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  1.  # 1

    Boa noite caros foristas.
    Estou mesmo nos últimos detalhes para finalizar a moradia e cheguei aos fotovoltaicos, mas como mais uma vez estou a pensar tudo por mim e sem qualquer tipo de ajuda, cheguei a uma dúvida que me está a bloquear há já vários dias.
    Estava a pensar em começar com o inversor Solis S5-EH1P5K-L e duas baterias Dyness B3 de 3,6KWh.
    Em termos de compatibilidade entre inversor e bateria, penso que seja um assunto resolvido visto serem compativeis, a minha dúvida agora está numa das caracteristicas que vi na ficha técnica. A entrada máxima de corrente a vir da rede é de 34,5A e a minha instalação eletrica está nos 10.35 Kva ou seja 45A . Sou obrigado a encontrar um inversor que permita entrada desses 45A, ou o Solis S5-EH1P5K-L aceita os 45 e trabalha só com os 34.5A?
    Muito obrigado desde já.
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    • 14 janeiro 2025 editado

     # 2

    Mas a entrada de correte no inversor não é suposto ser a corrente contínua dos painéis e não corrente da rede ?
  2.  # 3

    Colocado por: sizeMas a entrada de correte no inversor não é suposto ser a corrente contínua dos painéis e não a corrente da rede ?


    Não sou própriamente o maior expert desta matéria, mas sendo inversor hibrido, tem corrente que chega dos paineis, pode chegar da bateria, e tem também a ligação à rede. Ou será que estou a ver mal a coisa? As várias fichas técnicas que tenho lido, todas falam em ''Max. input current (grid side)'' seja desta forma ou pr outras palavras.
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    • 14 janeiro 2025 editado

     # 4

    A ideia que tenho de um inversor é receber corrente contínua dos painéis (Entrada), convertê-la em corrente alternada a disponibilizar sob gestão do inversor ao consumo da casa (Saída)
  3.  # 5

    Mesmo que a sua instalação elétrica suporte até 45A (10,35 kVA), o inversor nao regulará a entrada de corrente para os 34,5A para se alinhar com a sua capacidade?
  4.  # 6

    também há a possibilidade dos inversores carregarem as baterias com a energia da rede, por exemplo para aproveitar bi-horario, tri-horario...
    Concordam com este comentário: hangas
  5.  # 7

    Ok obtendo resposta por parte da marca, essa entrada máxima tem somente a ver com o caso de carregar baterias com energia da rede. Tudo o resto é peanuts. Certinho assim.
    Neste caso lá vou colocar, 5800w de produção e 7.2KWh de armazenamento por menos de 3000€. Uma chatiçe
    • reg
    • 14 janeiro 2025

     # 8

    Colocado por: manelvctambém há a possibilidade dos inversores carregarem as baterias com a energia da rede, por exemplo para aproveitar bi-horario, tri-horario...
    Concordam com este comentário:hangas


    Isso supostamente não reduz significativamente a vida das mesmas?
  6.  # 9

    Colocado por: regIsso supostamente não reduz significativamente a vida das mesmas?


    Fara certamente mais ciclos, mas pode fazer sentido uma vez que quanto mais ciclos fizer também mais aproveitou a capacidade da bateria e mais depressa amortiza o investimento.

    Se uma bateria como a Luna na huawei custa em média 500Eur/kWh, quantas mais vezes eu usar esse kWh mais depressa o rentabilizo.

    E uma questão de fazer as contas.
    Por exemplo na Luna os limites de garantia são:

    - 10 anos
    - 12 mil ciclos
    - 16.45 MWh servidos da beteria.

    Pode fazer sentido procurar fazer 2 ciclos por dia para aproveitar toda a bateria antes dos 10 anos.

    Mesmo 2 ciclos por dia (um solar e outro de vazio) em 10 anos não passa dos 7300
  7.  # 10

    Colocado por: reg

    Isso supostamente não reduz significativamente a vida das mesmas?


    Se estiveres a falar lado a lado (paineis ou rede) carregar as baterias não tem grande diferença no desgaste. Agora se reduz? Depende. O que reduz a vida das baterias é o aumento da resistência interna delas. Essa pode ser consideravelmente afetada quando as baterias são expostas a temperaturas mais elevadas, por isso é que os carregamentos rápidos também encurtam a vida delas. É óbvio que por norma a rede consegue debitar mais que os paineis, o que gera mais calor e provoca o tal aumento de resistência interna.

    Mas sabendo o que se faz, não existe motivo para a bateria ficar mais degradada ao carregar pela rede. Especialmente se forem refrigeradas.
  8.  # 11

    Colocado por: BrunoS87Sou obrigado a encontrar um inversor que permita entrada desses 45A, ou o Solis S5-EH1P5K-L aceita os 45 e trabalha só com os 34.5A?
    Não, pelos vistos esse inversor permite carregar baterias pela rede (interessante no caso de bi-horário: carrega de noite mais barato para poupar de dia quando é mais caro consumir da rede). Sem ter ido ver grandes detalhes do inversor, essa é a corrente máxima que ele eventualmente pede à rede, não quer dizer que a vá pedir. A potência maxima de carga é de 5kW (100A), o que faz com que, num exemplo de 230VAC, vá pedir 5000/230=21A (teórico, sem considerar perdas). Como a tensão da rede não é bem comportada, o intervalo de operaçao do input AC começa nos 187VAC, logo os 5kW a 187VAC já vai aos ~27A. Considerando perdas, factores de potência, blablabla, pode chegar aos 34.5A, mas diria que deve dar para regular o fator de carga da bateria através da rede, para que a carga seja mais lenta.
  9.  # 12

    Colocado por: manelvctambém há a possibilidade dos inversores carregarem as baterias com a energia da rede, por exemplo para aproveitar bi-horario, tri-horario...
    Isto já é feito há alguns anos pelos operadores de telecomunicações, que ainda tiram proveito dos equipamentos serem todos alimentados a 48V, não precisando sequer de inversão, basta rectificação que ja la tem que estar de qualquer das maneiras para alimentar os equipamentos. O lithium permitiu rentabilizar os backups de baterias (que em muitos equipamentos sao obrigatórios, historicamente em baterias de ácido a a 48V (!) - não é por acaso que as baterias que chegam ao consumidor sao todas de 48V nominais) para efetivamente baixar as contas de eletricidade.
    • HFSF
    • 14 janeiro 2025

     # 13

    Têm é que começar a melhorar a capacidade dessas baterias!
    Houve um apagão aqui na zona e 2h depois perdi 5g e só tinha 2g, coisa que já não via há anos no telemovel!

    provavelmente a carga vai estar limitada mais pelas baterias do que pelo inversor.
  10.  # 14

    Colocado por: HFSFTêm é que começar a melhorar a capacidade dessas baterias!
    Na minha opinião, a prioridade está certa, já que uma falha de 2h é extremamente improvável (e rara) e mesmo assim a prioridade de manter o 5G nas primeiras horas manteve-se, até ao momento em que foi desligado para permitir continuar com o 2G (comunicações de voz essenciais) por muito mais tempo. Tendo em conta que o tempo médio equivalente de uma falha de energia em Portugal tem sido de 3 min, eu prefiro ter pacotes com dados móveis ilimitados a 5€ do que ter 5G na rara ocasião em que poderá haver um apagão prolongado. O custo de ter um banco de baterias parado para esses 3min no ano acaba sempre passado ao consumidor.
    Concordam com este comentário: hangas
    • HFSF
    • 15 janeiro 2025

     # 15

    Percebo o que diz.
    Ainda assim não podemos ver 4 ou 5g como algo facultativo, há pessoas a depender delas para trabalhar.

    Em relação ao preço, está visto com a entrada da digi que estavamos a pagar o suficiente para para ter um pack de baterias há uns bons anos, quanto mais agora a estes preços. :)
 
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