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  1.  # 681

    Colocado por: Rui A. B.

    Caro/a Anarim,

    Acho que deve aproveitar este meio de comunicação para apresentar as linhas gerais do programa do MEP. É sempre útil saber que medidas têm para o país.

    Os partidos à esquerda do PS, no meu ponto de vista, são para esquecer. Grande parte das medidas que defendem são inexequíveis no panorama actual.


    Caro colega se estiver interessado em conhecer as linhas gerais do programa do MP, aconselho a que visite o seu site, pois independentemente de apoiar esse partido, não me parece ser aqui o local ideal para publicar tais medidas.
    Abraço
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rui A. B.
  2.  # 682

    Colocado por: Jorge Rocha
    Se observar os meus comentários,poderá constactar e bem que não tenho nenhuma obcessão pelo Pinóquio,mas poderá constactar que tenho apenas respeito por quem faça alguma coisa de concreto por Portugal,coisa que não se verificou por parte da oposição com o chumbo do pec.

    Se não tem parece, até chego a desconfiar se não mesmo o Pinóquio tál a forma como o defende, pois esse Sr. de concreto o que fez foi GOVERNAR-SE e dar tachos aos amigos. Por Portugal o que fez, foi por-nos nesta miséria em que estamos, de ter que andar a pedir esmolas e deixar que sejam os outros a ditar leis por cá....valha-nos a solidariedade dos outros paises da Comunidade!
  3.  # 683

    Colocado por: Jorge Rocha
    Qual a vossa proposta para o desempenho da economia de Portugal actualmente?


    1. O MEP saúda:

    a. A intenção de poder vir a ser considerada a protecção social no desemprego para trabalhadores independentes, esperando que tal cobertura se possa estender a micro e pequenos empresários, gerentes de pequenos negócios que em situação de falência das suas empresas ficam sem qualquer protecção social contra o desemprego.

    b. A redução da taxa social única, como factor de estímulo para a competitividade das empresas portuguesas.

    c. O anúncio de uma reforma na justiça, com o objectivo de recuperar atrasos e garantir um funcionamento célere.

    d. A suspensão de novas Parcerias publico-privadas (PPP) e a reavaliação das existentes.

    e. O processo de redução do deficit ter sido alargado no tempo, permitindo um ajustamento menos brutal.

    f. A redução do número de Câmaras e Juntas de freguesia, racionalizando a organização administrativa do poder local.

    g. A determinação da autonomia das escolas, com a criação de contratos de confiança e a prestação de contas mediantes indicadores estabelecidos.

    h. As medidas de gestão financeira pública, que vão ao encontro de várias medidas do nosso programa, como por exemplo o alargamento da análise a todo o sector público, orçamento plurianual, publicitação de todos os riscos fiscais, entre outras.



    2. O MEP teme as consequências:

    a. Da redução do período de subsídio de desemprego em período de recessão económica em que a criação de emprego não será florescente.

    b. Da redução de profissões reguladas, pois parecendo uma agilização do funcionamento da dinâmica económica pode estabelecer alguma insegurança para os utentes/clientes/beneficiários dos serviços prestados por esses profissionais.

    c. Das medidas ao nível da administração pública serem tímidas, na redução da dimensão do Estado e da sua despesa a todos os níveis.

    d. Dos aumentos das taxas moderadoras na Saúde, se tiverem níveis pouco razoáveis.

    e. Da redução das horas extraordinárias do pessoal de saúde e da eventual ruptura de alguns serviços de saúde.



    3. O MEP discorda:

    a. Do aumento do IVA nos escalões mais baixos pelo provável impacto que poderá ter nos bens essenciais que constituem o cabaz de compras das famílias mais pobres.

    b. Da dimensão exagerada das reduções das deduções fiscais com a saúde e a educação.

    c. De em relação ao TGV só se referir a suspensão do troço Lisboa/Porto ignorando o impacto do Poceirão/Caia e Lisboa/Poceirão.

    d. Da redução do apoio ao transporte de doentes, no valor de 1/3 da despesa actual.



    Tendo clara consciência que, atendendo ao estado a que o País chegou, em consequência dos últimos anos de governação, é inevitável um programa duríssimo para equilíbrio das contas públicas, o MEP persistirá no caminho da defesa da coesão social, atendendo aos mais vulneráveis que, no actual contexto, carecem de uma protecção adicional.
  4.  # 684

    O Jorge Rocha ainda não percebeu duas coisas por demais óbvias:
    1- Se já íamos no PEC 4, é porque as coisas já estavam a correr DEMASIADO mal! Ou não era o pec que ia resolver tudo? Mas que depois sempre teve de vir o pec2 e depois o 3... Mas não, com o 4 é que era mesmo!!

    2- O governo já não tinha liquidez nem para mais um mês de funcionamento... Acredita mesmo que foi o chumbo do PEC4 que resultou nesta desgraça?

    Enfim, mas não tenho qualquer veleidade de o convencer, pois já vi que é mais fiel que o bacalhau....
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  5.  # 685

    Boas
    Isto, de partidos funciona como no futebol , há pouca racionalidade ...
    uns sao do ps , por que sim..
    outros sao do psd por que sim...
    e temos sempre mais do mesmo...
    altenativas , pois realmente é dificil...
    só acontecera quando os politicos se tornarem " sérios"
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jorge Rocha
  6.  # 686

    Colocado por: AnarimSe não tem parece, até chego a desconfiar se não mesmo o Pinóquio tál a forma como o defende, pois esse Sr. de concreto o que fez foi GOVERNAR-SE e dar tachos aos amigos. Por Portugal o que fez, foi por-nos nesta miséria em que estamos, de ter que andar a pedir esmolas e deixar que sejam os outros a ditar leis por cá....valha-nos a solidariedade dos outros paises da Comunidade!

    Então as propostas do PS na assembleia da república estando como feitas por um governo de maioria relactiva,e sendo ou não aprovadas pela oposição,assim como a crise económica e política em que o Pinóquio teve que saber lidar de uma maneira ou de outra...a culpa é sempre só dele né?
  7.  # 687

    Colocado por: Anarimc. O anúncio de uma reforma na justiça, com o objectivo de recuperar atrasos e garantir um funcionamento célere.

    Esta foi sempre tentada pelo PS,e sempre reprovada pela oposição.

    Colocado por: Anarimd. A suspensão de novas Parcerias publico-privadas (PPP) e a reavaliação das existentes.

    Cá para mim era acabar com todas...dão muito mais prejuiso que sendo apenas estatais.

    Colocado por: Anarime. O processo de redução do deficit ter sido alargado no tempo, permitindo um ajustamento menos brutal.

    Esta é boa...teria o PSD a combater esta forma,visto que para eles foi melhor fazer o jogo que se vê actualmente...

    Colocado por: Anarimg. A determinação da autonomia das escolas, com a criação de contratos de confiança e a prestação de contas mediantes indicadores estabelecidos.

    Esta não está muito clara...não serve lá muito bem como proposta.

    Colocado por: Anarima. Da redução do período de subsídio de desemprego em período de recessão económica em que a criação de emprego não será florescente.

    Não percebi...é melhor sustentar desempregados de longa duração sem dinheiro?

    Colocado por: Anarimc. Das medidas ao nível da administração pública serem tímidas, na redução da dimensão do Estado e da sua despesa a todos os níveis.

    Por exemplo passa por privatizar as águas de Portugal,saúde e CGD?
    Sobre os paraísos fiscais,e justiça a quem andou a roubar nos bancos não há nada?
  8.  # 688

    Colocado por: Pedro Azevedo78O Jorge Rocha ainda não percebeu duas coisas por demais óbvias:
    1- Se já íamos no PEC 4, é porque as coisas já estavam a correr DEMASIADO mal! Ou não era o pec que ia resolver tudo? Mas que depois sempre teve de vir o pec2 e depois o 3... Mas não, com o 4 é que era mesmo!!

    Obvias para si né?
    Mas o PSD não teve unhas na aprovação dos pecs?

    Colocado por: Pedro Azevedo782- O governo já não tinha liquidez nem para mais um mês de funcionamento... Acredita mesmo que foi o chumbo do PEC4 que resultou nesta desgraça?

    Acredito e tenho a certeza...a oposição nunca foi solidária com o governo em tempo de crise,deu sempre má índole lá para fora dando sempre má prespectiva aos credores de Portugal...deu sempre um mau serviço em prol de Portugal.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Enfim, mas não tenho qualquer veleidade de o convencer, pois já vi que é mais fiel que o bacalhau....

    Não serve de converça...reporto-lhe o que me disse,e em que é que ficamos?
  9.  # 689

    Colocado por: Jorge Rocha
    Obvias para si né?
    Mas o PSD não teve unhas na aprovação dos pecs?

    No que ficamos pergunto eu!!! Explique-me como chegamos ao PEC 4?? Porque os outros 3 FALHARAM. Certo?? Ou tb é mentira?
    E falharam porque? Por incompetência de quem governa ou da oposição??
    Mas claro, o PEC 4 é que ia resultar. Esse sim era bom. Nem liquidez tinham para aguentar um mes de medidas com o PEC 4, mas esse é que ia salvar tudo! OS mercados iam cair de joelhos e correr a baixar os juros! Era a porta de entrada para o paraíso...

    Sr. Jorge Rocha, e por aqui me fico, que cantar para surdos não vale a pena.
    Fico espantado com o que vou vendo por aqui e por este país. Mas como diz o meu pai: se serve para os outros tb há-de servir para mim! Por isso viva a democracia...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  10.  # 690

    Colocado por: Pedro Azevedo78No que ficamos pergunto eu!!! Explique-me como chegamos ao PEC 4??

    Com o pec 1,2,3...aprovados por maioria na assembleia da república(incluindo os votos favoráveis do PSD)

    Colocado por: Pedro Azevedo78Porque os outros 3 FALHARAM. Certo?? Ou tb é mentira?

    É verdade.

    Colocado por: Pedro Azevedo78E falharam porque? Por incompetência de quem governa ou da oposição??

    Dos dois...menos por quem não aprovou os pecs.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Mas claro, o PEC 4 é que ia resultar. Esse sim era bom. Nem liquidez tinham para aguentar um mes de medidas com o PEC 4, mas esse é que ia salvar tudo! OS mercados iam cair de joelhos e correr a baixar os juros! Era a porta de entrada para o paraíso...

    Quiçá?

    Colocado por: Pedro Azevedo78Sr. Jorge Rocha, e por aqui me fico, que cantar para surdos não vale a pena.

    Quem ouve não gosta de ouvir cantar quem não sabe cantar.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Fico espantado com o que vou vendo por aqui e por este país. Mas como diz o meu pai: se serve para os outros tb há-de servir para mim! Por isso viva a democracia...

    Ehehehe
  11.  # 691

    Colocado por: Jorge Rocha
    Com o pec 1,2,3...aprovados por maioria na assembleia da república(incluindo os votos favoráveis do PSD)


    É verdade.


    Dos dois...menos por quem não aprovou os pecs.

    Hummm, então o Sr.. Jorge Rocha condena o PSD por achar que ao QUARTO PEC já bastava, mas por outro lado tb acha que não fizeram bem em deixar passar os outros... No que ficamos? Era melhor parar logo o jogo sem pelo menos dar o beneficio da duvida aos jogadores?
    Deram uma, deram duas e deram tres... Ate se costuma dizer que à terceira já só cai quem é burro, e eu concordo! Já devia ter sido corrido de lá faz tempo!

    Colocado por: Jorge Rocha
    Quiçá?

    Poupe-me....
    Se o 4º não resultasse? Apoiava-se o 5º? Eo 6º? Qd é que era altura de dizer BASTA aos incompetentes que nos governam?
  12.  # 692

    Colocado por: Pedro Azevedo78Jorge Rocha condena o PSD por achar que ao QUARTO PEC já bastava, mas por outro lado tb acha que não fizeram bem em deixar passar os outros...

    Deviam deixar passar os outros e o 4...para depois apurar reais responsabilidades...assim limpam-se todos.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Era melhor parar logo o jogo sem pelo menos dar o beneficio da duvida aos jogadores?

    Era melhor o Cavaco entender logo que isto não estava para ser governado por uma minoria ao fim de algum tempo.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Deram uma, deram duas e deram tres... Ate se costuma dizer que à terceira já só cai quem é burro, e eu concordo! Já devia ter sido corrido de lá faz tempo!

    Foram todos burros e continuam.

    Colocado por: Pedro Azevedo78Poupe-me....
    Se o 4º não resultasse? Apoiava-se o 5º? Eo 6º? Qd é que era altura de dizer BASTA aos incompetentes que nos governam?

    O Cavaco é o mais imcompetente.
  13.  # 693

    Partilho convosco um texto que me foi enviado se tiverem a paciência ...para reflectir até 5 de Junho.

    14 ABRIL 2011
    OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA
    Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
    1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
    2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
    3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
    4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
    5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
    6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
    7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos. 8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações 9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
    10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
    11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
    12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
    13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
    14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
    15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
    16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
    17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
    18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
    19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
    20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
    21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
    22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
    23) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.

    O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. "
    Álvaro Santos Pereira

    “Álvaro Santos Pereira é docente da Simon Fraser University (Vancouver, Canadá), onde lecciona as disciplinas de Desenvolvimento Económico e Política Económica. É professor na University of British Columbia, onde ensina Macroeconomia. Já leccionou nos departamentos de Economia da Universidade de York (2005-2007) e da Universidade da British Columbia (2000-2004). Doutorou-se em Economia em 2003 na Simon Fraser University. Licenciou-se pela Universidade de Coimbra. É colunista do jornal PÚBLICO. Desde 2001, colabora no Diário de Notícias e no Diário Económico, e tem escrito para a revista EXAME, o Expresso e o Jornal de Notícias Nasceu em Viseu em 1972. É autor do blogue Desmitos (desmitos.blogspot.com)”
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JJesus, Anarim
  14.  # 694

    Cmartin, todosd já sabem disso, mas infelizmente, existem fundamentalistas quem não olham para os resultados só olham para aquela cara de menino bem comportado (sócrates), e julgam que como foi ele quem nós levou e esta crise, deveria ser ele a tentar tirar-nos da mesma.

    Eu nunca fui contra o PS, ou outro partido, eu sou é contra este mentiroso do 1º ministro demitido. Porque afinal ele tambem quer reduzir TSU! Afinal a proposta é a mesma do PSD, mas a grande diferença é que um mostra valores e objectivos, o outro (sócrates), é como o programa ambíguo, sem conteudo objectivo, sempre com o seu estilo de fazer política: "a ver vamos..."; "vamos esperar...";"o mundo mudou...", sempre ao sabor da maré.
  15.  # 695

    O mais correcto eram juntarem todos os bons economistas do nosso país e delinear um rumo.
    Não sendo eles politicos, concerteza tomariam as opções mais correctas, sem olhar a votos.

    Restam, um 1º ministro mentiroso , um futuro 1º ministro que lhe segue as pisadas e uma oposição "sem palavras".

    Não quero pertencer à abstenção, pois tenho de lutar pelo meu país e é nas urnas que o farei, mas voto em quem??

    Já li 2 programas de governo, ambos são vagos, para mim e para a maioria da população pouco ou nada dizem.
    Como disse um Sr. (não me lembro do nome) nos prós e contras, bastava um programa de 10 páginas, com as medidas explicitas e colocadas de forma a todos entenderem de forma a podermos votar com conhecimento e convicção de que aquele é o voto correcto, o voto que entendo melhor para o país!


    Alice
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  16.  # 696

    Mais um exemplo dos nossos actuais (demitidos) governantes: Estado assumiu mais dez mil milhões de euros para introdução de portagens nas SCUT“o Estado devia às concessionárias 178 milhões de euros” e que agora, “a empresa pública Estradas de Portugal ficou comprometida com um dívida superior a 10 mil milhões de euros. Com a renegociação de contratos, para introduzir portagens, as estradas ficaram 58 vezes mais caras.”

    Alguns vão dizer que a oposição tambem aprovou a introdução de portangens nas SCUT's, mas quem negociou as condições, foi o demitido sócrates.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  17.  # 697

    Colocado por: CMartinPartilho convosco um texto que me foi enviado se tiverem a paciência ...para reflectir até 5 de Junho.

    Admito que possa ser tudo verdade.

    Mas continuo na minha:
    Se eu dever 1000euros à lobito, se a lobito dever 1000euros à LuB, e se a LuB me dever 1000euros, o total de dívidas é de 3000euros.
    Se se considerarem os CRÉDITOS, o saldo é zero.

    O mesmo se passa em Portugal.
    Exemplo 1:
    O Estado deve "1 quaquilhão" às empresas (e, *suponhamos*, paga 8% de juro), as empresas devem "1 quaquilhão" à banca (e paga 5% de juro), e a banca deve "1 quaquilhão" à banca estrangeira (e paga 2% de juro).
    A soma só «parece ser» 3 "quaquilhões", porque não considerei os créditos.

    Se em vez de os milhões do FMI/FEEF servirem para ajudar o «sistema financeiro», servirem para pagar as dívidas do Estado aos seus fornecedores portugueses, «bastaria» que o Estado pagasse 1 quaquilhão às empresas portuguesas que logo desaparecem dívidas no valor de 3 quaquilhões (e o Estado deixaria de pagar juros pela mora, e a banca portuguesa deixaria de pagar juros ao estrangeiro).

    Exemplo 2:
    A banca deve ao estrangeiro porque teve de se financiar lá fora para emprestar cá dentro.
    O Estado português deve ao estrangeiro porque teve de se financiar lá fora para gastar cá dentro (ou para pagar os respectivos juros).
    MAS tanto a banca portuguesa como o Estado português ainda têm créditos de uns milhares de milhões de contos do estrangeiro (em aplicações em dívidas de outros países e, até, em fundos de investimento estrangeiros que compram dívida portuguesa a taxas bárbaramente altas!).
    Isto é outra pescada de rabo na boca que é desfavorável ao Estado Português.

    Portanto, acho que o Jerónimo de Sousa (Aah! Grande Jerónimo) tem razão ao afirmar que pelo menos UMA PARTE desse dinheiro aplicado lá fora devia ser empregue na (re)compra da dívida portuguesa.

    Só mais uma coisa. O texto em cima, do Alvaro Santos Pereira faz uma lista de factos e põe muitas questões. Mas... ele é Economista, vê-se logo.
    Porque soluções...? Népia!
    E ele tem uma visão das coisas claramente «enviezada» (isto é, tem uma clara opção partidarizada).
    É que ele escreveu:
    ...nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses".
    "NADA" foi feito... "embora já" se tenha feito ?

    Vá lá... o Cavaco (apesar de também ser Economista) lá nos deu umas pistas:
    1. POUPEM (evitem comprar no estrangeiro, comprar produtos estrangeiros, passar férias no estrangeiro, ...)
    2. COMPREM NACIONAL (continuo a não perceber porque é que o Estado não adquire todas as viaturas na Auto-Europa...).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Tavares Miguel
  18.  # 698

    Sou PSD por tradição pessoal e familiar, votei no PS uma primeira e única vez pelo Sócrates há seis anos atrás. Há muito pouco tempo eu própria estava na dúvida com tendência para voltar a votar no Sócrates.
    Gosto da imagem do Sócrates, acho que é uma máquina determinada nas decisões que toma, que, acredito, Sócrates acredita sejam melhor para o seu País. (E algumas penso que foram).
    Não gosto tanto da imagem do Pedro Passos Coelho, transparece-me com alguma falta de garra, pouco poder persuasivo, será um bom homem, mas que não consegue transmitir a mensagem forte que precisamos que ele nos transmita para lhe darmos o nosso voto.

    Assim, e considerando que não há alternativa entre PS e PSD (porque é um destes que vai ficar) e tirando as minhas impressões pessoais relativamente a um ou outro, a única coisa certa que tenho é : Estamos numa posição em que temos que (quase obrigatoriamente) experimentar mudar e dar oportunidade a uma outra política que não a actual.
    Esta política já sabe o que é, é isto que se vê.

    Assim, (Alice), a quem dar o seu voto para que cuide do seu/meu/nosso País não poderá fazer melhor do que votar numa mudança.
    Esta é a única certeza no meio de tanto argumento e opinião a que temos assistido: Os factos reais do País obrigam-me a querer para mim outra coisa sem ser esta.
    •  
      FD
    • 12 maio 2011

     # 699

    Para quem não conhece, vejam quais são os partidos pequeninos no vosso distrito: http://www.cne.pt/dl/sorteio_listas_ar_2011_b.pdf
  19.  # 700

    FD,
    Interessante, por questões de cultura geral, não sei se foi essa a sua intenção.
    ?
 
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