Governo vai «estupidamente» além dos pedidos da troika, diz Mário Soares
Mário Soares considerou o governo português «mais papista que o Papa» uma vez que «estupidamente faz mais do que a troika pede».
Em entrevista à rádio francesa France-Culture, o antigo Presidente da República afirmou que o Governo e o presidente da República, Cavaco Silva, «só fazem asneiras».
«Se a República tem medo do povo, para onde vai a República?», criticou.
Colocado por: luisvv
Mas o facto de a água ser fundamental não implica que a sua posse tenha que ser comum. A água pode ser trocada por outros bens. É aliás o que se faz hoje em dia com todo o tipo de recursos, e é isso que permite a todos ter uma vida infinitamente melhor.Discordam deste comentário:jpvng
Governo assume buraco no OE de quatro mil milhões do BPN
O governo refletiu no Orçamento do Estado (OE) para 2013 responsabilidades com as sociedades herdeiras do BPN (Parvalorem e Parups) que se elevam a um total de 3,9 mil milhões de euros. Ou seja, a dívida, que vence em 2020 e 2021, respetivamente, ascende a quase 4 mil milhões de euros, qualquer coisa como 2,3% do valor do produto interno bruto (PIB) previsto para 2013.
Ao contrário do OE 2012, a proposta de Orçamento apresentada para o próximo ano reflete o valor total da dívida e este procedimento prende-se com a necessidade de clarificar numa altura em que Ministério das Finanças confirmou ao Dinheiro Vivo que lançará em breve um concurso internacional para alienar a gestão dos ativos da Parvalorem e Parups.
O reconhecimento em OE das responsabilidades totais das duas sociedades levou a que os mapas de despesa e receita (valores iguais registados dos dois lados) registassem acréscimos significativos. Do OE 2012 para 2013, a dotação orçamental em contabilidade pública (ótica de caixa) disparou 1261% na Parvalorem (de quase 244 milhões para 3,32 mil milhões de euros) e 543% no caso da Parups (de 92,8 milhões para 597 milhões). Num dos mapas do OE, está explícito que a Parups tem 563,85 milhões de euros de transferências do Estado, sociedade que tem apenas receitas próprias de 33,5 milhões , isto é, 5,9% do total. A Parvalorem tem 3,27 mil milhões de euros de transferências, com receitas próprias de 52,6 mil milhões, 1,6% do total.
No entanto, é certo que o défice só será afetado devido a eventuais imparidades que venham a ser apuradas no próximo ano. O governo reconheceu 500 milhões de euros de imparidades com reflexo em 2012. O problema está a ser resolvido no âmbito de um triângulo relativamente simples. O Tesouro emitirá nos próximos anos mais ou menos dívida, conforme as intenções do Governo para cada exercício, com o intuito de emprestar à Parvalorem e à Parups. Estas sociedades podem assim pagar o que devem à Caixa Geral de Depósitos (CGD). A Caixa financiou estes veículos quer através de empréstimos quer comprando 100% de obrigações emitidas pelas duas sociedades em causa.
Porra... tanta conversa.
Ainda não repararam que o luisvv é pago para vir para aqui escrever isto... ou gostam de estar neste reco-reco?
Toda esta conversa dos rios, posse, estrangeiros... é só para legitimar a compra de empresas estatais (aguas de portugal, etc) a multinacionais estrangeiras.
Milhares de pessoas foram expropriada em função do bem comum, e agora vão pagar electricidade e agua mais caras para que as acções das multinacionais subam. mas se descerem por alguma razão... também pagam mais ... resultado é sempre a pagar mais.
Por falar em água aqui o LVV claramente parece estar, mais uma vez, a meter água: então e a água dos rios que nascem em Espanha, é de quem, dos espanhois?
Colocado por: danobregaO luisvv quer que lhe digam o seguinte:
O direito à posse de determinada propriedade por um determinado grupo, um conjunto finito de pessoas, que no limite pode ser uma, é legítimo porque essas pessoas foram as primeiras a usar essa propriedade, ou porque passaram esse direito a outras pessoas.
Colocado por: danobregaNa verdade, esta regra é muito bonita e funciona enquanto sistema de "destruição mutua assegurada", em que eu tenho interesse em reconhecer-te o direito à tua propriedade esperando que tu reconheças o direito à minha. A propriedade serve apenas enquanto o seu dono fizer uso dela, e a necessidade de posse existe porque do uso dessa propriedade se assegura a vivência dos seus donos.
Antigamente havia a posse privada (no sentido de pertence ao chefe de família), e posse comunitária (que é muito diferente de estado). Da comunidade eram os recursos circundantes às aldeias ou vilas, de que todos usufruíam e cuidavam. A posse comunitária destes recursos era mais vantajosa que a posse privada, e não havia conflito porque os recursos eram, no contexto daquela comunidade, infinitos.
No entanto, como qualquer sistema que inventem para determinar de quem é o quê, ele só funciona enquanto não houver um grupo grande de pessoas excluído dele, porque a partir desse momento existirá necessariamente conflito e não reconhecimento das regras do sistema.
Para lá caminhamos. Quando uma percentagem significativa de Portugueses não tiver direito a casa, porque as perderam por via de não conseguirem pagar a dívida, e as casas estiverem todas na posse dos bancos, haverá necessariamente desobediência civil e ocupação da propriedade desocupada. Ou isso ou o governo passa umas leis para na prática acontecer algo equivalente
Colocado por: luisvvRaciocínio válido para o Estado: quando um Estado (grupo de individuos) for muito mais rico que os restantes, bla bla bla
Considero que há recursos de tal forma vitais à sobrevivência que devem ser propriedade colectiva. Não deixaria a minha sobrevivência depender de uma vontade individual.
Quem legitima a propriedade privada?O que fará com que eu não reconheça a sua propriedade e a tome como minha?
Define melhor.
A transferência do Fundo de Pensões da banca para o Estado fez com que as reformas dos antigos bancários, como é o caso de Jardim Gonçalves, sejam pagas pelas Finanças e pela Segurança Social.
Segundo a RTP, outros antigos gestores daquela instituição bancária aceitaram baixar o valor das pensões, mas no caso de Jardim Gonçalves a sua reforma manteve-se, devido a uma decisão judicial. Além disso, foi a própria administração do banco que não lhe propôs baixar o referido montante: «O banco nunca me propôs alterar a minha reforma.»
Jardim Gonçalves, que não pode desempenhar funções no setor bancário devido à utilização ilegal de offshores, explicou ainda que o Orçamento do Estado para 2013 pode mudar, caso houver mudanças na atual coligação.
Freguesias admitem boicotar eleições autárquicas para travar reforma
As freguesias poderão optar por um boicote "em bloco" às próximas eleições autárquicas, para inviabilizar a concretização da reforma administrativa "imposta pelo Governo", admitiu esta segunda-feira um movimento de contestação.
Segundo os representantes em Barcelos do movimento "Freguesias Sim, Pela Nossa Terra", atualmente já haverá cerca de 1.100 freguesias "predispostas" a alinhar no boicote eleitoral.
"Mas poderão ainda ser muitas mais", afirmou, em conferência de imprensa, Augusto Dias, presidente da Junta de Freguesia de Rio Covo (Santa Eugénia), no concelho de Barcelos.
O movimento garantiu que as freguesias "estão dispostas a tudo" para impedir a concretização da reforma administrativa, que dizem ter sido aprovada "nas costas" das populações e que alegam ser "inconstitucional".
Além do boicote eleitoral, as freguesias admitem ainda providências cautelares, manifestações públicas e "tudo mais" que for considerado oportuno, "mas sempre dentro da legalidade, sem arruaça".
"A luta dura vai começar agora, depois de conhecido o mapa desenhado pela unidade técnica para cada concelho que optou por não se pronunciar sobre a reforma ou que se pronunciou pela manutenção das atuais freguesias", disse ainda Augusto Dias.
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Museu do Dinheiro nasce no coração da Baixa de Lisboa em 2013
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O processo de reabilitação e restauro da sede do Banco de Portugal durou perto de cinco anos e implicou um investimento na ordem dos 33,9 milhões de euros (mais IVA), tendo o projecto de arquitectura sido da responsabilidade da dupla de Gonçalo Byrne e Falcão de Campos. No total foram contratadas pelo supervisor do sector financeiro mais de 130 empresas, quase todas nacionais, e envolvidas mais de duas mil pessoas nos trabalhos.
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Fundação Cidade de Guimarães arrisca indemnização milionária
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A anunciada rescisão amigável entre a Fundação Cidade de Guimarães e o anterior Conselho de Administração da Capital Europeia da Cultura 2012 poderá vir a custar ao Governo e à Câmara de Guimarães perto de um milhão de euros.
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Como líder da Fundação, Cristina Azevedo recebia 10 mil euros/mês, enquanto os restantes vogais executivos, entre os quais João Serra, que passou a presidir à Capital Europeia da Cultura, ganhavam 8500 euros.
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Banca tira financiamento à economia para lucrar com o Estado
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Os dois leilões de longo-prazo, promovidos pelo BCE, tiveram por objectivo garantir que a banca europeia teria fundos suficientes para assegurar que o crédito continuaria a fluir para a economia, apesar das necessidades de cumprir com dívida a vencer em 2012.
Nesse último leilão, a banca portuguesa levantou quase 8,8 mil milhões de euros, com uma taxa de juro de 1%. Nos dois meses que se seguiram, os bancos investiram 6,3 mil milhões em títulos de dívida pública nacional.
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Economist aponta à reestruturação da dívida nacional
Relatório sobre Portugal diz que o país não foge ao ‘haircut’. Dívida chegou aos 200 mil milhões no final do segundo trimestre, revela o BdP.
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"Uma vez que Portugal não será considerado suficientemente digno de crédito para se financiar a si próprio nos mercados a partir de Setembro de 2013, acreditamos que será necessário um segundo pacote de financiamento", pode ler-se no relatório da EIU sobre Portugal, a que o Diário Económico teve acesso. O apoio adicional, acrescenta o documento, poderá ser "através de empréstimos directos ou de apoio indirecto via compras de obrigações pelo BCE no mercado secundário".
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Banco de Portugal investe mais de 40 milhões em obras na sede
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O Banco de Portugal apresentou ontem a obra de reabilitação e restauro do edifício sede, situado na Baixa pombalina em Lisboa, onde foram investidos mais de 40 milhões de euros. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, fez questão de salientar que “não é uma despesa, é um investimento”.
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