Colocado por: francisco2Eis a razão da dívida.
Colocado por: oxelfeR (RIP)por cada euro de austeridade, a economia não cai 0,5 euros, mas sim entre 0,9 e 1,7 euros.
Colocado por: oxelfeR (RIP)Eurostat veta concessão da ANA e põe défice em risco
Colocado por: oxelfeR (RIP)Acordaste?
Colocado por: oxelfeR (RIP)Investigadores do FMI recomendam terapia diferente da troika. Não chegam as receitas "tradicionais" para o ajustamento nos países "periféricos". É necessário que os países com excedentes na zona euro importem mais dos outros membros. É preciso desvalorizar o euro, colocar no terreno um mecanismo de transferências interno e criar condições de financiamento menos onerosas para os países deficitários.
Nos tempos que correm ler Pacheco Pereira só serve para perceber como raciocina alguém para quem a política é tudo. Neste post, por exemplo, Pacheco Pereira quer que se defina a priori um prazo para a austeridade como se essa fosse uma opção política. Ah, tem de ser um prazo fixo, porque se não o povo não aguenta. O problema é que a duração e a profundidade da austeridade não é uma opção mas sim uma consequência de todas as asneiras que se fizeram no passado, muitas das quais Pacheco Pereira apoiou. Sendo uma consequência, durará o tempo que tiver que durar. Durará provavelmente mais do que precisava de durar precisamente porque esta ideia de que podemos mitigar ou controlar a dose de austeridade tenderá a prolongá-la. E para todos os efeitos práticos, o retorno à normalidade pré-2008 é impossível. Para quem estava habituado a grandes despesas públicas, ao crédito fácil e ao consumo, a austeridade será a nova normalidade. A prosperidade quando regressar não regressará para as mesmas pessoas, nem aos mesmos sectores.
Mais um pensamento profundo.
Mais um que não percebe nada do que lê.
Mais um que acredita em soluções que "durarão o tempo que tiverem que durar", sem perceber que isto é uma desculpabilização da ineficácia das medidas e uma motivação ao experimentalismo.
Fantástico.