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  1.  # 21

    Colocado por: juneLuis KW,

    Então qual é a solução? Deixar os imóveis degradarem-se até à sua demolição?
    Os proprietários são responsáveis pela manutenção do seu imóvel, como forma de o manter em condições minimas de habitabilidade, não podem e nem devem deixar chegar o imóvel ao estado tal de degradação que leve à ruína, devem apostar na manutenção dos imóveis, por outro lado, devem igualmente ter a preocupação de actualizar as rendas dos inquilinos.
    É fácil apresentar problemas, mas já propostas e soluções...


    Pois então façam-se contas
    o proprietário faz a reconstrução da habitação
    depois actualiza a renda...Ok.

    Quantos anos vai ser preciso para que a renda actualizada pague o valor das obras?
    Não faço ideia mas devem ser muitos, o mais certo é que quando reembolsar esse dinheiro
    o prédio já precisa de obras novamente... o que lucra o propriatario?
    Alguém se lembra o que é ter um bem que tem o seu valor, empatado sem qualquer lucro
    á disposição de terceiros?
    Se não concorda leia bem o post do FD.
    Ser senhorio não é ser uma instituição de caridade.
    Solução; Deixa cair... pelo menos o terreno tem o seu valor assegurado
    quanto aos inquilinos que já ganharam anos de renda barata á custa do senhorio
    vão para outro lado resolver o seu problema e não perdem nada,
    Só deixam de ganhar renda de borla
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 22

    Bem, a conversa foi um pouco desviada no assunto central que era o novo regime juridico da reabilitação urbana, decreto lei 307/2009, pelos comentários, presumo que estão contra a este novo regime?
    Se tivessem uma ruína mesmo ao lado da vossa casa, com um proprietário pouco interessado em fazer obras de recuperação, concerteza já não estariam... nada com estar na situação
    •  
      FD
    • 9 novembro 2010

     # 23

    Colocado por: junepresumo que estão contra a este novo regime?

    Ninguém está contra nada. Apenas queremos dizer que (penso que todos os que aqui escreveram) muitos proprietários não fazem obras porque querem, não fazem obras porque não lhes é possível ou rentável, devido unicamente à intervenção do estado.
    O estado criou o problema e agora impõe a resolução desse problema à parte prejudicada.
    Se o estado criou o problema, deveria resolve-lo mas, se não há dinheiro para nada quanto mais para pagar tudo isto.
    Se o estado desse uma casa aos inquilinos com rendas miseráveis em imóveis caducos, quer uma aposta em como todos esses imóveis a cair de um momento para o outro teriam obras?

    Outro caso é o dos tais proprietários que deixam apodrecer imóveis devolutos (desocupados).
    Mas mesmo esses têm uma justificação: a impossibilidade de construírem de novo.
    O estado, mais uma vez, obriga-os a remodelar. Qual é a solução viável se isso custa muito mais dinheiro que construir de novo?
    Deixar apodrecer e cair - assim o estado não obriga a nada.

    O típico proprietário que apenas quer especular para ver se lhe sai a sorte grande, e que ao mesmo tempo prejudica terceiros, esse sim, é o alvo a abater. Se é esse o seu caso, estou do seu lado.
    Mas, há muitas razões por detrás de um simples pensamento de que deveriam recuperar e manter...
  2.  # 24

    Uma solução que o estado podia tomar era passar todos os contratos sem termo para por exemplo 5 anos (já para salvaguardar a necessidade de rentabilizar algum investimento que possa ter sido feito pelo inquilinos). Mesmo que em vez de 5 se estipulassem 10 anos, pelo menos haveria uma luz ao findo do túnel.
    O grande problema é que o estado não tem capacidade de alojar muitas pessoas que não podem pagar um valor justo pelos imóveis e passou a 'batata' para os privados.
    Já agora, e apesar de um bocado 'off topic', o mercado de arrendamento (e tb todo o país) precisa urgentemente de um sistema de justiça que funcione.
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 25

    No meu caso o meu vizinho herdou a casa do lado, que está desocupada, já recebeu propostas mas não quer vender, já indaguei sobre as suas intenções de restauro também não parece interessado. Ora, se o senhor tem um bem que permitiu que se tornasse numa ruína, não quer vender nem restaurá-lo, mesmo prejudando terceiros, pois partilhamos uma parede e um telhado, tem de haver alguma intervenção por parte da autarquia.
  3.  # 26

    A solução é: Actualização (efectiva, claro) de rendas!

    Porque se paga 40 euros por uma casa que vale 2000? Não digo que se paguem 2000 mas no mínimo que se pagassem por este imóvel os 700 (mais coisa menos coisa).

    Não compreendo como se amarrou as mãos de proprietários desta forma... Isto é uma violação gritante do direito de propriedade...

    Os proprietários só podem mantar em condições imóveis que se "paguem" no mínimo. Caso contrário as pessoas continuam a pagar rendas ridiculas e a viver em espeluncas.

    Se o valor dessas casas aumentasse progressivamente acreditem que aumentava a rpocura de casas (as pessoas circulavam mais) e o valor de mercado aproximava-se do valor de mercado concorrencial (as casas regra geral baixavam o seu valor nos arrendamentos). É como funciona o mercado. Pena que ninguém veja nunca o lado do proprietário que tem que "sustentar" um imóvel que será de outra pessoa nesta vida e na próxima... Isto é desiquilibradissimo e insustentável.
  4.  # 27

    Estou numa situação semelhante e compreendo a frustração. Tenho uma ruína geminada que me vai dificultar (e muito) as obras da minha casa.

    Creio que a legislação é 'bem intencionada' mas neste momento as Câmaras nem sequer têm capacidade para reabilitar as zonas de intervenção prioritárias.
    Mesmo as parcerias câmara/privados estão em águas de bacalhau devido a dificuldade de financiamento e em vender imóveis.

    Se descobrir uma solução avise :)
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 28

    Não percebo qual é a ideia das pessoas que querem manter casas degradadas que não têm capacidade financeira para as restaurar, têm a hipótese de vender e também não querem...
    É uma situação completamente distinta das casas degradadas arrendadas em que as rendas não foram ajustadas.
  5.  # 29

    Há pessoas que gostam de acumular património independentemente do estado.
    No meu caso a ruína é da Santa Casa da Misericórdia (que até vai vendendo alguns imóveis) mas tem o 'flagelo' da rendas antigas. Mandei para lá uma carta há 1 ano e nada de resposta.
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 30

    No meu caso é mesmo um particular, um caso de herança.
    Agora vou fazer algumas obras e como as casas estão geminadas tenho de falar com o meu vizinho, fica horrivel a minha casa arranjada e pintadinha e mesmo ao lado aquela ruína quase a ruir. Como tenho algumas obras a fazer não me convém levantar muitos problemas com ele, vou levando até ao dia que me começar a causar problemas.
    Já pensei em colocar um corta fogos no telhado para separá-los e contruir uma parede interior (em tijilo ou pladur) entre a minha e dele para prevenir infiltrações.
  6.  # 31

    Sim, também no meu caso é paredes meias e nunca me passou pela cabeça aproveitar a actual. Basicamente vou ceder a parede e fazer uma nova, devidamente isolada e paralela a ela.
    Vou fazer a minha casa como se não a tivesse. Se vir a ruir ou dar outras chatices não quero ter nada a ver.
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 32

    E no caso dos telhados, como vai fazer?
  7.  # 33

    Tudo independente mas encostado. No meu caso os telhados estão em cotas diferentes o que torna as coisas ligeiramente mais simples.
      03.jpg
    •  
      June
    • 9 novembro 2010

     # 34

    Já não tenho a mesma sorte já que o telhado é contínuo. Com muito potencial a sua casa, depois de restaurada vai ficar muito interessante
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rfmarcelino
  8.  # 35

    Vivam!

    Este Regime jurídico da Reabilitação urbana aplica-se a que zonas?
    É necessário os municípios estipularem quais as zonas sujeitas a esta intervenção?
    E nos municípios onde não existem estas "estipulações", aplica-se unicamente o RJ da Urbanização e Edificação?

    Grato a quem me consiga esclarecer

    Cumprimentos
    Rui
    •  
      June
    • 12 maio 2011

     # 36

  9.  # 37

    Legislar é fácil.
 
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