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  1.  # 821

    Rui A.B.
    O que viu até hoje que não lhe permitisse chegar à conclusão que ele é um homem sério ? Diga-me lá.

    NCarvalho74, Já todos sabemos que não é problema exclusivo dos PIGS (PIGS (sometimes also PIIGS[1]) is a grouping acronym used by international bond analysts, academics, and by the international economic press that refer to the economies of Portugal, Italy, Greece, Spain and sometimes also Ireland, often in regards to matters relating to sovereign debt markets Fonte, fácil: http://en.wikipedia.org/wiki/PIGS_(economics))...já sabemos, mas com a pimenta no rabo dos outros podemos nós bem, preocupemo-nos agora com o nosso rabo que já nos está a dar com que nos entretermos.

    Sim, sabemos que os países de Norte (mais favorecidos economicamente) estão a castigar os países de Sul que, como nós, se portam mal e não se sabem governar, e que a taxa de juro até podia ser mais baixa, etc, e mais queixas. Acima de tudo sabemos que a responsabilidade de Portugal é dos Portugueses e de mais ninguém, certo, estamos, estão os países na Europa, mas ponto e vírgula que não podemos culpar os outros países pela nossa ingerência.
    Claro que a conjuntura da crise não nos ajudou, nós que estávamos, como a Grécia, Irlanda, etc. mais fragilizados.

    Por outro lado, se bem se lembram, o primeiro país a "falir" não foi nenhum dos PIGS : "Iceland goes bankrupt" Fonte: http://www.businessweek.com/the_thread/economicsunbound/archives/2008/10/iceland_goes_ba.html.
    Mas, se calhar, há formas melhores e piores de gerir uma crise, um mau exemplo em como gerir uma crise parece ser o exemplo da Grécia..que vão renegociar, aparentemente a sua dívida. Da Islândia nunca mais se ouviu falar.
  2.  # 822

    Colocado por: CMartinPedro Manuel Mamede Passos Coelho (Coimbra, 24 de Julho de 1964) é um político português.
    (...)
    Nota pessoal 2: Gosto muito, entre outras, destas partes: "Passos Coelho foi co-fundador do Movimento Pensar Portugal, em 2001" e "fundou com um conjunto de apoiantes o think-tank Construir Ideias." e ainda "Já em Janeiro de 2010 lançou o livro Mudar"..

    Falta aí uma menção à magnífica biografia, «o Obama de Massamá» de Felícia Cabrita, essa extraordinária obra de antologia.

    (e também não fala do seu tentacular padrinho & patrão, um tal de Ângelo... vocês sabem de quem eu estou a falar!)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  3.  # 823

    O Obama de Massamá.. tem piada, o Obama teve uma campanha brilhante, baseada em factos, reais e concretos.
    Factos.
    Ainda bem que ganhou nos EUA.. parece-me um excelente Presidente.
  4.  # 824

    Na realidade Luis kw, a biografia chama-se "Um Homem Invulgar" e "Obama de Massamá" é o nome pelo qual é conhecido dentro do PSD. é uma piadinha, para "consumo interno"..e que até tem piada.

    "Obama de Massamá" Passos Coelho é conhecido dentro do PSD por Obama de Massamá, por ter escolhido os subúrbios da capital para morar e por ter casado com Laura Ferreira, nascida na Guiné-Bissau, segundo dá conta a sua biografia autorizada "Passos Coelho. Um homem invulgar", da jornalista Felícia Cabrita. Barack Obama foi o primeiro presidente norte-americano de raízes africanas a ser eleito. As suas origens foram muito faladas ao longo da campanha eleitoral e, já depois de eleito, o presidente dos EUA teve mesmo de apresentar a certidão de nascimento para provar que tinha nascido em solo americano." Fonte: http://www.zwelangola.com/politica/index-lr.php?id=5898

    Luis, Já que estamos com conversa de deitar fora, não quer comentar a frase de os construtores gostarem do Sócrates que eu ouvi e me faz pensar ?
  5.  # 825

    Luis, Já que estamos com conversa de deitar fora, não quer comentar a frase de os construtores gostarem do Sócrates que eu ouvi e me faz pensar ?


    Será esta uma das razões, a do Parque Escolar, tão discutida aqui https://forumdacasa.com/discussion/18003/o-rei-vai-nu/, entre outras obras que se vão fazendo a torto e a direito por aí (mais a "torto"), como Centros de Saúde de elevadíssimo nível, de portas fechadas sem funcionar, por exemplo.
  6.  # 826

    Colocado por: CMartinO que viu até hoje que não lhe permitisse chegar à conclusão que ele é um homem sério ? .

    Falemos então do Pedro , o dos passinhos de coelho. ;-)
    Se ele é ou não é sério, não sei. Mas parece-me muito mal formado ou informado.

    Se não vejamos:
    Logo após ele ter chumbado o PEC-4 «por não aceitar mais sacrifícios ao povo», foi para a Europa dizer que «não tinha aprovado o PEC porque não ia tão longe como devia».

    Semanas depois, a propósito do pedido de ajuda do Estado português à União Europeia, o Pedro P Coelho afirmou que daria todo o seu apoio a uma ajuda... durante dois meses e que depois das eleições o novo Governo renegociaria com as instituições europeias (!).

    Lembre-se que foram algumas das suas afirmações que «mandaram ao ar» alguns dos dirigentes europeus, que não se coibiram de lhe puxar publicamente as orelhas.

    Um dos argumentos (a posteriori) para chumbar o PEC-4 foi que o Governo tinha andado a negociá-lo às escondidas.
    Mas a verdade acabou por vir ao de cima. Veio-se a saber pelo Pacheco Pereira que todos os deputados do PSD sabiam que se estava a negociar esse novo pacote, e que o PPC tinha sido pessoalmente informado dos termos da proposta que Portugal iria apresentar (e foi aceite) na UE.

    Estranhei o PS (e o Sócrates) não terem logo denunciado esta descarada mentira (do negócio às escondidas). Fica-se com a impressão que o Sócrates é mais fiel à palavra dada que o PPC, não é ?

    Depois foram os desbocamentos do Catroga, que se perfila para futuro ministro, e que parece um exaltado ou estar cheio de comprimidos aceleradores.

    A última foi esta história das Novas Oportunidades...

    Quanto ao Sócrates, acho que errou MUITO na previsão do que ia acontecer, e nas consequências do que já estava a acontecer.
    Mas terá sido erro só DELE, ou - sobretudo - de toda a equipa do Teixeira dos Santos?

    Mas, como eu já aqui disse, partilho da opinião da CMartin.
    O Sócrates põe uma tremenda energia a empurrar as coisas para a frente.
    Envolve-se nalguns objectivos como se disso dependesse a própria vida.
    E , o que mais me impressiona, é que ele deve ser dos (muito) poucos políticos que não precisa da política para nada.
    Ele já era podre de rico antes de entrar para a política (a mãe dele é herdeira de uma fortuna colossal). Basta lembrar que ele já vivia no prédio mais caro de Lisboa quando ainda apenas era um obscuro deputado de um partido da oposição...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rui A. B., Toinalmeida
  7.  # 827

    Colocado por: Luis K. W.
    Falemos então do Pedro , o dos passinhos de coelho. ;-)
    Se ele é ou não é sério, não sei. Mas parece-me muito mal formado ou informado.

    Se não vejamos:
    Logo após ele ter chumbado o PEC-4 «por não aceitar mais sacrifícios ao povo», foi para a Europa dizer que «não tinha aprovado o PEC porque não ia tão longe como devia».

    Semanas depois, a propósito do pedido de ajuda do Estado português à União Europeia, o Pedro P Coelho afirmou que daria todo o seu apoio a uma ajuda... durante dois meses e que depois das eleições o novo Governo renegociaria com as instituições europeias (!).

    Lembre-se que foram algumas das suas afirmações que «mandaram ao ar» alguns dos dirigentes europeus, que não se coibiram de lhe puxar publicamente as orelhas.

    Um dos argumentos (a posteriori) para chumbar o PEC-4 foi que o Governo tinha andado a negociá-lo às escondidas.
    Mas a verdade acabou por vir ao de cima. Veio-se a saber pelo Pacheco Pereira que todos os deputados do PSD sabiam que se estava a negociar esse novo pacote, e que o PPC tinha sido pessoalmente informado dos termos da proposta que Portugal iria apresentar (e foi aceite) na UE.

    Estranhei o PS (e o Sócrates) não terem logo denunciado esta descarada mentira (do negócio às escondidas). Fica-se com a impressão que o Sócrates é mais fiel à palavra dada que o PPC, não é ?

    Depois foram os desbocamentos do Catroga, que se perfila para futuro ministro, e que parece um exaltado ou estar cheio de comprimidos aceleradores.

    A última foi esta história das Novas Oportunidades...

    Quanto ao Sócrates, acho que errou MUITO na previsão do que ia acontecer, e nas consequências do que já estava a acontecer.
    Mas terá sido erro só DELE, ou - sobretudo - de toda a equipa do Teixeira dos Santos?

    Mas, como eu já aqui disse, partilho da opinião da CMartin.
    O Sócrates põe uma tremenda energia a empurrar as coisas para a frente.
    Envolve-se nalguns objectivos como se disso dependesse a própria vida.
    E , o que mais me impressiona, é que ele deve ser dos (muito) poucos políticos que não precisa da política para nada.
    Ele já era podre de rico antes de entrar para a política (a mãe dele é herdeira de uma fortuna colossal). Basta lembrar que ele já vivia no prédio mais caro de Lisboa quando ainda apenas era um obscuro deputado de um partido da oposição...


    O Luis ja disse várias vezes que o Socrates não precisa da politica para nada e que é riquissimo. Estranho então ter passado na TV a noticia em que ele tinha pedido há pouco tempo dois créditos pessoais no valor de 45 000 euros. Se é rico para que pede empréstimos pessoais? gosta de pagar juros?
  8.  # 828

    Colocado por: Luis K. W.O Sócrates põe uma tremenda energia a empurrar...
    ...o país para o abismo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anarim
  9.  # 829

    @CMartins, a verdade é que os portugueses insistem em culpar o Sócrates por tudo de mau que tem acontecido no nosso país como se ele fosse o diabo em pessoa, esquecendo fácilmente a conjuntura que levou a isto. Quem não conheçe a realidade portuguesa, ouvindo as opiniões dos "experts" nos constantes debates televisivos, fácilmente poderia ficar com a sensação que há 6 anos atrás era tudo um mar de rosas em Portugal.

    Já o Passos Coelho transmite-me a sensação de um boneco mandado que quer dar uma de Sócrates (decidido, inabalável e firme nas suas ideias) e não sabe como. Não sou nem quero ser defensor de Sócrates, até porque acho que fez demasiados erros para continuar como se nada se tivesse passado. No entanto comparado com o actual primeiro-ministro, o Passos Coelho é um amador que quer jogar na Liga dos Campeões.

    Passos Coelho até pode ser uma pessoa séria e com boas intenções (quanto a isso não me atrevo de fazer juízos de valor) mas como politico por enquanto não tem estofo para dirigir um país e muito menos na situação em que nos encontramos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Toinalmeida
  10.  # 830

    socrates, adoro-te, és amigo dos teus amigos,
    passos não te conheço assim como aos teus amigos, na sei como irás ser,
    enfim com qual é que me caso??
  11.  # 831

    Luis, é pobre a defesa, desculpe lá que lhe diga. Estou-me nas tintas para a fortuna pessoal do Sócrates, caso exista ou não (acho que não existe, mas adiante). O facto de se ter poder económico não faz com que não queiramos ter mais poder económico. Tal como o facto de não se ter poder económico não faz com que tenhamos maior propensão para seja o que for. É um erro de conceito.
    O politicamente incorrecto do Catroga também não é suficiente como argumento.
    O Passos Coelho, como eu disse, é pobre na comunicação, ao princípio, precisamente, por esses exemplos e mais que deu, atrapalhou-se.

    Vejamos agora, o que diz a nossa fácil e simples fonte wikipedia sobre o Sócrtaes. É longo mas vou colocar todo o texto para não ser parcial, tal como coloquei o de Passos. Desculpem, só lêem se assim entenderem.

    José Sócrates
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Primeiro-ministro de Portugal
    Mandato: desde 12 de Março de 2005
    Precedido por: Pedro Santana Lopes
    --------------------------------------------------------------------------------
    Nascimento: 6 de Setembro de 1957 (53 anos)
    Vilar de Maçada
    Partido: Partido Socialista
    Profissão: Político
    José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa GC IH (Vilar de Maçada, Alijó, Portugal, 6 de Setembro de 1957), mais conhecido por nome próprio de José Sócrates, é um político português. É o actual Primeiro-Ministro de Portugal desde 12 de Março de 2005 e secretário-geral do Partido Socialista desde Setembro de 2004. Durante o segundo semestre de 2007 assumiu, por inerência, o cargo de presidente do Conselho da União Europeia. Além desses postos, José Sócrates foi secretário de estado adjunto do Ministério do Ambiente, um dos organizadores do campeonato de futebol da UEFA Euro 2004 em Portugal e antigo Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no governo de António Guterres.
    José Sócrates é licenciado em Engenharia Civil pela extinta Universidade Independente (Lisboa, 1996) e frequentou, concluindo apenas a parte lectiva, o mestrado em gestão de empresas do ISCTE (Lisboa, 2005).
    Biografia
    Infância
    José Sócrates nasceu no Porto a 6 de Setembro de 1957 e foi registado como um recém-nascido em Vilar de Maçada, Alijó, a localidade da família. No entanto, o jovem José Sócrates viveu toda a infância e adolescência com o seu pai, um desenhador de edifícios divorciado, na cidade da Covilhã. Os seus pais são Fernando Pinto de Sousa (nascido em Vilar de Maçada, Alijó, 15 de Novembro de 1926) e a esposa Maria Adelaide de Carvalho Monteiro (nascida em Vilar de Maçada, Alijó, 8 de Outubro de 1931). Ele tem dois irmãos mais novos, António Carvalho Pinto de Sousa, nascido por volta de 1962 e Ana Maria Carvalho Pinto de Sousa, que morreu em 1988. Ele é um descendente do filho bastardo de António José Girão Teixeira Lobo Barbosa (Porto, Sé, 9 de Janeiro de 1715, Alijó, Vilar de Maçada), Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo.[1]
    Educação
    José Sócrates estudou na Escola Secundária Frei Heitor Pinto na Covilhã. Em 1975, frequentou o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), criado em 1974 e posteriormente incorporado no Instituto Politécnico de Coimbra em 1988. Em 1979, quatro anos após ingressar no ISEC, obteve o diploma de bacharelato[2] como engenheiro técnico civil.
    De 1987 a 1993, esteve matriculado na Universidade Lusíada, uma universidade privada em Lisboa, a cursar em Direito, mas abandonou o curso.[3] Participou no curso de Engenharia Sanitária para engenheiros municipais da Escola Nacional de Saúde Pública.
    No ano lectivo de 1994/95, já um político bem conhecido, ele ingressou o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), onde completou algumas disciplinas académicas, de modo a obter o Diploma de Estudos Superiores Especializados (DESE) (um complemento ao diploma de grau bacharelato, equivalente à licenciatura nesse diploma porque até 1999, as instituições politécnicas não ofereciam graus de licenciatura. Ou seja, as instituições politécnicas estavam autorizadas a ministrar em vez das tradicionais licenciaturas que eram exclusivamente oferecidas nas instituições universitárias). Contudo abandonou esta opção, tendo-se inscrito na Universidade Independente (UnI), uma universidade privada em Lisboa, de modo a fazer um número determinado de cadeiras que lhe conferisse a licenciatura em engenharia civil em vez do DESE politécnico.
    Em 1996, José Sócrates obteve o diploma de licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade Independente. Ele frequentou o mestrado no ISCTE-IUL, instituto de universidade pública em Lisboa, tendo-lhe sido atribuído diploma de MBA concedido por aquela instituição em 2005, referente à parte lectiva do mestrado que frequentou, que ele obteve após ter participado com sucesso do primeiro ano de um programa de graduação de 2 anos de mestrado do ISCTE, que ele não concluiu.[4][5]
    Em Março de 2007, já como Primeiro-ministro, a licenciatura de José Sócrates em Engenharia Civil, obtida na Universidade Independente, foi posta em causa,[6] bem como o uso do título engenheiro quando ainda era engenheiro técnico[7] ou sendo apenas licenciado em engenharia civil. Essas circunstâncias a provocar maior controvérsia do ano.[6]
    Uma investigação oficial sobre a validade das habilitações de José Sócrates concluiu que ele não incorreu em qualquer ilegalidade, contudo a Universidade Independente foi encerrada em 2007 por falta de qualidade pedagógica e má conduta ética e administrativa, através de um processo paralelo movido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
    Carreiras
    Profissional em Áreas
    Após concluir os estudos no final dos Anos 70, José Sócrates foi engenheiro civil, actuou no comércio, ambas antes de ingressar na política.
    Engenharia civil
    Durante a década de 1980, José Sócrates especializou-se na execução de diversos projectos de âmbito privado,[8] nomeadamente habitações-base de emigrantes, na zona da Covilhã e arredores.[9]
    José Sócrates subscreveu pelo menos 21 projectos[10] entre Outubro de 1988, data em que se tornou deputado em regime de dedicação exclusiva, auferindo o subsídio correspondente, e o final de 1990.[11]
    Durante a sua actuação como projectista de edifícios na Guarda,[10] foi alvo de duas repreensões por unanimidade pela Câmara da Guarda, ameaças de sanções legais e severas críticas dos serviços camarários,[12] por causas das faltas de qualidade dos seus projectos e de acompanhamento das obras, a chegar a ser ameaçado com sanções disciplinares.[13]
    Comercial
    Tornou-se sócio, com Armando Vara, da empresa Sociedade de Venda de Combustíveis Lda. (Sovenco), com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade em 1990.[14] A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano).
    Em 2005, a revista Focus desenterrou esse episódio, Sócrates jurou que estava a ouvir falar dessa empresa «pela primeira vez». No entanto, algum tempo depois, veio a público reconhecer que fez parte da sociedade.
    Política
    A carreira política de Sócrates iniciou-se logo após a Revolução dos Cravos em 1974. Sócrates foi um dos e membro-fundador da Juventude Social Democrata (JSD), sector juvenil do Partido Social Democrata da Covilhã, de onde saiu, logo no ano seguinte, em razão dos estudos em Coimbra.
    Em 1981, mudou a filiação política, do Partido Social Democrata para o Partido Socialista (PS). Já no Partido Socialista, ao qual se filiou e está até hoje, em 1983, tornou-se presidente da concelhia da Covilhã e presidente da federação distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou de 1986 a 1995. José Sócrates serviu como engenheiro técnico para o Conselho da Cidade da Covilhã.
    Em 1987, foi eleito pela primeira vez deputado ao Assembleia da República (o Parlamento português) a representar o distrito de Castelo Branco. A sua primeira intervenção enquanto deputado numa questão de âmbito nacional consistiu na defesa de projecto-lei a legalizar a possibilidade da prática do nudismo no País.[15]
    José Sócrates foi derrubado pela Câmara do Município da Guarda em 1990 e 1991,[10] após ter sido avisado várias vezes devido à má qualidade dos projectos de construção e falta de acompanhamento das obras de construção.[10] Sócrates foi ameaçado com sanções disciplinares para os erros cometidos na direcção técnica de obras particulares cujos projectos ele era o autor, mas apesar de ser afastado desta função, ele nunca foi punido.[10] Além disso, como membro do Parlamento, Sócrates não era permitido por lei para trabalhar como engenheiro técnico, entre 1987 e 1991.[10]
    De 1989 a 1996, actuou como membro da Assembleia Municipal da Covilhã. Ele a servir como porta-voz de assuntos ambientais do Partido Socialista de 1991 a 1995. Em 1991, a sua personalidade como deputado chamou a atenção dos dirigentes do partido e passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista.
    Em 1995, tornou-se membro do primeiro Governo de António Guterres, a ocupar o cargo de secretário de Estado Adjunto do ministro do Ambiente. Em 1997, Sócrates tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com as tutelas da Toxicodependência, Juventude e Desporto. Foi nessa qualidade que se tornou, num dos impulsionadores de uns dos organizadores da realização em Portugal, do Euro 2004.
    Em Outubro de 1999, já no segundo Governo de António Guterres, transitou para a pasta de ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, cargo que ocupou até à tomada de posse do XV Governo Constitucional, em Abril de 2002.
    Enquanto ministro, foi protagonista de diversas polémicas, como a questão da co-incineração de resíduos tóxicos, bem como o licenciamento do Freeport, o maior "outlet", a céu aberto da Península Ibérica, que nos anos seguintes será acusado já no cargo de primeiro-ministro.[16]
    Em 2002, com a vitória do Partido Social Democrata, nas Eleições Legislativas (vencida por José Manuel Durão Barroso), Sócrates regressou à Assembleia da República na condição de deputado, como o membro da oposição no Parlamento Português. Ao mesmo tempo, tornou-se comentador político no programa de análise política com Pedro Santana Lopes, num dos canais da televisão estatal, a Radiotelevisão Portuguesa (RTP).
    Depois da demissão de Ferro Rodrigues, como líder do partido em 2004, Sócrates venceu na eleição para o cargo de secretário-geral, por larga maioria, as eleições para a Direcção do PS, ao derrotar Manuel Alegre e João Soares, por quase 80% dos votos dos membros do partido em 24 de Setembro de 2004.
    Após a vitória do seu partido nas Eleições Portuguesas de 2005, Sócrates foi chamado em 24 de Fevereiro pelo presidente Jorge Sampaio para formar um novo governo, o XVII Governo Constitucional (após 1976).
    Após as eleição legislativa portuguesa, realizada em 27 de Setembro de 2009, José Sócrates foi eleito para um segundo mandato como Primeiro-Ministro de Portugal. Ele também é membro do Conselho de Estado Português como o primeiro-ministro.
    Primeiro-Ministro
    No começo de 2005, José Sócrates se apresenta como cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco pelo PS. Ganhou a eleição com maioria absoluta.
    Em 24 de Fevereiro, nas eleições legislativas de 2005, ganhou as eleições com maioria absoluta, tornando-se apto para assumir o primeiro-ministro de Portugal. Em 25 de Fevereiro, foi chamado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, a formar um novo governo com o parlamento recém-eleito.
    Sócrates e o primeiro governo (XVII Governo Constitucional) tomaram posse em 12 de Março do mesmo ano.[17]
    Após as eleições legislativas de 2009, realizada em 27 de Setembro de 2009, José Sócrates foi eleito para um segundo mandato como primeiro-ministro de Portugal. O novo governo (XVIII Governo Constitucional) foi empossado em 26 de Outubro do mesmo ano.
    Governo
    Reformas Administrativas
    José Sócrates e Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, em 2011.O XVII Governo Constitucional, governo liderado pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, tentou a criar novas regras e implementar reformas a visar uma melhor eficiência e racionalizar a alocacção de recursos no sector público, a combater excesso no sector público (excedentários) e redução da burocracia para os cidadãos e empresas (p. ex.: Empresa na Hora,[18] PRACE, Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado,[19] e SIMPLEX, Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa[20]), entre outros.[carece de fontes?]
    Desde o XVII Governo Constitucional (com o governo de José Sócrates como primeiro-ministro e Teixeira dos Santos como Ministro das Finanças) a política fiscal de Portugal melhorou com um aumento constante do número de contribuintes e do crescimento da quantidade recebimento das propinas (impostos) do Estado. Contudo, estas políticas tiveram pouco efeito e a dívida pública do país e déficites ambos a estar fora de controlo até 2010, juntamente com uma taxa de desemprego recorde.
    João Bilhim dirigiu em 2005, a comissão responsável pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), mas dizia-se desiludido com os resultados.[21] Diversas reformas e medidas implementadas entre 2006 a 2007 pelo XVII Governo Constitucional (liderado pelo Governo do Primeiro-Ministro José Sócrates), resultou em uma melhor sustentabilidade social do sistema financeiro, mas as expectativas de renda reduzida dos futuros pensionistas foram de até 40%.[22] Além disso, as pessoas economicamente activas devem trabalhar por mais anos antes da aposentadoria do que o anteriormente.[23]
    O factor de sustentabilidade também foi introduzida, dando aos funcionários a opção de trabalhar mais tempo ou receber pensões ligeiramente mais baixa, como aumentar a vida previsões expectativa. Após o referendo da regionalização Português de 1998, onde o "Não" à regionalização do país em sete regiões foi vitorioso, o XVII Governo Constitucional anunciou em Janeiro de 2009,[24] a sua firme intenção de começar de novo processo de regionalização para Portugal. De acordo com esse projeto governamental, em Portugal continental deve ser regionalizada de jure em cinco regiões, com uma vasta gama de autonomia administrativa, a usar o já estabelecido no Sistema NUTS 2: Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Norte. A transformação da administração pública portuguesa a partir da tradicional um para uma informação tecnológica, baseada em serviço multiplataforma de informação, foi elogiada pela Comissão Europeia através do seu índice de referência da União Europeia para o sector, que colocou Portugal na primeira posição consecutiva do ranking em 2009 e 2010.[25]
    Plano Tecnológico
    José Sócrates na Conferéncia Iberio-Americana em 2009.Umas das principais políticas do governo foram o Plano Tecnológico, com o objectivo de aumentar a vantagem competitiva de Portugal através da modernização da economia do País. O plano consistia em três áreas principais: conhecimento, tecnologia e inovação. A meta do governo era de modernização da economia Português, concentrando os seus esforços e investimentos nessas três áreas-chave.[26]
    Um netbook da Intel de baixo custo para o uso de crianças anunciado pelo gabinete do Governo Sócrates, a chamar de Magalhães (depois Fernão de Magalhães) e embalado e montado para as crianças portuguesas em idade escolar e de baixa e média renda no mercado de exportação da economia pela empresa portuguesa J.P. Sá Couto, com sede em Matosinhos, na Região Norte, estava entre as inovações do governo no âmbito da política do Plano Tecnológico.
    Outros esforços governamentais em relação à realização do Plano Tecnológico do governo era o estado de suporte fornecido a uma fábrica portuguesa da Alemanha para semicondutores da empresa Qimonda AG, em Vila do Conde, Região Norte, quando a empresa-mãe entrou com um pedido de falência no tribunal localizado em Munique, na Alemanha, no início de 2009. Qimonda Portugal foi na época um dos principais exportador português de tecnologia líquida.[27]
    O Painel da Inovação Europeu de 2010, colocou Portugal na 15ª posição de inovação, com um impressionante aumento das despesas de inovação e de saída.[28]
    Reformas na Educação
    José Sócrates e Cavaco Silva com Dmitry Medvedev, em LisboaO governo alocou mais recursos para a política de educação e reorganizou o sector a visar uma maior escolha e melhor qualidade no ensino técnico profissional. Aumentada e melhorada a programas de educação profissional técnica, quando implementada em 2007, em um esforço para revitalizar esse sector, que tinha sido quase interrompido após a Revolução dos Cravos de 1974. Outras reformas do ensino não incluídas mais apoio financeiro para estudantes (em todos os níveis de ensino), ensino e avaliação sistemática da escola, o fechamento obrigatório de algumas problemáticas e confiáveis instituições de ensino superior privada (como a Universidade Independente e da Universidade Moderna) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, e uma vontade de classificar e comparar instituições de ensino superior através de uma agência estatal recém-criada (aAgência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior). Durante o XVII Governo Constitucional, o pan-europeu Processo de Bolonha foi plenamente implementada em Portugal.
    Por outro lado, o governo criou uma política de certificação e à equivalência de habilitações de adultos com baixos níveis de educação formal que querem uma 4ª, 6ª, 9ª ou 12ª ano de equivalência, sem voltar para a escola (por exemplo, através deste processo, chamado de Novas Oportunidades,[29][30] adultos (18 anos de idade ou mais) com o 9 º ano pode ser concedida uma equivalência ao 12 º ano, após um processo que vão desde um programa de tempo parcial de 3 meses ou 1 dia por semana 8 meses do programa, aqueles que têm menos de 9 º ano tem um programa semelhante para obter a certificação do 9 º ano e pode então aplicar o programa do 12 º ano). Os currículos não incluem qualquer disciplina da escola clássica de alta ou de um processo de exame tradicional. Estes diplomas são concedidos com base na experiência da vida vagamente interpretado. Alguns críticos alegada esta política foi um esforço para compensar os pobres nacional de indicadores estatísticos sobre educação, com pouco impacto sobre a qualidade de qualificação da força de trabalho de Portugal no contexto da União Europeia.[31][32][33]
    De acordo com o Programme for International Student Assessment (PISA), ou Programa pela Avaliação Internacional dos Estudantes, da OCDE, a média de 15 anos do estudante português foi durante muitos anos subestimado e baixo desempenho em termos de literacia em leitura, matemática e conhecimento científico nos países da OCDE, quase empata com o italiano e um pouco acima os de países como Grécia, Turquia e México. No entanto, desde 2010, os resultados da PISA para alunos portugueses melhoraram dramaticamente. O relatório PISA 2009 afirma que a média de 15 anos do estudante português, quando avaliado em termos de leitura, matemática e conhecimentos da ciência, são colocados no mesmo nível que os estudantes dos Estados Unidos, Suécia, Alemanha, Irlanda, França, Dinamarca, Reino Unido, Hungria e Formosa (Taiwan), com 489 pontos (493 é a média).[34] No entanto, algumas semanas depois, o Ministério da Educação anunciou o relatório de 2010 publicado pelo Gabinete de Avaliação do Ministério da Educação (GAVE), que criticou os resultados do relatório da PISA 2009 e alegou que o médio estudante adolescente médio português tiveram profundas desvantagens em termos de expressão, comunicação e lógica, bem como um baixo desempenho quando solicitado a resolver os problemas.[35]
    A Desenvolver Transportes
    O Primeiro-Ministro José Sócrates e a equipa de governo apoiaram a decisão de construir novo transporte de infraestructura com um novo aeroporto para Lisboa e a rede TGV. Durante os primeiros meses do governo do primeiro-ministro, José Sócrates insistiu que a única opção do país é o novo aeroporto em Ota, região norte de Lisboa. Mas um lobby poderoso, liderado por chefões de negócios locais e dado o imprimatur do presidente Aníbal Cavaco Silva, forçou Governo de Sócrates a reverter, trazendo um local alternativo para o novo aeroporto: na área militar da Força Aérea Portuguesa em Alcochete, leste de Lisboa. Um estudo encomendado por um grupo de empresários, disse o local do Alcochete a permite poupar os contribuintes, tanto quanto €3 bilhões de euros em custos de construção e ter menor impacto ambiental. O governo argumentou que a Ota era uma peça-chave de sua estratégia global de transportes, que inclui linhas ferroviárias de alta velocidade para a Espanha, mas mesmo assim reconheceu que o projeto não foi concluído e que um debate sobre os prós e contras de ambos os locais a valer pena. Então, o governo encomendou um estudo técnico para a engenharia civil estatal (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) uma comparação entre os dois locais entre si. Na sequência das conclusões do estudo, em 10 de Janeiro de 2008, o Primeiro-Ministro José Sócrates anunciou a opção de Alcochete como a opção mais racional para um novo aeroporto para Lisboa.
    Outros
    Em 2007, o XVII Governo Constitucional, liderado pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, legalizou o aborto em Portugal, depois de um referendo. Os eleitores foram chamados a decidir se a fazer aborto legal nas primeiras 10 semanas de gravidez, se realizada, a pedido da mulher em uma clínica registada. Apesar da afluência às urnas para um referendo ser demasiado baixa (40%, 50% necessário) para ser juridicamente vinculativo, José Sócrates disse: "Nosso interesse é combater o aborto clandestino e nós temos que produzir uma lei que respeite o resultado do referendo".[36] Este gabinete do governo socialista anunciou também sua intenção de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em algum momento durante o seu mandato. O casamento homossexual em Portugal foi legalizado em 17 de Maio de 2010.
    Além disso, em Abril de 2009, através do Decreto-Lei 91/2009, os direitos dos pais e mães se igualaram nos termos da lei (ver também os direitos dos pais).[37]
    Após um aumento acentuado da taxa de crimes violentos em Portugal tolerada durante o XVII Governo Constitucional (2005-2009), o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou em Fevereiro de 2009, a expansão da força policial, através do recrutamento de 2000 novos policiais, 7.000 novas armas de ponta da polícia, 1.000 coletes à prova de balas, entre outras medidas.[38]
    Até 2010, para as acções detidas por mais de 12 meses o ganho de capital é isento. O ganho de capital de ações detidas por períodos mais curtos de tempo foi passivo em 10%. A partir de 2010, para os moradores, todas as mais-valias de acções e outros activos acima de €500 euros são tributados em 20%. Os fundos de investimento, os bancos e as corporações estão, em geral, isentos de imposto de ganho de capital sobre o estoque.
    Presidência do Conselho da União Europeia
    Janez Jansa, Lula, José Sócrates e José Manuel Barroso, durante a conferência da União Europeia-Brasil (UE-Brasil) em Lisboa, Portugal, em 2007.José Sócrates, como Primeiro-Ministro de Portugal, presidiu a Presidência rotativa do Conselho da União Europeia para o período Julho-Dezembro de 2007.[39] Neste posto, Sócrates e a equipa centrou-se nas relações EU-Brasil, a 1 ª Reunião (no Brasil) ou Cimeira (em Portugal) UE-Brasil, e UE-União Africana, a Reunião (no Brasil) ou Cimeira (em Portugal) UE-África, bem como na aprovação do Tratado de Lisboa. Durante a presidência rotativa de Sócrates, foi assinado pelos todos os 27 Estados-membros da União, o Tratado de Lisboa.[40] O Parlamento Português votou em ratificar o Tratado de Lisboa, em 23 de Abril de 2008. Porém, o Tratado foi reprovado em referendo no dia 12 de Junho do mesmo ano pela Irlanda.[40] Depois do referendo irlandês, o primeiro-ministro José Sócrates disse que viu o "não" irlandês ao tratado como uma "derrota pessoal" depois que foi assinado pelos líderes europeus na Capital Portuguesa.[41] Um segundo referendo realizou-se na Irlanda em 2009 e o resultado foi a aprovação do Tratado de Lisboa por todos os estados membros da UE, incluindo a própria Irlanda.
    Crise Económica
    De 2005 a 2010, o gabinete de José Sócrates enfrentou desafios crescentes, devido às crises econômica e financeira. A crise da dívida soberana da Europa e da economia portuguesa levou a enormes déficites e desemprego galopante em Portugal. Os mercados financeiros internacional levaram o Governo Português, como outros governos europeus, para fazer mudanças radicais na política económica.
    Assim, em Setembro de 2010, o Governo Português anunciou um pacote de austeridade moderada aos outros seguintes parceiros da Zona do Euro, com o objetivo de reduzir pela metade o déficit orçamentário até 2011 com uma série de aumentos de impostos e cortes de salário para servidores públicos.
    Em 2009, o déficite havia sido de 9,4 por cento, uma das mais elevadas da zona do euro e meio acima do pacto de estabilidade e crescimento da União Europeia do limite de três por cento. O Governo Português antes estimou em 2011 um défice de 5,1 por cento, mas uma crescente crise provocada por despesa orçamental crônica, dívidas enormes e os problemas do défice, forçou Portugal a tomar medidas ainda mais difíceis.
    Em setembro, a pressão do FMI, o Ecofin, a OCDE e o principal partido da oposição, forçou o gabinete de Sócrates a aprovar os pacotes sucessivos de medidas de austeridade radical, ao contrário do que havia prometido durante as campanhas eleitorais anteriores.
    Um relatório publicado em Janeiro de 2011 pelo Diário de Notícias, um dos principais jornais portugueses, demonstrou que no período entre a Revolução dos Cravos em 1974 e 2010, os governos democráticos da republicana portuguesa têm incentivado sobre as despesas e as bolhas de investimento por meio das obscuras parcerias público-privadas, financiamento das numerosas ineficazes e desnecessárias consultorias externas e comissões e empresas, a permitir a considerável derrapagem em estado de gestão de obras públicas, a inflar prémios oficiais de gestão e topo da liderança e salários, persistente e duradoura política de contratação que aumenta o número de funcionários públicos despedidos, juntamente com o ajuda de risco de crédito, a criação de dívida pública e má estruturada estrutural e coesão dos fundos europeus em quase quatro décadas, que o gabinete de Sócrates não foi capaz de prever ou prevenir em primeira mão em 2005 e posteriormente, foi incapaz de fazer qualquer coisa para remediar a situação quando o país estava à beira da falência em 2011.[42]
    Funções Governamentais
    desde 26 de Outubro de 2009 - Primeiro-ministro do XVIII Governo Constitucional
    de 12 de Março de 2005 a 26 de Outubro de 2009 - Primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional
    23 de Janeiro de 2002 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Equipamento Social do XIV Governo Constitucional
    25 de Outubro de 1999 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XIV Governo Constitucional
    25 de Novembro de 1997 a 25 de Outubro de 1999 - Ministro-adjunto do Primeiro Ministro do XIII Governo Constitucional
    30 de Outubro de 1995 a 25 de Novembro de 1997 - Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente
    Demissão em 2011
    Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
    A informação apresentada pode mudar rapidamente. Editado pela última vez em 11 de maio de 2011.
    Na noite do 22 de Março de 2011, os deputados da Assembleia da República rejeitaram o projecto de lei proposta pelo José Sócrates no combate à recessão económica, que a chegar ao Fevereiro a ponto de grave recessão a pedir empréstimo, como ocorreu de facto na Irlanda e Grécia. Na manhã do dia de 23 de Março, José Sócrates apresentou o pedido de demissão ao cargo do Primeiro-Ministro da Nação ao Presidente da República, Aníbal Cavaco da Silva.
    No entanto, esse pedido não significa que Sócrates deixa o cargo de imediato, como ocorrem em países de república parlamentar, apenas faz com que permaneça ao cargo como “ministro demissionário”. Desde então de imediato, os partidos políticos se articulam para entrar na disputa eleitoral, até a convocação da nova eleição parlamentar, marcada pelo Aníbal Cavaco (que apesar não governar de facto por ser Presidente, tem pleno poder de dissolver o parlamento a qualquer momento, independente dos resultados eleitorais a levar o governo de minoria), quando marca para eleição e dissolver o Parlamento, após o pedido de demissão do cargo, o que aconteceu nesse caso.
    O pedido de demissão repercutiu internacionalmente, pois governos que enfrentaram a crise desde 2008, já caíram (como Reino Unido e Grécia).

    Controvérsias
    Desde que assumiu o mandato de primeiro-ministro em 2005, José Sócrates foi alvo de diversas denúncias durante o mandato, nas quais teve que explicar à Nação.
    Caso Sócrates-Independente
    Em Março de 2007, a Universidade Independente (UnI), uma universidade privada em Lisboa, foi colocada sob investigação por alegadas irregularidades em diversas matérias. As autoridades investigaram suspeitas de falsificações e irregularidades em torno das centenas de licenciaturas dos alunos da Universidade Independente. Entre os formandos estavam José Sócrates, que nessa altura, não havia a suspeita.
    No mesmo mês, o grau de licenciatura do Sócrates em engenharia civil pela Universidade Independente, foi posta sob escrutínio enorme público.[6] Jornalistas descobriram que os títulos emitidos não seguiram o procedimento e que quatro das cinco disciplinas académicas foram dadas na universidade privada pelo mesmo professor, António José Morais, indicado pelo governo socialista. A quinta disciplina acadêmica, "inglês técnico" foi dado pelo reitor da Independente. Um forte caso foi construído eram relacionadas às possíveis falsas declarações de José Sócrates sobre o seu grau universitário e a maneira como ele foi agraciado com este grau em engenharia civil. Entre outras questões, o grau da Independente de engenharia civil não era um grau aceitável, um departamento de engenharia civil ainda não foi estabelecido naquela universidade, um exame foi enviado por fax e o diploma de Sócrates foi emitido no Domingo, dia 8 de Abril, um dia antes da universidade ser fechada de sempre.
    Alguns profissionais das notícias de media portuguesas afirmam que Sócrates ou membros de sua equipa, através das ligações telefónicas, ameaçaram a tomar medidas judiciais contra jornalistas e tentar a parar as reportagens sobre o grau de licenciatura atribuída pela UnI.[43] Em 9 de Abril de 2007, a Universidade Independente foi fechada por oficiais do governo depois de uma investigação relataram várias irregularidades graves na execução desta universidade privada.
    Sob forte pressão, Sócrates providenciou a versão dos fatos na Quarta-Feira 11 de Abril, em uma entrevista transmitida ao vivo para o canal de TV RTP 1 e na rádio RDP. O primeiro-ministro declarou que não foi favorecido pela Universidade Independente a obtenção do grau, declarou que tinha sido alvo de "acusações maliciosas" e defendeu a autenticidade do diploma, embora admitindo que não é um engenheiro civil pleno fretado.[44]
    Em sua biografia no sítio (site) oficial do Governo Português Sr. Sócrates já ter obter a cobiçada qualificação de engenheiro. Mais tarde, ele admitiu que este fosse um "lapso" e no sítio do governo alterou o seu CV (Curiculum Vitae), a mudar de "engenheiro civil" para "diploma em engenharia civil". No interesse da verdade, ele deve a usar "licenciado em engenharia civil" em vez de "engenheiro". Antes que ele tivesse sido concedido o grau, ele se apresentou como um "engenheiro", quando ele era apenas um "engenheiro técnico". Documentos do Parlamento Português, com informações oficiais sobre os dados pessoais Sócrates foram encontrados para provar tais inconsistências.[7]
    Sócrates e sua equipa responderam esta a declarar que provavelmente foi um mal-entendido dos serviços parlamentares. Depois de ter o diploma de “licenciatura” que ele usou o título de "engenheiro" em vários documentos oficiais, apesar do facto de que seu diploma não aceitável em engenharia civil pela Universidade Independente não era legalmente reconhecido para permitir a utilização do título de "engenheiro", uma profissão que é regulamentada em Portugal pela Ordem dos Engenheiros.
    José Sócrates foi duramente criticado por membros da oposição democrática no Parlamento de Portugal sobre ambas as questões comprovadas e não comprovadas relacionadas com esta controvérsia. Nicolau Santos, jornalista de televisão e diretor do jornal Expresso, criticou a série de controvérsias de fait-divers publicado no Público e afirmou que, apesar da ampla cobertura de informações, a investigação conduzida pelo Público a levar a uma "conclusão não definitiva" e pode estar relacionada com outras questões. No mesmo tom, várias outras personalidades da media, como o jornalista Ricardo Costa da SIC Notícias, sugeriu também controversa essa empresa SONAE, empresa controladora do jornal Público, foi atrás do início da controvérsia, devido a uma oferta pública com a maior operadora de telecomunicações portuguesa de telecomunicações, a Portugal Telecom.[45]
    A complexidade do envolvimento de oferta pública com a maior operadora de telecomunicações portuguesa de telecomunicações, provocou a intervenção do Estado na Autoridade da Concorrência.
    Verificou-se que um amigo próximo de Sócrates, Armando Vara, também foi premiado com o diploma pela Universidade Independente dias antes de ele ser nomeado para um cargo de administração ranking (posição) bancário elevado na estatal Caixa Geral de Depósitos, que por sua vez era estritamente aberto para candidatos com menos de um grau académico a passar em qualquer assunto.

    Caso Sócrates-Wikipédia
    Em 17 de Agosto de 2007, uma nova controvérsia surgiu após a descoberta de que um computador do governo foi usado para remover todas as referências ao caso Sócrates-Independente da Wikipédia em versão portuguesa na biografia de José Sócrates.[46]
    O computador específico do governo é apenas uma entre as várias dezenas faixas de IPs incluídas nos serviços de informática do Estado.
    Computador Magalhães
    De baixo custo da Intel Classmate PC baseado no netbook para uso às crianças, anunciado e patrocinado pelo gabinete de Sócrates, chamado Magalhães (depois de Fernão de Magalhães), montado pela empresa portuguesa J.P. Sá Couto, esteve no centro de uma controvérsia em 7 de Outubro de 2008, quando a empresa era suspeita de fraude fiscal de €5.000.000 de euros.[47]
    J.P. Sá Couto rejeitou todas as acusações relativas à alegada fraude fiscal dentro da empresa.[48] Outras grandes controvérsias a respeito do computador Magalhães foram de questões jurídicas sobre o procedimento de contratação pública previstas no acordo entre o Governo e a empresa J.P. Sá Couto. O caso levou a uma investigação que levantaram outras questões semelhantes envolvendo outros acordos governamentais e contratos públicos.[49]
    Uso das línguas estrangeiras
    Sócrates foi criticado por sua baixa proficiência em Espanhol e Inglês. Um artigo publicado no Expresso o acusou de combinar expressões Português e Espanhol com um sotaque espanhol em uma reunião oficial em Madrid, em vez de falar sua língua materna, ou pelo menos tentar aprender e usar o bom espanhol.[50]

    Caso Freeport Outlet Alcochete
    Em 2005, surgiram denúncias da imprensa portuguesa que José Sócrates alegadamente renunciou restrições ambientais, depois da intervenção do tio e primo, a concessão de licença à empresa britânica Freeport para construir o shopping Alcochete, um empório gigantesco (grande centro comercial) próximo ao Rio Tejo, desenvolvido em parte em terras protegidas fora de Lisboa, em 2002, quando era Ministro do Ambiente do gabinete do PM António Guterres.[51][52]
    Em Janeiro de 2009, as denúncias ressurgem, agora envolvendo o nome de José Sócrates com o caso Freeport, com a confirmações das denúncias de 2005, agora com cobertura da imprensa portuguesa e britânica. As autoridades portuguesas, entretanto, a tentar insistir José Sócrates não foi objecto de inquérito, nem era um suspeito, enquanto o Serious Fraud Office do Reino Unido se recusou a confirmar a veracidade dos relatórios emanados em Portugal. José Sócrates afirmou ainda o projecto Freeport foi respeitando todas as exigências legais da época.[53]
    Júlio Eduardo Coelho Monteiro, empresário e que é o tio de José Sócrates, disse ao jornal português Sol como ele estabeleceu o contato entre o sobrinho e os representantes da Freeport.
    Em um DVD na posse da Polícia britânica e lançado em Março de 2009 pela media Portuguesa, Charles Smith, um consultor contratado para tratar do licenciamento do Freeport de Alcochete, afirmou claramente que José Sócrates "was corrupt" ("é corrupto", em inglês) e que ele recebeu, através de dinheiro do primo, para dar luz verde ao projecto do "outlet". A gravação revelada pela TVI é apenas parte de uma conversa de 20 minutos que, juntamente com Charles Smith incluiu também João Cabral, funcionário da consultora, e Alan Perkins, director do Freeport. Foi este último que, sem o conhecimento dos outros dois, registrou o evento, onde Smith e Cabral foram questionados sobre o dinheiro que deixou a empresa para ser usado para o pagamento de "luvas" ao actual Primeiro-Ministro. Charles Smith é um dos dois arguidos no caso Freeport, espaço comercial no processo do Freeport de Alcochete, relacionado com alegadas suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições de 2002, através de um decreto-lei, quando José Sócrates era Ministro do Ambiente.
    A conversa agora revelada teve no lugar de 2006 com o objectivo de explicar a grande quantidade de saída de dinheiro da sede da empresa em Londres no momento da aprovação do projecto. Segundo algumas fontes contactadas de Londres pela TVI, José Sócrates continua a ser o principal suspeito da Polícia Britânica. A Polícia Britânica está agora a configurar para enviar às autoridades portuguesas os 25 volumes de toda a investigação feita neste processo, na Inglaterra. O Serious Fraud Office, que investiga graves fraudes financeiras na Inglaterra, viu a sua actividade limitada devido à falta de cooperação das autoridades portuguesas na investigação do caso. A primeira reunião oficial aconteceu somente em 17 de Novembro de 2008, em Haia, sede do Eurojust, o órgão que se destina a facilitar a cooperação judicial na União Europeia (UE). A juíza Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que coordena o departamento do Ministério Público que investiga o caso, recusou uma proposta de investigação conjunta com os ingleses. Em seguida, tomaram nota do DVD. A juíza rejeitou a evidência, a argumentar que não está na Lei Portuguesa.[54]
    O Eurojust tentou se distanciar do escândalo envolvendo seu chefe, o português José da Mota, que alegadamente colocou pressão sobre promotores a fim de impedir uma investigação sobre corrupção envolvendo Primeiro-Ministro Português José Sócrates. Dois magistrados a lidar com o caso Freeport acusaram José Mota de ter tentado persuadi-los para a linha lateral do inquérito a pedido do Premier Português e do Ministro da Justiça (Alberto Costa ou Alberto Martins[quem?]). O relacionamento do primeiro-ministro e deputado Mota remonta no final dos anos noventa, quando trabalhava no mesmo governo, como secretários de Estado do Ambiente e da Justiça, respectivamente. Em 2002, quando o órgão da UE foi formado (Eurojust), o Sr. Mota foi transferido para Haia como representante de Portugal junto da Eurojust. Ele foi eleito chefe do órgão de cooperação judicial em 2007, num momento em que o chamado caso Freeport já tinha iniciado em Portugal.[55]

    Escândalo Face Oculta
    Outro caso de corrupção envolvendo Sócrates é o escândalo Face Oculta. Em 28 de Outubro de 2009, a polícia começou a investigar um grupo empresarial com sede em Ovar. Armando Vara, um dos suspeitos, é relatado por ter tido "conversas" com Sócrates. Ele nega qualquer envolvimento, alegando que ele estava apenas conversando com um amigo.[56]
    Em Fevereiro de 2011, a empresa TMN, que pertence à Portugal Telecom (PT) alegou que, devido a um problema de informática, todas as informações e dados sobre o caso e relacionados com Armando Vara (ex-vice-presidente do BCP), Rui Pedro Soares (ex-gerente do PT), Mário Lino (ex-ministro) e Paulo Penedos (ex-assistente do PT) tinham desaparecido.[57] David Dinis, editor no jornal "Diário de Notícias" pediu demissão devido à pressão do director, João Marcelino, por impedir que as informações difundidas pela imprensa.[58]

    Controlar os meios de comunicação social
    Entre 2007 a 2009, durante a metade do primeiro mandato como primeiro-ministro, houve acusações de Sócrates e integrantes do governo ter como objectivo a controlar (na prática, o governo estava a implantar censura aos moldes de Hugo Chávez da Venezuela) todos os meios de comunicação social, perseguir e afastar os jornalistas incómodos.[59][60]

    Processos contra jornalistas
    Sócrates já processou 10 jornalistas, todos portugueses: 5 da TVI, 3 do Jornal Público, 1 do Diário de Notícias[61] e a revista sobre automóveis Autohoje por causa de uma partida do dia das mentiras.[62]
    Os processos são nada mais para intimidar a imprensa portuguesa que revelam a corrupção do governo. Em países democráticos, essa prática é ilegal e configura abuso de poder político e jurídico.

    Visita ao Brasil
    Durante a sua visita ao Brasil em Maio de 2010 José Sócrates encontrou-se com Chico Buarque. Segundo o gabinete do primeiro-ministro este encontro realizou-se a pedido do cantor, que desejaria conhecer Sócrates. Chico Buarque desmentiu esta versão, dizendo que foi Sócrates quem o quis conhecer, mostrando-se indignado com a versão da história contada pelo staff de Sócrates.
    Também na visita ao Rio de Janeiro foi marcado, um jantar no consulado Português com 35 personalidades da vida cultural da cidade.
    Sócrates faltou ao jantar, tendo-se deslocado a um restaurante italiano da moda (também em Ipanema) e causou um embaraço ao cônsul português obrigado a desconvidar personalidades como a actriz Marília Pera, o ex-campeão do mundo de futebol Zico e, sobretudo, o ex-ministro e músico Gilberto Gil.[63]

    Visita à Líbia
    Gerou polêmica em Portugal, em 1 de Setembro de 2010, a visita de Sócrates à Líbia,[64] para se encontrar com o presidente Khadafi,[64][65] exactamente na semana das comemorações do 41º aniversário da Revolução Líbia, na qual governa a Líbia de forma ditatorial desde o golpe que derrubou a monarquia em 8 de Setembro de 1969, hoje considerado o dirigente árabe-africano que está no poder na África e do Mundo Árabe, superando antigos dirigentes da África negra e os árabes que foram derrubados ou morreram durante o mandato em anos recentes.[66][67][68] O próprio Sócrates se encontrou, conversou pessoalmente e abertamente com Khadafi, inclusive até comemorando o aniversário da revolução.[69] O gesto provoca protestos dos jornalistas e a opinião pública portuguesa, inclusive refugiados líbios, contrários a visita do dirigente eleito democraticamente ao ditador.

    Caso dos prisioneiros de Guantánamo
    Em 30 de Janeiro de 2008, José Sócrates declarou na Assembleia da República (o Parlamento português), falando acerca do transporte de prisioneiros de Guantánamo cruzando o espaço nacional que "nunca aconteceu termos sido consultados e termos autorizado".
    No entanto, em Novembro de 2010 foi revelado, através do site Wikileaks, o conteúdo do telegrama da embaixada dos EUA em Lisboa, datado de 19 de Outubro de 2006 que confirma que houve contactos entre a administração dos EUA (na altura o Presidente era George W. Bush) e Lisboa para assegurar a passagem por território português de prisioneiros de Guantánamo. No documento, afirma-se expressamente que houve um pedido ("request") dos EUA ao Governo português para "repatriar presos de Guantánamo através das Lajes".[70]

    Vida pessoal
    Família
    José Sócrates nasceu no Porto a 6 de Setembro de 1957, mas foi registado como um recém-nascido em Vilar de Maçada, no concelho de Alijó. Foi também em Alijó que nasceram os seus pais, Fernando Pinto de Sousa, nascido em 15 de Novembro de 1926, e a Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, nascida em 8 de Outubro de 1931. O casal teve mais dois filhos, mais novos que o José Sócrates: António Carvalho Pinto de Sousa, nascido por volta de 1962, e Ana Maria Carvalho Pinto de Sousa, nascida por volta da primeira metade dos anos 60, mas acabou por morrer morreu em 1988. O casal Fernando Pinto de Sousa e Maria Adelaide de Carvalho Monteiro divorciou-se anos depois.
    José Sócrates casou-se com a Sofia Costa Pinto Fava,[71] uma engenheira portuguesa com quem teve dois filhos, José Miguel Fava Pinto de Sousa (n. 1993) e Eduardo Fava Pinto de Sousa (n. 1995). Ela é filha de um arquitecto, José Manuel Carvalho Fava e Clotilde Mesquita. No entanto, como ocorreu com os pais, José Sócrates divorciou-se de Sofia Fava no final dos anos 90.
    Residência
    Antes do divórcio dos pais, Sócrates viveu na cidade de Vilar de Maçada. Depois do divórcio, Sócrates viveu parte da infância e quase toda a adolescência com o seu pai, um desenhador de edifício, na cidade da Covilhã. Mudou-se para Coimbra mais tarde para prosseguir com aos estudos superiores e em seguida para Lisboa por motivos políticos.
    Actualmente, Sócrates reside em Lisboa, mas é eleitor registado no município da Covilhã, cidade onde viveu grande parte da sua juventude e onde votou até que a lei foi alterada.

    Religião
    Quando nasceu, os pais eram cristãos católicos, na qual seguiu a religião. Em adulto, virou-se para o agnosticismo.

    Desporto
    A sua paixão pelo desporto é bem conhecida, nomeadamente o jogging, tendo participado em provas como a Meia Maratona de Lisboa.
    José Sócrates tem fotos de si próprio tiradas durante corridas de jogging na Praça Vermelha em Moscovo, o bairro Copacabana no Rio de Janeiro e em Luanda, Angola, para além de Lisboa.

    Saúde
    Em Janeiro de 2008, quando a proibição de fumar entrou em vigor em Portugal em prédios e transportes públicos, foi noticiado que Sócrates foi visto a fumar em Maio, durante um voo privado do Estado para a Venezuela onde se encontrou com Hugo Chávez. Ele já admitiu que foi um erro, pediu desculpas e prometeu parar de fumar. Além disso, ele alegou que não sabia que estava a infringir a lei ao fazê-lo, uma vez que sobrevoava o Atlântico, em área internacional.
    Em 2008, anunciou publicamente que tinha deixado de fumar.
  12.  # 832

    Colocado por: jorgferrO Luis ja disse várias vezes que o Socrates não precisa da politica para nada e que é riquissimo. Estranho então ter passado na TV a noticia em que ele tinha pedido há pouco tempo dois créditos pessoais no valor de 45 000 euros. Se é rico para que pede empréstimos pessoais? gosta de pagar juros?

    Não vi isso.
    Será que recebeu uma dica do Cavaco para comprar acções do BPN ? :-)

    O Amorim - que é ainda mais rico - também pede empréstimos. E o engraçado é que os pede sobretudo a bancos de que ele NÃO É accionista! :-)

    Colocado por: CMartinNa realidade Luis kw, a biografia chama-se "Um Homem Invulgar" e "Obama de Massamá" é o nome pelo qual é conhecido dentro do PSD. é uma piadinha, para "consumo interno"..e que até tem piada.
    Eu sabia. :-)
    O "€stado de Graça" farta-se de gozar com isso (com a «invulgaridade» e com a do «obamademassamá»).

    Luis, Já que estamos com conversa de deitar fora, não quer comentar a frase de os construtores gostarem do Sócrates que eu ouvi e me faz pensar ?

    Não faço ideia.
    Eu não como à mesa do Orçamento Geral do Estado.
  13.  # 833

    Acho que quase todos os políticos gostam de quase todos os construtores - e vice-versa. Acho natural, afinal de contas eu também gostaria dos meus financiadores, se acaso os tivesse.
  14.  # 834

    ncarvalho74
    @CMartins, a verdade é que os portugueses insistem em culpar o Sócrates por tudo de mau que tem acontecido no nosso país como se ele fosse o diabo em pessoa, esquecendo fácilmente a conjuntura que levou a isto. Quem não conheçe a realidade portuguesa, ouvindo as opiniões dos "experts" nos constantes debates televisivos, fácilmente poderia ficar com a sensação que há 6 anos atrás era tudo um mar de rosas em Portugal.
    Já o Passos Coelho transmite-me a sensação de um boneco mandado que quer dar uma de Sócrates (decidido, inabalável e firme nas suas ideias) e não sabe como. Não sou nem quero ser defensor de Sócrates, até porque acho que fez demasiados erros para continuar como se nada se tivesse passado. No entanto comparado com o actual primeiro-ministro, o Passos Coelho é um amador que quer jogar na Liga dos Campeões.
    Passos Coelho até pode ser uma pessoa séria e com boas intenções (quanto a isso não me atrevo de fazer juízos de valor) mas como politico por enquanto não tem estofo para dirigir um país e muito menos na situação em que nos encontramos.


    ncarvalho,
    Pessoalmente preferiria não culpar o Sócrates de nada, acho o homem um charme, e repito, uma verdadeira máquina de força de vontade.
    Não há como ele em Portugal em determinação, em comunicação, em energia, em pulso firme.

    Os experts da tv, a quantidade de gente a comentar, não me dizem nada já, acho que vejo o Prós e Contras, oiço o Marcelo R. de Sousa (que também ele já me parece um pouco trapalhão nos comentários) e pouco mais, tudo o que é mais ou menos gato pingado a comentar, tantos que já lhes perdi a conta e o nome.(Ontem foi o JSoares, a minha vontade é telefonar para lá e perguntar-lhe pelos marfins que trazia quando o helicóptero caíu em Angola, mas, isto é um á parte apenas para dizer, todos comentam, com direito e sem direito, como exemplo e sem exemplo).

    Se o Passos é um amador que quer jogar na liga dos campeões, não percebo nada de futebol, mas repare o que era o Cristiano antes de ser quem é hoje - estou a tentar falar a mesma língua, a do futebol. Repare, tem que se dar a oportunidade a pessoas que estão a fazer o seu percurso. Podem vir a ser o melhor que já vimos. Ou não.
    E não continuar a dar oportunidade a pessoas que já trilharam um percurso mau.

    "Estanca-se" uma pessoa por acharmos que não tem "estofo" e "premiamos" outra que já provou que o seu "estofo" serve para errar de grosso modo? Não me parece certo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JJesus
  15.  # 835

    a minha vontade é telefonar para lá e perguntar-lhe pelos marfins que trazia quando o helicóptero caíu em Angola

    Não foi um héli, foi um avião, posso garantir-lhe que não transportava marfim e além do João Soares viajavam outros políticos portugueses de outros quadrantes

    PS: é apenas uma questão de precisão, nada me liga a esse personagem que, aliás, não aprecio
  16.  # 836

    Agora, os dois ou três, (provavelmente nenhum!) que leram a biografia da nossa fonte wikipedia do Sócrates querem falar das asneiras que saíram da boca do Catroga e das trapalhadas iniciais do Passos versus a actuação do Sócrates?

    É fazível e faz sentido fazer esta comparação, luis k w e todos?
  17.  # 837

    jcardoso, Tem que me esclarecer, não transportava marfim? A verdade.
  18.  # 838

    Por acaso fui dos que leu e confirmou uma ideia que tinha: esta gente fez sempre ou quase sempre carreira com uma ligação umbilical à política. Quer Sócrates quer Passos Coelho estão "contaminados" por uma forma de fazer política que em nada os distingue, percorreram todos os degraus das respectivas máquinas partidárias e para eles a política resume-se a duas coisas:

    1 - Garantir o poder para satisfazer a clientela partidária
    2 - Satisfazer a clientela partidária para garantir o poder

    Assim, e na minha opinião, não são realmente diferentes a não ser nos traços pessoais e não auguro nada de bom independentemente de quem ganhar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: jorgferr, Anarim
  19.  # 839

    Colocado por: CMartin Se o Passos é um amador que quer jogar na liga dos campeões, não percebo nada de futebol, mas repare o que era o Cristiano antes de ser quem é hoje - estou a tentar falar a mesma língua, a do futebol. Repare, tem que se dar a oportunidade a pessoas que estão a fazer o seu percurso. Podem vir a ser o melhor que já vimos. Ou não.
    E não continuar a dar oportunidade a pessoas que já trilharam um percurso mau.


    O homem merece uma oportunidade, sem dúvida. Mas não acha que o PSD teria outras figuras com créditos firmados e melhor preparadas para assumir este desafio? Lembro-me assim de repente p.ex. de Rui Rio.

    A verdade é que na situação em que nos encontramos é mais fácil opinar na televisão sobre outros do que ir á luta. Para quê assumir responsabilidade se a probabilidade de o próximo governo ser bem sucedido é baixissima? É por esta cobardia que me custa votar PSD. O Passos Coelho faz o seu papel o melhor que sabe mas por enquanto não me parece que vá ter muito sucesso.
  20.  # 840

    jc, se não era marfim, era o quê..? Por curiosidade. Já voltamos ao Sócrates e ao Passos.
 
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