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    • reg
    • há 2 dias

     # 941

    Colocado por: Cláudia11Também não se pode dar o exemplo dos ciganos que somos logo racistas. As minorias são sempre mesmo protegidas.
    Quer dizer eles não podem trabalhar como os outros?

    Não sei se conhecem Paredes, provavelmente não.

    Há dezenas de anos que estava uma comunidade cigana acampada num terreno, terreno esse que tinha dono mas pronto.
    Á uns anos a câmara gastou 4 milhões de euros a fazer 26 apartamentos ao lado do acampamento para a comunidade passar toda para lá.
    Já estão lá a habitar. Salvo erro a renda de cada casa fica entre 50 e 250€ (se é que a vão pagar)

    Futuramente vão construir mais apartamentos ao lado.

    Porquê que eles tiveram prioridade a arranjar casa do estado e os outros não têm? Se não trabalham e vivem sem condições em tendas é porque querem. Podem muito bem ir trabalhar. Carrinhas Ford Transit é aos montes, mas coitadinhos que não têm dinheiro para arranjar casa.
    E pelo que ando a ler não foi só em paredes. Houve outros concelhos que fizeram o mesmo.


    infelizmente é o país que temos, os políticos devem pensar que assim vão tapando os problemas, o problema é que o resto um dia se revolta e a malta vai ter de devolver tudo que ganhou
    • reg
    • há 2 dias

     # 942

    Colocado por: dmanteigasEstes imigrantes de hoje vão ser os reformados de amanhã que como vão ter menos anos de descontos e sobre valores menores, vão receber os CSIs da altura, vão ter medicamentos de borla, vamos pagar-lhes os lares...


    vamos ser sinceros, os imigrantes de hoje não chegarão nunca até idade da reforma, porque ninguém precisa de uma pessoa de 60 anos para trabalhar num café, maioria vai se embora antes de receber seja o que for
  1.  # 943

    Colocado por: reg

    vamos ser sinceros, os imigrantes de hoje não chegarão nunca até idade da reforma, porque ninguém precisa de uma pessoa de 60 anos para trabalhar num café, maioria vai se embora antes de receber seja o que for


    Claro, como os emigrantes portugueses reformados lá de fora certo? Nenhum recebe as reformas da Alemanha, Suiça, frança?
    Relembro que bastam 15 anos de descontos...
  2.  # 944

    Colocado por: dmanteigasEstes imigrantes de hoje vão ser os reformados de amanhã que como vão ter menos anos de descontos e sobre valores menores, vão receber os CSIs da altura, vão ter medicamentos de borla, vamos pagar-lhes os lares...


    Isto é a contar que daqui 40 anos tudo será como é agora, e alguém disse por aí no tópico que não vale a pena fazer previsões, especialmente com base num período "anormal" ;)
    Concordam com este comentário: Cláudia11
  3.  # 945

    Colocado por: MilaDias

    Isto é a contar que daqui 40 anos tudo será como é agora, e alguém disse por aí no tópico que não vale a pena fazer previsões, especialmente com base num período "anormal" ;)
    Concordam com este comentário:Cláudia11


    Bem apanhado ;)
    Mas no que toca a imigracao temos no nosso próprio país muitas décadas de experiência daquilo que acontece. Ou criam familia por lá e acabam por ficar lá, ou regressam para viver a reforma cá.
    Achar que a imigracao que temos atualmente vai ser algo diferente disto...

    Claro que existe sempre a possibilidade de nos próximos 20 a 30 anos o Brasil se torne uma potência económica e todos eles regressem. Mas não acredito rigorosamente nada nessa possibilidade.

    Mas mesmo reduzir a participação do estado social as contribuições para a SS é ridiculo. Uma família em idade de trabalho mal fora se nao contribui-se mais do que recebe. Agora, 1 familia onde só o pai trabalha a ganhar o SMN e a mãe não faz nada, se tiverem o miúdo na creche só aquilo que o estado paga pela creche feliz (500e mes) é mais do que todos os impostos direitos e indiretos que eles pagam.

    Em lado nenhum imigracao de baixo valor acrescentado não é um peso para o estado social. Só me irrita aqui tentarem vender a imagem diferente. E nao tem nada de mal serem um peso... pode simplesmente ser parte do custo de virem fazer trabalhos que não queremos.
    Concordam com este comentário: Carvai, rod_2000, Cláudia11
  4.  # 946

    É impressionante como Portugal sempre conseguiu ter os politicos mais capazes de tornar Portugal na pior **** que há...

  5.  # 947

    Colocado por: dmanteigasEm lado nenhum imigracao de baixo valor acrescentado não é um peso para o estado social. Só me irrita aqui tentarem vender a imagem diferente.


    Qual é a imagem diferente?
    A de que não são um peso?

    Eu acho que por vezes se confundem as coisas, quando alguém não concorda a 100% com o que escreve.

    Na sua frase, a que citei, você podia substituir a palavra "imigração" por "população" por exemplo...

    "Em lado nenhum população de baixo valor acrescentado não é um peso para o estado social."

    Aí, estaria a centrar-se no problema de facto. Quando limita essa observação à imigração, apenas vê uma parte do problema.

    A "imagem diferente", que eu pelo menos vejo é essa. A do resumirmos o discurso à gota que transbordou o copo, e não tanto ao facto do copo estar já quase cheio, ou ter encolhido.
    Concordam com este comentário: MilaDias
  6. Colocado por: ferreiraj125É impressionante como Portugal sempre conseguiu ter os politicos mais capazes de tornar Portugal na pior **** que há...


    Um país é feito por pessoas. Não é pelos políticos. Por muito que nos custe aceitar, temos o que merecemos enquanto sociedade.
  7.  # 949

    Colocado por: ferreiraj125É impressionante como Portugal sempre conseguiu ter os politicos mais capazes de tornar Portugal na pior **** que há...


    Portugal está doente. Eu quando vi esse gráfico reparei na Dinamarca, tenho uma amiga que emigrou para lá, em Copenhaga o aluguer de um T2 até é um pouco mais baixo do que em Lisboa. O mesmo se passa em outras cidades da europa inclusive entre os paises muito mais ricos, ainda à uns dias aqui no fórum falei dos preços de Munique que estavam mais baixos do que em Lisboa.

    Claro que isto só é possivel graças ao "desespero" de um grande número de pessoas (imigrantes), afinal há tanta gente que já se dorme em armazéns. Eu consigo imaginar esta malta a juntar-se em 3 familias e assim já dá para pagar 1900 euros por um T3.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  8.  # 950

    Colocado por: rod_2000

    Portugal está doente. Eu quando vi esse gráfico reparei na Dinamarca, tenho uma amiga que emigrou para lá, em Copenhaga o aluguer de um T2 até é um pouco mais baixo do que em Lisboa. O mesmo se passa em outras cidades da europa inclusive entre os paises muito mais ricos, ainda à uns dias aqui no fórum falei dos preços de Munique que estavam mais baixos do que em Lisboa.

    Claro que isto só é possivel graças ao "desespero" de um grande número de pessoas (imigrantes), afinal há tanta gente que já se dorme em armazéns. Eu consigo imaginar esta malta a juntar-se em 3 familias e assim já dá para pagar 1900 euros por um T3.


    Os dados do grafico são de 2021.
    Por outro lado, não comparam o valor ou custo nominal da habitação, mas o indice obtido por custo da habitação/rendimento disponível. Ou seja, para um dinamarquês poder aceder mais facilmente a habitação do que um português, não é necessário que as casas na dinamarca sejam mais baratas do que em Portugal, isso pode resultar sobretudo dos rendimentos dos dinamarqueses serem muito mais elevados do que o dos portugueses.
    Eu tenho sérias dúvidas que o valor do aluguer de um t2 em Copenhague seja mais baixo do que em Lisboa, desde que obviamente sejam comparáveis.
  9.  # 951

    Colocado por: AMG1Eu tenho sérias dúvidas que o valor do aluguer de um t2 em Copenhague seja mais baixo do que em Lisboa, desde que obviamente sejam comparáveis.

    No boligportal.dk sem grandes trabalhos na faixa entre as 9500dkk-11000dkk (1280-1474 euros) tens apartamentos (t2) no centro. Na realidade eu não conheço as particularidades do mercado nem as zonas, mas há muitos apartamentos nesta faixa de preço pela cidade toda. Também me pareceu estranho, mas eu fui pesquisar e parece-me veridico. Eu diria que a periferia de lisboa é mais barata do que a periferia de Copenhaga mas também não conheço muitos detalhes na realidade.

    Na realidade estes apartamentos também não são baratos, para alugares isto tens de ter um salário superior a 4200 euros liquidos. Mas o salário bruto deles é em média de 5634 euros e o nosso é de 1911 euros (salário médio ajustado, link euronews).

    Eu tenho familia em Roterdão a pagar 1300 euros por um T1, é mais caro do que Lisboa mas já esteve muito mais longe.
  10.  # 952

    Colocado por: AMG1Eu tenho sérias dúvidas que o valor do aluguer de um t2 em Copenhague seja mais baixo do que em Lisboa, desde que obviamente sejam comparáveis.

    Nesses países existe um mercado normal de arrendamento
    - Não têm rendas congeladas há 115 (cento e quinze) anos
    - Não existem rendas de 20€ por T3 no centro de Lisboa
    - Os inquilinos não ficam 2 ou mais anos sem pagar rendas a aguardar uma decisão de tribunal
    - Não destroem casas sem qualquer penalização
    - Etc
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, N Miguel Oliveira, AMG1, reg
  11.  # 953

    Colocado por: Carvai
    Nesses países existe um mercado normal de arrendamento
    - Não têm rendas congeladas há 115 (cento e quinze) anos
    - Não existem rendas de 20€ por T3 no centro de Lisboa
    - Os inquilinos não ficam 2 ou mais anos sem pagar rendas a aguardar uma decisão de tribunal
    - Não destroem casas sem qualquer penalização
    - Etc
    Concordam com este comentário:ferreiraj125,N Miguel Oliveira


    Você tem razão nisso tudo, mas nada disso é novo. Com toda a certeza que ajudam, mas não são a principal razão para os nossos recentes aumentos.
    Por acaso a Dinamarca até há duas características muito diferentes do habitual e que se calhar até podiam justificar de algum modo a situação deles, embora eu não acredite muito.
    Os estrangeiros não residentes não podem comprar habitações na Dinamarca. Outra são algumas formas de "propriedade" e "posse" que também são diferentes das nossas, eu não as conheço em pormenor, mas sei que existem.
  12.  # 954

    Colocado por: rod_2000
    No boligportal.dk sem grandes trabalhos na faixa entre as 9500dkk-11000dkk (1280-1474 euros) tens apartamentos (t2) no centro. Na realidade eu não conheço as particularidades do mercado nem as zonas, mas há muitos apartamentos nesta faixa de preço pela cidade toda. Também me pareceu estranho, mas eu fui pesquisar e parece-me veridico. Eu diria que a periferia de lisboa é mais barata do que a periferia de Copenhaga mas também não conheço muitos detalhes na realidade.

    Na realidade estes apartamentos também não são baratos, para alugares isto tens de ter um salário superior a 4200 euros liquidos. Mas o salário bruto deles é em média de 5634 euros e o nosso é de 1911 euros (salário médio ajustado, link euronews).

    Eu tenho familia em Roterdão a pagar 1300 euros por um T1, é mais caro do que Lisboa mas já esteve muito mais longe.
  13.  # 955

    Eu não vi nada disso.
    O mais barato que vi no centro é nas imediações da Christiania, o que é mais ou menos o mesmo que considerar que um apartamento na meia laranja é em Campo de Ourique.
    O que vi verdadeiramente no centro, t2 (3 rooms) andava tudo em torno das 20.000 DKR.
    Claro que nos bairros novos, sobretudo na zona sul, onde se tem construido muito nos últimos anos, aí há mais baratos e bsstante bons, mas em localização serão o equivalente a telheiras, embora em ambiente e qualidade provavelmente superem a nossa zona da expo.
    Mas como você reconhece a grande diferença não está no preço das casas, mas nos salários. Esse é que é o verdadeiro problema nacional.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 956

    Colocado por: AMG1Mas como você reconhece a grande diferença não está no preço das casas, mas nos salários. Esse é que é o verdadeiro problema nacional.

    Eu acho que deve ser nos dois sentidos, também é preciso combater na ótica do preço. Nas condições atuais, subir os salários iria levar a uma subida ainda mais acentuada dos preços das casas, o que não acrescentaria poder de compra à população,
  15. Colocado por: rod_2000Eu acho que deve ser nos dois sentidos, também é preciso combater na ótica do preço.


    Então e o oferta vs procura do mercado... não deveria resolver tudo? Temos que decidir-nos se queremos mais ou menos Estado.
    Não podemos nem devemos condicionar tudo por decreto.
  16.  # 958

    Colocado por: N Miguel OliveiraEntão e o oferta vs procura do mercado... não deveria resolver tudo?

    Combater na ótica do preço não precisa de ser mais estado. Basta combater limitar a procura (reduzir a imigração, especialmente a ilegal), facilitar os licenciamentos (aumentar a construção), limitar as compras aos não residentes. Mas não existe vontade politica, porque os politicos também estão metidos no lobby do imobiliário.
  17.  # 959

    Passou-me pelas mãos este fim de semana a publicação alemã “ Das dicke deutsche Hausbuch Nr. 2-2025”.
    Um artigo que me chamou especial atenção foi um que trata sobre o custo médio das várias componentes para construir uma casa.

    Partilho aqui uma imagem da referida publicação para contribuir para a discussão sobre os preços das casas em Portugal.

    Penso a imagem é esclarecedora, senão há várias ferramentas que ajudam na tradução.
      IMG_4350.jpeg
  18.  # 960

    Colocado por: rod_2000
    Eu acho que deve ser nos dois sentidos, também é preciso combater na ótica do preço. Nas condições atuais, subir os salários iria levar a uma subida ainda mais acentuada dos preços das casas, o que não acrescentaria poder de compra à população,


    Claro que sim, mas o que estava em causa era a posição de Portugal naquele gráfico e com os salários dinamarqueses e os nossos preços, possivelmente até estariamos melhor posicionados naquele gráfico do que a Dinamarca.
    As casas na Dinamarca nem são particularmente caras, mas não é essa a situação na zona de Copenhaga, onde até existe um numero bastante consideravel de pessoas que aí trabalha e vive na zona de Malmo, na Suécia, mas a apenas uns escassos 30 minutos de comboio e onde a habitação é substancialmente mais barata.
    Toda a zona sul da Suécia, em frente ao Oresund, é mais cara do que a média na Suécia, exactamente por causa destes movimentos pendulares casa/trabalho/casa, entre os dois paises.
 
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