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  1.  # 21

    Não foi o Rei dos Congros, foram os putos do bairro do Lagarteiro (editado).

    "Cravaram-me" uns sumos e, não satisfeitos, apanharam-me distraído e "palmaram-me" o resultado da pesca: 4 robalotes e 2 solhas. Trabalhinho limpo, nem dei por ela.

    (Cá entre nós, até lhes dei valor - são mesmo "finos")
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DOGMA
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  2.  # 22

    Já forrei paredes de betão con vidro duplo topo de gama em fachada vec lol
    Quando poderia ter sido feito com vidro laminado temperado normal. Disse isso ao meu serralhareiro, mas ele disse-me para esquecer. O arquitecto quer coisas caras, a fama dele é essa :-)
    Pronto, o cliente ficou com uma solução mais cara 500 mil euros à vontade. Isto porque o arquitecto tinha que receber luvas de um valor de 2 milhões de euros e não de 1,5 milhões :)
    Para o cliente pode ter sido irrelevante, basta lhe fazer mais filmes para o Canal Plus que paga 10x isso :)
    O quero mostrar é a escala do vampirismo que anda aí :)
    Concordam com este comentário: eu
  3.  # 23

    Colocado por: Capela86Boas. Pelas "postas" que vou lendo no fórum, e vendo diariamente aquilo que acontece na minha actividade profissional, constato que pessoal queixa-se da falta de cuidado no dimensionamento bem como na prescrição de materiais.
    Na minha parte (vidro) 90% do projectado está mal... Alias, muito mal. Completamente desfasado daquilo que o cliente pretende, sendo que normalmente nem é executável.
    Os cadernos de encargo são uma verdadeira anedota :-)

    E o resto das "artes" acontece o mesmo?
    Digam de vossa justiça :-)


    claro generalizando, é isso que acontece em todas as artes"" e oficios em portugal e noutros sitios do mundo menos exigentes profissionalmente e socialmente.
    o problema é mesmo a exigencia e as falsas verdades.
    agora 90%? isso já me parece uma percentagem muito elevada, mas se o diz...eu já acredito em tudo nestes aspectos profissionais
  4.  # 24

    querem todos ganhar!!!
  5.  # 25

    destesto generalizações, imaginemos que tinha tido um cliente "tipo" mas dos mesmo mauzinhos, que quer barato barato perna aberta etc etc...devo então vir para aqui dizer que os clientes são #!$%#$&$% cambada de incultos etc etc....?????
    desculpe-me mas não posso ficar calado quando se fala mal dos arquitectos em geral. Se alguem tem um mau exemplo para dar, ou o identifique ou que refira muito bem que conhece uns tantos casos , mas nunca se esquecer que ao lado de 10 maus casos andam 1000 a lutar pela vida com seriedade. No fundo ou há moral ou lavamos toda a roupa suja quer de arquitectos, engenheiros, donos de obra, promotores e empreiteiros. Criar má fama a uma profissão, não acho bem.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, AXN
  6.  # 26

    Marco este assunto é um pouco como as notícias na imprensa: só as más notícias são notícia; assim só temos eco das queixas, quem foi bem servido não sente necessidade de o vir dizer. Já as generalizações ... eram escusadas (e ainda há quem pense que o cliente tem sempre razão).
    Concordam com este comentário: marco1
  7.  # 27

    pois , mas eu frisei bem que discordava era das generalizações, não basta esta crise pegada e ainda por cima ser sempre olhado de lado, ou como um mal por vezes apenas necessário.
  8.  # 28

    ... ainda por cima ser sempre olhado de lado, ou como um mal por vezes apenas necessário.

    Dessa não se livra nos livramos. Acho que as coisas estão bastante melhores mas há ainda muita gente que, se pudesse, fazia o "risco" numa folha A4 e entregava-o a um empreiteiro - todos parecem conhecer um que é muito sério, anda nisto há muitos anos e não precisa de técnicos para nada.
  9.  # 29

    Dogma

    não é para si o que o j disse, eu tambem já tive clientes assim como o j descreve.
  10.  # 30

    Discordo desta afirmação:
    Os cadernos de encargo são uma verdadeira anedota :-)


    Não são, os cadernos de encargos são bons documentos técnicos....O que é uma anedota é a maneira como se usam cadernos de encargos de umas obras para as outras...se calhar há ainda quem use cadernos de à algumas décadas atrás (existe exagero nesta afirmação), e tal resulta em:

    Na minha parte (vidro) 90% do projectado está mal

    se calhar na altura do caderno de encargo original, nem se pensava na tecnologia que hoje existe...
    A construção civil tem sido uma das maiores inercias de absorção de conhecimento e novas técnicas...

    Quanto à inercia térmica...uma coisa é o que se passa na realidade, na teoria (que tenta descrever a realidade) e nos manuais - regulamentos - (que tentam abordar de uma forma geral e fácil os problemas oferecendo soluções o mais abrangentes possíveis).
    O regulamento de térmica é um deles. ele refere que a massa contabilizada para a inercia térmica é medida só pela zona interior ao isolamento. Mas na realidade todo o edifício tem capacidade de reter calor. Pensem numa pedra atirada ao fogo...muito depois do fogo apagar ela ainda vai estar a libertar calor, e no entanto o coeficiente ter condutibilidade térmico da mesma é elevado em comparação com materiais considerados isolantes.
  11.  # 31

    ....tem tanta coisa mal nesses ditos regulamentos.

    Vejo muitas críticas aos regulamentos e subscrevo algumas mas parece-me que a maior parte delas vem da parte de quem nunca os leu - ou, se leu, não os entendeu. Mais: se os lerem não conseguem entendê-los, o que não os impede de continuarem a criticar.

    Desculpe lá DOGMA mas tinha que dizer isto - é exactamente o que penso.
  12.  # 32

    É como fazer uma chave para todas as fechaduras...o que se define são padrões...e eu também não concordo com a forma como os regulamentos são feitos, não porque sejam mal feitos, mas porque passam uma mensagem de "um único caminho"...eu na minha dissertação fiz um regulamento e tive o cuidado de dar liberdade ao utilizador, para que com as formulas/leis que lá indico e os padrões que requiro, faça um projecto que se molde totalmente ao que o dono de obra quer.
  13.  # 33

    Concordo, para mim seria, e a titulo de exemplo:
    Raio mínimo de uma curva: aceleração sentida pelo condutor e passageiros de Xm/s^2 sobraceleração de Y m/s^3 para velocidade Z.
    X, Y e Z iriam depender do tipo de curva....e com estes dados o projetista justificava o raio escolhido.
    Mas fica mais fácil pegar num quadro e tirar logo um raio ou uma velocidade sem ter que fazer cálculos, é mais simples, segura e livre de responsabilidades ( o que até nem discordo, tendo em conta o que se paga a alguns projectistas).
  14.  # 34

    apetece-me dizer uma asneira/chamado de atenção...tipo...quem anda acordado que acorde
    como comecei a minha conversa - "claro generalizando..."
    agora perdoem-me mas anda tudo doido a vender gatos e não a tentar melhorar ou encontrar algo que saibam fazer bem, ficam parados na vida com a cor do dinheiro...melhorar, fazer melhor? para que é que isso interessa? para nada não é...
    fazem as coisas realmente bem feitas? poucos...medianamente alguns, mal muitos
    o problema é a percentagem mesmo, que por estas bandas está muito baixa, e a culpa é também do cliente/consumidor


    o que falta?
    auto-critica pessoal
    o que existe a mais
    ego
  15.  # 35

    foi só corrigir:
    "o que existe a mais
    ego"
    deveria ser
    "o que existe a mais
    eco"
    pegar num projecto/caderno de encargos/especificações, o que seja, e duplica-lo...isto funciona quando o sujeito quer comprar um artigo, não quando o sujeito quer comprar uma prestação de serviços para obter um artigo por ele idealizado...
    generalizar é continuar com os erros que existem, a generalização (seja ela dos maus profissionais, de projectos, de preços...tudo).

    fazem as coisas realmente bem feitas? poucos...medianamente alguns, mal muitos

    o que são poucos? alguns? muitos? serão 3 poucos, 4 alguns e 5 muitos?
  16.  # 36

    Generalizei para a malta tocar-se e vir participar na discussão. Sei que andam por aqui muitos arquitectos :-)
    Fernando Gabriel, vou descriminar melhor a coisa:
    10% são bons
    60% assim a assim
    30% não há ponta por onde se pegue.

    Contudo, a culpa não é exclusiva dos arquitectos, nem quero que passe a ideia. Poderia falar nos magníficos peritos do RCCTE :-)

    EDIT: Meti as percentagens :-)
  17.  # 37

    Colocado por: Capela86Poderia falar nos magníficos peritos do RCCTE :-)

    pode mesmo falar de todas as profissões/funções diria, umas mais descaradas em visibilidade que outras

    como dizia alguém, os médicos podem enterrar os erros os arquitectos não.
    funciona com outras profissões :)
  18.  # 38

    Colocado por: Capela8610% são bons
    60% assim a assim
    30% não há ponta por onde se pegue.

    (e porque não números para melhor expressão)
    trocando o não há ponta por onde se peque por mau.
    quanto a arquitetos eu dava, isto sem meter ao meio a experiencia profissional:
    10%
    40%
    50%

    o que não se traduz na paisagem...
    quanto a isso:
    quanto a obras feitas (entram engenheiros e desenhadores)
    2%
    30%
    68%

    esta é mais difícil de calcular mas não andará longe pelo menos para mim.
  19.  # 39

    Colocado por: Capela86
    10% são bons
    60% assim a assim
    30% não há ponta por onde se pegue.


    Em que? está a avaliar o que concretamente?
    • Neon
    • 5 outubro 2011

     # 40

    A questão , é que todos nós sem excepção sabemos o que se passa, somos intervenientes activos e assobiamos para o lado.

    Ao fim e ao cabo, somos TODOS coniventes, pouco briosos, pouco zelosos e...interessa a todos que as coisas se mantenham assim

    Abraço
 
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