Boa noite! Desde já peço desculpa pela minha ignorância acerca de leis sobre compra de casa. Os meus pais vivem numa casa arrendada. A mesma que se encontra na imagem. Na altura o senhorio dividiu a casa em duas e alugou-a a dois inquilinos. Do lado esquerdo(olhando de frente para a casa) vive a minha vizinha e do lado direito os meus pais. O senhorio, resolveu vender a casa e como é uma casa só tem de ser vendida na integra, ou seja só um dos inquilinos é que a pode comprar. Os meus pais são os inquilinos mais antigos, mas a minha vizinha diz q ela tem prioridade à compra porque tem porta pela frente, a entrada dos meus pais é de lado, pelo lado direito. Resta dizer que esta casa não tem portas para a rua, fica nas traseiras de outras casas. Tem alguma lógica a minha vizinha dizer que tem prioridade por ter uma porta pelo lado da frente ou têm prioridade os meus pais por estarem na casa há mais anos?
Desde já os meus agradecimentos, desejando a todos um bom fim de semana.
Para já duvido que o seu senhorio tenha tudo isso bem regularizado a nivel legal. depois o que é que ele pensou? vende a um e o outro sai?? vende a um e este aluga ao outro?? tambem há a hipotese de vender aos dois a totalidade ficando como co-proprietários. Enfim não me parece que a antiguidade neste caso sirva de alguma coisa assim como os argumentos da sua vizinha. Penso que isso terá que ser resolvido de outra forma.
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boas. tem prioridade na compra quem oferecer mais. cuidado com a compra de casas com arrendatários no interior depois perde-se o contrato e ninguém os tira de lá. um abraço
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Aqui tem prioridade quem pagar mais. Mas pagar mais por uma casa nestas condições significa pagar mais para comprar problemas. CAUTELA. Quer dizer que sendo a casa uma só -com um único artigo matricial- ou fica em compropriedade (nem pensem nisso porque a casa fica indivisa e oficialmente não fica destinado quem é dono de quê, só em "percentegem") ou compra um dos inquilinos e aluga uma parte ao outro (pode ser outro problema porque como as rendas devem ser muito baixas e não compensa o negócio).
Neste caso, o senhorio ou vende a uma só pessoa ou deveria primeiro tratar de uns "papelitos". Cá para mim ele quer é realizar capital e ver-se livre deste "imbróglio". Isto porque nestas condições as rendas não podem ser muito altas, nem sequer deve ter contratos de arrendamento válidos.
E porque não pensar primeiro em criar as devidas condições para vender, quem sabe até uma fracção a cada um dos inquilinos. Para isso teria de constituir o prédio em proprieadade horizontal com duas fracções. São despesas que ele tem à partida mas depois também pode vender com melhor rendimento. Resta saber se as casas reunem condições para esta operação.
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