não se contradiga, não é o luisvv que diz que uma empresa quando não apresenta resultados deve fechar portas ou mudar de rumo??
demonstra que não se sabe (não se quer saber) quais os objectivos, quais as metas e os prazos. Demonstra que se desenha uma qualquer forma de actuação sem forma de validação de sucesso ou insucesso.
Claro que não. Aliás acho que estarias completamente de acordo com isto: As pessoas e as empresas deveriam "doar" todos os seus rendimentos dos próximos dois anos ao estado, assim, o estado pagaria toda a sua dívida. Ou será que estaria para além dos teus limites que dizes que não devemos ter?
Colocado por: luisvvresultariam necessariamente em restrições iguais, se não piores.
Um país exportador, com excedente comercial, é um país que abdica do consumo para que os estrangeiros possam consumir. Para que Portugal se possa transformar num país com excedente comercial permanente a produtividade terá que crescer acima do consumo. Um país que reduz as suas dívidas é um país que exporta capitais. Parte do que é poupado internamente não vai nem para consumo nem para investimento. Vai para os credores estrangeiros. Os portugueses já fizeram o seu consumo, agora vão trabalhar para o pagar. É isto que nos espera nos próximos anos.
Colocado por: luisvvUm país exportador, com excedente comercial, é um país que abdica do consumo para que os estrangeiros possam consumir.
Colocado por: luisvvPara que Portugal se possa transformar num país com excedente comercial permanente a produtividade terá que crescer acima do consumo.
Colocado por: luisvvUm país que reduz as suas dívidas é um país que exporta capitais.
Colocado por: luisvvParte do que é poupado internamente não vai nem para consumo nem para investimento. Vai para os credores estrangeiros.
Colocado por: luisvvOs portugueses já fizeram o seu consumo, agora vão trabalhar para o pagar.
Colocado por: luisvvÉ isto que nos espera nos próximos anos.
Eu prefiro apanhar dois murros e dar um de volta, a apanhar um murro e não dar nenhum. Os seres humanos não são puramente económicos. Por exemplo: Se me sentir injustiçado no trabalho que faço, não me importo de mudar para outro mesmo que ganhe menos.
A classificação das restrições de iguais ou piores é subjectiva. A partir de um certo ponto as pessoas preferem ficar pior economicamente desde que alguns "agentes" que considerem culpados da situação (mesmo que não o sejam) sejam enforcados. E se perguntar às pessoas, elas consideram essas alternativas melhores no conjunto de todos os seus parâmetros.
Solução: fazemos e logo se vê ...
Admira-me como é que alguns, partindo do princípio da tal imprevisibilidade, conseguem tirar conclusões de inevitabilidade, ausência de alternativas ou de que determinados objectivos serão alcançados.
Chavões e mais chavões ...
Tanto falam em produtividade e nada sabem (pelo que dizem) sobre ela, ou será que não gostam das "causas" da falta de produtividade?
Atchim ...
Quem são os portugueses?
Colocado por: luisvvResposta, tão clara como ela pode ser: a "austeridade" (definida como a adequação das despesas do Estado às suas receitas, seja por via do aumento de umas ou da redução de outras) é inevitável.
Colocado por: luisvvOs que vão pagá-lo, são os que cá ficaram.
Não é implicação. Pode exportar apenas o excedente.
Confusão entre produtividade e produção. Confusão da palavra permanente. Se já temos excedente comercial, já temos produção acima do consumo. A permanência nesta situação apenas necessita do excedente de produção e de quem alguém de fora que o consuma até ao infinito temporal.
Revela falta de conhecimento do sistema de reserva fracionaria. Um país que reduz as suas dívidas é um país que destrói capital em circulação. O capital não é exportado para lado algum, deixa de existir. Um país exporta capitais quando paga juros de dívidas a investidores estrangeiros.
Ok, vai para pagar juros. Os recetores desses juros, sendo portugueses, podiam investir o dinheiro, logo esta frase não é completamente verdadeira. No limite o estado podia dever o dinheiro a si mesmo. Pode-se resolver este problema passando os credores para dentro, apenas jogando o jogo. Mas ninguém quer falar disso.
Mentira, continuamo-nos a endividar. Apenas vamos pagando cada vez mais juros até à eternidade.
Não necessariamente, pode-se fazer outras coisas, mas que não são sem as suas consequências.
Colocado por: luisvvO "excedente" continua a ser consumo de que abdicam.
Colocado por: luisvvNão há confusão, apenas pressupostos de base: se A é menor que B e ambos crescem, para que a situação se inverta de forma consistente, A tem que crescer a um ritmo superior a B.
Implícita ainda está a necessidade de produzir mais com os mesmos ou menos recursos.
Colocado por: luisvvÉ uma expressão imprecisa, mas cujo significado é perceptível.
Colocado por: luisvvNão resolvia um problema, apenas o transformava noutro.
Colocado por: luisvvIsso só será possível na medida em que alguém nos financie
Colocado por: luisvv(nota: a repugnância que eu tenho em falar de "nós" quando me refiro ao "Estado" é superada pela necessidade de escrever rapidamente).
Colocado por: luisvvClaro que pode. Mas o autor assume que o incumprimento não é o caminho previsível.
Certo. Mas pode-se discutir em que moldes ela devia ser feita. E a "adequação das despesas do Estado às suas receitas", ao contrário do que o luisvv vai sugerindo, para também ser feita penalizando alguns não portugueses.
Já agora: Não se responde a uma pergunta: "X tem limites" com "X é inevitável". Não faz qualquer sentido. Se definir austeridade como "a adequação das despesas do Estado às suas receitas" o limite é o equilíbrio.
Colocado por: luisvvA pergunta implica que há um ponto a partir do qual não é possível continuar a "aplicar austeridade"