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  1.  # 1

    Boa noite,

    Venho expor uma situação que aconteceu no meu imóvel há 1 ano e meio. Assumindo ser tarde para conseguir algum tipo de compensação monetária para os estragos causados na minha fração, servirá esta minha participação para me manter informada de como atuar, caso volte a acontecer algum imprevisto semelhante futuramente.

    No início do mês de Setembro de 2023, por volta das 7horas da manhã, acordei com barulho de gotejamento e quando me levantei, deparei me com 6 pontos diferentes no meu quarto (uma divisão sem janelas para a rua) onde caía água pluvial. Como estávamos a passar por uns dias de chuva intensa, percebi que as origens de tais infiltrações estariam relacionadas com a marquise do andar por cima do meu, que tinha deixado de ter marquise fechada temporariamente. Entretanto, quando vou procurar objetos para suportar o gotejamento, dei com outro ponto em que a água pingava através de um aplique elétrico que tenho a meio do teto da cozinha.
    Nesse mesmo dia, falei com algumas vizinhas para tentar saber o contato da vizinha do andar acima do meu para que ela viesse ao local para perceber o estado do apartamento dela, uma vez que não morava no prédio e só se deslocava à fração 1 vez por ano, tarefa essa que se tornou difícil pois a condómina não deu o seu contato a ninguém a não ser a uma amiga que também mora no imóvel tendo essa vizinha que servir de intermediária entre mim e a proprietária da fração causadora das infiltrações.
    Não conseguindo chegar a um acordo, após falar pessoalmente com a dona da fração, resolvi acionar o seguro alguns dias mais tarde por conta dos estragos causados no meu quarto e porque continuava a ter a minha marquise com inundação e o gotejamento no aplique de luz da cozinha.

    Após a vistoria, a minha seguradora descartou-se de alguma obrigação (não incluem danos causados por água) em contatar a seguradora da fração causadora dos estragos para o pagamento das despesas associadas ás reparações futuras e aconselhou me a tentar mediar esta situação com a seguradora do condomínio. Com a seguradora do condominio,nem obtive resposta e assim, com a casa alagada sempre que a precipitação era forte, tive que aguentar entre Setembro de 2023 e Março de 2024. Só a meio de Março desse ano, o empreiteiro a quem a minha vizinha pagou para deitar a marquise antiga abaixo e fazer uma marquise a "começar do 0" resolveu acabar a obra.
    Os danos na minha casa foram se agravando e única solução que tive foi ir pagando para fazer pequenas reparações conforme tivesse algum dinheiro para pagar materiais e contar com a boa vontade de amigos e familiares que me dessem a mão de obra voluntária.

    A minha questão é tentar saber o que poderia ter feito, para além de acionar o meu seguro multi riscos? Poderia ter apresentado as faturas do material da reparação à seguradora do ou ao condomínio?

    Entretanto, a fração que me causou o prejuízo, foi vendida ( a proprietária tinha me afirmado que a renovação da marquise seria seguida por umas pequenas obras para que o filho dela se pudesse mudar para aquele apartamento).

    Obrigada!
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    • 6 março 2025 editado

     # 2

    Colocado por: Magda Costa

    A minha questão é tentar saber o que poderia ter feito, para além de acionar o meu seguro multi riscos? Poderia ter apresentado as faturas do material da reparação à seguradora do ou ao condomínio?



    Deveria a todo o custo contactar a proprietária da fração lesante, ou o administrador do condomínio caso existisse um seguro colectivo do prédio. O administrador estaria de posse do contacto dessa proprietária.
    Seria esta proprietária a única responsável pelos danos que ocorreram na sua fração, ou uma seguradora caso tivesse transferido a sua responsabilidade. Nunca o condomínio.
  2.  # 3

    Existe seguro coletivo do prédio, isso eu confirmei, mas não obtive resposta dessa parte.
    A vizinha proprietária da fração que causou os estrago, nunca quis dar o contato dela nem à administração do condominio. Foi morar para outra casa e só vinha uma ou duas vezes ao imóvel, para verificar se estava tudo ok e para dar a chave ao empreiteiro que contratou para refazer a marquise. Entretanto, acabou por vender o apartamento quase de um dia para o outro, quando a mim garantiu que ia repor a marquise para não me causar mais prejuízos e fazer umas obras para o filho poder vir viver para habitar o imóvel.
  3.  # 4

    Como era a fração por cima de origem? Varanda? Se sim, inicialmente até seria responsabilidade do condomínio, já que isso são partes comuns de uso privado, creio. No entanto, se transformou em marquise, o mais provável seria o condomínio descartar-se e encaminhar as responsabilidades para o proprietário.

    Estranho o seu seguro não fazer a mediação.
  4.  # 5

    Inicialmente e em planta, era uma varanda....entretanto, todas as varandas do prédio foram transformadas em marquises fechadas para ganhar espaço, pois os apartamentos teriam apenas 40m2 se ficassem com varandas. Quando comprei o apartamento, a varanda já tinha sido convertida em marquise.
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    • 7 março 2025

     # 6

    Colocado por: Magda CostaInicialmente e em planta, era uma varanda....entretanto, todas as varandas do prédio foram transformadas em marquises fechadas para ganhar espaço, pois os apartamentos teriam apenas 40m2 se ficassem com varandas. Quando comprei o apartamento, a varanda já tinha sido convertida em marquise.
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    Sendo as varandas concebidas como uma área aberta, exterior, aberta às intempéries, é estranho que que a água pluvial esteja a afectar p tecto de um quarto !
  5.  # 7

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    Sendo as varandas concebidas como uma área aberta, exterior, aberta às intempéries, é estranho que que a água pluvial esteja a afectar p tecto de um quarto !


    Espanta-se?
    Já vi tanta impermeabilização feita à sapateiro remendão...
 
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