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  1.  # 441

    Essas vigotas ficam apoiadas na viga, apenas 1 ou 2 cm? ou é da fotografia?
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 442

    RRufino
    Só encontrei esta imagem do pilar com a laje, mas não mostra o que pretende e na altura ainda não tinha amarrações :(
      fotografia13.JPG
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 443

    Colocado por: PicaretaEssas vigotas ficam apoiadas na viga, apenas 1 ou 2 cm? ou é da fotografia?

    Espero que seja da Foto! mas a que lhe mostro agora acho elucidativa e o cenário não parece melhor?
      fotografia15.JPG
  2.  # 444

    Colocado por: PTEspero que seja da Foto! mas a que lhe mostro agora acho elucidativa e o cenário não parece melhor?

    Veja a fig. 2 deste documento do LNEC.


    http://www.lnec.pt/qpe/dh/Rel402_07.pdf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PT
    • PT
    • 7 dezembro 2012 editado

     # 445

    Picareta, corrija-me lá por favor se o entendimento estiver errado, pois estou a ficar com um nó!
    Segundo parece pela informação que me forneceu a ideia posta em prática é de um "apoio de encastramento prevendo faixas maciças de betão armado para resistência aos momentos negativos"..."armadura deve ser constituída por varões dispostos na direcção das vigotas, com comprimento mínimo a partir da face de apoio igual a 1/10 de vão livre do pavimento, de secção por metro de largura"...
    ?
    Resumindo, a vigota, com este sistema, não precisa apoiar na viga?!
      Laje.jpg
  3.  # 446

    Colocado por: PT"apoio de encastramento prevendo faixas maciças de betão armado para resistência aos momentos negativos"..."armadura deve ser constituída por varões dispostos na direcção das vigotas, com comprimento mínimo a partir da face de apoio igual a 1/10 de vão livre do pavimento, de secção por metro de largura"...

    Isto tem que falar com que fez o cálculo das lajes, pode ter considerado apoios encastrados ou não.

    Colocado por: PTResumindo, a vigota, com este sistema não precisa "entrar" na armadura?!

    Isto não tem nada a ver com o tipo de apoio considerado nos cálculos, as vigotas devem ter sempre uma entrega mínima de 10cm, a menos que...veja o primeiro parágrafo do ponto 4.4.
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 447

    Picareta
    Vou perguntar se existem razões especiais. Que medo!
  4.  # 448

    Concordo que a vigota (neste caso pelo menos os varões da mesma) deviam entrar na Viga.
    • DM
    • 7 dezembro 2012

     # 449

    Não considero que neste caso a vigota entrar ou não na "viga" faça alguma diferença uma vez que se trata de uma "viga" rasa.

    Partilho da opinião do RRufino quanto às lajes de vigotas com tanto betão. Talvez fosse preferivel ter optado pela laje maciça em vez de tantas paredes. Vão ficar à vista, presumo....

    Já agora pergunto-lhe, na foto que mostra a armadura do pilar, existe uma tabua que serve de confragem mas que permite a passagem do betão por baixo ficando ligado a uma laje em consola, será?

    O que o RRufino se referia da amarração dos varões do pilar é o comprimento de amarração dos varões que é curto e que a sobreposição (empalme) deveria ocorrer a meia altura do pilar, zona menos esforçada.
    Concordam com este comentário: RRufino
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PT
  5.  # 450

    Colocado por: DMNão considero que neste caso a vigota entrar ou não na "viga" faça alguma diferença uma vez que se trata de uma "viga" rasa.

    Isso depende do tipo de apoio previsto no cálculo e nas armaduras previstas para os apoios. Seja como for, eu acho que as vigotas devem entrar sempre 10cm na viga.
    Concordam com este comentário: fernandoFerreira, alexp
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 451

    Resposta informal ás questões do RRufino que obtive por parte da fiscalização e passo a partilhar pq me peocupa, até pq a betonagem da laje estará concluida:
    "-É tudo mais ou menos verdade:
    As emendas de armaduras em pilares NUNCA deverá ser feita nas zonas de erfoço máximo, blá-blá-blá. Em edifício correntes (pilares inferiores a 3 metros) as emendas SÓ podem ser feitas na base, pois além de ser o máis fácil, é o único verdadeiramente possível - todos os outros locais tem outro tipo de problemas. o que há a fazer é garantir os comprimentos de sobreposição adquados (30 a 40 o diâmetro da armadura nos casos mais correntes). Se pensares em pontes, a anláside é, em pricípio, válida;
    A regra do comprimento de amaração é muito importante para elementos que grandes esforços de torção (coisa que também não acontece frequantemente em pequenos edifício).
    Nos limites superiores dos pilares a armadura deve ser dobrada para a viga, para respeitar um princípio equivalente à da continuidade dos pilares entre-pisos. Aqui, o esforço na parte superior do pilar equilibra-se apenas com a viga. Abraço"

    Espero que tenha ajudado!
    • Nss
    • 7 dezembro 2012

     # 452

    Acho que esta imagem demonstra a forma como se devia ter procedido, no que diz respeito á subrepusição das vigotas na viga.

    Ps: Se o PT achar abusivo a intromissão diga que eu retiro.
    Concordam com este comentário: DM
      Imagem 352.jpg
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 453

    Colocado por: DM
    Já agora pergunto-lhe, na foto que mostra a armadura do pilar, existe uma tabua que serve de confragem mas que permite a passagem do betão por baixo ficando ligado a uma laje em consola, será?

    Certo, mas não será para ficar à vista como referia.
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 454

    Colocado por: NssAcho que esta imagem demonstra a forma como se devia ter procedido, no que diz respeito á subrepusição das vigotas na viga.

    Ps: Se o PT achar abusivo a intromissão diga que eu retiro.
      Imagem 352.jpg

    Quanto mais e melhor esclarecidos menos dores de cabeça! Obrigado
  6.  # 455

    Colocado por: PTResposta informal ás questões do RRufino que obtive por parte da fiscalização e passo a partilhar pq me peocupa, até pq a betonagem da laje estará concluida:
    "-É tudo mais ou menos verdade:
    As emendas de armaduras em pilares NUNCA deverá ser feita nas zonas de erfoço máximo, blá-blá-blá. Em edifício correntes (pilares inferiores a 3 metros) as emendas SÓ podem ser feitas na base, pois além de ser o máis fácil, é o único verdadeiramente possível - todos os outros locais tem outro tipo de problemas. o que há a fazer é garantir os comprimentos de sobreposição adquados (30 a 40 o diâmetro da armadura nos casos mais correntes). Se pensares em pontes, a anláside é, em pricípio, válida;
    A regra do comprimento de amaração é muito importante para elementos que grandes esforços de torção (coisa que também não acontece frequantemente em pequenos edifício).
    Nos limites superiores dos pilares a armadura deve ser dobrada para a viga, para respeitar um princípio equivalente à da continuidade dos pilares entre-pisos. Aqui, o esforço na parte superior do pilar equilibra-se apenas com a viga. Abraço"

    Espero que tenha ajudado!


    Não é tudo mais ou menos verdade, é tudo verdade, não tenho por hábito falar daquilo que não sei ;)

    - as emendas não só podem como devem ser feitas, e são possíveis de fazer, a meia altura do pilar (exemplo em anexo), a preguiça nunca foi desculpa para a ignorância mas fiquei curioso com os "outros tipos de problemas", que problemas são estes? Quanto ao comprimento de amarração, não sei se os valores estarão correctos, qual é a classe do betão e do aço?
    - não percebi a analogia das pontes, mas fiquei curioso, quer aprofundar?
    - o 2º parágrafo, penso que respeita à amarração dos estribos e cintas, não da armadura longitudinal...esforços de torção não têm nada a haver com dimensão do edifício...a função da amarração que lhe falei é perante acções cíclicas (ex. sismo) garantir ao máximo o confinamento do betão (ver imagem anexa de deficiente amarração de uma cinta, isto é amarrada como no seu caso, depois de um sismo)

    Quanto à apreciação, deve ser o seu projectista e a sua fiscalização a definirem qual a verdade na sua obra, no que me concerne comentarei com a minha verdade ;)

    Boa obra
    Concordam com este comentário: DM
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PT
      Aslong11.jpg
    • DM
    • 7 dezembro 2012

     # 456

    A vigota deverá assentar como se demonstra na figura do Nss, isto quando apoia numa viga e numa "viga" com a mesma espessura da laje. Neste caso se apoiar na dita viga como ficam os estribos? Por baixo da vigota?
  7.  # 457

    boas
    a fiscalização eficaz deverá saber o que anda a fazer.
    mas não acredito que as vigotas ao não entrarem na viga como mostra a foto tenham qualquer função ai a não ser fazer mais peso.
    para mim erraram a medição das mesmas e depois reforçaram com os dois ferros de 12 por cima, e para isto não precisavam das vigotas.
    depois aparecem as fissuras (estruturais) e não é culpa de ninguém.
    abraço
    • DM
    • 7 dezembro 2012

     # 458

    Reformulação: A vigota deverá assentar como se demonstra na figura do Nss, isto quando apoia numa viga e NÃO numa "viga" com a mesma espessura da laje. Neste caso se apoiar na dita viga como ficam os estribos? Por baixo da vigota?
    • PT
    • 7 dezembro 2012

     # 459

    RRufino
    A ideia de expor o comentário do meu fiscal não era propriamente criar debate com ideologia, sapiências ou mais ou menos o que quer que fosse a não ser dar a perceber o feedback que obtive,até pq o maior erro foi meu em não ter chegado com imagem em tempo útil de discussão mais "produtiva".
    Percebi e agradeço as suas dicas e compreendo a forma como defende o seu ponto de vista. Também não gostei de ler a resposta do meu fiscal a dizer :- " não acontece frequentemente em edifícios pequenos" Pois, e se acontece! Mas este vai dizer-me para ao observatório da Serra do Pilar ou outro centro qualquer a saber do registo de actividade sísmica na zona!
    Mas estarei mais atento, até pq tenho mais uma laje;)
    Muito obrigado
    • PT
    • 7 dezembro 2012 editado

     # 460

    Colocado por: antonio almeidaboas
    a fiscalização eficaz deverá saber o que anda a fazer.
    mas não acredito que as vigotas ao não entrarem na viga como mostra a foto tenham qualquer função ai a não ser fazer mais peso.
    para mim erraram a medição das mesmas e depois reforçaram com os dois ferros de 12 por cima, e para isto não precisavam das vigotas.
    depois aparecem as fissuras (estruturais) e não é culpa de ninguém.
    abraço

    António
    Como pode ver numas imagens anteriores os ferros que fala já estavam no local antes da chegada das vigotas!
 
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