a verdade é que há muitas estatisticas que são machistas, xenofobas, racistas, etc...

    Por exemplo, os imigrantes estão sobrerrepresentados na população prisional. Isto é um facto.

    Este facto, por muitos, é considerado xenofobo, racista, etc, mas não deixa de ser um facto.

    Isto apenas significa que, para tormento de pessoas com certas ideologias, algo que eles considerarem racista, xenofobo, etc, não signifca que esse algo não seja algo que corresponde à realidade.

    Eu sei que é tramado, porque para pessoas de certas ideologias, chamar racista, xenofobo, etc, é o melhor argumento que possuem. Acreditam que isso é suficiente para desarmar totalmente o "adversario".
  18. Colocado por: luisvvClarificando: o conceito de construção nova é demasiado rígido e não integra a totalidade dos fogos que efectivamente entraram no mercado.

    Adicionalmente, aplicar o conceito de vago aqui é um bocado overstretched.
    Concordam com este comentário:eu


    O conceito é bastante claro, construção nova é construção nova.

    Um imovel construido de raiz onde não existia nada.

    O que queres dizer é que a construção nova não é a unica forma de entrarem novos imoveis no mercado.

    Nomedamente, em Lisboa, há muito mais imoveis a entrar no mercado por recuperação do que por construção nova.

    Aliás, em Lisboa, a entrada de imoveis por construção nova são um numero absurdamente baixo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  19. Colocado por: PalhavaOs preços não estão aceitáveis nem para quem tem poder de compra!


    Tão simples quanto isto: se ganhares 3000 € liquidos em Portugal, estás a ganhar acima de 95% das pessoas em Portugal.

    É um poder de compra absurdamente alto para a realidade portuguesa.

    No entanto, uma renda não deve ser mais de 1/3 do rendimento liquido, o que significa que quem ganhe 3000 € liquidos tem poder de compra para pagar uma renda de 1000 €.

    Isto significa que mesmo quem tem um poder de compra superior a 95% da população portuguesa dificilmente arrenda um apartamento sozinho em Lisboa.

    Para contextualizar, há 40 imoveis com rendas até 1000 € em Lisboa:



    Sem limite, temos 2000!



    Isto só para mostrar que, mesmo que em teoria consigas arrendar um imovel até 1000 € em Lisboa, no geral são buracos em zonas pouco desejaveis e uma porção muito pequena dos imoveis disponiveis, normalmente com centenas de pessoas a tentar a sua sorte...

    Por exemplo, este T1 de 50 m^2 por 1000 € na baixa de Lisboa:



    Foi posto hoje! E já teve quase 200 contactos:

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Nostradamus
 
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