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  1.  # 161

    Colocado por: RUIOLI

    Depende se tem final feliz...


    Mas isso tinha eu de dar às minhas clientes.
    Hahahahaha
    • Palhava
    • 18 fevereiro 2025 editado

     # 162

    E há clientes que dão muito trabalho.🤑
    Outras são mais easy going.
  2.  # 163

    Colocado por: PalhavaOutras são mais easy going.
    parece-lhe pelo menos :)
  3.  # 164

    Colocado por: N Miguel OliveiraEra um tema que dava para várias páginas. Sinceramente hoje não estou para isso (os blocos que vê), muito menos para lhe explicar o brutalismo soviético. Talvez um dia.


    So para clarificar... eu nao defendo os blocos sovieticos.
    O ponto foi precisamente o oposto. Que nao nos devemos deixar empurrar para algo onde o 'normal' seja aquilo porque e 'acessivel'.

    Colocado por: N Miguel OliveiraAos poucos vai chegando lá!
    Vai percebendo que "ideal" é diferente de "suficiente".


    Colocado por: N Miguel OliveiraSe me fala do português médio... porque aponta aos extermos, desde o que vive no centro ao que vive a 7kms da Lourinhã? Se compro um lote grande, porque raio devo fazer uma casa grande também, ou maior do que necessito? É só por poder fazê-lo?


    N Miguel, nao me vou repetir porque ao fim e ao cabo parece-me que estamos a dizer sensivelmente a mesma coisa por palavras diferentes.
    Aqui a unica diferenca e nas expectativas.
    Eu nao acho que o 'normal' seja 130m2 para uma moradia, dando como argumento que e suficiente. Como eu repeti la atras, para alguns ate pode ser demasiado. Nem acho que um portugues medio tenha que se conformar com isso.
    Nem duvido das suas capacidades de arquiteto de conseguir fazer muito com pouco. Afinal, com o mesmo carrinho de compras a minha mulher encaixa em 3 sacos aquilo que eu preciso de encaixar em 5. Agora nunca a vi encaixar em 3 sacos aquilo que eu preciso de 7...
  4.  # 165

    Se calhar o normal num país pobre não devia ser uma moradia feita à medida. Dividir o telhado, o terreno, a estrutura com outros 4 tem as suas vantagens…ou no mínimo tudo chapa 4 feito em fábrica.
  5.  # 166

    Colocado por: zemvpferreiraSe calhar o normal num país pobre não devia ser uma moradia.

    Umas pessoas minhas conhecidas têm uma moradia social perto do Shopping de Oeiras.
  6.  # 167

    Colocado por: zemvpferreiraSe calhar o normal num país pobre não devia ser uma moradia feita à medida. Dividir o telhado, o terreno, a estrutura com outros 4 tem as suas vantagens…ou no mínimo tudo chapa 4 feito em fábrica.


    Mas o normal em Portugal nao e uma moradia feita a medida. Sao apartamentos.

    O problema e que em Portugal quem esta no 8o escalao de IRS e ja paga impostos como um multimilionario neste momento parece que tambem tem que se conformar com os tais 130m2...
    • jg231
    • 18 fevereiro 2025

     # 168

    Colocado por: dmanteigas

    Mas o normal em Portugal nao e uma moradia feita a medida. Sao apartamentos.

    O problema e que em Portugal quem esta no 8o escalao de IRS e ja paga impostos como um multimilionario neste momento parece que tambem tem que se conformar com os tais 130m2...


    yep, tenho que ver se arranjo recibos verdes a um valor jeitoso, no 1º ano quase não pago impostos, dava um boost enorme, depois logo penso no que fazer a seguir
  7.  # 169

    O meu sogro, há sensivelmente 50 anos, juntou-se com dois irmãos e um primo, compraram um terreno no meio construíram um prédio com 4 habitações. O acesso às habitações é feito em duas extremidades do terreno. Cada entrada é partilhada por dois casais, nas traseiras ainda ficaram com um uns metros de terreno. Inicialmente utilizavam como hortas, mas mais tarde fizeram garagem outros umas segundas cozinhas.

    Têm vivido bem, sem grandes stresss.

    Acho a ideia interessante, sendo que pouparam muito dinheiro construindo desta forma e com isso conseguiram fugir às casas de renda, que viviam na altura.
  8.  # 170

    De referir, que nessas casas, com áreas modestas, cada casal criou 2 filhos
    • jg231
    • 18 fevereiro 2025

     # 171

    se eu ganho 4k e tenho de fazer isso mais vale ir para o café
  9.  # 172

    Penso que uma coisa é uma casa de 150m2 e outra é uma casa de 300m2, agora não é por estar a cortar as unhas a tudo e reduzir a area em 20m2 ou 30m2 que vai ter impacto significativo no preço da casa. basta ser racional e colocar o espaço onde se passa mais tempo em casa. Já ouvi alguns casais a lamentarem-se que se fosse hoje não tinham feito suites tão grandes, porque é um desperdicio de espaço apenas para dormir, mas depois os carros dormem na rua porque não fizeram garagem.

    os preços estão caros, todos sabem porque estão caros e duvido que algum dia venham a baixar,provavelmente daqui a uns tempos voltam os emprestimos a juros bonificados para ajudar as familias a comprar casa, entretando temos de mudar habitos, incentivar o aforro e educar os nossos filhos desde cedo que aquele dinheiro que tem no banco, não é para comprar uma mota, ou pagar a viagem de finalistas, mas que é para eles comprarem dai a uns anos a casa deles.
  10.  # 173

    Colocado por: jg231se eu ganho 4k e tenho de fazer isso mais vale ir para o café


    Limpos ou brutos? É que se forem brutos, com a carga fiscal que temos, não conheço muitas mais alternativas!
    • jg231
    • 18 fevereiro 2025

     # 174

    Colocado por: JoãoEduardoDias

    Limpos ou brutos? É que se forem brutos, com a carga fiscal que temos, não conheço muitas mais alternativas!


    são brutos, a quantidade de impostos é brutal, literalmente trabalho 8/9 meses para o estado... é mesmo mau quando o põe dessa maneira

    mas este ano passei a ser jovem, e vou ter um desconto de 25%, talvez consiga chegar aos 4k limpos x12

    mesmo assim, o mercado está mau e não sei se deva arriscar
  11.  # 175

    Colocado por: NFSANA Espanha aqui ao lado não teve este problema...e com um ordenado mínimo superior ao nosso!


    Parece-me que não entendeu o gráfico.
    É sobre a evolução dos preços em relação ao que tinhamos antes, e não entre os preços entre países.

    Em Espanha têm um problema de habitação também, só não é tão grave.

    Por aqui no fórum, antes do Covid quando eu dizia que em Portugal construía-se barato... só levei paulada. Os preços subiram porque há quem pode pagar, porque os bancos emprestam o que fizer falta, e porque havendo menos gente disponivel para andar nas obras, os que há irão para as obras onde melhor se paga.
    Simples lei da procura e da oferta.

    O que está a acontecer é só o ajuste que outros já tinham tido no passado. Soluções há muitas, é ver o que os europeus fizeram de bom e mau e replicar/evitar o que fizeram.



    Colocado por: NFSANEste tipo de conversa a dizer que é tudo normal...só pode ser de quem é da Área de construção, só pode... se os combustíveis, aumentassem 200 a 300% em 7/8 anos aí já "caía o Carmo e a trindade"!


    Atendendo à crise climática, eu votava a favor dum aumento de 500% no gasóleo, com o novo imposto a reverter integralmente para as empresas de transporte municipais, CP, etc... para que houvesse mais rotas, maior frequência e passes mensais a um preço simbólico. Com jeito, a malta começasse a ter menos carros por família, ou até nenhum mesmo. Que se cortassem faixas de transito e aumentassem os passeios pedonais e ciclovias.
  12.  # 176

    Colocado por: marco1NFSAN
    por acaso já pensou que a ideia em Portugal é mesmo essa, ou seja dificultar ao máximo que o particular construa?


    Será mesmo?
    Por N de razões eu tenho a ideia oposta.
    Coisas tão simples quanto limitar a construção única num terreno é perpectuar a "um terreno, uma casa".
    Se meto mais que um fogo num terreno, tem que ser via propriedade horizontal ou parcelamento/destaque/loteamento.
    Porque não posso construir 3 ou 4 moradias isoladas num terreno só?

    Porque é tão comum em Portugal, um casal com profissões sem relação com a construção aventurar-se no calvário de 3 ou 4 anos para ter uma casa?

    Porque é menos frequente vermos promotores que constroem logo 300 apartamentos ou 300 casas?

    Eu acho precisamente o contrário. Se há país onde se incentiva a que cada um construa a sua casa, única, irrepetivel, onde que adquiriram conhecimentos que depois não servem para uma 2a, 3a, 20a casa... é Portugal.

    A primeira vez que vi alguma luz sobre isto, em que se tenta apostar mais nos promotores e menos no individuo até foi agora com a Lei dos Solos... mesmo com todos os seus defeitos.
  13.  # 177

    Miguel

    não estou a ver esse oposto naquilo que escreveu
    o que eu falo é da realidade/existente não no que podia ser, o que deveria ser, ou o que se acha que seria melhor.
    então os seus dois ultimos paragrafos acho mesmo que não são a realidade/tendencia atual.
    cada vez vemos mais o lançamento de grandes empreendimentos embora muito virados para segmentos acima da média, e, fora os compadrios, vemos os simples donos de obra de habitações unifamiliares, e não é de agora, com grandes dores de cabeça com os licenciamentos na camara.
  14.  # 178

    Colocado por: dmanteigasN Miguel, nao me vou repetir porque ao fim e ao cabo parece-me que estamos a dizer sensivelmente a mesma coisa por palavras diferentes.
    Aqui a unica diferenca e nas expectativas.
    Eu nao acho que o 'normal' seja 130m2 para uma moradia, dando como argumento que e suficiente. Como eu repeti la atras, para alguns ate pode ser demasiado. Nem acho que um portugues medio tenha que se conformar com isso.
    Nem duvido das suas capacidades de arquiteto de conseguir fazer muito com pouco. Afinal, com o mesmo carrinho de compras a minha mulher encaixa em 3 sacos aquilo que eu preciso de encaixar em 5. Agora nunca a vi encaixar em 3 sacos aquilo que eu preciso de 7...


    Sim, é isso. Expectativas. Expectativa da casa que vou poder ter com os rendimentos que tenho conciliado à casa que quero ter em função do tipo de vida que tenho. Eu posso ter dinheiro para construir uma casa de meio milhão. Isso não é razão para fazê-lo. Há mais na vida que uma casa e um carro. Posso simplemente querer fazer um ano sabático a cada 6 ou 7. Qual é o stress?
    Mas o que é isso do "normal"... e do "português médio"? Eu falei em "suficiente". E para muita gente, mesmo podendo pagar mais, escolhe fazer a casa suficiente, pela mesma razão que descrevi atrás. Porque uma casa não está apenas vinculada aos rendimentos e poder financeiro, mas às vivências e ao valor relativo que cada um dá a uma casa.

    Quanto ao resto, lá está, a sí pode causar-lhe confusão meter a roupa numa máquina, no mesmo sítio onde come. Prefere uma lavandaria dedicada a isso. Tudo bem. Eu prefiro tratar da roupa num espaço de 30-50m2... ao mesmo tempo que vejo a TV ou controlo o que os filhos fazem... e você prefere fazê-lo num buraco de 10m2. Tudo bem. Você pode querer agasalhar os carros à noite numa garagem com cheiro a fumo. Eu prefiro deixá-los a ventilar ao relento, num espação amplo sem ter medo de bater com as portas nas paredes da garagem. Você pode querer meter uma mesa de 14 na sala de jantar para a Ceia de Natal... e eu preferir meter uma de 40 no jardim, para as sardinhadas que vão do S. João ao S. Miguel porque de inverno não me junto com ninguém. Você pode querer tudo organizadinho numa despensa, num local técnico, numa arrecadação... e eu preferir meter tudo isso num só espaço, maior e desafogado, que até pode ser exterior, não climatizado... Você até pode preferir que as visitas usem uma WC de serviço de 2m2... e eu meter a minhas visitas no WC do filho que mede 4 ou 5m2. No final... você pode ter uma casa com uma área bruta 50% a mais do que a minha... e ser eu que vivo e faço tudo em espaços maiores e donde desfruto de maior amplitude. Tudo se trata de vivências. No final, se a sua casa fôr simplesmente maior, o seu €/m2 será menor. Mas se começa a compartimentar demasiado, começa a aproximar o seu €/m2 ao meu. Seja como fôr, em ambos os casos a sua casa irá custar mais que a minha. Pelo que, deve conceber a ideia que se calhar, esse excesso de preço e de área não fazem sentido pelo estilo de vida que tenho. Porque eu sim prefiro os espaços amplos, dentro e fora de casa. Sou é menos "organizado". Não preciso dum átrio, duma lavandaria, de corredores, de vestíbulozinhos nem de garagem. Nenhum de nós está errado.

    É como o exemplo que descrevi da casa de 129m2 há uns posts atrás...
    Você acha algum dos quartos ou das salas pequenos? Talvez a sala/cozinha openspace.
    O que realmente fará a sua casa ter mais área bruta total é tudo o resto ligado às vivências e tiques pessoais.
    Porque a sensação de amplitude estará lá na mesma com 129m2, ou muito próximo daquilo que terá você na sua casa com 200m2.
    Tenho é mais 70m2 de jardim :) Então se a fizer em dois pisos é que é :)
  15.  # 179

    Colocado por: marco1então os seus dois ultimos paragrafos acho mesmo que não são a realidade/tendencia atual.
    cada vez vemos mais o lançamento de grandes empreendimentos embora muito virados para segmentos acima da média, e, fora os compadrios, vemos os simples donos de obra de habitações unifamiliares, e não é de agora, com grandes dores de cabeça com os licenciamentos na camara.


    Realidades muito diferentes do que vejo eu pela minha zona.
    Quem me dera a mim ver esses grandes empreendimentos... só assim se mitiga a crise da habitação.
    Não é casa a casa... todas únicas e irrepetiveis, com processos muito lentos e falta de gestão... levada a cabo, regra geral, por quem não é do sector nem tem noção dos preços.
  16.  # 180

    Colocado por: JoãoEduardoDiasO meu sogro, há sensivelmente 50 anos, juntou-se com dois irmãos e um primo, compraram um terreno no meio construíram um prédio com 4 habitações. O acesso às habitações é feito em duas extremidades do terreno. Cada entrada é partilhada por dois casais, nas traseiras ainda ficaram com um uns metros de terreno. Inicialmente utilizavam como hortas, mas mais tarde fizeram garagem outros umas segundas cozinhas.

    Têm vivido bem, sem grandes stresss.

    Acho a ideia interessante, sendo que pouparam muito dinheiro construindo desta forma e com isso conseguiram fugir às casas de renda, que viviam na altura.


    Isso é a realidade hoje em dia em vários países, muitos deles ricos.
    É uma questão de organização e saber viver com equipamentos partilhados.
    É um modo de partilhar muitos gastos na construção, e posteriormente na sua manutenção.
    Resultando muitas vezes em espaços sem muros, comunitários, e onde se cria uma boa vizinhança e amizade.
    São ideias que se tornam muito importantes na velhice, de combate à solidão e à depressão.
    Acho muito bonitas estas ideias. Têm algumas pedras no caminho e dissabores, mas no final, o resultado costuma ser manifestamente positivo, em residentes muito mais proactivos e menos desleixados. Só custa abrir a mente.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
 
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