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  1.  # 101

    Foi uma vergonha aquilo que se passou e que de resto é ilegal já que venderam alguns produtos abaixo do preço de custo e isso é concorrência desleal.
    Mas pior do que isso tratou-se de gozar com os necessitados. Faz-me lembrar uma cena que vi uma vez noutro país: alguém subiu ao cimo dum arranha céus e despejou um saco de notas de €10 cá para baixo. Depois divertiu-se a ver as pessoas a esgatanharem-se para ver se conseguiam apanhar uma nota, autêntico gozo sádico. Alguns talvez achem que no fundo estaria a ajudar os pobres mas não passou duma vergonha.
    E já pensaram na imagem do nosso país e dos portugueses quando nas televisões do mundo inteiro passou a reportagem sobre o 1° de Maio do Pingo Doce? Nós somos pobres mas não somos miseráveis e teríamos passado muito bem sem mais esta cena triste!
    Concordam com este comentário: A. Madeira
  2.  # 102

    "é ilegal já que venderam alguns produtos abaixo do preço de custo e isso é concorrência desleal"

    Pode explicar um pouco melhor esta parte sff?

    Acho difícil provar que isto foi um caso de dumping, pois tratou-se de uma promoção em que se gasta-se 100€ na loja tinha 50% de desconto do total das comprar (independentemente dos produtos que fossem), e não estar a vender um produto especifico abaixo do preço de custo.
  3.  # 103

    Colocado por: ItalianoJa toda a gente se esqueceu das supostas pressoes e ameacas de processos disciplinares que funcionarios do PD receberam para convence-los a nao usufruir do seu direito ao repouso no 1o de Maio? Eu nao me indigno pelo facto de os supermercados estarem abertos, mas indigno-me pela maneira como a abertura foi gerida pelo PD... e tambem pela falta de civismo dos compradores - nao pode ser normal que as pessoas se agridam por causa de um pacote de fraldas, desculpem la! Quero la saber se "la fora" tambem e' assim nas black fridays - nao e' admissivel!
    '
    Concordam com este comentário:Erdnaxela
    Pois desta parte poucos se lembram. Tenho um amigo que trabalha no PD, no talho, cada vez que falo com ele tem sempre imensas horas de trabalho a haver, não pagam horas extraordinárias! Se pagam os feriados não sei... O problema dele é que quando quer ir de férias ou gozar as horas que fez a mais é sempre o mesmo problema: Não podes ir tanto tempo de férias, agora não dá para tirares as horas, agora isto agora aquilo! E tudo em prol dos descontos de 50%. E sim é um facto que só lá trabalha quem quer(e quem precisa) e quando assina o contrato já sabe qual vai ser a remuneração e as condições de trabalho, ou não... Dito por ele há produtos no talho e não só que ao fim de determinado tempo não podem estar à venda por terem passado os prazos impostos por lei, sabem o que fazem com eles: deitam nos caixotes do lixo das traseiras e regam-nos com LIXÍVIA! Não são produtos impróprios para consumo, não podem é ser vendidos! Nem os cães os podem aproveitar!

    Com certeza todos se lembram das maravilhosas festas(publicidade) com o Toni Carreira que o Continente faz acerca dos produtos nacionais... as festas são feitas e depois a factura é enviada aos produtores nacionais sob a forma de desconto naquilo que é facturado pelos mesmos ao Continente. Assim também eu fazia grandes festarolas! E os Tugas comem!

    Há cerca de um mês precisei de ir a Valência(Espanha), fui no sábado e regressei no domingo. Como não queria perder muito tempo com as refeições e fazer a viagem o mais depressa possivel, combinei com o meu filho que iríamos parar em Ciudad Real e o GPS nos levaria ao Mac mais próximo. Quando lá chegamos por volta das 12.40 havia 4 carros no parque de estacionamento e comentei: temos azar... está fechado! não se via rigorosamente ninguém lá dentro. Passei com o carro pelo drive in e alguém disse boa tarde pelo intercomunicador, afinal sempre pudemos comprar uma fast food para nos despachar-mos.
    Moral da história: No dia anterior (sábado) pela hora de almoço os restaurantes estavam cheios! No domingo estavam vazios apesar de haver alguns abertos! Isto leva-me a pensar que por lá ainda se dá alguma importância ao convívio com a família e amigos.
    Por cá é sempre melhor ir às compras num feriado emblemático a um grupo que detém 35% do mercado e que pode fazer gato sapato dos fornecedores, trabalhadores e pasme-se até dos clientes!

    Alexandre
  4.  # 104

    Colocado por: AXNIsto não se passa só em Portugal!

    http://www.youtube.com/v/jIj1_RrDCpk&fs=1&source=uds&autoplay=1

    http://www.youtube.com/watch?v=tlCvwdzJLKw&feature=related
    Concordam com este comentário: AXN
  5.  # 105

    Eu, a minha mulher e a nossa filhota fomos para o Pingo Doce cá da terra às 10h30. Eu sai já com ela na fila para a caixa às 12h00, para ir para casa dar de almoçar a pequena. Fui buscá-la às 19h00!

    Compramos 206€ em compras, pagamos metade. Será que valeu a pena? Para quem ganha o que ganhamos...sim!
    Concordam com este comentário: Jonh, AXN
  6.  # 106

    Mais uma opinião (em: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/pingo-doce-sociologo-promocao-tvi24/1345140-4071.html):

    Os incidentes registados terça-feira nos supermercados Pingo Doce ilustram o nível de «tolerância zero» a que está a chegar a sociedade portuguesa e uma concorrência que será «cada vez mais desenfreada», considera o sociólogo Albertino Gonçalves.

    «Vamos ter este tipo de concorrência cada vez mais desenfreada entre as grandes empresas e este tipo de jogada cada vez mais», disse à agência Lusa o especialista, da Universidade do Minho, a propósito da campanha lançada no 1.º de maio, em que aos consumidores do Pingo Doce receberam 50 por cento de desconto na caixa de pagamento em compras superiores a cem euros.

    Para o sociólogo, a estratégia do grupo comercial foi «muito inteligente» e o dia bem escolhido: «As pessoas perceberam o que podiam lucrar e ficou claro que lucraram 50 por cento».

    «A maneira como foi feito foi como uma grande oportunidade a não perder», sublinhou Albertino Gonçalves, para quem se juntou o facto de há muitos meses os portugueses verem «o dinheirinho a encolher», a poderem comprar cada vez menos.

    «Esta foi uma das primeiras grandes oportunidades em que o dinheiro deles engordou», observou.

    No dia-a-dia, o aumento dos preços e das taxas, a redução dos salários e a eliminação de subsídios faz com que o dinheiro «quase desapareça», sublinhou. «Esta foi uma oportunidade do contrário. Aparece como uma espécie de maná que cai do céu», exemplificou.

    Em todo o país houve registo de incidentes nas lojas da cadeia de supermercados. Só nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto a polícia registou 40 ocorrências.

    «Nos filmes, quando alguém atira dinheiro pela janela, todos correm e atropelam-se para o agarrar», vincou o sociólogo.

    Na análise do sociólogo, juntaram-se todos os fatores propiciadores de desordem: uma grande excitação, a tensão do espaço reduzido para circular, o recalcamento da agressividade e o egocentrismo característico ao sujeito quando faz compras numa grande superfície.

    «Quando alguém faz compras num hipermercado, torna-se egocêntrico, vai com o seu carrinho fazendo as suas compras e com quanto menos pessoas tiver de contactar melhor. Todos os que lhe aparecem pela frente e não o deixam passar são um estorvo», explicou.

    O sociólogo lamentou também que estes episódios representem «o nível de tolerância zero» a que está a chegar a sociedade portuguesa: «Estamos a tolerar cada vez menos as adversidades, sobretudo quando vêm do outro».
  7.  # 107

    branco

    não era essa cadeia de suoermercados que dizia que não fazia promoções e que se pagava todo o ano preços baixos??
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 108

    E no meio disto tudo onde andava a ANPC? Assim de repente parece-me que a capacidade máxima dos estabelecimentos estava a ser ultrapassada.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 109

    "Sem promoções, talões ou outras confusões", era este o slogan. Parece que só falta começarem com os talões... :))
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 110

    Na minha opinião... eu não fui a nenhum supermercado... hiper ou loja sequer...
    Em toda a minha vida só no ano passado neste dia fui a um hipermercado... Estava a passar de carro... e vi que estava aberto no dia do trabalhador... Parei... Sai do carro, fui ao balcão do cliente e pedi o livro de reclamações... Protestei, como cliente assíduo deles, estarem abertos naquele dia... Entreguei o meu cartão de descontos e nunca lá voltei...

    Um ano depois... vejo que afinal não evoluímos muito...

    Uma pergunta... Dizem necessidade, dizem que é um bem que veio em boa altura, dizem que é oportunidade... Imaginem agora que ninguém ia... neste dia... Que saco, que lição para quem usa e abusa do cliente todo o ano (ou o ano inteiro)... E certamente... veriam que afinal... nós também pensámos... Mas a cegueira foi maior.
    Concordam com este comentário: two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  11.  # 111

    Adan,
    Também não foi a nenhum restaurante, pastelaria, cinema, centro comercial nem pôs combustível no carro, certo?
    Concordam com este comentário: PLX
  12.  # 112

    Colocado por: jorge_goncalvesAdan,
    Também não foi a nenhum restaurante, pastelaria, cinema, centro comercial nem pôs combustível no carro, certo?


    Neste dia... NUNCA...
    Apesar de estar aqui a pensar que não acredita em mim...
  13.  # 113

    Afinal de contas, quando se fala do feriado do 1º de Maio também se fala de um feriado religioso e é por isso que tantos ficam ofendidos com o pessoal que trabalha nesse dia. Para estes fundamentalistas, todos deveriam ir à "missa" - as manifs da CGTP - expressar a sua fé no todo poderoso e divino proletariado e nas suas conquistas de Abril, e esconjurar esses diabos que são o "grande capital" e os capitalistas.

    Para os não praticantes pede-se no mínimo que fiquem em casa em reflexão e recolhimento.

    Quanto aos não crentes, deveriam ter vergonha e procurar a salvação das suas almas o quanto antes, porque correm o risco sério de acabarem a arder na fogueira do consumismo.

    Ai se o ridículo matasse ...
    Vamos acabar com os feriados. Vamos acabar com a semana inglesa: trabalho ao sábado já! Vamos acabar com os horários o instituir o trabalho de sol a sol. Vamos acabar com as férias. Vamos acabar com a pausa para o almoço. Vamos instituir os castigos corporais para quem não tiver o rendimento desejado. Já agora: porque não o direito de pernada para os patrões?
    Concordam com este comentário: two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  14.  # 114

    Colocado por: adan
    Neste dia... NUNCA...
    Apesar de estar aqui a pensar que não acredita em mim...

    É claro que acredito, mas também digo que é preciso ser bastante "rigoroso" para não fazer nada durante o dia que não precise do trabalho de ninguém, nem que seja ficar em casa a ver TV... alguém está do outro lado a trabalhar para que a emissão seja possível. ;)
  15.  # 115

    Colocado por: jorge_goncalves
    É claro que acredito, mas também digo que é preciso ser bastante "rigoroso" para não fazer nada durante o dia que não precise do trabalho de ninguém, nem que seja ficar em casa a ver TV... alguém está do outro lado a trabalhar para que a emissão seja possível. ;)


    Concordo consigo... nesse aspecto...
    Neste dia aproveito para estar com a minha mulher e o meu filho... Ontem como choveu todo o santo dia ficámos por casa... Aproveitei para pôr em andamento uma ideia retirada aqui do forum: o morangueiro de garrafas... E vi alguma televisão... Li umas páginas do "Clarabóia" de José Saramago e nem sei se me ri se chorei a bom valer das confusões no Pingo Doce...
    Sei que a publicidade fica... e para o ano ainda se falará nisto...
  16.  # 116

    Colocado por: j cardoso
    Ai se o ridículo matasse ...
    Vamos acabar com os feriados. Vamos acabar com a semana inglesa: trabalho ao sábado já! Vamos acabar com os horários o instituir o trabalho de sol a sol. Vamos acabar com as férias. Vamos acabar com a pausa para o almoço. Vamos instituir os castigos corporais para quem não tiver o rendimento desejado. Já agora: porque não o direito de pernada para os patrões?

    Pensava que quem trabalha nos feriados, continuava a ter 2 dias de folga por semana, mas se calhar enganei-me... sou só eu então!
  17.  # 117

    Pensava que quem trabalha nos feriados, continuava a ter 2 dias de folga por semana, mas se calhar enganei-me

    E o que tem a ver isso com isto?

    quando se fala do feriado do 1º de Maio também se fala de um feriado religioso
  18.  # 118

    O meu comentário estava mais direccionado para a parte em que fala de acabar com as ferias, trabalhar de sol a sol, etc.
  19.  # 119

    Colocado por: gfrmartins"é ilegal já que venderam alguns produtos abaixo do preço de custo e isso é concorrência desleal"

    Pode explicar um pouco melhor esta parte sff?

    Acho difícil provar que isto foi um caso de dumping, pois tratou-se de uma promoção em que se gasta-se 100€ na loja tinha 50% de desconto do total das comprar (independentemente dos produtos que fossem), e não estar a vender um produto especifico abaixo do preço de custo.


    Pois é muito fácil de demonstrar que se tratou de dumping: imagine que comprei €200 de arroz mas na caixa apenas paguei €100. Portanto comprei o arroz a 50% do preço dele e não creio que nesse artigo o supermercado tenha mais do que 50% de lucro. O mesmo se aplica a outros produtos que se encontram à venda nos supermercados.
  20.  # 120

    Não tenho nada contra as promoções ou contra quem as procura. Quero crer que no meio daquela multidão há de tudo, desde pessoas que, mesmo não tendo dificuldades, querem realizar poupanças, passando por pessoas que desta forma vão ter um mês mais desafogado e indo até - pelo menos eu acredito - pessoas que este mês provavelmente não vão passar fome ou vão poder pagar alguma conta atrasada.
    Já me custa mais perceber a data em que a promoção é feita. Porque não a um domingo? Porque não noutro feriado? Não consigo afastar de mim a suspeita que o grupo Jerónimo Martins escolheu esta data propositadamente. Pessoalmente não sou apologista deste feriado,mas não posso deixar de ver aqui uma falta de respeito aos trabalhadores em geral e - bem pior - aos próprios trabalhadores do grupo Jerónimo Martins.

    PS: conheço 1 caso de 1trabalhador do grupo que foi solicitado para ir trabalhar embora estivesse a gozar a folga a que tinha direito; tentou esquivar-se (tem outra actividade durante as folgas) mas ... não é que tenha sido obrigado a ir, mas fizeram-lhe ver que era .... conveniente para ele.
 
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