Colocado por: Sandra_cc
A ordem dos médicos vive de quotas dos médicos. Quanto mais houver, mais ganha.
Não defende interesses mas sim idoneidade da actividade. Nada mais.
Colocado por: AMG1
Alínea c) do numero 1 do art. 3º do Estatuto da Ordem dos Medicos (ultima versão/jan 2024)
"Representar e defender os interesses gerais da profissão."
Colocado por: Sandra_cc
Não invalida o que transmiti
Colocado por: AMG1
Claro que não. Como é que foi que escreveu?
"...(a ordem) Não defende interesses mas sim idoneidade da actividade. Nada mais."
Que é completamente coincidente com o que eu está nos estatutos, que é:
"Representar e defender os interesses gerais da profissão."
De facto, qualquer um consegue perceber que, entre defender os interesses da profissao e NÃO defender os interesses da mesma profissao, não há contradição absolutamente nenhuma.
Colocado por: Sandra_cc
Como quer que invalide e quer que a ordem dos médicos seja uma espécie de organização maçónica e sectária de interesses, então eu digo como você quiser.
Colocado por: Casa da Horta
Palavras de um médico de família que trabalha no SNS... Agora procurem uma palavra da Sandra de simpatia para com as pessoas, os utentes, clientes se preferirem, nós... Não há. O único agrado que conseguimos ler da cirurgiã do privado é para com o dinheiro.
Quando um médico perde a empatia pelas pessoas que estão numa situação vulnerável, então perdeu a essência e o melhor que tem a medicina. Já o Reis, que nos, provavelmente, mais de 1700 utentes da lista terá uns bem chatinhos, não deixa de manifestar que gosta de ser médico para as pessoas.
Colocado por: palmstroke
esta foco na "empatia" é péssimo para construir políticas públicas, e explico porquê:
- não se pode medir ou avaliar a "empatia" profissionalmente, até serve para proteger profissionais (de qualquer carreira) que não deviam ser médicos, escondidos atrás de uma máscara de "sou bonzinho sou humano" porque refugiam-se numa competencia acessivel a todos (a "empatia") para esconder as falhas que têm numa ciência super especializada;
- se pensarmos no que é um serviço de saúde, com todos os processos e burocracia e diagnósticos e tratamentos e dinâmicas internas (em ambos: público e privado) que se repetem dia após dia, é suficiente para aceitar tranquilamente que passados anos um novo doente é apenas um novo doente. espero que não fiquemos condicionados à "empatia" para ter um bom sistema de saúde, porque isso significa que nunca teremos um bom sistema.
- a "empatia" faz parte do "processo", ganhar a confiança do paciente ajuda, mas espero que não seja demasiado autêntica (imagine a energia mental que isso significa para quem tem de ver N pessoas por dia). eu acho que é importante aprender com os anos a consolidar a "empatia" numa fórmula que seja "eficiente" para cada médico: como dar más noticias, como dar esperança, formas de explicar a mesma coisa a pessoas com diferente capital socio-cultural, como criar uma barreira psicológica e näo levar os problemas para casa, etc. querer mais do que isso é parvoíce.
- pessoalmente tenho varias pessoas na família no início da idade senior que começaram a necessitar mais do serviço público de saúde, e é exasperante ver que quando não entendem o porquê das coisas se refugiam nessa da "empatia", em vez de perguntar: porque é que não me operam antes?, o exame xpto que tenho que ir tomar ao hospital distrital porque é que só esta marcado para daqui a x meses? é porque não há recursos, é porque o meu médico é mau, é porque há um bug informático?, é porque o meu problema de saúde não é grave? não sabem, nunca vão saber, e a empatia não responde a isso. é exasperante.
bom, tudo isto para dizer que se um médico põe demasiado foco nisso da "empatia", eu pessoalmente acho que o melhor para todos seria que se dedicasse a outra coisa.
Colocado por: HAL_9000Bem, depois de ler as últimas 10 páginas de enfiada, a coisa boa que retirei no SNS, é que ele ainda vai funcionando, mal mas vai.
Mas perante o que foi dito, parece-me que nos temos de preparar para aceitar no SNS uma crise semelhante à habitação: Os cuidados de sáude de qualidade, apenas estarão disponiveis a quem tiver dinheiro para os pagar...e por infortúnio o preço dos mesmos estará muito desfasado da média salarial nacional.
A única maneira de evitar isto, é de facto o SNS ser melhor gerido de forma a retirar "negócio" ao privado, que lhe permite depois particar salários para o pessoal médico que são completamente incomportáveis para a nossa receita fiscal.
Neste momento o que se passa é que o tempo de resposta no SNS empurra para o privado inúmeras situações simples, mas altamente lucrativas. Depois temos ainda as listas de espera para cirurgia, que não é totalmente claro que se existem por decarada incapacidade de resposta dos hospitais públicos, ou porque interessa a alguém.
Esperemos que ocorram mudanças significativas nos próximos tempos
Colocado por: jg231
não funciona não
espera para uma consulta banal superior a 3 meses
consultas para o meu filho desmarcadas e não remarcadas ... ?????
médico de família já mudou umas 5x em 2 ou 3 anos
a qualidade de alguns serviços deixar a desejar
nunca tive pediatra mas com ele não tenho outra hipótese, e mesmo outros problemas agora vou ao privado
e ainda, ligar para a SNS24, até é uma melhoria no sentido de não tenho que lá ir, problema é que já liguei e não me atenderam LOL
Colocado por: HAL_9000Bem, depois de ler as últimas 10 páginas de enfiada, a coisa boa que retirei no SNS, é que ele ainda vai funcionando, mal mas vai.
Mas perante o que foi dito, parece-me que nos temos de preparar para aceitar no SNS uma crise semelhante à habitação: Os cuidados de sáude de qualidade, apenas estarão disponiveis a quem tiver dinheiro para os pagar...e por infortúnio o preço dos mesmos estará muito desfasado da média salarial nacional.
A única maneira de evitar isto, é de facto o SNS ser melhor gerido de forma a retirar "negócio" ao privado, que lhe permite depois particar salários para o pessoal médico que são completamente incomportáveis para a nossa receita fiscal.
Neste momento o que se passa é que o tempo de resposta no SNS empurra para o privado inúmeras situações simples, mas altamente lucrativas. Depois temos ainda as listas de espera para cirurgia, que não é totalmente claro que se existem por decarada incapacidade de resposta dos hospitais públicos, ou porque interessa a alguém.
Esperemos que ocorram mudanças significativas nos próximos tempos
Colocado por: jg231não funciona nãoFunciona em alguns locais, em outros é o terror bem sei.
Colocado por: Sandra_ccse o SNS funcionasse.Por isso é que eu disse que funciona mal. Mas funciona, sobretudo para, pelo menos alguns, daqueles casos que não interessam ao privado porque são caros e ultrapassam a capacidade económica do cliente/cobertura do seguro.
Colocado por: HAL_9000Funciona em alguns locais, em outros é o terror bem sei.
O que funciona de facto muito mal é o acesso a consultas de especialidade. Dependendo da especialidade, podem demorar meses.
Por isso é que eu disse que funciona mal. Mas funciona, sobretudo para, pelo menos alguns, daqueles casos que não interessam ao privado porque são caros e ultrapassam a capacidade económica do cliente/cobertura do seguro.
Seria importante saber exatamente os motivos pelos quais o SNS funciona mal. O que sabemos é que o actual estado das coisas é dp interesse de algumas pessoas. O Dr. Alpalhão não conseguiria ganhar 40K por dia se o SNS funcionasse bem.
Colocado por: Sandra_ccSe eu dissesse que gostava muito dos doentes todos e que estava no SNS, já diziam que sou empática.
Como disse que não tenho pachorra para os doente no privado, que vêm do SNS para SIGIC...não sou empática.
O Reis também não gosta de todos os doentes. Um médico que diga que gosta de todos os doentes está a mentir.
Colocado por: Sandra_cc
Não funciona nada.
O SNS é uma roleta para os doentes. Se tiver sorte está numa área com boa cobertura. Se tiver azar, e cada vez mais isso é uma maioria crescente, tem uma cobertura deficiente e demorada.
Quem tiver dinheiro, foge à roleta, claro.
Colocado por: AMG1
Pois, só que a questão coloca-se é mesmo nos casos em que as pessoas não tem alternativa. Nesse caso hem ee se sujeitar
Colocado por: AMG1
Pois, só que a questão coloca-se e mesmo.nos casos em que as pessoas não tem alternativa. Nesse caso tem de se sujeitar ao que lhes calha na roleta.
Só que, pelo que estamos a ver, mesmo que o SNS envie essas pessoas para o privado, a expensas do SNS, nem isso garante que sejam bem tratadas, sabe-se lá se não vão cair nas mãos de alguém que não tem "pachorra" para os aturar.