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  1.  # 1

    Boa noite,

    Estamos em processo de aquisição de um terreno para a construção da nossa primeira moradia.

    Já fomos a um arquiteto para saber mais informação acerca do terreno e análise do PDM, no qual ele nos alertou que o terreno se encontrava numa zona de património arqueológico mas que há partida não haveria problemas.

    Entretanto, soubemos de uma pessoa que esteve interessado no mesmo terreno mas decidiu não avançar pelo mesmo motivo.

    Acham que há possibilidade que nos seja exigida um "estudo arqueológico" aquando a construção da casa?

    Estamos neste momento com a escritura "combinada" para inicio do ano que vem mas estamos um pouco assustados e queriamos evitar supresas e deslizes orçamentais..

    Já alguém teve experiências com situações semelhantes?

    Obrigado pela ajuda!
      terreno.png
  2.  # 2

    Esse 4308 está inventariado como o quê?
    Sim, é provável que exijam medidas cautelares, por exemplo acompanhamento de arqueólogo durante a execução de movimentações de terras e fundações.
    Ou não.
    De qq das forma necessita de parecer prévio da DGPC.
  3.  # 3

    Esse 4308 está inventariado como o quê?

    Sabes onde posso encontrar essa informação?
    Consultei o PDM agora mesmo e não tem informação adicional. Depois pesquisei na internet e encontrei um documento datado em 2007 que não possuí este "património arquiológico" mas possui informação de outros 2 na zona
  4.  # 4

    Antes de comprar, vá ter uma reunião com o técnico responsável pela zona concreta do terreno no departamento de urbanismo da Câmara municipal,para lhe dizer se o que pretende construir tem viabilidade.
    Não se fie apenas na interpretação de mapas ou regulamentos.
    Contacte desde já um gabinete de arquitectura para ajudar!
    Paga uns 200€ ao arquiteto/a e fica com uma perspectiva muito mais segura se pode construir sem problemas futuros.

    Se é terreno livre, é provavelmente mais complicado do que se houvesse de antemão uma construção antiga para reabilitar e ampliar.

    E são achados de quê e de que povo?

    Já tive de pedir a uma empresa de arqueologia para fazer um estudo do solo de um imóvel que pretendia ampliar no centro histórico de Lisboa.
    Hoje o edifício já está construído. No local de outro que foi parcialmente... demolido.(Todo..."acidentes acontecem"...😈).
    Não era nada importante...
    Mas às vezes tem que se chegar a bom porto por vias travessas.

    Teve de se fazer pesquisa arqueológica por causa das sapatas.
  5.  # 5

    Antes de comprar, vá ter uma reunião com o técnico responsável pela zona concreta do terreno no departamento de urbanismo da Câmara municipal,para lhe dizer se o que pretende construir tem viabilidade.
    Não se fie apenas na interpretação de mapas ou regulamentos.
    Contacte desde já um gabinete de arquitectura para ajudar!
    Paga uns 200€ ao arquiteto/a e fica com uma perspectiva muito mais segura se pode construir sem problemas futuros.


    Acho que esta é abordagem correta, não vou avançar sem certezas que não terei problemas futuros

    Se é terreno livre, é provavelmente mais complicado do que se houvesse de antemão uma construção antiga para reabilitar e ampliar.

    Sim, é terreno livre para nova construção

    E são achados de quê e de que povo?

    Não consigo achar essa informação mas consegui encontrar informação de 2 patrimónios arqueológico mesmo ao lado, onde dizem ambos o seguinte:

    Vestígios diversos. Medieval/ Moderno (?)
    Vestígios de escória de ferro, em quantidades reduzidas, uma vez que a maior parte dos
    vestígios foram retirados aquando da extracção de saibro para a construção de caminhos.
    Segundo informação oral teriam sido encontradas moedas. A sua cronologia é
    desconhecida.
  6.  # 6

    Colocado por: ricardo.dominguesSabes onde posso encontrar essa informação?

    Tem de questionar a CM. Existe uma lista do inventário arqueologico (incluída obrigatóriamente nos estudos do pdm). Pode não estar publicada, por motivos de salvaguarda patriomonial (nomeadamente face o risco do pessoal com os proibidos detetores de metais irem destruir o local).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.domingues
  7.  # 7

    A meu ver, o problema nesse caso será o custo do acompanhamento arqueológico. Arrisca-se a pagar uns valentes milhares de euros.
  8.  # 8

    Fuja desse terreno como o diabo da cruz. Vai-se meter em alhadas e depois daqui a uns meses esta aqui no fórum a tentar resolver um problema que podia não ter tido

    Esses terrenos difíceis podem ser interessantes, mas a grande maioria de nós não tem unhas para eles
  9.  # 9

    pode propor ao vendedor sinalizar o terreno condicionado à aprovação na camara do projeto. Mas se vier rejeitado vai ter de lerpar com os custos à mesma. Além do prejuízo é o tempo que perde e a desilusão.

    Pense bem se tem unhas para essa viola
  10.  # 10

    Colocado por: Sarrapilheiropode propor ao vendedor sinalizar o terreno condicionado à aprovação na camara do projeto. Mas se vier rejeitado vai ter de lerpar com os custos à mesma. Além do prejuízo é o tempo que perde e a desilusão.

    Pense bem se tem unhas para essa viola


    Não é boa ideia.

    Gastar dinheiro em arquitetura e engenharia e depois vir chumbado, para além do dinheiro e tempo empatado??
  11.  # 11

    Pois não é boa ideia. Mas é o mal menor se o comprador quiser mesmo o terreno. Mas se fosse eu fugia desse terreno como o diabo da cruz
 
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