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1. • zemvpferreira
   • há 5 dias

    # 21

   Ou então o empreiteiro passa 200 euros ao certificador lá do bairro e está feito.
2. • N Miguel Oliveira
   • há 5 dias

    # 22

   Colocado por: zemvpferreiraOu então o empreiteiro passa 200 euros ao certificador lá do bairro e está feito.

   
   
   Mas só faz isso porque quem compra as janelas, não percebe patavina da prescrição do projecto térmico... e só se guia pelo preço dos orçamentos...
3. • zemvpferreira
   • há 5 dias ^editado

    # 23

   Gente, estamos a falar de fazer uma casa a preço de ontem. Não vai ser top dos tops mas muita coisa pode ficar nos 80% e mal se dá pela diferença no dia-a-dia. Janelas pequenas de gama baixa e siga a marinha.

   Concordam com este comentário: jorgemlflorencio
4. • N Miguel Oliveira
   • há 5 dias

    # 24

   Colocado por: zemvpferreiraNão vai ser top dos tops

   
   
   Na verdade não é o top dos tops. O projecto térmico calcula o mínimo dos mínimos.
5. • zemvpferreira
   • há 5 dias ^editado

    # 25

   Nunca na vida vivi numa casa que respeitasse um projecto térmico moderno. Arrisco dizer que 90% dos portugueses também não. Pior dos casos mete-se uma camisolinha ou um a/c chinês por 600 euros....e poupa-se o resto dos 6 a 8 mil euros de que se falava.
   
   Não estou a dizer que toda a gente o deve fazer, mas entre ter casa e não ter, melhor uma coisa básica que nada.
   
   Edit: Nem sabemos em que zona do país é que hipotética casa vai ficar. Se for uma aldeiazita com clima ameno abaixo de Coimbra não há qualquer crise de conforto térmico que não se resolva facilmente.

   Concordam com este comentário: jorgemlflorencio
6. • N Miguel Oliveira
   • há 5 dias ^editado

    # 26

   Colocado por: zemvpferreiraNunca na vida vivi numa casa que respeitasse um projecto térmico moderno. Arrisco dizer que 90% dos portugueses também não. Pior dos casos mete-se uma camisolinha ou um a/c chinês por 600 euros....e poupa-se o resto dos 6 a 8 mil euros de que se falava.
   
   Não estou a dizer que toda a gente o deve fazer, mas entre ter casa e não ter, melhor uma coisa básica que nada.
   
   Edit: Nem sabemos em que zona do país é que hipotética casa vai ficar. Se for uma aldeiazita com clima ameno abaixo de Coimbra não há qualquer crise de conforto térmico que não se resolva facilmente.

   
   
   Claro, obviamente a zona é tida em conta pelo Engenheiro da Térmica. Não é a mesma receita em Melgaço ou Olhão.
   
   Quanto ao resto. Pois, em Portugal é dificil encontrar uma construção que siga as regras mínimas no que ao conforto e qualidade do ar diga respeito. Os mínimos estão nos projectos, se se faz menos, os mínimos convencionados não são respeitados. É normal não percebermos as diferenças, se sempre vivemos em construções que não têm estes temas em conta. Mete-se mais um cobertor na cama e está.
   
   Já sobre os 8 mil euros... é uma questão de critério. Poupa nas janelas, abaixo do mínimo... mas se falar em áreas, a coisa já muda muito de figura, aí, é raro ver um compartimento próximo do mínimo. Pelo que, não me venha com a questão do dinheiro. É um assunto de critério.
   Experimente viver numa casa termicamente eficiente, e talvez não volte atrás... aliás, talvez se aperceba que muitas vezes, um compartimento mais contido traz um conforto maior, ao nível da térmica inclusive.
7. • zemvpferreira
   • há 5 dias ^editado

    # 27

   Venho com a questão do dinheiro porque parece ser premente neste tópico e, como já se conclui anteriormente, o metro quadrado de espaço vazio não é assim tão caro. A realidade da coisa é que há uma fatia muito grande de portugueses que, para serem donos da própria casa, têm de contornar o desejável ou legal. Não quero pontificar ou moralizar, mas gostava que o naniel conseguisse construir uma casa onde viver a um preço que possa pagar. Se for com janelas tiradas de um contentor, seja. Não seria o primeiro. (mas por 160K espero que não tenha de chegar a tanto)
   
   Edit: E se puder construir menos metros de casa, ainda melhor. Nada contra essa ideia.
8. • N Miguel Oliveira
   • há 5 dias ^editado

    # 28

   Colocado por: zemvpferreiramas gostava que o naniel conseguisse

   
   
   Eu acho que começar por querer uma casa com área contida é um bom primeiro passo para controlar o orçamento desde início. 100-110m2 para um T3, para mim chega bem. Carro à chuva. Eu acho que por 180k conseguirá o que quer. E depois, compartimentos contidos, vãos contidos. Melhor rácio entre área do compartimento e área envidraçada... por vezes, nem precisa de ir para janelas caras, basta que tenham o tamanho adequado ao espaço interior que ilumina...
   
   O mal é a mania de ter vãos grandes que vemos frequentemente. É isso que faz ter que se correr atrás do prejuízo ao nível do cálculo. É por isso que depois os vidros são caros, caixilhos mais resistentes, etc... é isso que faz encarecer a obra. Não é o simples facto de querer mais conforto em detrimento da área.
   
   Ou seja, ter uma janela melhor, não significa que seja mais cara... até pode ser ao contrário. Pode é ser sim, mais pequena um pedaço.

   Concordam com este comentário: zemvpferreira

   Estas pessoas agradeceram este comentário: naniel
9. • naniel
   • há 4 dias

    # 29

   Colocado por: N Miguel Oliveira
   
   Eu acho que começar por querer uma casa com área contida é um bom primeiro passo para controlar o orçamento desde início. 100-110m2 para um T3, para mim chega bem. Carro à chuva. Eu acho que por 180k conseguirá o que quer. E depois, compartimentos contidos, vãos contidos. Melhor rácio entre área do compartimento e área envidraçada... por vezes, nem precisa de ir para janelas caras, basta que tenham o tamanho adequado ao espaço interior que ilumina...
   
   O mal é a mania de ter vãos grandes que vemos frequentemente. É isso que faz ter que se correr atrás do prejuízo ao nível do cálculo. É por isso que depois os vidros são caros, caixilhos mais resistentes, etc... é isso que faz encarecer a obra. Não é o simples facto de querer mais conforto em detrimento da área.
   
   Ou seja, ter uma janela melhor, não significa que seja mais cara... até pode ser ao contrário. Pode é ser sim, mais pequena um pedaço.

   Concordam com este comentário:zemvpferreira

   Estas pessoas agradeceram este comentário:naniel

   
   
   Claro. Isso será algo a decidir caso decida avançar para o projeto. A casa dos meus pais não tem capoto, por exemplo, ou seja, no verão é um calor dos demónios e no inverno está mais frio lá dentro que cá fora... É ver se tem orçamento em conta...
   Obrigado pelas vossas opiniões! Caso tenha a possibilidade de avançar para a frente, depois venho cá pedir ajuda noutros tópicos. Caso não haja dinheiro, também não haverá vicios.
10. • jorgealves
    • há 4 dias ^editado

     # 30

    Colocado por: zemvpferreirao metro quadrado de espaço vazio não é assim tão caro

    este é o engano de muita gente pois o preço metro quadrado é rigorosamente o mesmo seja util ou inutil, quando se fala em optimização de projetos com redução de areas todos torcem o nariz mas tem de assumir de uma vez por todas que não se conseguem fazer omeletes sem ovos.
11. • zemvpferreira
    • há 4 dias

     # 31

    Oh jorge, um metro quadrado de chuveiros italianos e um metro quadrado de sala não custam o mesmo a construir catano. Claro que se deve optimizar a planta em todos os aspectos, mas poupa-se muito mais em eliminar uma segunda casa de banho do que em fazer o quarto dos miúdos o mais pequenino possível.
12. •  
      marco1
    • há 4 dias ^editado

     # 32

    quantos projetos que por aqui passam contrataram o serviço de um medidor orçamentista?
    um bom mapa de quantidades e trabalhos bem coordenado com todas as especialidades ( ou mesmo orçamentos exteriores para algum trabalho especifico) e trabalhado com o medidor orçamentista, isto representa um bom planeamento e controle á partida de muita coisa.
    quanto custa? possivelmente cerca de menos um décimo de um possivel derrapanço em obra ou de antes da obra de uma opção pouco realista de determinado aspeto da solução.
    portanto passivel de revisão e ajustamento aos plafonds desejados/ disponiveis.

    Concordam com este comentário: fabsil, N Miguel Oliveira, NGC
13. • NGC
    • há 4 dias

     # 33

    Eu acho fundamental, Além de ser uma baseline comercial aquando a comparação com os orçamentos dos empreiteiros, depois durante a execução da obra é uma ferramenta de trabalhos a mais/menos e autos de medição
14. • DR1982
    • há 4 dias

     # 34

    Colocado por: marco1quantos projetos que por aqui passam contrataram o serviço de um medidor orçamentista?
    um bom mapa de quantidades e trabalhos bem coordenado com todas as especialidades ( ou mesmo orçamentos exteriores para algum trabalho especifico) e trabalhado com o medidor orçamentista, isto representa um bom planeamento e controle á partida de muita coisa.
    quanto custa? possivelmente cerca de menos um décimo de um possivel derrapanço em obra ou de antes da obra de uma opção pouco realista de determinado aspeto da solução.
    portanto passivel de revisão e ajustamento aos plafonds desejados/ disponiveis.

    Concordam com este comentário:fabsil,N Miguel Oliveira,NGC

    Na teoria, na pratica a coisa é muito diferente pelo menos recorrendo a pequenos empreiteiros de aldeia. Se chega ao pe deles com listas telefonicas de papelada nem orçamento lhe dão.
    Na minha opinião onde tudonse decide é realmente no projeto, mas nao com papelada… é fazer algo simples onde seja dificil fazer mal e assim o empreiteiro faz bem da forma que sempre fez. Papelada com esses pequenos empreiteiros só atrapalha embora na teoria possa parecer que é o ideal.

    Concordam com este comentário: zemvpferreira, paulo.g
15. •  
      marco1
    • há 4 dias

     # 35

    DR
    continue assim , continue a perpetuar a ignorancia, o atraso,...
    não é papelada mas sim um documento com medições, parcelas, para o empreiteiro lá da aldeia se habituar a por lá os valores das coisas.
    quem quiser que continue a aceitar os orçamentos a olho, da pagina A4 e dos estados de alma do zé da carrinha.
16. • zemvpferreira
    • há 4 dias ^editado

     # 36

    Há alturas para tudo. No fim, quem quer uma casa onde morar e tem meios limitados tem de ser pragmático. O DR não está fora da realidade no terreno.
17. • DR1982
    • há 4 dias

     # 37

    Colocado por: marco1DR
    continue assim , continue a perpetuar a ignorancia, o atraso,...
    não é papelada mas sim um documento com medições, parcelas, para o empreiteiro lá da aldeia se habituar a por lá os valores das coisas.
    quem quiser que continue a aceitar os orçamentos a olho, da pagina A4 e dos estados de alma do zé da carrinha.

    Eu nao disse que concordava com o fazer as coisas dessa forma simplesmente falei do que vejo no terreno. O Zé da carrinha se for preencher o seu mapa de quantidades vai fazer uma estimativa a olho, chegar a um total e depois divide esse total pelas parcelas que constar no mapa de quantidades.
    O Zé da carrinha ainda constroi nos dias de hoje a 1000€ m2 se for como ele sempre fez.
    Com o mapa de quantidades e pardais ao ninho ele simplesmente descarta para canto.
    O Zé da carrinha faz orçamentos a seguir ao jantar ou na hora da bucha num bocado te tabua, o verdadeiro Zé da carrinha trabalha como um empregado qualquer, por isso nao tem tempo para andar a responder com exatidao aos mapas de quantidades.

    Concordam com este comentário: zemvpferreira, paulo.g
18. •  
      marco1
    • há 4 dias

     # 38

    azar dele, ou melhor azar de quem o contrata pois nunca vai ter nada com algum rigor e vai andar ao sabor da carteira dele ou ele vai fazer toda a especie de equilibrismo para que os 1000 €/m2 se cumpram, nem seja a improvisar ( para não dizer outra coisa) aqui e ali
    A mudança de paradigma tem necessariamente começar pelo dono de obra.
    Hoje em dia por mais simples que seja o DO já vai querer coisas mais atuais e com outros requisitos até exigidos pelas normas e vai-se sujeitar em obra ao zé do improviso e depois começam os atritos.
    enfim, o planeta tambem demorou milhões de anos a formar-se...
19. • DR1982
    • há 4 dias

     # 39

    Se os Zés da carrinha acabarem menos ainda vão construir.

    Concordam com este comentário: Dominus
20. • zemvpferreira
    • há 4 dias ^editado

     # 40

    Colocado por: marco1azar dele, ou melhor azar de quem o contrata pois nunca vai ter nada com algum rigor e vai andar ao sabor da carteira dele ou ele vai fazer toda a especie de equilibrismo para que os 1000 €/m2 se cumpram, nem seja a improvisar ( para não dizer outra coisa) aqui e ali
    A mudança de paradigma tem necessariamente começar pelo dono de obra.
    Hoje em dia por mais simples que seja o DO já vai querer coisas mais atuais e com outros requisitos até exigidos pelas normas e vai-se sujeitar em obra ao zé do improviso e depois começam os atritos.
    enfim, o planeta tambem demorou milhões de anos a formar-se...

    
    
    É normal e correcto ter uma deontologia profissional, mas não deixe de ter presente que a maioria das pessoas neste país vive com uns mil euritos por mês. Também merecem uma casa digna onde viver e que não tem necessariamente de cumprir as melhores práticas. Desde que as ditas sejam seguras, qual é o mal?
    
    As coisas têm de mudar, mas a mudança começa onde há dinheiro e escala. Por mais que eu também esteja farto, os sucateiros e toscos continuam a ser absolutamente necessários para a habitação ser acessível a uma grande fatia da população. Talvez um dia cheguemos a um padrão norte europeu de fazer as coisas sempre correctamente, mas vai demorar muito tempo. E entretanto, as pessoas precisam de casas onde viver.

    Concordam com este comentário: Dominus