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  1.  # 801

    Boas,

    Colocado por: danobrega- Se 74% da despesa do estado são "salários" e "pensões", é irrealista pensar que o grosso do problema é outra coisa.


    Já agora diz-nos lá quais a percentagens das receitas do estado ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 802

    Colocado por: marco1voce tem as suas teorias outros tem outras


    Marco, quais teorias? São números, os números não são teóricos, são práticos. Existem, estão ali, são o que são (à parte de erros que esperemos que sejam negligenciáveis).

    Colocado por: marco1apenas que num estado que recebe mais essas despesas as tais 74% podem representar menos em termos de percentagem, ou não


    Não, como é normal a conta do estado inclui essas despesas todas. Algumas os políticos tentam esconder, felizmente a Troika vai obrigando-os a colocá-las nas contas e fazem-se retificações.

    Colocado por: marco1e como é que um estado recebe mais


    O estado recebe mais (nominalmente) se:

    1) Houver crescimento económico.
    2) Aumentar os impostos directos ou indirectos.
    3) Contrair mais dívida.
    4) Outros mecanismos de financiamento, do estilo privatizações, alienação de poupanças privadas, etc.

    Qual é a dúvida?

    Colocado por: marco1para mim neste capitulo não há verdades inquestionáveis


    Como assim? Há verdades inquestionáveis, são os números passados. Os futuros podem ser em parte subjectivos especulado se esta ou aquela medida vão ter este ou aquele efeito, os passados são "o que foram".

    Mas vamos fazer um exercício com os números que ai colocou, para ver se encaixa o quanto os 74% são esmagadores:

    Colocado por: marco1200 milhões do tacho tal, 34 milhões do tacho assado, não sei quantos mil mal gastos ali e outros tantos acoli, o tribunal de contas "viu" ali e acoli outros tantos milhares



    + 87.446.900.000 € DESPESA 2011
    - 200.000.000 € (200 milhões do tacho tal)
    - 34.000.000 € (34 milhões do tacho assado)
    - 999.000 € (não sei quantos mil ali)
    - 999.000 € (outros acoli)
    - 999.000 € (outros tantos ali que o TC viu)
    - 999.000 € (outros tantos acoli que o TC viu)
    = 87.208.904.000 € DE DESPESA fora todas essas despesas
    - 71.664.400.000 € DE RECEITA TOTAL
    = 15.544.504.000 € de défice


    Parabéns, consegui reduzir o défice de 15.782.500.000 € para 15.544.504.000 €... Para o ano o monstro aumentou mais 15 mil milhões na mesma.
  3.  # 803

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Já agora diz-nos lá quais a percentagens das receitas do estado


    Ok, percentagens das receitas do estado em relação ao quê? Se souberes os dois números é fazer uma conta de dividir...
  4.  # 804

    Só estou a dizer que temos de olhar para os números. É que as conversas que temos, como são sempre sobre números grandes, escapam-nos as relações entre eles. Estas conversas e as conversas de café que se houvem por aqui e ali parece o seguinte cenário fictício:

    - Maria, estamos a gastar mais do que o que temos. Gastamos mais 10% do que ganhamos no mês passado, só aguentamos assim mais dois meses.
    - Pois Manel, se o supermercado não nos tivesse vendido aqueles ovos estragados, que tivemos de comprar outra vez, tínhamos poupado 1 €. A culpa é toda do Belmiro/Martins/Whatever.
    - Mas Maria, os 10% são 100€...
    - Pois Manel, mas a culpa é dos ovos. Estão-nos a roubar!

    ...
  5.  # 805

    Colocado por: danobrega- Maria, estamos a gastar mais do que o que temos. Gastamos mais 10% do que ganhamos no mês passado, só aguentamos assim mais dois meses.

    Maria,estamos a gastar mais que o que temos...(não sei como)pensava eu que poupando mais18% do ano passado;ajudaria a pagar o que devemos...mas o valor dos juros que o banco nos cobra é superior à poupança que fazemos...

    Colocado por: danobrega- Pois Manel, se o supermercado não nos tivesse vendido aqueles ovos estragados, que tivemos de comprar outra vez, tínhamos poupado 1 €. A culpa é toda do Belmiro/Martins/Whatever.

    Pois Manel...o ano passado eu não estava desempregada,agora ganhamos menos para metade...e esses 18% que poupamos não representam nada por ganharmos metade!A culpa é de eu estar desempregada!

    Colocado por: danobrega- Mas Maria, os 10% são 100€...

    Mas Maria os 18% são 180€

    Colocado por: danobrega- Pois Manel, mas a culpa é dos ovos. Estão-nos a roubar!

    Pois Manel mas a culpa é de eu não ter ordenado agora!Os 180€ agora representam 90€ e só os juros da dívida que temos com o banco é superior ao valor que poupamos!!!

    Há contas que nós entendemos que não temos capacidade de as pagar porque não produzimos o suficiente para sustentar os juros sequer!E o problema reside precisamente nos juros altíssimos e na austeridade!

    Pena é que só agora começam a entender isto.....mas de pantufas!
    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=73114
  6.  # 806

    (não sei como)pensava eu que poupando mais18% do ano passado;ajudaria a pagar o que devemos...mas o valor dos juros que o banco nos cobra é superior à poupança que fazemos...

    Pois Manel mas a culpa é de eu não ter ordenado agora!Os 180€ agora representam 90€ e só os juros da dívida que temos com o banco é superior ao valor que poupamos!!!

    Há contas que nós entendemos que não temos capacidade de as pagar porque não produzimos o suficiente para sustentar os juros sequer!E o problema reside precisamente nos juros altíssimos e na austeridade!


    Moral da história: gastar mais do que se recebe dá ****. Depois de já ter gasto, assumido compromissos e vivido a crédito durante uns bons anos é que a Maria e o Manuel perceberam que crédito tem juros, que os juros reduzem o rendimento disponível, e que com o rendimento reduzido é mais difícil melhorar a vida.
    Claro que a Maria e o Manuel podem continuar a sonhar que investir gastar mais implica receber mais. Mas isso é não perceber a ponta de um corno: ninguém empresta mais a quem já não tem capacidade de pagar o que deve. A alternativa é a Maria e o Manuel entregarem as chaves de casa, irem buscar os tubinhos de vaselina e abdicarem de qualquer direito de escolha nas suas vidas.
  7.  # 807

    O problema da Maria e do Manel é que ganham 100, mas gastam 110 em coisas essenciais como casa, comida, roupa, electricidade, água, etc.
    Para além disso, ainda se metem de vez em quando em extravagâncias: 3 dias num spa, restaurantes caros...(analogia a salários de gestores públicos, ppp´s e outras negociatas várias). Assim chegam ao fim do mês e do salário de 100 gastam 115.

    Ou seja, se cortarem as extravagâncias, continuam ainda a ter que gastar 10 a crédito.

    Moral da história: se não cortarem nas coisas que eles consideram essenciais não vão conseguir equilibrar o orçamento familiar - mudam para uma casa mais barata, compram menos roupa ou comem menos (leia-se cortar na saúde, cortar na educação, cortar nas prestações sociais,...)
  8.  # 808

    .
  9.  # 809

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  10.  # 810

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  11.  # 811

    Desculpem lá, não sei como mas apareceu o meu comentário quatro vezes seguidas!
  12.  # 812

    Colocado por: luisvvMoral da história: gastar mais do que se recebe dá ****. Depois de já ter gasto, assumido compromissos e vivido a crédito durante uns bons anos é que a Maria e o Manuel perceberam que crédito tem juros, que os juros reduzem o rendimento disponível, e que com o rendimento reduzido é mais difícil melhorar a vida.

    Mal interpretado!

    O crédito com juros estandos os dois empregados...não teria qualquer problema!


    Colocado por: luisvvClaro que a Maria e o Manuel podem continuar a sonhar queinvestirgastar mais implica receber mais. Mas isso é não perceber a ponta de um corno:

    Claro que a Maria e o Manel podem continuar a sonhar com 2 empregos que permitam pagar as prestações ao banco e não as prestações com juros acréscidos por prestações atrasadas!
    Não dá pra entregar a casa ao banco reduzindo a despesa(não pagando as prestações né?)a despesa ESTÁ LÁ!
    E para isso como ainda somos inteligentes...para perceber que menos ordenado(receita)ficam despesas impagáveis!
    Porque por mais que deixem de comer no prato,não conseguem pagar a prestação da casa!

    Quero dizer com isto que têm que produzir arranjando outro emprego e não pensar em poupar nas despesas!Porque não é por aí que conseguem pagar as prestações da casa!

    Colocado por: luisvvninguém empresta mais a quem já não tem capacidade de pagar o que deve.

    Pois...quanto já perdoaram à Grécia?Quanto é que vão injectar outravez na Grécia?

    Estarei MALUCO?

    Descobriram agora o petróleo?E isso?Pois mas já anteriormente estava estabelecido que dariam mais dinheiro à Grécia para esta se levantar...não sei bem porque!Mas penso que estão com medo do tiro de canhão nos pés!

    Colocado por: luisvvA alternativa é a Maria e o Manuel entregarem as chaves de casa, irem buscar os tubinhos de vaselina e abdicarem de qualquer direito de escolha nas suas vidas.


    ERRADO!

    A alternativa é o casal ter emprego para os dois!e caso isso não aconteça,os juros devem baixar!assim como o valor das prestações mensais para não existirem cidades fantasmas nem miséria limítrofe!
  13.  # 813

    Boas,

    Colocado por: danobregaOk, percentagens das receitas do estado em relação ao quê? Se souberes os dois números é fazer uma conta de dividir...


    Eu explico:
    Esses 74% são muito engraçados, mas diz lá onde é que o estado vai buscar o dinheiro (e em que percentagem por rubrica).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  14.  # 814

    Colocado por: Jorge Rocha
    Maria,estamos a gastar mais que o que temos...(não sei como)pensava eu que poupando mais18% do ano passado;ajudaria a pagar o que devemos...mas o valor dos juros que o banco nos cobra é superior à poupança que fazemos...


    O Jorge é de facto a Maria, no exemplo do estado, no ano passado também andaram a gastar mais que o que tinham para gastar. O Jorge é tão preguiçoso, para além de não entender as palavras também não vai ver os números.


    15.782.500.000 € Défice
    5.230,600,000 € Juros


    Mesmo que corte a gestão da dívida em 100%, não consegue reduzir o défice a zero. A dívida continua a aumentar. O Jorge prefere acreditar em teorias da conspiração e histórias da carochinha... A fé é mesmo assim, ofusca a visão.

    O Jorge não entende de números, não entende os conceitos que se discutem, mas quer participar na discussão na mesma. Primeiro tem de ir ler a definição das palavras, depois podemos tentar comunicar.

    Colocado por: luisvvA alternativa é a Maria e o Manuel entregarem as chaves de casa, irem buscar os tubinhos de vaselina e abdicarem de qualquer direito de escolha nas suas vidas.


    Não, não é. Isso vai acontecer porque o Manel (o governo) não consegue explicar à Maria (o povo) que para manterem a casa tem que fazer cortes noutros sítios, para conseguirem continuar a pagar a dívida e passar a ter poupança. Para isso teriam de cortar os 10% (e mais um bocado) noutras despesas.

    Mas como a Maria não quer por as crianças numa escola mais barata, não quer deixar de tomar comprimidos quando está constipada, não quer deixar de andar num carro porreiro, quer continuar a usar o ar condicionado o ano inteiro, e fixa-se no problema imoral dos ovos podres, quando der por ela perdeu tudo.

    É o estado do país, ninguém entende as contas, fingem que o problema são "os maus" (que também é, mas na essência é outro), e quando der porcaria vai doer mais do que o que era preciso.
    Concordam com este comentário: AXN
  15.  # 815

    Colocado por: danobregaO Jorge é de facto a Maria, no exemplo do estado, no ano passado também andaram a gastar mais que o que tinham para gastar. O Jorge é tão preguiçoso, para além de não entender as palavras que nem vai ver os números.

    O danobrega gosta de colocar nos outros adjectivos pròprios(seus)...
    O danobrega é tão preguiçoso e quase tão meliante que gosta de dizer aos outros que são preguiçosos;não querendo ver números!Isso é muito próprio de muitos economistas que só sabem fazer contas de sumir!Um estado não deve ser gerido por um economista...mas por um político e é coisa que o danobrega nunca vai compreender na sua cabecinha!

    Nunca vai poder resolver contas e coisíssima nenhuma se cortar em investimento ou em crédito!
    Nunca vai poder resolver nadinha!Mas NADINHA! se não trabalhar e não produzir!É o que se está a FAZER!

    Não é com austeridade ou com corte de despesas que se pode pagar dívidas!É com trabalho e produção e para isso tem que gastar dinheiro para investir e produzir!Sem dinheiro não há cumbu e só se cria dinheiro criando riqueza...não é retirando do bolso o dinheiro de subsistência,é desenvolver para criar receita...e dessa receita é que se pode pagar seja o que fôr!

    Essa história de restringir já teve outros tempos em que os mesmos energúmenos que deram a volta às cabecinhas como a do danobra surtiram estes efeitos desvastadores................e as famílias eram precisamente as mesmas que usufruiam da lavagem cerebral que o danobrega tem!..............só deu MISÉRIA!
    • AXN
    • 9 agosto 2012

     # 816

    Concordei com o comentário do Danobrega, exepto o Jorge Rocha ser preguisoso. ;o)
  16.  # 817

    Colocado por: Jorge RochaO danobrega gosta de colocar nos outros adjectivos pròprios(seus)...


    Na primária ensinaram-me uma regra simples. Quando numa frase encaixa a pergunta "O quê", a frase está incompleta.

    O que é que o danobrega gosta de colocar nos outros adjectivos pròprios(seus)?

    Nem entendo essa frase. Devo ser muito estúpido.

    O Jorge quer gastar dinheiro para sair da crise, mas não sei que dinheiro quer gastar. Deve inventar dinheiro do ar, ou assim.

    Desisto, já disse.
  17.  # 818

    Colocado por: AXNexepto o Jorge Rocha ser preguisoso. ;o)


    Se de facto fosse preguiçoso não insistia tanto a tentar-me explicar o que não consigo entender. ehehe. :-)
  18.  # 819

    Colocado por: oxelfeR (RIP)mas diz lá onde é que o estado vai buscar o dinheiro (e em que percentagem por rubrica).


    http://www.parlamento.pt/OrcamentoEstado/Documents/CGE2010/CGE2010vol1.pdf

    Página 103 serve? Qual é o número que quer discutir?
  19.  # 820

    Danobrega
    sou "obrigado" a concordar com o Jorge Rocha

    o danobrega está formatado mais nada.

    ora diz que 87.446.900.000 de despesa e 71.664.400.000 portanto temos um deficit, pois bem mas olhe nem vou tirar os tais 200 aqui e outros tantos ali que seguramente bem esprimida a coisa até se calhar faziam os tais cerca de15.000.000.000, mas apenas dizer-lhe que embora sejam numeros e coisa exacta como diz eles tambem podem ser 84.500.480.103 e a receita 84.500.480.103 , ou não??? como se faz ??? voce sabe, diz que corta aqui e ali e continua a receber o mesmo, pois eu digo que pode ser mais assado, corta antes acoli e recebe mais dali. Quer discutir isto a fundo??? uma coisa tão subjectiva e voce e outros tantos reduzem isto a uma equação matemática???

    bolas, olhe há muita gente a dizer que se consegue gastar menos ou igual e receber mais, não acha que isto é tão subjectivo como estar a dizer que só se recebe sempre 71.664.400.000 e tem de se gastar menos de 87.446.900.000 subjectivo digo porque qual a razão porque tem de ser assim?? percebe, porque não há-de ser gastar o mesmo e receber mais, é impossivel?? ou só é possivel ficar na mesma com a parte da receita e apenas cortar na despesa, não acha o assunto um tanto ou quanto subjectivo???
 
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