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  1.  # 101

    Não sou contra as greves cada um deve ter direito a lutar pelos seus direitos mas calma lá.
    A CP (assim como outras) já há muitos anos que deveria ter sido privatizada ou encerrada.
    Isto de ser funcionário público e do emprego para a vida que tanto faz trabalhar como não fazer nada (é quase igual) já deveria ter acabado há muito tempo e ter as mesmas regras que no privado faz faz não faz vai embora.
    Enquanto assim for vamos ter sempre a mesma vergonha dos organismos públicos que temos infelizmente.
    Concordam com este comentário: dmanteigas, MaxInt
  2.  # 102

    Colocado por: TelhadoIsto de ser funcionário público


    Os trabalhadores da CP não são funcionários públicos.

    No dia que acabar a CP, acabam todos os comboios fora do eixo Braga-Porto-Lisboa
    • reg
    • há 4 dias

     # 103

    Colocado por: rjmsilva

    Porque ou fazem greve ou vão trabalhar. Se forem trabalhar, têm que cumprir com as suas tarefas.


    então chular quem usa os serviços aí já podem
  3.  # 104

    Colocado por: dmanteigas

    Na realidade eu estava a tentar ser simpatico e a nao dizer que o AMG1 e que nao percebeu
    ...

    A Mortagua estudou economia a um nivel bastante avancado. Ha coisas completamente absurdas que o Bloco defende que ninguem que estudou economia no ensino secundario acharia normal. Eu digo que quase de certeza que ela nao acredita nas ideias que defende porque a outra opcao e bem menos elogiosa.
    ...


    Meu caro, você pode ter a opinião que quiser sobre a Mortágua e todos os que perfilham algum tipo de ideário tido como de esquerda, mas isso não lhe dá qualquer garantia de que esteja certo.
    O BE não acredita que o mercado consiga resolver os problemas da habitação, nem outros, logo não há nada de absurdo ou sequer estranho que avancem com medidas que procurem limitar o funcionamento desse mercado. Se vai funcionar, nem você, nem eu, acreditamos, mas o certo é que quem decidiu em Amsterdão e Barcelona não foi o BE, portanto há muita gente a achar que há outras soluções que não sejam o mercado livre a funcionar para resolver este problema.
    Não é por a Mortágua também acreditar nisso que a vou considerar uma hipócrita.
    As escolas de economia não ensinam apenas os ditames do liberalismo económico, ainda há espaço para mais. No meu tempo até era mais ao contrário e daqui por uns anos sabe-se lá como será.
    Claro que não estou a defender a hipocrisia de quem quer que seja, apenas acho que não podemos e confundir o caracter com o ideario.
    Um hipócrita é alguém que faz uma coisa enquanto apregoa outra, mas isso é algo relativo ao caracter desse alguém e não aquilo que ele apregoa.
    Não faltarão hipocritas a esquerda, como também não faltarão a direita, você e que apenas os vê à esquerda, provavelmente é um problema de visão.
  4.  # 105

    Colocado por: HAL_9000
    Efetivamente isso não diminui a sua "capacidade para compreender os transtornos que causou a muita gente,". Mas uma coisa é percebê-lo, outra coisa, ligeiramente diferente, é passar por eles. Eu também compreendi que passar fome é horrível, mas na realidade eu não sei, não "sinto na pele", o quão horrível é.

    Com isto quero apenas dizer que, não sendo afetado, o AMG1 consegue olhar pra esta situação da greve da CP de uma forma desapaixonada, mais racional. Por outro lado, ao não usar a CP; o AMG1 também pode não ter bem a perceção do número de vezes que há transtornos no transporte ferroviário à custa destas greves.

    Penso que na verdade ninguém estava "a pôr em causa o próprio instituto da greve,". O que as pessoas que dependem do comboio põem em causa é a greve na CP. A greve na CP já é uma forma de vida, e não uma forma de protesto. Por isso é que disse que para mim é privatizar, ou deixar falir. Dificilmente a empresa que venha a substituir a CP conseguir fazer pior.

    Quanto ao instrumentalismo, é obvio que ele existe quer da parte dos sindicatos da CP; quer da parte do governo que aproveita os transtornos causados para cativar mais uns quantos eleitores. Mas tendo isto tudo em conta, o facto é que já não há a mínima pachorra nem para a CP nem para os seus trabalhadores.


    Meu caro, quem é vitima merece justiça, mas não pode ser ele a fazê-la, senão deixa de ser justiça e passa a vingança.
    Se os trabalhadores da CP estao a abusar do seu direito a greve, isso só pode resultar de duas coisas:
    1. A lei é demasiado permissiva e deve ser mudada, ou
    2. A lei é a adquada, mas não é cumprida pelos trabalhadores.
    Seja qual for o caso, apenas há um culpado por a situação se manter: o governo que elegemos!
    O direito á greve não é nada de sagrado, está consignado na constituição, tal como outros com o qual conflitua, pelo que é a regulamentação desses direitos conflituantes que deve garantir que nenhum atropela o outro.
    Os trabalhadores da CP têm, pelo que ouvi 13 sindicatos (na PSP ainda são mais), para mim só isso ja me diz que estamos no mundo do irreal. Nenhuma classe profissional se pode seriamente defender com este nivel de divisão na sua representação. Provavelmente nem é a lei da greve que está mal, mas a lei sindical que é um disparate e que permite que meia dúzia de trabalhadores possam constituir um sindicato, mesmo que a sua representação junto do grupo profissional que representa seja quase nulo. Numa situação como a CP só deveria existir uma estrutura sindical. Só há uma empresa e todos os trabalhadores são, tanto quanto sei, abrangidos pelo mesmo acordo colectivo de trabalho, logo só faz sentido que exista apenas uma estrutura sindical que represente todos os trabalhadores. Liberdade sindical, não pode ser confundida nem com unicidade sindical, nem com bandalheira sindical.
    A solução não é acabar com direitos que levaram muitas decadas a consolidar e que são necessários para manter alguma garantia de equidade nas relações de trabalho. A solução é regulamentar esses direitos para que eles sirvam apenas para o fim a que destinam e não para qualquer outra coisa.
    O sindicalismo que quer mudar o mundo, normalmente não tem êxito a defender os seus associados, mas essa é uma lição que os trabalhadores ainda não aprenderam.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, dmanteigas, HAL_9000
  5.  # 106

    Colocado por: reg

    então chular quem usa os serviços aí já podem


    O que quer dizer com chular? Você tem 12 anos?
  6.  # 107

    Colocado por: rjmsilva

    Os trabalhadores da CP não são funcionários públicos.

    No dia que acabar a CP, acabam todos os comboios fora do eixo Braga-Porto-Lisboa


    Então quem são os dono da CP? Que eu saiba é o estado.
    Não se preocupe que não acabam.
    Bastava o estado privatizá-la que não faltariam interessados e acabavam estas tangas todas de uma vez.
  7.  # 108

    Colocado por: rjmsilva

    Os trabalhadores da CP não são funcionários públicos.

    No dia que acabar a CP, acabam todos os comboios fora do eixo Braga-Porto-Lisboa


    Então quem são os dono da CP? Que eu saiba é o estado.
    Não se preocupe que não acabam.
    Bastava o estado privatizá-la que não faltariam interessados e acabavam estas tangas todas de uma vez.
    Mas não era só a CP eram várias.
  8.  # 109

    Colocado por: Telhado
    Então quem são os dono da CP? Que eu saiba é o estado.


    Os trabalhadores do sector empresarial do estado não são funcionários públicos. (TAP, CGD, CP são as mais conhecidas mas há muitas outras).

    Sem compensações de milhões por ano por parte do estado ninguém pega na CP. Pelo menos a prestar os serviços que a CP presta. Grande parte das linhas fechavam.
  9.  # 110

    Colocado por: rjmsilvaOs trabalhadores do sector empresarial do estado não são funcionários públicos. (TAP, CGD, CP são as mais conhecidas mas há muitas outras).


    Eu sei que insiste nessa tecnicalidade, mas o setor empresarial do estado continua a ser.... do estado. Para esta discussao, e irrelevante aquilo que o vinculo que eles tem define - se e funcionario publico ou nao. Sao funcionarios do estado.
    No caso da CP e mais grave porque sao efetivamente pagos com o dinheiro dos nossos impostos, ja que a empresa e deficitaria ha anos e ja la injetamos milhares de milhao de euros.
    E como a TAP... tambem nao sao funcionarios publicos, mas ja la injetamos milhares de milhao para pagar os salarios e direitos dos funcionarios.

    Colocado por: rjmsilvaSem compensações de milhões por ano por parte do estado ninguém pega na CP. Pelo menos a prestar os serviços que a CP presta. Grande parte das linhas fechavam.


    O que se calhar ate nem era ma ideia. Eu vivo na maior cidade europeia sem linha de comboio e nunca deixei de ir a todo o lado por isso. O Estado tem que olhar para a ferrovia e investir onde faz sentido para criar rotas rentaveis.
  10.  # 111

    Colocado por: dmanteigas
    O que se calhar ate nem era ma ideia. Eu vivo na maior cidade europeia sem linha de comboio e nunca deixei de ir a todo o lado por isso. O Estado tem que olhar para a ferrovia e investir onde faz sentido para criar rotas rentaveis.


    São opções. O objectivo do estado não é ter lucro. É gerir os recursos de todos da forma mais equitativa possível. Há gajos que descontam milhares em impostos e que dão uma despesa residual ao SNS, enquanto há pessoas que nunca descontaram um tostão e custam milhões ao eatado em tratamentos médicos.
  11.  # 112

    Colocado por: rjmsilvaSão opções. O objectivo do estado não é ter lucro. É gerir os recursos de todos da forma mais equitativa possível.


    Eu tambem nao disse que o objetivo do estado e dar lucro, mas o estado tem de ser racional na gestao dos recursos. Ter linhas de comboio para servir meia duzia de pessoas que custavam 1/10 se fossem servidas por autocarros, nao faz sentido.

    Ou casos ainda piores... ter linhas como a linha do Oeste, que tinha um potencial tremendo se fosse renovada, e continua a dar despesa para ter um uso residual porque ninguem vai demorar 3h a fazer Torres Vedras - Lisboa de comboio quando o autocarro demora 45min.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  12.  # 113

    Colocado por: rjmsilvaNo dia que acabar a CP, acabam todos os comboios fora do eixo Braga-Porto-Lisboa
    Não, se os estado os continuar a subsidiar, como já faz agora. Para esse propósito é indiferente se a empresa é pública ou privada.

    Depois há também que avaliar as razões que torna essas rotas não rentáveis. Não há procura? ou não há procura porque a CP presta um mau serviço?
  13.  # 114

    Colocado por: HAL_9000
    Depois há também que avaliar as razões que torna essas rotas não rentáveis. Não há procura? ou não há procura porque a CP presta um mau serviço?



    Basta ver a linha do alto minho. Há 15 anos atrás era usadas como meio de transporte de mercadorias, madeira, cimento e carros, tem ligação à PSA do porriño. Agora basicamente só passageiros. Claro que não pode ser rentável.
  14.  # 115

    Já sabia que se cá viesse ler os comentários seria, direta ou indiretamente, insultada, mas deixando isso de parte (que não merece valorização), permitam-me alguns comentários a propósito de alguns argumentos que se desenrolaram.

    A ideia de que todos os serviços públicos têm de ser rentáveis é – e sem querer, sinceramente, ofender ninguém – completamente ingénua do pacto democrático de inspiração social-democrata que rege o Estado português, a sua lei fundamental e o seu regime de proteção civil (estado de direito, liberdade e garantias) e social (regimes de bem-estar social e de provisão do bem público). Visar reduzir toda a arquitetura do Estado à de um estado mínimo que nada provê ao cidadão que não seja a proteção da propriedade privada e o monopólio do exercício de violência física para a reprodução desse regime é defender um estado em que todas as formas de mediação e regulação dos mecanismos primários de distribuição de riqueza (o mercado, só), bem como os de redistribuição, estão ausentes, deixando à sua sorte a larga massa da população que vive somente do seu trabalho. Nós aceitamos, por isso mesmo, que há setores que, por serem fundamentais ao bem público, devem ser mantidos na esfera da provisão pública. Essa provisão é uma forma indireta de redistribuição de riqueza “em género”, que o Estado assegura independentemente de – numa economia mista ou até de tendência mais liberal como a que temos hoje –essa atividade económica gerar ou não rendimento marginal. O objetivo não é, de facto, esse: é prover ao cidadão comum, numa lógica de reciprocidade e de cumprimento do pacto social-democrata.
    Esta ideia de que todas as atividades humanas têm de ser mercantilizadas e que tudo na vida deve ser tratado e gerido como uma mercadoria – incluindo os humanos, trabalhadores – e os serviços e bens públicos (saúde, educação, agua, energia, infraestruturas de transportes e de comunicações, and so on), é um revivalismo de um anarco-liberalismo que ecoa a ética utilitarista da Ayn Rand, cujas obras se popularizaram nos USA ali pelos anos 60 e que levaram os republicanos a um novo extremo do liberalismo que aniquilou completamente o centro político (e, pior, a esquerda, pelo efeito centrípeto que o extremar de posições tende a produzir, lá e em qualquer lado).
    Ler aqui, pela pena de muitos prováveis trabalhadores, ainda por cima muitos dos quais prováveis trabalhadores independentes ou micro e pequenos empresários completamente sujeitos às agruras do mercado e à subordinação a grandes empresas, que a CP é para entregar aos privados e os seus trabalhadores que se f**** é uma coisa que a mim me rouba completamente o sono, me chateia até ao sangue. Sei bem que é o maior dos paradoxos da história dos movimentos e ciclos políticos, que os extremos da direita foram tantas vezes eleitos e apoiados pela massa dos trabalhadores e pelos mais desamparados da sociedade, que pese embora o neoliberalismo tenha deteriorado tanto as condições de vida dos trabalhadores após os anos 80 – do RU aos EUA, europa pelo meio – essas direitas são ainda as mais consistentes no espectro político-ideológico por cá. E, pior, que da violência dos seus efeitos crescem as outras, as do protecionismo nacionalista (que bela inspiração hitleriana para Trump) e do fomento industrial belicista, tal qual na história da primeira vaga de reconstrução alemã… Mas, a sério, é até este ponto que nos vamos encostar à direita? Está tudo doido?

    A CP – por mais que as suas greves nos incomodem (também eu não pude ir ao meu local de trabalho por causa da greve) – fornece um serviço público, não é admissível que seja entregue a privados onde o serviço público deixará de ser o objetivo e passará a ser o EBITDA e o EBE, tal como aconteceu com a REN, ou com os CTT, ou com qualquer outra empresa pública que tenha sido privada. Aliás, o exemplo da PT é ótimo, assim como o dos CTT. Acham que essas privatizações fizeram algum sentido?

    Enfim, e quanto aos regimes de relações industriais, mas que sentido faz comparar os regimes do sul e meridionais, com os dos países do Norte da Europa ou da Europa Central? Toda a arquitetura institucional de uns e de outros é muito diferente, os primeiros baseados num modelo de sindicalismo de empresa que leva a níveis de sindicalização de quase 90% na Islândia (dados de 2022) e na ordem dos 70 a 80% dos restantes países da “região”, que supõem modelos de gestão participados pelos trabalhadores e sindicatos, onde a democracia laboral se realiza no dia a dia, com a participação na organização e gestão do processo de trabalho, do planeamento e à execução, até aos fundos de garantia salarial, que são formas de participação na estrutura de lucros das empresas. Ainda que existam, claro, estruturas sectoriais e centrais homologas ao do regime meridional, os modelos de negociação coletiva e de concertação social são muito diferentes, e atuantes numa correlação de forças também muito diferente. PT tem, atualmente, 7% da população empregada sindicalizada (2023).

    (Nostradamus, a internet dá jeito, sim. há de encontrar A Política nos piratas russos 😊eu tenho em papel)

    Quanto à misoginia, alguém perguntou… caramba, a Mortágua – em cujo partido nem sequer milito, faço já a minha declaração de interesses – não vê sequer o mérito da sua coerência político-ideológica reconhecida face a um Ventura que escreve uma tese de PhD de inspiração ética e moral de esquerda para se tornar o idealista e rosto de um partido social-fascista? Há muita misoginia no modo como se discute com mulheres e sobre mulheres. Mas isso não é um efeito incoerente com os tempos políticos que correm. O ódio também goza de efeitos de escala.
  15.  # 116

    Já agora, a ideia de que nas universidades não se trabalha só pode vir de alguém que não faz a mínima ideia do que é ser investigador ou docente universitário, ainda por cima neste país, onde é possível ser um astrofísico do caraças e até ter um raio de um astro com o seu nome, sem nunca ter visto uma porcaria de um contrato de trabalho. Enfim, afirmar que é tacho está lá no plano da espaço-nave à espera que os rins destilem a cachaça (lembrei-me disto, se é possível brincar - https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=uoSmDqybazg&t=32s).
  16.  # 117

    Colocado por: Mercedesque a CP é para entregar aos privados e os seus trabalhadores que se f**** é uma coisa que a mim me rouba completamente o sono, me chateia até ao sangue.
    A culpa desse sentimento que assola uma % muito significativa dos utilizadores de comboio é precisamente dos trabalhadores da CP, que nem com 18 subsídios além do ordenado base têm o bom senso de dosear as greves que fazem.
    Tendo isso em consideração, é natural considerar que sendo a CP privada, muito dificilmente prestaria ao utilizador um serviço pior que o atual.

    Colocado por: MercedesA CP – por mais que as suas greves nos incomodem (também eu não pude ir ao meu local de trabalho por causa da greve) – fornece um serviço público,
    Tendo em conta que, por exemplo em 2023, foram suprimidos 35 076 comboios, arrisco-me a dizer que em muitos dias a CP "fornece um serviço público" apenas em teoria.



    Colocado por: Mercedesa ideia de que nas universidades não se trabalha só pode vir de alguém que não faz a mínima ideia do que é ser investigador ou docente
    Penso que niguém sugeriu isso sequer. O problema das universidades não é que não se trabalhe, o problema das universidades é que onde deveriam existir concursos verdadeiramente públicos para seleccionar o melhor candidato para a posição, existem muitos concursos com o "fato feito à medida". Não sei até que ponto o Nuno Peixinho não será vítima disso mesmo. Faltar-lhe-á o "Padrinho" certo?
  17.  # 118

    Colocado por: MercedesAliás, o exemplo da PT é ótimo, assim como o dos CTT. Acham que essas privatizações fizeram algum sentido?


    Fizeram todo o sentido.

    Eu tremo so de pensar o que seria de ambas, a atuar em mercado concorrencial, se nao tivessem sido privatizadas. Eram buracos iguais ou piores que a TAP e a CP nos tempos que correm.

    Mas pela sua conversa, a Mercedes e mais uma que ha 2 semanas atras tambem andava a culpar a REN privada por um apagao causado pelo equivalente da REN espanhola.... publica.

    Colocado por: MercedesHá muita misoginia no modo como se discute com mulheres e sobre mulheres.


    Este tipo de comentarios e um dos motivos pelos quais o Trump ganhou as eleicoes e cada vez mais se ve semelhantes por esse mundo fora.

    Eu se criticar a Mortagua, estou a ser misogino. Se criticar um politico negro, racista. E a logica segue... Passam a vida a ver fantasmas. Por isso e que ninguem lhes liga. Felizmente em Portugal ainda nao chegamos a esse ponto de absurdo onde ate os partidos de centro estao capturados por isso. Ate ver... vamos ver se o PNS quando perder as eleicoes tambem nao vai dizer que foi um resultado criado nas caves da extrema direita.

    Colocado por: HAL_9000Tendo isso em consideração, é natural considerar que sendo a CP privada, muito dificilmente prestaria ao utilizador um serviço pior que o atual.


    O HAL tem que perceber que para a Mercedes e semelhantes, o servico e secundario.
    E assim na CP, na TAP, na REN ou no SNS.

    Para esta malta o que interessa e o servico ser publico e tudo o resto e secundario. A qualidade do servico nem entra aqui. No SNS e ainda mais grave, pois muita desta malta esta disposta a defender um servico unicamente publico ate a ultima morte evitavel.

    Colocado por: HAL_9000O problema das universidades não é que não se trabalhe


    Vamos ser honestos... tambem e.
    Claro que eles ficam todos irritados. Mas eu tenho uma vasta experiencia e um grande circulo de amigos desses meios.
    E nao se trabalha como no setor privado. A semelhanca de quase todo o publico, sejamos honestos, com excepcoes.
    Tambem porque em muitos casos nem existe aquilo que os ingleses chamam de accountability.
    O que e um problema, pois em condicoes normais um doutoramento devia ser uma mais valia em ambiente de trabalho e nao um 'problema', como e na maior parte dos casos onde chegam cheios de "vicios".
  18.  # 119

    Caro dmanteigas,

    Depois de ter estado a trabalhar até às 3h30 desta madrugada e de me ter levantado às 6h30 para dar início a um novo dia, a minha blindagem a provocações puras e à relativização de factos é nenhuma. Informe-se sobre a PT e os CTT, assim como a maioria das privatizações de empresas públicas, e perceberá que o que escreveu é puro delírio. Aliás, é até um belo paradoxo: que interesse teriam os privados se as empresas públicas que tanto querem amanhar não lhes garantissem uma tão elevada, e segura, taxa de rendibilidade dos seus ativos? Se fossem buracos negros incapazes de operar em mercado concorrencial - onde efetivamnete já operavam - que raio de interesse teriam? Acha que a SONAE teria lançado tantas OP à PT? Juízos de facto, homem, sff.

    Quanto ao resto, eu interesso-me muito pelo serviço público, de tal maneira que recuso que o Estado o delegue a privados ou o gira de forma que não serve o interesse comum. Como utilizadora - e coproprietária, consigo e os demais neste fórum e país - desses serviços, exigo uma gestão responsável, orientada para um serviço de qualidade, que remunere bem os trabalhadores e lhes ofereça todos os incentivos a que se mantenham no público. Exigo, também, que a tutela aja em conformidade com os que lhe é delegado politicamente, que é a preservação desses serviços, a dotação orçamental que um serviço de qualidade exige, e a orientação para o interese coletivo, comum, não das empresas que estão do outro lado das portas giratórias.

    Quanto à falta de prestação de contas no trabalho académico, tem de abrir os olhos ao mundo, dmanteigas. Para mim e para qualquer investigador ou docente universitário, ouvir que não existe prestação de contas neste meio é uma ofensa bem afiada. Todo o nosso trabalho é, constantemente, sujeito a revisão por pares, a avaliações cegas - de artigos, de projetos, de relatórios, de capítulos de livros e de livros, de intervenções comunitárias (quando as há) e dos seus impactos , todos os concursos são públicos, os CV s são públicos, é tudo escrutinado ao mílimetro e a todo instante. Gostava de saber em que outro meio laboral, os trabalhadores são assim tão escrutinados no continuum da sua vida e da sua produção (E olhe que não sou leiga, porque o trabalho e a produção são os meus objetos de investigação há muitos anos, e conheço muito chão de fábrica - seja têxtil ou de serviços mais taylorizados que a produção automóvel).

    Quanto ao TRump e à minha culpa por esse fascista e seus congéneres ganharem as eleições, sabe que mais? Há uma terra de bom nome abaixo de braga. Faça boa viagem.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  19.  # 120

    Eu acho que as pessoas esquecem-se de alguns factos importantes:
    - desde 2015 há mais 100.000 funcionários públicos.
    - no final da pandemia o numero de funcionários no SNS cresceu em 32.000

    Resumindo, a despeza aumentou brutalmente o que fez falta gerar mais receita, receita essa que vão ao bolso dos contribuintes, logo paga sempre o zé povinho. Em vez de aprendermos a gerir o que temos, aumentamos o número de pessoas mas os problema continuam.

    Ainda hoje na escola do meu filho, de centenas de alunos, apenas a sala (pré-escolar) do meu filho teve escola. E apenas porque a educadora dele não alinha nesses esquemas das greves, como ela diz: "nada contra, mas não vou na onda".

    Quanto à CP nem vale a pena falar.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
 
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