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  1.  # 481

    Por curiosidade, já se sabe qual a penalidade para os varios níveis de chefia acima deste médico que permitiram esta fraude? Demissão com justa causa ou algo mais leve?
  2.  # 482

    Colocado por: palmstrokePor curiosidade, já se sabe qual a penalidade para os varios níveis de chefia acima deste médico que permitiram esta fraude? Demissão com justa causa ou algo mais leve?


    Tem que ser aberto um processo a cada um para apurar responsabilidade eventual.

    Não é certo que 'tenham permitido'.

    Em caso de responsabilidade, o despedimento por justa causa pode ser uma possibilidade, se houver dolo.

    Mas ser despedido do SNS é uma sanção sem grande impacto para um médico. Na minha opinião.

    Um processo na ordem que o iniba de exercer, isso sim, pode ter real impacto. Mas isso parece-me muito difícil porque nesse caso tem de envolver má prática clínica.

    Não sou jurista portanto não consigo aprofundar esse aspecto. Apenas consigo especular sobre o que é mais impactante para um colega.
  3.  # 483

    Colocado por: palmstrokePor curiosidade, já se sabe qual a penalidade para os varios níveis de chefia acima deste médico que permitiram esta fraude? Demissão com justa causa ou algo mais leve?

    A penalidade era devolver o dinheiro todo quem permitiu e fez vista grossa era multa pesada.
    Só assim as pessoas iam pensar duas vezes antes de pisar o risco.
    Agora em Portugal o sentimento de impunidade é geral, vemos pelos grandes casos como Sócrates e salgado e afins
    Concordam com este comentário: carlosj39
  4.  # 484

    Colocado por: Sandra_cc

    Tem que ser aberto um processo a cada um para apurar responsabilidade eventual.

    Não é certo que 'tenham permitido'.

    Em caso de responsabilidade, o despedimento por justa causa pode ser uma possibilidade, se houver dolo.

    Mas ser despedido do SNS é uma sanção sem grande impacto para um médico. Na minha opinião.

    Um processo na ordem que o iniba de exercer, isso sim, pode ter real impacto. Mas isso parece-me muito difícil porque nesse caso tem de envolver má prática clínica.

    Não sou jurista portanto não consigo aprofundar esse aspecto. Apenas consigo especular sobre o que é mais impactante para um colega.


    provavelmente não permitiram deliberadamente, mas não cumpriram com o seu papel de gestão.
    eu acho que se se dessem ao trabalho de analisar um relatório 1x por mês (dados, estatísticas por serviço/unidade/médico) teriam eventualmente detectado e subsanado esta situação antes de ser o que é agora.

    não me motiva tanto discutir um caso de fraude individual, mas impacta-me a sensação de total desgoverno e falta de control interno. e impacta não haver consequências "acima" imediatas - afastamentos, retirada de confiança - enquanto decorre a investigação.

    é até engraçado pensar como o status-quo se viu tão incomodado em ver o Chega quase ganhar as eleições há apenas 3 semanas, e neste caso permitir a sensação de impunidade. é que, honestamente, eu acho que mais fácil que odiar um paquistanês, só mesmo odiar um funcionário público (maldito!), que é médico (o dobro maldito!), e ganha o mesmo que um futbolista top (como se atreve?).
  5.  # 485

    Colocado por: palmstroke

    provavelmente não permitiram deliberadamente, mas não cumpriram com o seu papel de gestão.
    eu acho que se se dessem ao trabalho de analisar um relatório 1x por mês (dados, estatísticas por serviço/unidade/médico) teriam eventualmente detectado e subsanado esta situação antes de ser o que é agora.

    não me motiva tanto discutir um caso de fraude individual, mas impacta-me a sensação de total desgoverno e falta de control interno. e impacta não haver consequências "acima" imediatas - afastamentos, retirada de confiança - enquanto decorre a investigação.

    é até engraçado pensar como o status-quo se viu tão incomodado em ver o Chega quase ganhar as eleições há apenas 3 semanas, e neste caso permitir a sensação de impunidade. é que, honestamente, eu acho que mais fácil que odiar um paquistanês, só mesmo odiar um funcionário público (maldito!), que é médico (o dobro maldito!), e ganha o mesmo que um futbolista top (como se atreve?).



    Incumprimento do papel de gestão é absolutamente corriqueiro em Portugal, de tal forma que é socialmente aceite.
  6.  # 486

    O problema é que o incumprimento da gestão ao permitir casos destes, que a não serem punidos , faz com que os casos alpalhoes se irão multiplicar, o que obviamente

    vai fazer rebentar o orçamento do SNS e da saúde, donde:

    lá iremos todos nós levar com aumentos consecutivos dos impostos indirectos, como a gasolina e a electricidade, para fazer face a este descontrole !
  7.  # 487

    Colocado por: carlosj39O problema é que o incumprimento da gestão ao permitir casos destes, que a não serem punidos , faz com que os casos alpalhoes se irão multiplicar, o que obviamente

    vai fazer rebentar o orçamento do SNS e da saúde, donde:

    lá iremos todos nós levar com aumentos consecutivos dos impostos indirectos, como a gasolina e a electricidade, para fazer face a este descontrole !


    Como tem vindo a publico, existem vários casos como este.

    E existem ainda muitos outros semelhantes com outros contornos.

    Não é um mero problema de gestão. É um problema de modelo. Mas não é popular dizer que o SNS não devia existir
  8.  # 488

    Qualquer modelo, (na minha opinião de senso comum e não especialista no tema) seja este chamado sns ou outro chamado outra coisa qualquer, se não tiver uma fiscalização eficiente e se os abusadores não forem exemplarmente punidos, está ipso facto, condenado ao fracasso.
  9.  # 489

    Colocado por: carlosj39Qualquer modelo, (na minha opinião de senso comum e não especialista no tema) seja este chamado sns ou outro chamado outra coisa qualquer, se não tiver uma fiscalização eficiente e se os abusadores não forem exemplarmente punidos, estáipso facto, condenado ao fracasso.


    Essa noção de 'fiscalização' é uma ilustração de uma cultura social obsoleta. Ter 'fiscais' é coisa do tempo da 'outra senhora'. O conceito de fiscal é o conceito de pequenos poderes, burocratas e burocracias.

    O que deve existir é um sistema que não seja passível de ser subvertido, devidamente blindado na sua eficiência e funcionamento.

    Fiscais...acho que já nem na carris!

    Muito se critica o modelo de saúde dos EUA, que na verdade é idêntico e semelhante a um enorme número de países europeus. Mas, na verdade, num sistema como esse, esta adulteração que o colega do santa maria fez, não seria possível, pois os procedimentos, tal como no privado em Portugal, têm de ser aprovados pelos subsistemas e seguros. Para essa aprovação, tem de haver suporte clínico com exames de diagnóstico, que têm de ser remetidos e avaliados por clínicos dos subsistemas e seguros, e que justifiquem peremptoriamente os procedimentos.
  10.  # 490

    Colocado por: Sandra_cc

    Essa noção de 'fiscalização' é uma ilustração de uma cultura social obsoleta. Ter 'fiscais' é coisa do tempo da 'outra senhora'. O conceito de fiscal é o conceito de pequenos poderes, burocratas e burocracias.

    O que deve existir é um sistema que não seja passível de ser subvertido, devidamente blindado na sua eficiência e funcionamento.

    Fiscais...acho que já nem na carris!

    Muito se critica o modelo de saúde dos EUA, que na verdade é idêntico e semelhante a um enorme número de países europeus. Mas, na verdade, num sistema como esse, esta adulteração que o colega do santa maria fez, não seria possível, pois os procedimentos, tal como no privado em Portugal, têm de ser aprovados pelos subsistemas e seguros. Para essa aprovação, tem de haver suporte clínico com exames de diagnóstico, que têm de ser remetidos e avaliados por clínicos dos subsistemas e seguros, e que justifiquem peremptoriamente os procedimentos.


    Não percebo porque a choca assim tanto a utilização do termo "fiscal" ou "fiscalização". No seu exemplo dos hospitais privados também diz que certos procedimentos também tem de ser "...aprovados pelos subsistemas e seguros. Para essa aprovação, tem de haver suporte clínico com exames de diagnóstico, que têm de ser remetidos e avaliados por clínicos dos subsistemas e seguros, e que justifiquem peremptoriamente os procedimentos". Ora o que é que isso tem de diferente de uma "fiscalização"?
    Talvez o termo "aprovados" ou "avaliados" seja mais simpático (ou corriqueiro) nos dias de hoje do que o antiquado "fiscalizados", mas o objectivo é exactamente o mesmo. Controlar que os srs. drs. (no SNS), ou os prestadores dos servicos (nos privados) não estão criar despesa não justificada para quem a bai pagar, seja para os contribuintes no primeiro caso ou para as seguradoras no segundo.
    A ideia de que os recursos públicos não podem ser controlados da mesma forma que os privados, não faz qualquer sentido, só não podem se não se quiser.
    Quer a ideia de que se é público é mal gerido, quer a de que se é privado então é bem bem gerido são necessariamente verdade. Seja publica ou privada qualquer organização pode ser mal ou bem gerida, ter ou não sistemas de controlo que permitam serem mais ou menos eficientes, independentemente de ser publica ou privada.
    Eu diria até que, no caso das instituições públicas o controlo e escrutínio sobre as decisões de gestão deveria ser acrescidas, exacatamente porque se tratam de recursos que são de todos.
    Quanto à proximidade do sistema americano com a generalidade dos existentes na UE, a Sandra_cc sabe tão bem quanto eu, ou até melhor, que não é bem assim. Mesmo nos casos em que o financiamento também assenta em seguros, a grande maioria tem na raiz seguros publicos ou suportados total ou parcialmente pelo estado. Ou seja, nisso são diferentes de sistemas como o nosso SNS (que também não é único na europa), mas também não são a mesma coisa que existe USA.
    Agora, muito sinceramente, já não tenho paciência para retomar esta discussão. Talvez lhe lembre p.e. que vale a pena consultar o impacto previsto para a saude dos mais pobres nos USA, por via do projecto de lei de orçamento da Administração Trump que está neste momento "encravado" no Senado, também por causa desse impacto, que será sobretudo sentido nos estados mais pobres, muitos deles governados pelo partido republicano e onde os respectivos governadores não estão muito pelos ajustes, embora estejam a ser chantageados nalguns casos até publicamente, pelo caramelo que ocupa a sala oval da WH.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  11.  # 491

    Colocado por: AMG1

    Não percebo porque a choca assim tanto a utilização do termo "fiscal" ou "fiscalização". No seu exemplo dos hospitais privados também diz que certos procedimentos também tem de ser "...aprovados pelos subsistemas e seguros. Para essa aprovação, tem de haver suporte clínico com exames de diagnóstico, que têm de ser remetidos e avaliados por clínicos dos subsistemas e seguros, e que justifiquem peremptoriamente os procedimentos". Ora o que é que isso tem de diferente de uma "fiscalização"?
    Talvez o termo "aprovados" ou "avaliados" seja mais simpático (ou corriqueiro) nos dias de hoje do que o antiquado "fiscalizados", mas o objectivo é exactamente o mesmo. Controlar que os srs. drs. (no SNS), ou os prestadores dos servicos (nos privados) não estão criar despesa não justificada para quem a bai pagar, seja para os contribuintes no primeiro caso ou para as seguradoras no segundo.
    A ideia de que os recursos públicos não podem ser controlados da mesma forma que os privados, não faz qualquer sentido, só não podem se não se quiser.
    Quer a ideia de que se é público é mal gerido, quer a de que se é privado então é bem bem gerido são necessariamente verdade. Seja publica ou privada qualquer organização pode ser mal ou bem gerida, ter ou não sistemas de controlo que permitam serem mais ou menos eficientes, independentemente de ser publica ou privada.
    Eu diria até que, no caso das instituições públicas o controlo e escrutínio sobre as decisões de gestão deveria ser acrescidas, exacatamente porque se tratam de recursos que são de todos.
    Quanto à proximidade do sistema americano com a generalidade dos existentes na UE, a Sandra_cc sabe tão bem quanto eu, ou até melhor, que não é bem assim. Mesmo nos casos em que o financiamento também assenta em seguros, a grande maioria tem na raiz seguros publicos ou suportados total ou parcialmente pelo estado. Ou seja, nisso são diferentes de sistemas como o nosso SNS (que também não é único na europa), mas também não são a mesma coisa que existe USA.
    Agora, muito sinceramente, já não tenho paciência para retomar esta discussão. Talvez lhe lembre p.e. que vale a pena consultar o impacto previsto para a saude dos mais pobres nos USA, por via do projecto de lei de orçamento da Administração Trump que está neste momento "encravado" no Senado, também por causa desse impacto, que será sobretudo sentido nos estados mais pobres, muitos deles governados pelo partido republicano e onde os respectivos governadores não estão muito pelos ajustes, embora estejam a ser chantageados nalguns casos até publicamente, pelo caramelo que ocupa a sala oval da WH.


    Nos EUA também há seguros públicos, quer federais, quer de cada um estado.

    Na Europa os sistemas que têm seguros públicos abrangem apenas os cidadãoa com rendimentos baixos, que nesses países são um percentagem bastante limitada.

    SNS tal qual o nosso, só o britânico. Mas funciona melhor.

    Mas já percebi que é favorável à filosofia de fundação do SNS, portanto vou abster-me de prolongar o debate sobre sistemas de saúde.
  12.  # 492

    Colocado por: Sandra_ccMas já percebi que é favorável à filosofia de fundação do SNS, portanto vou abster-me de prolongar o debate sobre sistemas de saúde.

    Outro grande treta dos fofinhos. Não houve nenhuma fundação do SNS, mas apenas um batismo de nome, pois o serviço de saúde há dezenas de anos que era quase exclusivamente publico. Em 1985 quando nasceu o meu filho o único hospital privado que existia era o Hospital Privado em Lisboa e consultórios médicos onde os mesmos médicos trabalhavam no publico e davam consultas no privado de preferência sem recibos.
  13.  # 493

    Colocado por: Sandra_cc

    Nos EUA também há seguros públicos, quer federais, quer de cada um estado.

    Na Europa os sistemas que têm seguros públicos abrangem apenas os cidadãoa com rendimentos baixos, que nesses países são um percentagem bastante limitada.

    SNS tal qual o nosso, só o britânico. Mas funciona melhor.

    Mas já percebi que é favorável à filosofia de fundação do SNS, portanto vou abster-me de prolongar o debate sobre sistemas de saúde.


    Afinal parece que não conhece assim tão bem.
    Os sistema sueco (de que sou beneficiário) é exactamente igual ao nosso, nalgumas coisas até no que tem de negativo. O Dinamarquês também não é muito diferente.
    Quantos aos restante que são financiados via seguros, tambem parece que não conhece. Na alemanha p.e. o seguro publico é obrigatório até rendimentos pouco acima de 60k anuais dai para cima embora obrigatório pode ser privado. Quem tiver rendimentos baixos tem sempre o seguro publico integralmente suportado pelo estado.
    Quanto aos Estados Unidos, como lhe disse, já não tenho paciencia para tanta ignorância ou mera má fé.
    Não há seguros integralmente suportados pelo estado, salvo para alguns funcionarios publicos. O que há são bonificações nos seguros suportadas seja pelo estado federal ou por cada estado, através de programas especificos, muitos deles dependentes de dotações orcamentais decididas anualmente e que tornam o acesso a seguros, ou de maior abrangência, mais facilitado para muita gente, mas sempre de modo digamos que "provisorio". Mas são dezenas de milhões os americanos sem qualquer seguro de saúde. Para já não falar dos que têm seguro, mas que serve apenas para coisas corriqueiras, tudo o que é impactante ou não está coberto ou tem copagamentos brutais.
    Isto para não falarmos do custo desses seguros e respectivas coberturas se comparadas com a situação na europa, onde o financiamento também é via seguros.
    A Sandra_cc vai desculpar-me, mas tenho de de dizer com toda a franqueza. Informe-se capazmente e não diga disparates.
    Boa tarde!
  14.  # 494

    carvai ...Em 1985 quando nasceu o meu filho o único hospital privado que existia era o Hospital Privado em Lisboa e consultórios médicos onde os mesmos médicos trabalhavam no publico e davam consultas no privado de preferência sem recibos.


    Vai-se o padre veio o sacristão!
    Já me viu falar em fundação do SNS?
    Tudo o resto, para além da repetição da habitual e sempre presente "fofura" de que nunca se separa, foi exactamente para dizer o quê?
    Ok ficamos a saber que o seu filho nasceu no unico hospital privado que havia em Lisboa em 1985, coisa que nem sequer é verdade, desde logo porque lhe deve ter trocado o nome que não era "Hospital Privado" mas "hospital Particular" mas que não era único. Dou-lhe já dois exemplos que conheço, mas certamente que haverá mais: Cruz Vermelha e Ordem Terceira. Também já havia o hospital da Cuf, embora o acesso fosse mais restrito.
    Ficamos ainda a saber que já nessa altura os srs. Drs (alguns!) burlavam o estado fugindo ao fisco. E entao? Só não o fazem hoje, porque é mais dificil, ainda assim...eu não "ponho as mãos no lume" por nenhum.
    Depois temos aí o dr. Alpalhão para nos mostrar que se pode burlar o estado de formas muito mais eficazes do que fugindo aos impostos.
  15.  # 495

    Colocado por: AMG1

    Afinal parece que não conhece assim tão bem.
    Os sistema sueco (de que sou beneficiário) é exactamente igual ao nosso, nalgumas coisas até no que tem de negativo. O Dinamarquês também não é muito diferente.
    Quantos aos restante que são financiados via seguros, tambem parece que não conhece. Na alemanha p.e. o seguro publico é obrigatório até rendimentos pouco acima de 60k anuais dai para cima embora obrigatório pode ser privado. Quem tiver rendimentos baixos tem sempre o seguro publico integralmente suportado pelo estado.
    Quanto aos Estados Unidos, como lhe disse, já não tenho paciencia para tanta ignorância ou mera má fé.
    Não há seguros integralmente suportados pelo estado, salvo para alguns funcionarios publicos. O que há são bonificações nos seguros suportadas seja pelo estado federal ou por cada estado, através de programas especificos, muitos deles dependentes de dotações orcamentais decididas anualmente e que tornam o acesso a seguros, ou de maior abrangência, mais facilitado para muita gente, mas sempre de modo digamos que "provisorio". Mas são dezenas de milhões os americanos sem qualquer seguro de saúde. Para já não falar dos que têm seguro, mas que serve apenas para coisas corriqueiras, tudo o que é impactante ou não está coberto ou tem copagamentos brutais.
    Isto para não falarmos do custo desses seguros e respectivas coberturas se comparadas com a situação na europa, onde o financiamento também é via seguros.
    A Sandra_cc vai desculpar-me, mas tenho de de dizer com toda a franqueza. Informe-se capazmente e não diga disparates.
    Boa tarde!


    Pode ter toda a razão, mas é um discurso mais politizado que outra coisa.

    Se gosta do SNS, está no seu direito. Mas ao menos assuma, saia do armário!
  16.  # 496

    Colocado por: Sandra_cc

    Pode ter toda a razão, mas é um discurso mais politizado que outra coisa.

    Se gosta do SNS, está no seu direito. Mas ao menos assuma, saia do armário!


    Sabe que ninguém tem culpa que a Sandra_cc ou outros só saibam ver preto ou branco.
    Eu não gosto nem deixo de gostar do SNS, nem isso tem qualquer relevância. O que é relevente é termos uma solução que cumpra os objectos que temos consensualizados, mesmo que esse consenso não seja unanimidade. O modelo de financiamento e de prestação do serviço só tem de ser o mais eficiente, para os meios que temos e/ou podemos pagar.
    Preconceitos seja contra o privado ou contra o público, não devem entrar na equação. Eu sei que é dificil, até porque os interesses em presença não são despiciendos, agora ignorá-los também não é solução.
    Pois, é um discurso politizado, mas e então como é que podia ser de outra forma, se está em causa a saude e os recursos de todos?
    Eu aceito todas as visões por mais distantes que sejam da minha, mas que assentem em factos e não em achismos ou preconceitos. Confrontando, de forma franca, diferentes visões talvez cheguemos a melhores conclusões do que papagueando conversa fiada assente em nada.
    Eu não tenho de sair do armário. Felizmente posso dizer sem qualquer receio o que me vai na cabeça, nem que seja, como é o caso, que não tenho informação suficiente para ter opiniões fechadas sobre as melhores soluções, sem que isso tenha de significar que não saiba distinguir factos de conversa da treta, ate porque já por cá ando cá há tempo suficiente para ter visto muita coisa.
  17.  # 497

    Colocado por: AMG1Já me viu falar em fundação do SNS?

    Não o citei a si.
    O meu filho nasceu no Sta Maria e não no Hospital Particular.
    E obrigado por confirmar que mesmo depois do 25A pouco mudou na prática.
    E as melhorias são evidentes, tal como agora temos TV a cores e telemóveis, mas não foi graças á democracia.
  18.  # 498

    Colocado por: Carvai
    Não o citei a si.
    O meu filho nasceu no Sta Maria e não no Hospital Particular.
    E obrigado por confirmar que mesmo depois do 25A pouco mudou na prática.
    E as melhorias são evidentes, tal como agora temos TV a cores e telemóveis, mas não foi graças á democracia.


    Meu caro,
    Para si a democracia não lhe serve para nada, disso julgo que ninguém terá duvidas, mas achar que ela não trouxe mudanças na vida da maioria dos nossos concidadãos, isso já deve ser porque precisa de mudar de lentes.
    Claro que como já passaram 50 anos, podemos sempre dizer que foi apenas o tempo. Também podemos dizer que a terra e quadrada e o sol gira em volta dela. No fim a capacidade de disparatar só depende da imaginação de cada um.
    Deixe-me dar-lhe um exemplo. Quando o seu filho nasceu em Portugal, a mortalidade infantil era das mais elevadas da europa (18%o). Nesse mesmo ano, na Suécia, onde nasceu a minha filha mais velha, esse numero era de 6%o, um dos.mais baixos da europa nessa altura. Em 2021 esse indicador em Portugal era de 2,5%o, enquanto na Suécia era de 2,6%o.
    Obviamente que o Carvai nos vai dizer que isto foi só obra do tempo e que nada se deve à melhoria dos cuidados de saude dispensados às gravidas e aos seus filhos.
  19.  # 499

    Por lapso indiquei que as tx de mortalidade infantil acima eram de 2021, mas são de 2023.
  20.  # 500

    Colocado por: AMG1

    Sabe que ninguém tem culpa que a Sandra_cc ou outros só saibam ver preto ou branco.
    Eu não gosto nem deixo de gostar do SNS, nem isso tem qualquer relevância. O que é relevente é termos uma solução que cumpra os objectos que temos consensualizados, mesmo que esse consenso não seja unanimidade. O modelo de financiamento e de prestação do serviço só tem de ser o mais eficiente, para os meios que temos e/ou podemos pagar.
    Preconceitos seja contra o privado ou contra o público, não devem entrar na equação. Eu sei que é dificil, até porque os interesses em presença não são despiciendos, agora ignorá-los também não é solução.
    Pois, é um discurso politizado, mas e então como é que podia ser de outra forma, se está em causa a saude e os recursos de todos?
    Eu aceito todas as visões por mais distantes que sejam da minha, mas que assentem em factos e não em achismos ou preconceitos. Confrontando, de forma franca, diferentes visões talvez cheguemos a melhores conclusões do que papagueando conversa fiada assente em nada.
    Eu não tenho de sair do armário. Felizmente posso dizer sem qualquer receio o que me vai na cabeça, nem que seja, como é o caso, que não tenho informação suficiente para ter opiniões fechadas sobre as melhores soluções, sem que isso tenha de significar que não saiba distinguir factos de conversa da treta, ate porque já por cá ando cá há tempo suficiente para ter visto muita coisa.


    Democracia e consenso não batem certo.
 
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