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Trump, e agora?

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    • AMG1
    • 30 março 2025
    Colocado por: marco1interessante este trump
    https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/pequim-t%C3%B3quio-e-seul-respondem-a-tarifas-de-trump-com-acordo-comercial/vi-AA1BW9cv?ocid=msedgntp&pc=LCTS&cvid=8682b1b9fb424d5cbfd6bce42a690e27&ei=70


    Ninguém tem interesse em entrar numa guerra comercial, a UE vai tentar fazer o mesmo e o Canadá idem. Quem é que quer perder um mercado com mais de 300 milhoes de consumidores com bom poder de compra?
    Agora estes acordos vão traduzir-se numa melhor situação para os envolvidos, incluindo para os USA?
    Eu até já aqui advoguei que a resposta mais eficaz talvez fosse mesmo deixar o Trump aplicar as tarifas que quisesse e não responder na mesma medida.
    A redução do comércio global, onde os USA tem uma enorme fatia, não é benéfica para ninguém, incluindo para os USA.
    Quando foram firmados os acordos para a liberalização do comércio, há 30 anos, ninguém obrigou os USA a participar deles. Durante muito tempo os USA também beneficiaram largamente dessa alteração. A retórica do Trump é uma treta pegada, o deficie comercial dos USA de que resulta uma divida colossal, decorre sobretudo do facto dos USA terem perdido competitividade em muitas áreas. A industria automóvel é um bom exemplo disso. Os americanos não queriam os carros americanos, simplesmente porque os europeus e japoneses eram melhores e mais baratos.
    Ninguém obrigou os americanos a comprar produtos estrangeiros nem a deslocalizar as suas fábricas. Fizeram-no pelas mesmas razões que os restantes, porque tinham interesse nisso. Depois convém não esquecer, algo que nunca entra na equação trumpista, que é o papel da moeda americana em todo este mercado global, como se isso fosse indiferente para os USA. Da.mesma forma que esquece que a tercearizacao das economias fez com que muitos dos serviços prestados por empresas americanas passassem a ser fornecidos localmente por subsidiárias, o que faz com grande parte do défice na balança comercial acabe por ser compensado pela balança de capitais, só nao é mais porque entretanto se inventaram, ou melhor, se desenvolveram brutalmente os paraisos fiscais.
    A solução mágica do Trump é encarecer internamente os produtos importados na esperança de que a sua industria possa novamente vir a abastecer o mercado interno e desenvolver-se a ponto de se tornar competitiva nos mercados globais. Ora, nada indica que esta estratégia possa ter êxito nas actuais circunstâncias.
    A única vez que foi tentado algo parecido foi na viragem do século XIX para o sec XX, mas nessa altura os USA estavam a expandir-se em população e territorio e as cadeias de valor industriais eram essencialmente nacionais, ou seja, uma situação muito diferente da que temos hoje.
    • AMG1
    • 30 março 2025
    Colocado por: CarvaiEu já não vou aos EUA há uns bons 20 anos e também há uns anos que me reformei e deixei de ligar tanto aos assuntos económicos. Isso para justificar umas palermices que vou dizer.
    Eu percebo a estória das taxas do Trump quando os EUA têm um enormíssimo défice porque são o maior mercado de todo o mundo, e sempre com impostos internos como sobre as importações muito baixos. Lembro-me que ainda há poucos anos os BMW's nos EUA eram mais baratos que na Alemanha. Que a Boeing era taxada fortemente na Europa e a Airbus subsidiada com o dinheiro dos contribuintes europeus. Que as empresas tecnológicas americanas eram fortemente perseguidas em impostos na Europa mas os vinhos europeus não pagavam nada e eram subsidiados.
    Como o slogan do Bloco do Reumático "Os ricos que paguem a crise".


    O Carvai percebeu ao menos que saoos consumidores americanos que vão "pagar a crise"?
    Alguém proibia os USA de colocarem aos produtos europeus taxas aduaneiras idênticas aquelas que os seus produtos pagavam nos vários destinos?
    Não o faziam porquê, i) porque era do seu interesse, ii) porque foram estúpidos, ou iii) porque quiseram repartir com os europeus uma parte da sua imensa riqueza?
    Eu apostava na primeira, mas percebo que haja muito quem aposte em qualquer das outras duas, afinal o homem ganhou o voto de metade dos americanos e pelo que se vê, também a simpatia de muitos europeus.
    Concordam com este comentário: marco1
  3. Eu apostava na 2ª, foi estupidez. Só falando no setor automóvel que conheci melhor tal como o da aviação.
    Primeiro vieram os japoneses e inundaram o mercado de carros económicos e também de carros de luxo (Lexus, Infinity, etc). E tinham sido os EUA a finaciar o Japão no pós-guerra.
    Idem para os europeus que graças a altos impostos e regulamentações protegiam o mercado interno e atacavam o mercado americano com preços baixos.
    Depois vieram os chineses com os VE e mais uma vez os EUA de pernas abertas porque os próprios VE americanos eram montados na China graças a mão de obra escrava e subsídios governamentais.
    Agora aparece um maluco a dizer basta e fica meio mundo á rasca...
    https://observador.pt/especiais/em-crise-a-industria-automovel-europeia-virou-se-para-os-eua-com-tarifas-de-25-trump-fecha-lhe-a-porta/
  4. Fareed Zakaria explica muito bem tudo o que se passa nos USA
    explica até muito simplesmente com o virar para dentro e a industrialização forçada é um erro e a negação da concorrencia que tem sido a grande força motriz da inovação das tecnologicas nos USA
    enfim o trump e companhia parecem ter aparecido assim de repente de um filme do faroeste antigo, de uma qualquer guerrilha de escola secundária, banda desenhada de vilões/ mocinho de fraca qualidade.
    Concordam com este comentário: eu, AMG1
    • AMG1
    • 30 março 2025
    Colocado por: CarvaiEu apostava na 2ª, foi estupidez. Só falando no setor automóvel que conheci melhor tal como o da aviação.
    Primeiro vieram os japoneses e inundaram o mercado de carros económicos e também de carros de luxo (Lexus, Infinity, etc). E tinham sido os EUA a finaciar o Japão no pós-guerra.
    Idem para os europeus que graças a altos impostos e regulamentações protegiam o mercado interno e atacavam o mercado americano com preços baixos.
    Depois vieram os chineses com os VE e mais uma vez os EUA de pernas abertas porque os próprios VE americanos eram montados na China graças a mão de obra escrava e subsídios governamentais.
    Agora aparece um maluco a dizer basta e fica meio mundo á rasca...
    https://observador.pt/especiais/em-crise-a-industria-automovel-europeia-virou-se-para-os-eua-com-tarifas-de-25-trump-fecha-lhe-a-porta/


    Isto é que enlevo com o personagem, até chega ao ponto de achar que as restantes administrações que o antecederam desde 45 eram todos estupidos. Já agora ele também, porque ja por lá passou 4 anos.
    Os carros japoneses comecaram a chegar em força aos USA no inicio dos anos oitenta, onde é que já ia a reconstrução do Japão.
    Quanto à indústria automovel europeia, nunca teve regulamentação para os seus produtos diferentes do que tinha para os restantes. Prova disso é que os japoneses sempre venderam cá, depois vieram os coreanos e agora os chineses. Entretanto onde andam os americanos? Eu digo-lhe, andaram a dormir na forma e a continuar a produzir carros que só eles podem e querem ter.
    Claro que todo o americano que não queria um charuto com 5 metros de comprido a gastar 15 litros, começou a comprar os importados.
    Agora, convém reter que muitos destes carros europeus ou japonesas comecaram por ser lá construídos, só mais tarde é que comecaram a ser construidos onde a mão de obra era mais baratucha, mas isso só aconteceu porque os USA aceitaram.
    O facto é que a indústria automovel americana definhou enquantos as outras progrediram e isso só tem uma justificação os industriais americanos não souberam tirar partido das oportunidades e os restantes aproveitaram. Ou seja, como se costuma dizer por aqui, foi o mercado a funcionar e barreiras alfandegárias são uma das multiplas formas de evitar que o mercado funcione. O que o Trump vai fazer é privar os consumidores de melhores produtos a melhores preços, para assim subsidiarem a reconstrução duma industria que se deixou ultrapassar, ou seja o inverso do que seria de esperar de uma economia liberal.
    Traduzindo isto para os nossos termos, suspeito que o Trump, em materia de mercado, está muito próximo do Chega, que é como quem diz, quase ao lado do PCP. Esses tambem ainda falam em "proteger" a industria nacional.
  7. Colocado por: AMG1Eu até já aqui advoguei que a resposta mais eficaz talvez fosse mesmo deixar o Trump aplicar as tarifas que quisesse e não responder na mesma medida.


    Eu também acho.
    Porém, não é fácil para um governante não responder na mesma medida perante o seu próprio povo.

    É complicado para o PM canadiano, para a Presidente mexicana, estar quieto. Pois ficam algo mal vistos pelo próprio país. Apesar de que ao responder com tarifas também estão a prejudicar-se de igual forma.

    Acho que em sentido contário, é por isso que o Trump insiste com isto. Ele bem sabe que vai tornar tudo mais caro. So what? Ele é rico.

    Basta ver a enorme quantidade de videos a entrevistar apoiantes do MAGA que acham que quem vai pagar as tarifas são as empresas chinesas, mexicanas, canadianas, europeias, que importam os productos. Enfim.
    Concordam com este comentário: eu
  8. Colocado por: AMG1Traduzindo isto para os nossos termos, suspeito que o Trump, em materia de mercado, está muito próximo do Chega, que é como quem diz, quase ao lado do PCP. Esses tambem ainda falam em "proteger" a industria nacional.

    Já agora podia ter acrescentado o Lula pois os carros importados no Brasil têm preços exorbitantes. E não só os carros. Na aviação a Embraer foi grandemente protegida (e bem) tendo passado a ser o 3º maior do mundo dessa indústria.
    Claro que não foi o Lula a inventar essa proteção mas o meu Caro não gosta que eu fale do passado.
  9. Colocado por: CarvaiWoke? Rever livros? O ruído de um tempo, processo de transformação em curso


    Impressionante a quantidade de vezes que se malinterpreta o termo Woke. Incrível

    Vir evocar isso, num momento em que pode ser despedido, preso ou deportado em função da opinião que se tem (nos USA) é hilariante.
    Concordam com este comentário: pedrovil, eu
  10. Colocado por: N Miguel OliveiraImpressionante a quantidade de vezes que se malinterpreta o termo Woke. Incrível

    A expressão não é minha, mas o titulo do jornal Publico apoiante do Trump.
    E com citações de um escritorzeco que já devia ter sido "abatido"...
  11. Colocado por: CarvaiA expressão não é minha


    Mas foi você que trouxe a noticia com 2 anos... no contexto que vivemos agora. Hilariante.
    • Soliva
    • 31 março 2025 editado
    Colocado por: CarvaiE com citações de um escritorzeco que já devia ter sido "abatido"...

    🤌🏼🤌🏼🤦🏽🤦🏽
    Com a adição de uma completa falta de respeito …
    Uma coisa é não concordar com a inclinação jornalística dos artigos (há para todos os gostos…quer se goste ou não ) outra coisa é algarviar que “é contra a mão estendida ou punho fechado …” mas todos os posts apontam para uma total aceitação das posições contra uma comunicação social livre e independente… coerente com ambos os espectros políticos.

    O meu caro devia honestamente procurar ajuda ou alhear-se um pouco dos ecrãs .
    Tá na hora de apanhar sol e ver o mundo.
    • AMG1
    • 31 março 2025
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Eu também acho.
    Porém, não é fácil para um governante não responder na mesma medida perante o seu próprio povo.

    É complicado para o PM canadiano, para a Presidente mexicana, estar quieto. Pois ficam algo mal vistos pelo próprio país. Apesar de que ao responder com tarifas também estão a prejudicar-se de igual forma.

    Acho que em sentido contário, é por isso que o Trump insiste com isto. Ele bem sabe que vai tornar tudo mais caro. So what? Ele é rico.

    Basta ver a enorme quantidade de videos a entrevistar apoiantes do MAGA que acham que quem vai pagar as tarifas são as empresas chinesas, mexicanas, canadianas, europeias, que importam os productos. Enfim.


    É uma situação muito delicada para quem é desafiado. Mas há que resistir e ser criativo na resposta. Procurar atingir onde doa mais ao adversário e faça menos mossa internamente.
    Idealmente procurar encontrar algum tipo de acordo, que mesmo mau será sempre preferivel do que nenhum.
    Depois é tratar do dia seguinte, identificar os sectores e produtos onde exista maior impacto e ajudar a que essas empresas possam procurar alternativas o mais rápidamente possível.
    Nada disto será facil ou indolor, mas quanto mais cedo começarmos, maior a probabilidade de termos êxito.
    Eu tenho mais receio no que respeita a produtos acabados. Os bens intermédios eles vão continuar a precisar deles e por isso não vão apertar muito o garrote.
    Nos produtos alimentares e bebidas pode ser um problema muito grande sobretudo para os paises do sul europeu. Agora há que ser criativo p.e. eu se estivesse na industria da salsicharia e fosse exportador para os USA punha-me já em campo e ia falar com o Silva, um açoriano que faz a linguiça portuguesa (que se vende muito na Califórnia) e propunha-lhe já aumentar o negócio, com novos produtos para substituir as minhas importações. O homem aumentava o negocio dele e sempre aprendia a fazer alguma coisa de jeito sem ser aquela salsicha manhosa, a que ele chama linguiça.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14. So it begins ….

    “Trump won’t rule out seeking a third term in the White House, tells NBC News ‘there are methods’ for doing so”

    https://www.nbcnews.com/news/amp/rcna198752
    Concordam com este comentário: eu
    • AMG1
    • 31 março 2025
    Colocado por: Carvai
    Já agora podia ter acrescentado o Lula pois os carros importados no Brasil têm preços exorbitantes. E não só os carros. Na aviação a Embraer foi grandemente protegida (e bem) tendo passado a ser o 3º maior do mundo dessa indústria.
    Claro que não foi o Lula a inventar essa proteção mas o meu Caro não gosta que eu fale do passado.


    Meu caro, protecionismo sempre existiu e continua a existir. Mesmo os tradicionais acordos de comercio livre, em geral excluem produtos e/ou sectores que os paises querem salvaguardar da concorrencia internacional. Só que não é isso que neste caso está em causa. Aqui trata-se cessar de forma unilateral acordos existentes, no ambito dos quais terceiros fizeram investimentos que nalguns casos não são facilmente reconvertiveis no curto/médio prazo. O Canadá e o México p.e. tem algumas situações dessas.
    Quanto ao Brasil, certamente que não desconhece que a interacção comercial entre a UE e a America do Sul não é a mesma do que com a America do Norte. Ainda recentemente andou por aí o eterno acordo UE/Mercosul, que nunca mais é assinado e implementado, quem sabe se o Trump não ajuda, ainda que involuntariamente.
    Quanto aos carros no Brasil, é evidente que os carros são lá feitos, mas de brasileiro tem as mãos dos operários e pouco mais. Os emblemas não enganam, apesar dos modelos em geral serem assim a modos que "fora de moda".
    Quanto ao passado, claro que pode e até deve falar dele. Agora, não me diga que tem em mente o nosso famoso condicionamento industrial, se for esse o caso, talvez seja melhor esquecer os mitos e olhar para a realidade e sobretudo ver que p.e a Espanha franquista fez a coisa muito melhor e nem sequer tinha as colónias para ajudar à festa. Mas sinceramente, no seculo XXI estar a perder tempo a debater esse tema, até pode fazer sentido como curiosidade histórica, mas não tem qualquer relevância prática no contexto europeu actual.
    Concordam com este comentário: eu
    • AMG1
    • 31 março 2025
    Colocado por: SolivaSo it begins ….

    “Trump won’t rule out seeking a third term in the White House, tells NBC News ‘there are methods’ for doing so”

    https://www.nbcnews.com/news/amp/rcna198752


    Costuma ser este o corolário lógico destas autocracias tardias. O autocrata autorga a si próprio a possibilidade legal de se perpetuar no poder. Ele tem razão, há sempre forma de o fazer. Basta olhar para os seus amigos Orban, Putin, Maduro, ..., exemplos não faltam e até com eleições para que o fingimento seja completo.
    Concordam com este comentário: eu
    • SrR
    • 31 março 2025
    Colocado por: SolivaSo it begins ….

    “Trump won’t rule out seeking a third term in the White House, tells NBC News ‘there are methods’ for doing so”

    https://www.nbcnews.com/news/amp/rcna198752
    já tinha vista parte da entrevista dele onde ele fala sobre isso, uma das maneiras em que relata ser possível é o JD Vance se candidatar a presidente e depois abdicar a favor do vice , o que acho interessante é vermos algo que seria impossível á uns tempos atrás ser agora uma normalidade, como disse á uns posts a democracia nos estados unidos como a conhecíamos acabou.
  18. Colocado por: CarvaiSó falando no setor automóvel que conheci melhor tal como o da aviação.
    Primeiro vieram os japoneses e inundaram o mercado de carros económicos e também de carros de luxo (Lexus, Infinity, etc). E tinham sido os EUA a finaciar o Japão no pós-guerra.
    Idem para os europeus que graças a altos impostos e regulamentações protegiam o mercado interno e atacavam o mercado americano com preços baixos.



    Comentário digno de realmente quem conheceu o sector automóvel e a sua micro e macro economia.

    No entanto em meia dúzia de linhas la vemos os chavões típicos à la Trump: Impostos, Regulamentações, preços baixos (ou concorrência desleal), etc

    Que a malta mais nova ande a ser lobotomizada com as redes sociais ainda é compreensível devido à falta de experiência de vida. Agora um gajo que diz que viajou por 7 mares e 5 continentes, é surpreendente essa forma distorcida e errada de ver as coisas.
    • paulos
    • 31 março 2025 editado
    Colocado por: manelvcPutin versão americana


    O sonho do Trump é mesmo esse ser como o Putin, poder fazer o que quer (atirar gajos das janelas, envenenar outros etc) e ninguem lhe tocar.

    O povo americano na grande maior parte é como uma sepo, são burros até mais não e facilmente controlável tipo as ovelhas e então deixaram-se levar pelo discurso dele.

    A maior parte agora já deve estar a ver a vida a andar para trás pois tudo está mais caro e estará mais ainda a continuar assim.
    A america vai andar 50anos para trás com este GNU.
    Concordam com este comentário: eu, desofiapedro
    • ClioII
    • 31 março 2025 editado
    Colocado por: SolivaSo it begins ….

    “Trump won’t rule out seeking a third term in the White House, tells NBC News ‘there are methods’ for doing so”

    https://www.nbcnews.com/news/amp/rcna198752


    O mundo já viu este filme muitas vezes e ainda não aprendeu nada.
    Concordam com este comentário: eu

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