Colocado por: ramos1999já reparei que para alguns é melhor ter uma taxa de desemprego de 50% mas com um défice pequeno que um défice alto com um desemprego de 10%!que bom pensamento só é pena que neste momento com estes cortes e todos as empresas a ir embora e quero ver quando o défice tiver sido combatido e o desemprego estiver nos 50% quem vai vir para Portugal para investir!
E no resto do mundo "desenvolvido" não há crise?
Quando é que houve um conjunto seguido de anos com estas dificuldades? Este crescimento? Há quantos anos? Nem na 1ª crise do petróleo.
Colocado por: luisvv
1) defice baixo e desemprego baixo nao são incompatíveis entre si. O que acontece no nosso caso é simples: défices sao financiados por divida. O ramos, em sua casa pode fazer a experiência: gaste todos os meses mais do que recebe. (recorra ao credito). Melhor ainda, gaste isso em despesas regulares, com contratos de fidelizacao.
Admitindo que ao fim de um ano esgotou o plafond de credito, resta-lhe:
A) encontrar quem lhe empreste mais;
B) passar a gastar menos;
Como a) só é possível até certa altura, resta b). O azar são os tais contratos.. Mas para ajudar à festa, o ramos diz: "se ao menos os meus credores me emprestassem mais uns trocos para eu investir...".
Paralelamente, o ramos vai descobrir que o que gastou a mais antes alimentou artificialmente empresas (com consumo adiantado seu). Essas empresas (o café da esquina, a tabacaria, a oficina, a agencia de viagens) vão vender menos agora, porque você foi obrigado a cortar despesas.
Naturalmente, quem lhe vendia coisas pensará "se ao menos o ramos cá viesse consumir..".
Como compreende, o problema nao está em o ramos ter deixado de consumir, nem sequer em o ramos ter consumido a credito - está em o ramos nao perceber que o credito é mera antecipação de consumo.
O que aconteceu cá foi isso: o estado gastou mais do que nos cobrou, deixando dinheiro a mais no nosso bolso (porque se financiou através de divida). Agora, é obrigado a corrigir..Concordam com este comentário:euEstas pessoas agradeceram este comentário:eu
O que não disse: essa redução histórica foi feita quando o Ministro das Finanças era o Campos e Cunha, que saiu do governo, adivinhem porquê: porque não concordava com a estratégia do Sócrates de grandes investimentos públicos (ou seja aumento do défice);
Colocado por: luisvvCampos e Cunha foi ministro meia-dúzia de meses.
Não é preciso grande olho para topar que houve europas muito diferentes. A que tem o trovão em cima, aquela que, em circunstâncias muito diversas, carregou no acelerador orçamental e se estampou na troika, teve em 2009, em média, um défice de 11,4% do PIB (sem a Irlanda, caso especialíssmo de colapso bancário, de 10,8%). Portugal teve um défice 10,2%. Em linha, portante, com a Europa que foi expulsa dos mercados. A que está de fora, a dos restante 12 países do euro, um défice médio de 4,7%. Portugal mais que dobrou a Europa que não caiu.
Em 2010, os países do trovão tiveram um défice médio de 13,3% (sem a Irlanda, de 8,9%). A restante Europa, de 4,2%. Portugal, 9,8%. Em linha, portanto, com a Europa que foi expulsa dos mercados. Portugal mais que dobrou a Europa que não caiu. Repetitivo, não?
Colocado por: eu(ok, os outros fazem o mesmo...)
Colocado por: eumanobra idêntica do Sampaio
Colocado por: eunos primeiros anos
Colocado por: euessa redução histórica foi feita quando o Ministro das Finanças era o Campos e Cunha
Colocado por: euQuando lhe perguntaram se o PEC4 iria funcionar
Colocado por: euDisse que o aumento dos FPs em 2009 foi para os compensar pela inflação.
Colocado por: euDisse que era falso que ele era o grande responsável pelo aumento da dívida
Colocado por: eupois esse compromisso não dizia para cortar os subsídios.
Colocado por: euEm resumo, continua manipulador como sempre e muito agressivo para quem o confronta... mesmo sendo jornalistas.
Colocado por: euEstive a ouvir o Sócrates e queria deixar aqui algumas reflexões. Primeiro destaco que ele continua agressivo, arrogante, zangado e manipulador.
O discurso dele é extremamente falacioso e perigoso, pois mistura a verdade com meias verdades e omissões flagrantes para manipular a opinião pública. (ok, os outros fazem o mesmo...)
Alguns pontos que queria destacar:
1-Atacou a postura do PR e de facto tem razão: aquela história das escutas foi ridícula e o PR tudo tentou para o tirar do Governo.
O que não disse:que ele também entrou para o Governo através de uma manobra idêntica do Sampaio
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Aquelas que ele enunciou (corte dos subsídios aos pensionistas e func. públicos, aumento do IVA na restauração, aumento do IVA para a taxa máxima na electricidade, etc., etc.) é que não figuravam no Memorando
5.15. Aumentar a taxa do IVA na electricidade e no gás (actualmente é de 6%), bem como tributar em sede de impostos especiais sobre o consumo a electricidade (actualmente abaixo do mínimo exigido pela legislação comunitária). [T4‐2011]
Colocado por: simplesA verdade é que Sócrates não se deixou intimidar por dois entrevistadores claramente tendenciosos e acabou por sair vencedor do debate. É, quer se goste, quer não, um monstro politico que põe o país em sentido.
Quanto ao conteúdo de facto não veio trazer nada de novo. Já toda a gente sabe que foi o PSD, através da pessoa de Passos Coelho, que potenciou a crise chumbando o PEC4. O PSD percebeu que o governo estava fragilizado e por isso aproveitou o momento para agarrar o poder. Não se importou de trair o país e fê-lo com conivência do PR.
Compreendo aqueles que agora dizem que não vale a pena falar do passado. Existem verdades que são inconvenientes e não cabem na visão que muitos criaram da governação de Sócrates.