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  1.  # 921

    Parece que o José Manuel Fernandes também perdeu a confiança no jornalismo em Portugal.
  2.  # 922


    Discordo.
    Aliás atrever-me-ia a dizer que nunca assim foi, actualmente não é assim e ainda que a minha veia de zandinga me diz que dificilmente alguma vez será

    Num "estado" penso eu, estará sempre subjacente uma maioria garantida por um poder seja ele o poder da maioria, dos numeros, da força, etc.
    Assim funciona um estado, uns melhores outros piores...e luis, francamente não vejo de que outra forma possa funcionar


    Lá está: num estado...
  3.  # 923

    Claro que são coisas completamente diferentes, que é que impostos tem a ver com princípios morais, como não matar ou não roubar? Eu posso achar que certa fiscalidade é demasiada para o que acho que devia ser o Estado, ou que determinado imposto devia não existir ou que devia ser criado um que agora não existe, mas não posso achar que matar uma pessoa é bom e matar duas é mau, ou que roubar 100 é bom e 1000 é mau.


    A dificuldade de defender essa posição é igual: o Estado é visto como um mal, mas necessário para assegurar um determinado fim. Ora, esse fim é algo subjectivo, seu.
  4.  # 924

    Ou seja, para mim ninguém é completamente livre, logo self-ownership é algo que em rigor não pode existir.


    Então, vamos voltar ao exemplo do Jardim do Éden: num cenário de abundância de todos os recursos, e portanto ausência de conflito, ainda assim há 2 recursos escassos. O corpo de cada um de nós, e o espaço físico que ocupamos. Hipóteses válidas:
    a) Cada um é dono do seu corpo.
    b) Todos são donos de todos.

    b) é absurdo - o j fernandes não pode fisicamente controlar o corpo de ninguém. Mesmo imaginando que pudesse, na prática seria impossível. Se o corpo de cada um pertence a todos, nenhum de nós poderia alguma vez fazer algo, sem pedir autorização aos outros - mas pedir autorização implica já utilizar o corpo...
  5.  # 925

    Colocado por: luisvvEntão, vamos voltar ao exemplo do Jardim do Éden: num cenário de abundância de todos os recursos, e portanto ausência de conflito, ainda assim há 2 recursos escassos. O corpo de cada um de nós, e o espaço físico que ocupamos. Hipóteses válidas:
    a) Cada um é dono do seu corpo.
    b) Todos são donos de todos.

    Péssimo exemplo. No Jardim do Éden:
    a) ninguém é dono do seu corpo
    b) ninguém é dono do corpo ou parte do corpo de outro
    c) Deus é dono de todos os corpos
  6.  # 926

    Colocado por: J.Fernandesninguém é dono do seu corpo

    Pode ser se uma bela mulher se sentir atraída por mim...dar-lhe-ei o meu corpo e até quase a alma!

    Colocado por: J.Fernandesninguém é dono do corpo ou parte do corpo de outro

    Enrolados são donos de um e de outro.

    Colocado por: J.FernandesDeus é dono de todos os corpos
    sou laico...
  7.  # 927

    .
  8.  # 928

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Não tenho liberdade de ter os meus ...

    Não temos liberdade para muita coisa. É novidade?

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Como medes algo subjectivo, objectivamente? As tuas excepções também estão balizadas?

    No que toca a moralidade, valores, lei, há alguma coisa objectiva? Eu não conheço nenhuma.


    Colocado por: oxelfeR (RIP)Só o simples facto de me meter um carro e ir para a estrada coloco em risco a vida de alguém, será que nesse caso todos os que se sentem em risco tem o direito de me matar?

    Não, mas têm o direito de recusar a boleia se não se sentirem seguros.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)E com que direito é que alguém se intromete entre o comum acordo entre duas pessoas?

    Chama-se lei.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)E com que direito negas o desejo de alguém morrer?

    Eu não nego direito nenhum. A lei nega e bem.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)E se for eu a acabar com a minha vida? Posso, ou também me negas esse direito?

    Outra vez? Eu não nego nada. A lei nega, o suícidio está tipificado no código penal e por mim está bem.
    • Neon
    • 6 novembro 2012 editado

     # 929

    Colocado por: luisvvLá está: num estado...


    quando utilizo a palavra "estado" não me cingo ao estado democratico, pretendo evocar todas as figuras conhecidas desde republica a ditadura, passando pela confederação de estados, estado colonial, imperial and so on

    Ou seja todos os modelos por nós conhecidos e de alguma forma experimentados, tem subjacente o dominio de um ou muitos por parte de outros muitos ou de outro um. Tendo funcionado bem ou mal, tendo prevalecido muito ou pouco tempo sempre assim foi.

    Agora o modelo que eu penso que o luis preconiza, será assim um pouco como a relegião, eu diria que dogmatico.

    Ainda que eu continue a achar que o luis até possa gostar do modelo que defende, desconfio que vem aqui dizer essas coisas para enfurecer a malta hehehehe. Pois sendo um homem de retórica, de raciocinio diligente e bem estruturado, e presumo que vivido. Concerteza tem a noção que o mundo real e principalmente a natureza humana jamais deixarão que esse modelo funcione.

    Isto faz-me lembrar aqueles documentarios, onde um cardume era atacado dentro de água por diferentes especies de cetaceos e por cima por diferentes especies de aves.
    Curiosamente a defesa do cardume era a união. Juntar-se, Imiscuir-se, integrar-se no meio dos outros...tudo com o objectivo egoista de esperar que o colectivo o protegesse, que cada ataque voraz derrubasse um dos tantos outros que por la andava no cardume.
    Curiosamente todos se saciaram, e o cardume foi praticamente extinto sem que cada individuo do cardume procurasse de forma autonoma resolver o seu problema que seria a garantia da sobrevivencia.

    Eu acredito que há coisas para as quais nascemos formatados, e infelizmente certos instintos não perdemos nem perdermos tão cedo

    Abraços

    Editado
    • luisvv
    • 6 novembro 2012 editado

     # 930

    quando utilizo a palavra "estado" não me cingo ao estado democratico, pretendo evocar todas as figuras conhecidas desde republica a ditadura, passando pela confederação de estados, estado colonial, imperial and so on

    Ou seja todos os modelos por nós conhecidos e de alguma forma experimentados, tem subjacente o dominio de um ou muitos por parte de outros muitos ou de outro um. Tendo funcionado bem ou mal, tendo prevalecido muito ou pouco tempo sempre assim foi.


    Sim, para mim, Estado é Estado. Uns menos maus que outros.

    Ainda que eu continue a achar que o luis até possa gostar do modelo que defende, desconfio que vem aqui dizer essas coisas para enfurecer a malta hehehehe. Pois sendo um homem de retórica, de raciocinio diligente e bem estruturado, e presumo que vivido. Concerteza tem a noção que o mundo real e principalmente a natureza humana jamais deixarão que esse modelo funcione.


    Se tenho gosto em discutir? Tenho,claro. Mas discuto assuntos que me interessam .Seria capaz de defender uma posição oposta? Modéstia à parte, seria competente para isso - sem querer ser presunçoso, o processo que me levou a defender estas posições implica ver "o outro lado", e testar o raciocínio. Acredito? Sim. Acontecerá em breve? Eu diria que não. É impossível? Diria que não, embora reconheça que os obstáculos são de monta. Mas não vejo nada de inultrapassável, e o principal entrave poderá até cair brevemente, se a crise da social-democracia se prolongar. Mas creio (não de fé..) que o caminho é este: argumentar, deixar as ideias fazerem o seu caminho. E cada passo no caminho da liberdade será um passo no sentido certo.

    Eu acredito que há coisas para as quais nascemos formatados, e infelizmente certos instintos não perdemos nem perdermos tão cedo
  9.  # 931

    Péssimo exemplo. No Jardim do Éden:
    a) ninguém é dono do seu corpo
    b) ninguém é dono do corpo ou parte do corpo de outro
    c) Deus é dono de todos os corpos


    Muito bem, temos então uma terceira hipótese. Todos pertencemos a alguém. Logo, não temos controlo sobre o nosso corpo. A nossa acção, qualquer que ela seja, resulta da vontade de Deus, logo é por definição moral. Assunto arrumado.

    Mas voltando ao nosso exemplo: o cenário Jardim do Éden, um mundo imaginário em que os recursos são ilimitados, bla bla bla.
  10.  # 932

    Vontade de Deus???
  11.  # 933


    Olha, já há uma excepção.
    Eu posso ter as minhas ou também sou obrigado a ter as tuas?
    E com que direito é que alguém se intromete entre o comum acordo entre duas pessoas?
    E com que direito negas o desejo de alguém morrer?
    E se for eu a acabar com a minha vida? Posso, ou também me negas esse direito?


    Não confundir o ser com o dever ser.
    A universalidade de uma norma advém, entre outras caracteristicas, de poder ser dedutível logicamente (deixamos as outras sossegadas, por enquanto). Daqui não decorre que tenhamos que a cumprir para que seja universal ..
  12.  # 934

    Colocado por: luisvvMas voltando ao nosso exemplo: o cenário Jardim do Éden, um mundo imaginário em que os recursos são ilimitados, bla bla bla.

    Já lhe disse que este não é um bom exemplo, se quiser continuar com este cenário tem de incorporar a narrativa toda tal como está descrita na bíblia, porque ninguém aparece do nada se não tiver um criador, o que torna muito simples a resposta à sua questão - as duas pessoas que estão no paraíso não têm a posse dos seus corpos.

    Se, por outro lado, tivermos um cenário realista, em que o indivíduo é parte duma comunidade, seja uma pequena comunidade só com os progenitores, ou mais alargada, então temos de ter em conta que a natureza animal do indivíduo tem, para além do instinto de sobrevivência individual, o instinto de sobrevivência do grupo que é limitador da sua liberdade pessoal. Assim, acho que se pode dizer que o indivíduo não é dono do seu corpo.
  13.  # 935

    .
  14.  # 936

    .
  15.  # 937

    http://en.wikipedia.org/wiki/Moral_universalism

    "... we adopt the principle of universality: if an action is right (or wrong) for others, it is right (or wrong) for us. Those who do not rise to the minimal moral level of applying to themselves the standards they apply to others -- more stringent ones, in fact -- plainly cannot be taken seriously when they speak of appropriateness of response; or of right and wrong, good and evil. In fact, one of the, maybe the most, elementary of moral principles is that of universality, that is, If something's right for me, it's right for you; if it's wrong for you, it's wrong for me. Any moral code that is even worth looking at has that at its core somehow."
  16.  # 938

    .
  17.  # 939

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Ok, senti-me excluído ...


    http://www.wsi.pt/internet/escola_ingles/curso_tradutor_ingles.asp
  18.  # 940

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