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  1.  # 1

    Boas tardes...

    Caros Colegas hoje venho aqui com uma questão pertinente. como sabem as antigas coberturas em fibrocimento há muito que foram proibidas porque continham amianto, a questão que trago é esta:
    É verdade que os armazens que já continham essas coberturas vão ser obrigados a substitui-las?

    Foi o que me venderam, gostaria de saber se ha por ai mais informação sobre isso.

    obrigado e abraço a todos
  2.  # 2

    Que eu saiba só são obrigados caso a cobertura apresente sinais de degradação ou seja estar a libertar fibras de amianto.
    Mas no caso de haver uma qualquer obra de reparação não pode ser utilizado o mesmo material.
    Concordam com este comentário: kuGu_eLu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: doisarquitectos
  3.  # 3

    Vivo num bairro economico.

    São 12 predios iguais em bloco. Ouvi dizer que os tectos sao em telha com amianto, por isso vim parar a este topico.

    O amianto que essas telhas continham só representa perigo quando retirado, ou costuma ser arrastado pelo vento ?

    Vivo no penultimo andar do predio, e nao gostava que o amianto me fosse trazido pelas janelas quase sempre abertas ou pela roupa estendida...
  4.  # 4

    olá Civismo

    De facto as coberturas com amianto na composição tendem a libertar particulas com o tempo, ou seja quando são muito velhas só a sua presença já é prejudicial. Penso que não é motivo para grandes alarmes, mas acho que deveria tentar expor o caso à entidade responsável.

    cumprimentos
    nuno costa
    www.doisarquitectos.com
  5.  # 5

    tem aqui um estudo para tirar duvidas http://www.aipa.pt/saude01z.html
    acho que também não deve se preocupar muito, se bem interpreto o estudo é mais considerado quando em grandes exposições e contactos próximos, directos.
  6.  # 6

    Fernando
    Essa não vale! Então vai apresentar um estudo realizado por uma entidade não isenta?
    Isso é o mesmo que perguntar a um arquitecto qual é o único profissional que pode fazer um bom projecto de arquitectura.
    O problema do amianto é que com a idade e a exposição às intempéries vai libertando fibras. Fibras essas que vão acabar por ser inaladas.
    È por isso que está a ser retirado de todas as escolas.
  7.  # 7

    Boas,

    Não é ainda obrigatório retirar as chapas antigas, as que contêm amianto, fala-se de uma lei que poderá entrar em vigor mas parece-me que nada está defenido.
  8.  # 8

    Colocado por: zedasilvaEssa não vale! Então vai apresentar um estudo realizado por uma entidade não isenta?

    também é verdade mas não encontrei outra :)
    chegariam ao ponto de brincar com isto? eu sei que sou ingénuo...mas neste assunto?
  9.  # 9

    Sim a retirada das chapas antigas ainda não é uma obrigatoriedade contudo já existe legislção que regulamenta a sua retirada e os niveis de exposição a que podemos estar expostos.
    Se a memória não me falha é o Decreto-Lei n.º 284/89 de 24 de Agosto
  10.  # 10

    Essa legislação fala do destino a dar a essas placas?
  11.  # 11

    Boa pergunta.
    Mas mesmo que não fale sendo essa placas consideradas um RCD só podem ter como destino uma entidade acreditada para o efeito.
  12.  # 12

    Eu também tenho essa noção...
  13.  # 13

    encontrei mais estes estudos""

    http://www.revistaseguranca.com/index.php?option=com_content&task=view&id=89&Itemid=69
    4. O Amianto e a Saúde: que perigos?
    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2000) todas as formas de amianto são perigosas para a saúde quando as fibras de dimensão respirável são inaladas.
    O perigo dos produtos que contêm amianto encontra-se dependente da respectiva capacidade de libertar fibras. Se as fibras de amianto estiverem fortemente ligadas a outra substância (como é o caso do fibrocimento) e não se libertarem, não representam perigo (AIPA, 2007). No entanto, em qualquer uma das situações, apenas através de um estudo quantitativo do número de fibras presentes na atmosfera em estudo, se pode avaliar correctamente a situação.
    Os resultados obtidos serão depois comparados com um Valor Limite de Exposição (VLE), limiar abaixo do qual não existirá perigo, estatisticamente significativo, de exposição para a saúde às fibras de amianto em análise.
    Contudo, apesar de todas as fibras de amianto poderem causar asbestose, doenças pleurais, cancro do pulmão e mesotelioma, nem todas têm o mesmo grau de perigosidade, pelo que o risco de aparecimento de doença depende do tipo de fibra, das suas dimensões, da concentração e do tempo de exposição (AIPA, 2007). As duas primeiras, segundo o mecanismo de patogenicidade, são classificadas como doenças fibróticas e são benignas. As restantes são doenças neoplásicas e são malignas (Sardo et al, 2004).
    De um modo geral só são atingidas por estas doenças as pessoas que se encontram ou que estiveram expostas a níveis elevados de amianto durante um longo período de tempo; para as outras pessoas os riscos são significativamente baixos. Existe, porém, outra possível forma de contacto com o amianto, através da ingestão de água. Contudo, de acordo com Sardo et al (2004), ainda não foi possível provar que existe qualquer perigo para a saúde decorrente da ingestão de fibras de amianto.
    Em seguida apresenta-se um quadro resumo das principais patologias associadas à exposição ao amianto, com breve descrição dos principais sintomas (adaptado de Sardo et al, 2004):


    http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/12/estudo-indica-substituir-amianto-por-novas-tecnologias.html
    Saúde

    Uma pesquisa divulgada no fim de novembro aponta que não há riscos à saúde da população por habitar casas cobertas com telhas de fibrocimento com amianto, assim como aos trabalhadores da mineração que estão sujeitos a condições seguras de trabalho. "O Brasil é referência mundial em uso responsável do amianto", explica Marina Júlia de Aquino, presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), que apoiou a pesquisa ao lado do governo de Goiás. O estudo foi conduzido pelos professores Mário Terra Filho (USP), Ericson Bagatin (Unicamp) e Luiz Eduardo Nery (Unifesp).

    Fizeram parte das pesquisas grupos residenciais das capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Pernambuco, examinando moradores de habitações cobertas com telhas de fibrocimento contendo amianto. No setor produtivo foram avaliados trabalhadores e ex-colaboradores da mineração com mais de 25 anos de exposição à substância. Estima-se que por volta de 24 milhões de casas no País têm produtos com amianto.

    "Os resultados do estudo indicam que a concentração ambiental às fibras de amianto, nos conglomerados estudados, encontra-se dentro dos limites aceitáveis de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e nos mesmos patamares de países desenvolvidos", segundo comunicado do IBC
    Estas pessoas agradeceram este comentário: doisarquitectos, Mariline
  14.  # 14

    Vivo ao lado de uma empresa que está a ser desmantelada para re-aproveitarem todo o ferro que lá existe.
    No desmantelamento têm partido parte da cobertura que é em fibrocimento com mais de 20 anos.
    Estão a partir esta cobertura sem qualquer cuidado, máquinas pesadas pois o interesse é apenas o ferro e as telhas partidas lá ficam pelo chão onde andam as máquinas e pessoas por cima delas.
    Que cuidados deveriam ter e a quem posso denunciar a situação?
  15.  # 15

    Colocado por: LuisPereiraVivo ao lado de uma empresa que está a ser desmantelada para re-aproveitarem todo o ferro que lá existe.
    No desmantelamento têm partido parte da cobertura que é em fibrocimento com mais de 20 anos.
    Estão a partir esta cobertura sem qualquer cuidado, máquinas pesadas pois o interesse é apenas o ferro e as telhas partidas lá ficam pelo chão onde andam as máquinas e pessoas por cima delas.
    Que cuidados deveriam ter e a quem posso denunciar a situação?


    Penso que à Quercus ou outras associações ambientalistas... e ao ACT, todos os trabalhos que envolvam remoção ou contacto com fibrocimentos devem ter um plano de intervenção aprovado pelo ACT...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: doisarquitectos
  16.  # 16

    Se essas telhas fossem assim tão perigosas, teriamos milhares de pessoas com problemas, devido ao facto de quando eram instaladas ninguém se preocupava com isso e os cortes eram feitos sem qualquer protecção e os operários inalavam aquilo tudo.
  17.  # 17

    Colocado por: rjmsilvaSe essas telhas fossem assim tão perigosas, teriamos milhares de pessoas com problemas, devido ao facto de quando eram instaladas ninguém se preocupava com isso e os cortes eram feitos sem qualquer protecção e os operários inalavam aquilo tudo.


    Com a sua afirmação vem-me à ideia o seguinte... Porque é que nas obras usam capacetes? Porque é que acabaram com as lixeiras? Porque é que criaram Etar's para despoluir os rios? Que desperdicio de dinheiro, se os nossos antepassados viveram com toda essa poluição e falta de segurança e não tiveram problemas porque é que nós nos preocupamos com isso??? A evolução do ser humano é mesmo assim à medida que vamos satisfazendo as necessidades mais básicas vamos criando outras mais elaboradas... É o que acontece com o fibrocimento, com a segurança ou com a poluição, antigamente não havia essa preocupação hoje há e daqui a uns anos (esperamos que assim seja) estes temas já não estão na ordem do dia e estaram outros que hoje para nós são inpensaveis... Mas também sei que por vezes há extremismos e um rigor que não faz sentido...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: doisarquitectos
  18.  # 18

    Olá.

    Num prédio de R/C e 3 andares, com 22 anos, além do telhado, a fachada poente é coberta por este material. Acresce que não existe caixa de ar. 1 condómino tem uma infiltração. O perito da companhia seguradora disse que já chegou ao fim da vida útil. É um problema de conservação/manutenção.
    Nota-se 2 placas danificadas que estão mesmo no exterior do quarto de dormir do condómino, e no inverno entra água. O que deve ser feito?

    Obrigada!
    Cecília
    •  
      FD
    • 16 agosto 2011

     # 19

    Colocado por: CecíliaO que deve ser feito?

    Deviam efectuar a substituição por outro material...
  19.  # 20

 
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