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  1. Colocado por: dmanteigasEstas mexidas na lei da nacionalidade eram urgentes e prioritarias e vao ter muito mais impacto na habitacao que muitas outras medidas especificas para a habitacao.


    Eu também concordo. E pela reação de muita gente, acho que muita gente sabia disto, mas era um assunto em que não se falava porque dava jeito continuar como estava.

    Além de que o preço das casas meteu o dedo na ferida porque neste momento está inacessivel mesmo para muitas pessoas quem têm tachos e posições de poder. Por isso começou a dar "jeito" resolver a questão.

    Eles terem arrastado isto durante 8 anos é que foi obra.
  2. Colocado por: rod_2000

    Eu também concordo. E pela reação de muita gente, acho que muita gente sabia disto, mas era um assunto em que não se falava porque dava jeito continuar como estava.

    Além de que o preço das casas meteu o dedo na ferida porque neste momento está inacessivel mesmo para muitas pessoas quem têm tachos e posições de poder. Por isso começou a dar "jeito" resolver a questão.

    Eles terem arrastado isto durante 8 anos é que foi obra.


    esperançosamente sim, mas não estou a ver, os preços estão completamente proibitivos, mas a prestação mensal a 40 anos é ok

    só se as rendas baixarem
  3. Colocado por: rod_2000

    O tipo de medidas implementadas anteriormente serviam para alavancar o preço com estimulos à compra e ao crédito. As novas parecem-me muito mais interessantes.

    Neste momento já estão em vigor novas leis que limitam a procura:

    1. Residente não Habitual foi revogado - Regime transitório terminou a 31 de Março de 2025.
    2. AL: Suspensão de emissão de novos registos já desde o ano passado. A partir de 2030 vão começar a ser "reapreciadas" as licenças de AL (o que vai tornar o investimento em AL muito menos atrativo).
    3. As medidas para a imigração estão hoje em debate no parlamento e provavelmente irão ser aprovadas. Se seguem as redes sociais sabem o escândalo que está a ser entre os imigrantes - porque na realidade eles só queriam vir para cá porque a nacionalidade é 5 anos enquanto em outros paises é 10 ou mais ou nem sequer é possivel e depois bazarem para outro lado.

    Por outro lado, ao mesmo tempo estamos a aumentar a construção com o Simplex Urbanístico.
    Entre o mais importante neste simplex:
    1. As autarquias passam a ter um prazo entre 120 a 200 dias para tomarem uma decisão quanto aos pedidos de licenciamento. Se o prazo for ultrapassado, o projeto avança, mesmo que o município não se tenha pronunciado.
    2. Digitalização dos processos através da criação de uma plataforma Eletrónica dos Procedimentos Urbanísticos que permite a apresentação de pedidos online (obrigatória para todos os municipios a partir de 5 de janeiro de 2026).

    Este Simplex é normal que o mercado dure uns meses/anos a ajustar-se mas também não há dúvidas que vai permitir colocar mais casas no mercado e mais baratas.


    Boa analise, muito de encontro ao que penso do futuro.
  4. Colocado por: Azulnauta

    Boa analise, muito de encontro ao que penso do futuro.


    o RNH foi revogado?

    isso é muito bom...
  5. Colocado por: jg231mas a prestação mensal a 40 anos é ok


    Lá está, é o que digo... vemos como "cura" aquilo que é uma das "causas" para o estado da situação actual.
  6. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Lá está, é o que digo... vemos como "cura" aquilo que é uma das "causas" para o estado da situação actual.


    é a verdade, e com a oferta de spread e o baixar da euribor ainda fica pior
  7. Colocado por: N Miguel OliveiraLá está, é o que digo... vemos como "cura" aquilo que é uma das "causas" para o estado da situação actual.


    Concordo, os 40 anos de crédito são um problema. Medindo todos os fatores eu não sei o futuro reserva.

    Podemos olhar para a China, com excesso de oferta, estimulação do mercado interno não influencia assim tanto a queda de preços. Alinhado também com perspectivas de queda populacional.

    Tudo depende do rácio procura-oferta. Eu sou de opinião em que se vai passar o mesmo em Portugal (mas com muito menor escala), se as medidas atuais levarem a uma inversão do saldo da variação populacional total (saldo migratório + saldo natural) com perspectivas de mais construção, os preços vão cair. Até lá podem passar meses ou anos, ninguém sabe.

    Outro fator é o lado negativo das políticas anti imigratórias, menos imigrantes vai enfraquecer a economia, a quebra económica pode levar a uma desaceleração da inflação (que inclui as casas).
  8. Para os proximos 5 anos, eu sou de opinião que o total de população residente vai diminuir em Portugal, já todos repararam que a imigração Portuguesa era com vista a obter a nacionalidade e emigrar para outro país da Europa, nós vamos ter imigrantes que vão obter a nacionalidade e a emigrarem sem serem repostos na sociedade. Este tipo de emigrantes vai deixar alugueres e vai vender casas porque não tencionam voltar. Basta ver que nos grupos de imigrantes Brasileiros já se fala em ir para Espanha. Com a continuação do aumento de construção é possível que haja uma quebra devido ao excesso de oferta com uma quebra de procura.

    Uma que é certa é uma queda acentuada do mercado de luxo, os 5 anos de nacionalidade (e com pouca fiscalização) estava a atrair muitos expats com €€€. Inclusive não optavam pelo visto gold porque os 5 anos era mesmo muito interessante.

    Nos EUA já começou a haver excesso de oferta.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  9. Alguns vão continuar à espera que baixe, outros esperam que o estado ofereça.

    Além de vários grupos e associações pelo direito à habitação, a manifestação contou com a representação política de PCP, BE e Livre.

    Estes na geringonça, aprovaram a manifestação de interesse, que ajudou a chegar a esta situação.

    Agora também andam de cartaz no ar.
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  10. Isso é os do costume. Nada de novo portanto
  11. https://www.infobae.com/espana/2025/06/22/el-pueblo-de-las-casas-vacias-hemos-bajado-los-precios-de-las-viviendas-pero-nadie-las-quiere/?outputType=amp-type

    um artigo interessante para dizer que existem sempre formas, mas não existe uma forma que beneficie a todos. traduzindo:


    As novas políticas fiscais tiveram um forte impacto nas comunidades costeiras, com a decisão do Conselho da Cornuallha de aplicar um aumento nos impostos para segundas residências, combinado com um incremento no ‘imposto de timbre’ residencial impulsionado a nível nacional. Para muitos proprietários, como Pugh-Jones, estas medidas provocaram que pôr à venda a sua casa não garante o interesse pelo seu imóvel.
  12. Colocado por: palmstrokeum artigo interessante para dizer que existem sempre formas, mas não existe uma forma que beneficie a todos. traduzindo:


    Tambem existem formas inteligentes e formas estupidas.
    Muitas das medidas tomadas por Espanha nao passam de formas estupidas... tomadas por pura cegueira ideologica, de forma populista e nao baseada em dados.

    Em Portugal nao e muito diferente. Por exemplo... qual o perfil das 2as casas que os portugueses tem? Em que zona sao? Em que estado se encontram?
    Existe uma enorme aversao em falar sobre dados em Portugal. Mas e em tudo. Nao existe uma cultura de se apresentar os dados e tirar conclusoes. na maior parte das vezes tira-se as conclusoes e depois apresentam-se alguns dados selecionados para as suportar.

    E atencao que para muitas coisas as vezes basta usar senso comum. Por exemplo... que diferenca faz tentar dificultar a vida a quem compra habitacoes cujo valor e medido de 1 milhao para cima nas dificuldades da classe media? Eu percebo que seja popular... mas o impacto na habitacao e nenhum.
  13. Colocado por: palmstrokeum artigo interessante

    Gostei de ler o artigo, parece-me representativo da realidade Espanhola. Mais uma vez se nota que o valor das casas está intrinsecamente ligado à procura existente e não à capacidade económica de quem compra.

    Nós temos a mesma realidade em Portugal em zonas isoladas, inclusive mesmo em aldeias históricas como o Talasnal ou Piódão que entretanto se tornaram aldeias turisticas (mesmo assim, podiam ter mais turismo). Sendo transversal a falta de rejuvenescimento demográfico.

    Em Espanha ainda há muitas zonas em que os máximos históricos do preço das casas remonta a 2006-2011 (Asturias,Murcia,Navarra etc etc Castilla-La Mancha em 2025 ainda está com preços médios de -30% face ao máximo histórico em 2007).
  14. Eu fiquei bastante surpreendido por o mercado da habitação em Portugal continuar a demonstrar resiliência em Maio e Junho deste ano 2025. Pelo menos em termos de valor $$, como é que tem variado o número de transações? (que sites é que existem para ver estas tendências?)

    Já o mercado de arrendamento (um mercado considerávelmente mais rápido) está com uma contração, o que é um mau indicador para o futuro dos preços das casas.
  15. Colocado por: rod_2000Eu fiquei bastante surpreendido por o mercado da habitação em Portugal continuar a demonstrar resiliência em Maio e Junho deste ano 2025. Pelo menos em termos de valor $$, como é que tem variado o número de transações? (que sites é que existem para ver estas tendências?)

    Já o mercado de arrendamento (um mercado considerávelmente mais rápido) está com uma contração, o que é um mau indicador para o futuro dos preços das casas.


    Onde e que viste os dados?
  16. Colocado por: dmanteigasOnde e que viste os dados?


    Eu gosto de ir vendo o índice de preços do Idealista, costuma estar um pouco sobrevalorizado (porque os valores de venda são inferiores aos anunciados), mas têm sido representativo do mercado. O problema é que não é realista em nichos de mercado nem faz a distinção de casas novas para usadas, mas no geral costuma ser realista para ver as tendências.

    E há um conjunto de jornais que fazem o mesmo, no inicio do mês vão ver as novidades do indice (relatiamente ao mês anterior) e depois lançam uma série de noticias.

    Para ver o número de transações é que não encontrei nada fiável.

    Eles têm a metodologia que usam pública:

    https://st3.idealista.pt/cms/arquivos/static/price-indicator/metodologia-de-relatorios-de-precos.pdf?VersionId=3b5ZxbBEYN8IOs5X958ojC5gi5F5LI2o&fv=AQHptHt3&v=1556008208
  17. honestamente creio que tem pouco interesse... mesmo os dados do INE sao uma vergonha ao nao virem ja tratados por localizacao, tipologia entre muitos outros fatores.

    E depois os jornais e o que e. Falta de qualidade e capacidade jornalistica para fazer uma analise e reporte de rigor.
    Por exemplo... alguem leu em algum lado que a regiao de Lisboa viu aumentar o seu volume de transacoes do total, mas diminui no valor (figura 6 do INE)?
    O que indica aquilo que eu ja tinha dito neste mesmo topico ha quase 1 ano... que grande parte do 'aumento' de precos a que estamos a assistir acaba a ser um bocado quase que uma 'regressao a media'. Sao habitacoes fora dos grandes centros urbanos que sao os 'drivers' deste aumento de precos.

    Eu estou particularmente curioso para ver os dados do 2o trimestre. Apesar dos headlines e como disse la atras, o Q1 de 2025 foi de contracao no mercado imobiliario. Menos transacoes, nas casas novas uma estagnacao dos precos e um aumento nas usadas nao muito significativo (provavelmente efeito do credito a 100% que muitos estavam a espera para usar em casas ja existentes...) vs o trimestre anterior.
    As comparacoes homologas nem fazem sentido porque venderam-se quase 40% mais imoveis....
  18. Colocado por: rod_2000Eu fiquei bastante surpreendido por o mercado da habitação em Portugal continuar a demonstrar resiliência em Maio e Junho deste ano 2025. Pelo menos em termos de valor $$, como é que tem variado o número de transações? (que sites é que existem para ver estas tendências?)

    Já o mercado de arrendamento (um mercado considerávelmente mais rápido) está com uma contração, o que é um mau indicador para o futuro dos preços das casas.


    sim, isto já foi algo que reparei, aqui já tem casas há vários dias (semananas?) para arrendar, as rendas pararam de subir, até tem algumas a preços razoáveis, e não vão

    uma coisa é certa, a imigração parece ter parado porque senão estas casas não estavam no mercado
  19. Colocado por: dmanteigashonestamente creio que tem pouco interesse... mesmo os dados do INE sao uma vergonha

    Concordo, em Portugal temos esta cultura de não ter dados de qualidade, o que prejudica a tomada de decisão e a análise. É uma coisa que nos separa dos países mais desenvolvidos.

    Colocado por: dmanteigasvenderam-se quase 40% mais imoveis....

    A minha análise aqui é os créditos a 100% do estado com a descida das taxas de juro e muito FOMO de todos, provavelmente muita malta que estava a rendas viu esta garantia do estado uma boa forma para ter créditos aprovados que de outra forma não teriam.

    Eu fui pesquisar esta coisa da garantia pública: a garantia pública dura 10 anos e irá terminar a 31 de dezembro de 2026. Permitindo uma taxa de esforço abaixo de 50%. Um crédito a 40 anos com taxa de esforço de 50% têm tudo para dar certo... só é possivel porque se der para o torto paga o Zé Povinho.

    Colocado por: jg231imigração parece ter parado porque senão estas casas não estavam no mercado


    Abrandou sem dúvida, o fim das manifestações de interesse e os RNH a fazer efeito. E já fez 1 ano desde o fim, por isso muitos imigrantes que já traziam algumas posses, no inicio alugavam casa porque precisavam de um teto rápido para viver e depois iam à procura para comprar, isso é o que pode estar a acontecer. Estou à espera do relatório da AIMA que já devia ter saido. Como não há legislativas perto a AIMA não está com pressa...
    As votações de 6 feira vão ser interessantes para analisar o futuro.

    Além de que neste momento, quem percebe disto está a vender:
    https://vidaimobiliaria.com/noticias/investimento/francesa-tikehau-coloca-%C3%A0-venda-570-casas-arrendadas-por-mais-de-100-milh%C3%B5es/
    https://vidaimobiliaria.com/noticias/hoteis/vanguard-properties-prepara-se-para-vender-projetos-tur%C3%ADsticos/
  20. Colocado por: dmanteigas

    Existe uma enorme aversao em falar sobre dados em Portugal. Mas e em tudo. Nao existe uma cultura de se apresentar os dados e tirar conclusoes. na maior parte das vezes tira-se as conclusoes e depois apresentam-se alguns dados selecionados para as suportar.

    estou absolutamente de acordo. este tema tem de ser analisado com dados, e não há nenhum motivo para não ter os dados de arrendamento e vendas disponíveis.
 
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