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  1.  # 41

    Colocado por: adiasEsses bairros..... são nos arredores!!!!! Começa a ver uma diferença significativa?! Lisboa também os tem nos arredores.
    São tristes e não deviam existir1!!!! Mas não interessam para nada nesta conversa.


    LOL
    começo a ver começo :)
    Começo a ver que o adias não diz coisa com coisa hehehehe
    Voce é que lançou um desafio dando a entender que em comparação com Lisboa, Paris é parco em zonas degradadas. Eu apenas respondi que também tem bastantes zonas/bairros degradados...Agora vem dizer que isso não interessa nada LOL e que afinal Paris é igual a Lisboa....WTF?



    Colocado por: adiasNão!! claro que não! Mas essa é a aberração que clamo!! Eu, sozinho não conseguia contrariar um abandono flagrante!!!! Por isso não o fiz (e agora já não moro em Coimbra).
    Mas houve quem o tenha feito..... com bons ou maus resultados.
    O que é vergonha é que a cidade tenha chegado a esse ponto!!!!!!!!!!!!! Que seja preciso agora subsidios e afins para recuperar o que uma lei decente nunca teria permitido!.
    Quem o faria ou podia fazer são pessoas honestas. Que fique claro: Quem recupera uma casa num centro de uma cidade, bem ou mal, com artimanhas ou sem é para mim honesto! Está a comprar um terreno a preço urbano para construir. Tudo o resto são feijões.
    A aberração é que o dinheiro nos arredores não permitia nem de longe isso. Os lucros fáceis desviaram todos os recursos e criaram uma sociedade que só pensava nos arredores, porque era a unica oferta.


    Isto é a lei do mercado a trabalhar amigo. Embora volte a frisar a mitigação do abandono requer uma grande capacidade de organização, planeamento e gestão. Acompanhados de medidas incentivadoras ao investimento e á fixação...sem isso chapéu.



    Colocado por: adiasQuer ler o "desde que obdeça a regras minimas". Sabe o que isso significa? Que é igual em Portugal. Até temos a figura de "escassa relevancia urbanistica".
    Não insista! as taxas e taxinhas, burocracia e papelada é igual ou pior no resto da europa.
    Quer um exemplo prático na primeira pessoa: Na casa/vivenda do Reino Unido o vizinho quis aumentar a cozinha. Submeteu o tal processo simples. Bastou eu, como inquilino dizer: vou ficar com a minha cozinha à sombra. Recusado liminarmente sem apelo nem agravo.


    Caso pratico luxemburgo, não me recordo em que cantão ou comuna, ou la como eles lhe chamam.
    Um familiar precisou fazer uma garagem, apenas apresentou um croqui feito por ele.
    Exigências que lhe foram comunicadas e fiscalizadas no local - não impermeabilizar mais que x m2 e garantir um afastamento minimo á extrema ...mais nada.
    eram estas as regras minimas....espero que esteja esclarecido



    Colocado por: adiasPDM: Plano director municipal. Não é plano de investimento de uns poucos.
    Serve para definir o crescimento da cidade, definir zonas e o que se pode lá construir. Para se obter uma cidade com qualidade de vida, a preços acessiveis de forma justa.
    Para isso, paga quem não tem terrenos seus urbanizados, ao nao poder construir. Para o bem comum paga a população perdendo direitos.
    Definem-se volumetrias para impedir-me ou obrigar-me de gastar muito dinheiro numa casa ou para impedir de bloquear o sol ao vizinho?????!!!!!!!!!!!

    Aceitar que o PDM é mudado de acordo com os investimentos de poucos é dizer que o PDM é um instrumento oficial de corrupção!
    A definição de um PDM não pode ter a mais ténue ligação com dinheiro.

    O Picareta pelo menos argumenta que as mudanças são por razões "de interesse público". Com isso posso argumentar, dizendo que não é interesse público financiar a universidade às escondidas.

    Dizer que é adicionado e retirado conforme se quer ou não investir é uma ABERRAÇÂO!!!! Entenda isto. Assim, prefiro que não haja PDM's pelo menos todos podemos "destruir" a cidade como quisermos. Somos reis e senhores e investimos onde queremos.
    Enquanto não aceitar que um PDM tem que ser alterado para satisfazer o bem-estar da cidade e de quem lá vive, não posso continuar a discussão. É UM ABSURDO!
    Não respondo a outros argumentos! Não fazem sentido quando voce achar isto.


    Mais uma vez repeto que está a distorçer ou a interpretar mal as minhas observações.
    Talvez dando um exmeplo academico consiga perceber.
    Vamos supor que o FD enquanto presidente do concelho do forum da casa define no ambito da sua estrategia de desenvolvimento, promover a potencialização do turismo e do creswcimento do parque habitacional no concelho. Como tal define 2 áreas aleatoriamente ou nao, onde se consiodera que existem boas condições para esse desenvolvimento.
    Eu e o adias somos proprietários de 90% dessas áreas.
    Eu sou marrão e especulador, e como tal não quero promover investimento nessas áreas...no entanto digo que estou disposto a libertar os terrenos a preços compareveis com jazidas e petroleo.
    O adias por sua vez também não está interessado pois antes quer botar la um prado e deixar as suas ovelhitas correr livremente na natureza.
    Na outra ponta do concelho, esta o picareta com dinheiro para investir e com vontade de fazer esse negoc io...apresneta a proposta à camara mas ela é chumbada pois o PDM, não contempla essa possibilidade.
    Solução: rever o PDM, tirando os terrenos do adias e do Neon do perimtro urbano e colocando o terreno do picareta em urbano...capicce?
    quando falo ir ao encontro do investiudor é neste sentido, não no sentido que o adias quer colocar nas minhas palavras.
  2.  # 42

    Colocado por: adiasAli no "forum" o que vejo é umas R1.3 que assumo são "Residenciais com indice 1.3". Desde quando um residencial permite um centro comercial?!!!!


    Isto mostra o quanto esta desfasado da realidade e não sabe do que fala...apesar da sua vivencia por terras estrangeiras.

    Desde quando é que o urbanismo é por casinhas de um lado, comer cio e serviço no outro, equipamentos no outro?????
    Estas coisas tem que se articular e não funcionam uma sem as outras nos mesmos espaços.

    Esta disposto a ir a outra ponta da cidade para tomar o seu cafe, comprar a revista, por gasolina, etc etc?

    affff não sei porque ainda estou aki a perder tempo....chama-se a isso fundamentalismo
  3.  # 43

    Colocado por: luisvvEu vou-lhe explicar com um exemplo prático.

    Luis, o que é que faz as familias donas de predios nos centros de Portugal diferentes das Francesas? Vai-me dizer que não à casos de péssima gestão em igual medida na França? Que não há irmãos incapazes por lá?
    Porque é que o centro de Paris não tem casas dessas a cada esquina como Lisboa?

    Voce aponta o motivo:
    Colocado por: luisvvJá esteve à venda, mas ninguém o compra.

    Precisamente, porque os promotores imobiliários em Portugal não tem interesse no centro. Tem que o pagar a preço urbano e fazer lucro a por tijolo e tinta.
    Vale mais comprar nos arredores.

    Pode tentar mil teorias mais ou menos complexas. Há um principio em ciencia: se consegues explicar a velocidade a que o martelo cai numa formula, a explicação do teu vizinho com 200 equações é irrelevante.
    O lucro na urbanização (dos arredores) explica 99% do caos urbanistico com um conceito. O resto até pode contar, mas não é tão limpa e objectiva. O mundo prefere as explicações simples, e a história tem provado que estão sempre certas.
  4.  # 44

    Colocado por: NeonVoce é que lançou um desafio dando a entender que em comparação com Lisboa, Paris é parco em zonas degradadas. Eu apenas respondi que também tem bastantes zonas/bairros degradados...Agora vem dizer que isso não interessa nada LOL e que afinal Paris é igual a Lisboa....WTF?


    Veja lá se entende: O CENTRO DE PARIS É MUITO DIFERENTE DO CENTRO DE LISBOA. Os arredores, são iguais. Vai-me dizer que.... a reboleira, zona J é diferente de um desses bairros de Paris?

    Colocado por: NeonIsto é a lei do mercado a trabalhar amigo

    É a lei da corrupção, que dizer. A lei do mercado é igual no Reino Unido! São eles até os "inventores" da teoria. O centro de Londres é um brinco e não tem 200% do PIB em divida imobiliária.


    Colocado por: NeonSolução: rever o PDM, tirando os terrenos do adias e do Neon do perimtro urbano e colocando o terreno do picareta em urbano...capicce?

    Errado! Erradissimo!
    Ou urbaniza só terrenos publicos numa "bolsa" ou só urbaniza terrenos de quem pede, nas zonas definidas como de potencial urbano, e aceita pagar 90% de imposto.
    Se eu e o Picareta não quisermos urbanizar nunca vamos vender os ditos para essa bolsa, ou não vamos dizer "pago as mais valias que conseguir"

    Porque 99% dos Picaretas e dos adias deste mundo, perante um terreno que é urbano/urbanizavel e está a valorizar muito (porque há efectiva procura) vai considerar que mesmo só 10% (depois de pagar os tais 90%) de lucro dá para mudar de poiso. Os outros 1% pouco importam. Se 1% do terreno ficar às moscas no meio de uma urbanização ninguém fica chateado.

    Diga-me um país onde não acontece assim: onde não é urbanização pública ou por impostos brutais (Espanha e Grécia não contam). Diga.

    Entenda que mudar o PDM só porque eu nao quis construir é o mesmo que dizer: O PDM vale NADA! É o mesmo que dizer: Não há PDM, constroi-se onde se quer.
    Mas a realiade em Portugal não é essa. Eu nem me chateava muito se fosse. Ninguém enriquecia com uma assinatura. As cidades eram só um bocado mais caóticas.
    A realidade é que o PDM não muda porque eu, zé ninguém, pede para mudar. Muda porque o clube de futebol "precisa de dinheiro". E o clube pede, porque sabe, ao contrário do resto da europa, que 100% do lucro é dele (e dos amigos).

    Colocado por: NeonUm familiar precisou fazer uma garagem, apenas apresentou um croqui feito por ele.

    Se for em Portugal, uma garagem com menos de 10m2 (?) nem precisa de croqui!!!!!
  5.  # 45

    Colocado por: NeonDesde quando é que o urbanismo é por casinhas de um lado, comer cio e serviço no outro, equipamentos no outro?????
    Estas coisas tem que se articular e não funcionam uma sem as outras nos mesmos espaços.


    Não não é. por isso é que permitem zonas mistas e zonas "exclusivamente"

    Mas voltando então às imagens do PDM de Coimbra, se não fosse para separar o minimo porque é que aparecem lá uns C3? Será que C é uma zona de comércio?!
    Então mas separa-se afinal. Mas depois, para fazer o fórum, já não se separa.
    Explique-me como se fosse muito burro. Para uns tem que ser na zona "C", para o Forum, já pode ser na zona R.
    Assim, o PDM não foi alterado. Foi IGNORADO. Assim o crime não é corrupção para alterar o PDM é para o IGNORAR! Acha que faz alguma diferença na discussão?!!!!
  6.  # 46

    Colocado por: adiasPorque é que o centro de Paris não tem casas dessas a cada esquina como Lisboa?

    Porque em Paris uma casa vale mais do dobro do que em Lisboa!!! e o adias ainda acha que a tendência é o preço em Lisboa continuar a baixar!
  7.  # 47

    Colocado por: adiasSerá que C é uma zona de comércio?!

    Não, O C é uma zona central, vá ao regulamento do PDM que está lá a explicar o que são zonas centrais.
  8.  # 48

    Colocado por: PicaretaPorque em Paris uma casa vale mais do dobro do que em Lisboa!!!


    Agora divida o preço da casa pelo salário médio. puufffffffffffffff
    De repente em Paris as casas são mais baratas.
  9.  # 49

    Colocado por: adiasAgora divida o preço da casa pelo salário médio. puufffffffffffffff
    De repente em Paris as casas são mais baratas.

    Eu queria dizer o triplo :))...ou o quadruplo!!
  10.  # 50

    Colocado por: PicaretaEu queria dizer o triplo :))...ou o quadruplo!!


    pois... pois.
    Como é que o preço da casas justifica o não abandono??
  11.  # 51

    Ainda sobre o fórum coimbra. Como é que um indice 1.3 de construção permite construir aquele volume?
    Suponho que o mamarracho do parque, a 3.7, esteja no limite. Não se compara sequer com o volume do Forum.
  12.  # 52

    Sobre o estádio, se toda a area está com um E de equipamento, como que estão lá casas?
  13.  # 53

    Colocado por: adiasComo é que o preço da casas justifica o não abandono??

    Quanto mais caras as casas, mais se investe na sua recuperação/manutenção.

    Colocado por: adiasAinda sobre o fórum coimbra. Como é que um indice 1.3 de construção permite construir aquele volume?

    R1.3 significa que tem um índice de utilização de 0.45 e 3 pisos acima do solo. Um terreno com 1000m2 pode ter 450m2 de área de construção, mas em certos casos esse índice pode ser duplicado. Tem que se ver caso a caso, mas está tudo definido no regulamento do PDM.

    Colocado por: adiasSuponho que o mamarracho do parque, a 3.7, esteja no limite. Não se compara sequer com o volume do Forum.

    R3.7 - índice de construção 0.9 e máximo de 7 pisos.

    Colocado por: adiasSobre o estádio, se toda a area está com um E de equipamento, como que estão lá casas?

    Essas casas, T0, dentro de 60 ou 70 anos passam para a posse do município, parece que são consideradas equipamento!!!...Mas foi um processo resolvido nos tribunais, e se o juiz decidiu...está decidido!!!
    • Neon
    • 3 maio 2013 editado

     # 54

    Colocado por: adiasSe for em Portugal, uma garagem com menos de 10m2 (?) nem precisa de croqui!!!!!


    Você continua a disparar e a falar sobre o que não sabe.
    cá está isento de um controlo prévio...o que não é o mesmo que estar dispensado de ter um projecto da obra na sua mão caso seja fiscalizado.



    Colocado por: adiasVeja lá se entende: O CENTRO DE PARIS É MUITO DIFERENTE DO CENTRO DE LISBOA. Os arredores, são iguais. Vai-me dizer que.... a reboleira, zona J é diferente de um desses bairros de Paris?

    Correcto, mas MAIS UMA VEZ, França teve a capacidade e disponibilidade de gerir uma situação. Paris Também cresceu do centro para a periferia...a diferença está na dinamica imposta e obviamente nas potencialidades que essa capital possui, que por exemplo Lisboa não tem



    Colocado por: adiasA lei do mercado é igual no Reino Unido! São eles até os "inventores" da teoria. O centro de Londres é um brinco e não tem 200% do PIB em divida imobiliária.

    Outro exemplo de capacidade de intervenção. Contudo em termos habitacionais poderá o Adias (que é homem viajado) identificar se existem ou não zonas centrais em LONDRES que sâo desertos em termos residenciais?
    explicando melhor, para não existirem duvidas! quanto custa um apartamento no bairro de belgrave junto ao hyde park? e Sendo um bairro de luxo tem conhecimento se é efectivamente vivido em termos residenciais? ou por outro lado tem casas muito bonitinhas e cuidadinhas mas despojadas de moradores?



    Colocado por: adiasPorque 99% dos Picaretas e dos adias deste mundo, perante um terreno que é urbano/urbanizavel e está a valorizar muito (porque há efectiva procura) vai considerar que mesmo só 10% (depois de pagar os tais 90%) de lucro dá para mudar de poiso. Os outros 1% pouco importam. Se 1% do terreno ficar às moscas no meio de uma urbanização ninguém fica chateado.


    Tá mesmo fora de orbitra meu caro.
    Olhe isto é o meu prato do dia. E contrariamente ao que você diz, já assisti a individuos que não avançam com investimentos porque o vizinho do terreno do lado não quer rachar as despesas das infraestruturas e depois ainda acaba por usufruir das que ele criou.
    Ou seja prefere não fazer o investimento e perder lucros, pela unica preocupação de que o vizinho vai tirar usufruto do que ele vai fazer.
    Esta sim é a "nossa" mentalidade.
    Ja assisti a tempo perdido a fazer planos de pormenor, para depois os proprietarios dos prédios não se entenderem e não avançarem com nada.

    Pessoalmente acho péssimo que tenha que ser o estado a substituir-se aos privados nestas matérias. O estado deve ter um poder regulador, apenas e só.
    Se A comprou a B por tuta e meia, e depois vendeu a C por 100 vezes mais, o que temos nós a ver com isso? tirando o facto de que deve ser taxado o lucro (não a 90% como o adias defende mas de acordo com os valores tabelados).
    Aquele prédio só vai valer 100 vezes mais enquanto existir comprador e vontade em comprar.
    O mesmo se passa com outras actividades
  14.  # 55

    Colocado por: adiasAinda sobre o fórum coimbra. Como é que um indice 1.3 de construção permite construir aquele volume?


    Sabe qual a área de terreno?
    • adias
    • 3 maio 2013 editado

     # 56

    Colocado por: Neoncá está isento de um controlo prévio...o que não é o mesmo que estar dispensado de ter um projecto da obra na sua mão caso seja fiscalizado.


    Obra de escassa relevancia urbanistica.

    Colocado por: NeonParis Também cresceu do centro para a periferia...a diferença está na dinamica imposta e obviamente nas potencialidades que essa capital possui, que por exemplo Lisboa não tem


    Paris impos uma coisa simples: quer urbanizar? vende o terreno a camara e nos urbanizamos. Depois paga o preço de mercado por ele. Os lucros de urbanizar são publicos em França. Ninguem fica rico com uma assinatura.

    Colocado por: NeonContudo em termos habitacionais poderá o Adias (que é homem viajado) identificar se existem ou não zonas centrais em LONDRES que sâo desertos em termos residenciais?
    explicando melhor, para não existirem duvidas! quanto custa um apartamento no bairro de belgrave junto ao hyde park? e Sendo um bairro de luxo tem conhecimento se é efectivamente vivido em termos residenciais? ou por outro lado tem casas muito bonitinhas e cuidadinhas mas despojadas de moradores?

    Até podem estar meio-ocupadas por gente muito rica que não as usa. Até posso não concordar que isso seja possivel numa sociedade justa.
    Mas não interessa para nada: Não estão abandonadas, pelo contrário estão muito bem cuidadas. Em Lisboa também há zonas de luxo com meia duzia de gatos. Fosse o centro todo assim... eu estaria calado.


    Colocado por: NeonOu seja prefere não fazer o investimento e perder lucros, pela unica preocupação de que o vizinho vai tirar usufruto do que ele vai fazer.


    Ninguém tem de ser promotor. Tem o direito de não construir.
    O que digo é que havendo procura efectiva os promotores vao subindo o preço do terreno até que 99% dos mortais vende. É que os promotores mesmo tendo de pagar 90% de impostos tem uma decisão de vida ou morte: Ou reduzem ao minimo o seu lucro sobre o terreno e pagam "rios de dinheiro" para o zé vender ou NÂO CONSTROEM! Simplesmente sabem que o PDM não anda ao sabor da maré. Se ali há terreno para fazer as casas necessárias (porque uma boa camara sabe quantas casas são precisas, e adicona 10% para os "gastos"), esqueça, não urbanizamos acolá. Convença o zé. Esprema a sua margem de lucro.
    É que se o zé for teimoso como uma mula, a camara pode expropriar e o zé fica a chuchar no dedo!
    Mas sabe, aqueles 90% ali em cima são mágicos. Se houver terrenos no centro ou uma casa a cair, é mais fácil comprar e reconstruir. Comprar por comprar caro, compra-se onde já se sabe que vende.

    Colocado por: NeonO estado deve ter um poder regulador, apenas e só.

    Tem, através dos PDM. É esse o papel que eles "tem". Se o estado aceitar mudar o PDM a vento e maré deixa de regular o quer que seja. É um instrumento de enriquecimento de uns poucos.


    Colocado por: NeonSe A comprou a B por tuta e meia, e depois vendeu a C por 100 vezes mais, o que temos nós a ver com isso? tirando o facto de que deve ser taxado o lucro (não a 90% como o adias defende mas de acordo com os valores tabelados).

    Eu volto a explicar: O terreno valorizou porque o PDM assim o ditou. O terreno valorizou porque o PDM, o tal papel do estado, mudou.
    O dono não fez NADA (bem, em Portugal provavelmente pagou umas luvas). A valorização é devida a uma acção do estado. A uma acção que eu aceito que o estado tenha, uma acção que me tira o direito de construir onde quero, para que o bem comum, URBANISMO, pervaleça.
    NÃO POSSO ACEITAR QUE O LUCRO SEJA PRIVADO!

    Volto a pegar no exemplo: o estado regula quais as frequencias de rádio que cada um pode usar. Porque para o bem comum de conseguir comunicar, duas pessoas não podem usar a mesma frequencia.
    As rádios, as operadoras de telemoveis, as televisoes... pagam CENTENAS DE MILHOES para comprar esse "papel". Uma accção do estado, uma assinatura, feita em nome do bem comum, dá o direito a alguem de ganhar dinheiro. Mas paga principescamente por esse papel.

    Voce continua a dizer que o PDM é inutil para aquilo que foi criado, mas como gera muito lucro, deve ser manipulado com esse fim. Eu sei que partilha a opinião com muitos autarcas, mas não aceito discutir nesta base. Eu não aceito que um mecanismo "vendido" como sendo do bem comum, me impeça e a 9 milhões e 900 mil Portugueses de construir, mas depois seja alterado para uns poucos construirem porque querem.

    Quando entender isto, conversamos. Enquanto insistir que o PDM deve ser mudado de acordo com os interesses particulares, esta é a ultima mensagem que lhe respondo.
  15.  # 57

    Colocado por: PicaretaQuanto mais caras as casas, mais se investe na sua recuperação/manutenção.


    Então e em Portugal, onde as casas também são sempre mais caras nos centros que arredores, não se investe na recuperação?
  16.  # 58

    Colocado por: NeonSe A comprou a B por tuta e meia, e depois vendeu a C por 100 vezes mais


    Eu fiquei um bocado aborrecido quando o meu avô me ofereceu uma máquina fotográfica que tinha comprado a um imbecil que lhe disse que era muito boa (foi lá a casa dele enganá-lo vernder o que comprou por 1 por 150). Era um brinquedo de crianças feito na china.

    Não sei, num mundo onde é permitido enganar alguém dessa maneira também devia ser permitido partir os dentes ao A.
  17.  # 59

    Colocado por: adias
    Obra de escassa relevancia urbanistica.


    Sim obra de escassa relevancia urbanistica = isenta de controlo prévio mas não dispensadas da elaboração de projectos.



    Colocado por: adiasParis impos uma coisa simples: quer urbanizar? vende o terreno a camara e nos urbanizamos. Depois paga o preço de mercado por ele. Os lucros de urbanizar são publicos em França. Ninguem fica rico com uma assinatura.


    O amigo põe no mesmo saco e mistura três coisas muito distintas. Urbanismo, medidas de controle da especulação e leis do mercado. São tematicas completamente dispares.
    Inserir um prédio em perimetro urbano obviamente que faz com que o mesmo passe a valer mais. Mas a maior ou menor valorização tem a ver com as leis da oferta e da procura.
    Se a universidade de Coimbra fechar amanha, e assitir a uma debandada em massa da população estudantil, o preço do mesmo terreno, no mesmo local, nas mesmas condições, passará automaticamente a valer menos.



    Colocado por: adiasmeio-ocupadas por gente muito rica que não as usa.

    Meio ocupadas não...se é viajado e conheçe sabe que estão vazias...diga as coisas como são



    Colocado por: adiasMas não interessa para nada: Não estão abandonadas, pelo contrário estão muito bem cuidadas. Em Lisboa também há zonas de luxo com meia duzia de gatos. Fosse o centro todo assim... eu estaria calado.

    Engraçado como certos assuntos não interessam nada.
    Estando as casas cuidadas ou não, estão vazias ...logo a zona está desertificada em termos habitacionais.



    Colocado por: adiasEu volto a explicar: O terreno valorizou porque o PDM assim o ditou. O terreno valorizou porque o PDM, o tal papel do estado, mudou.


    Eu volto a contrapor...voce pode inserir em perimetro urbano um terreno que fica ao lado do aterro sanitário ou da ETAR urbana que não faz nenhum fortuna com ele. Ou se conseguir inserir em perimetro urbano um terreno para construir 20 apartamentos no Crato que também não fica rico de hoje para amanha. Percebe?

    Colocado por: adiasVoce continua a dizer que o PDM é inutil para aquilo que foi criado, mas como gera muito lucro, deve ser manipulado com esse fim. Eu sei que partilha a opinião com muitos autarcas, mas não aceito discutir nesta base. Eu não aceito que um mecanismo "vendido" como sendo do bem comum, me impeça e a 9 milhões e 900 mil Portugueses de construir, mas depois seja alterado para uns poucos construirem porque querem.


    Não você é que insiste em dizer que eu digo isso. Esta a ser falso e manipulador.
    Já lhe disse e volto a explicar, desta vez como se fosse para a minha filha de 4 anos.
    Os instrumento de ordenamento são peças estratégicas que tem a ver com as politicas de desenvolvimento pretendidas para um concelho ou região. E contrariamente ao que o ADIAS pareçe achar, não funcionam com um imposição para se fazer algo. uma vez que apenas se pode potencializar as oportunidades para se fazer algo. Ou seja esta DEPENDENTE da VONTADE e DISPONIBILIDADE dos investidores para que esse algo aconteça.
    Se nada aconteçe...seja porque o proprietario não pode, seja porque o proprietário não quer...não faz sentido o desenvolvimento do concelho ficar á espera algumas decadas na expectativa que os proprietarios morram e os seus herdeiros possam eventualmente ter outra predesposição ou disponibilidade. Mais ainda se existirem outras pessoas que podem e querem fazer algo, mas que estão impossibilitadas de o fazer.
    Como tal, cabe a quem tem o poder de programar o ordenamento agir rapidamente de forma a colmatar e corrigir esse desiquilibrio.
    E apesar de o adias pretender por estas palavras na minha boca...QUERO SALIENTAR BEM que com isto não estou a dizer que o PDM é delineado a pedido de uma série de promotores imobiliarios que fazem fila á porta do gabinete do presidente, com uma listas de prédios e com a indicação de aqui quero 10 pisos, aqui quero 15, naquele quero 4, etc etc.
    Alias se estivesse minimamente por dentro destes assuntos, saberia que os perimetros urbanos não são alargados à vontade dos executivos camarários. Pois existem comissões de acompanhamento e nada aconteçe sem que exista uma justificação baseada na procura
    para se conseguir alargar um perimetor...e muitas das vezes (tal como já dei a entender) o que se consegue alargar de um lado, perde-se em outro.
    Se não consegue entender isto...eu também não consigo baixar mais o meu padrão para lhe conseguir explicar.



    Colocado por: adiasVoce continua a dizer que o PDM é inutil para aquilo que foi criado, mas como gera muito lucro, deve ser manipulado com esse fim. Eu sei que partilha a opinião com muitos autarcas, mas não aceito discutir nesta base. Eu não aceito que um mecanismo "vendido" como sendo do bem comum, me impeça e a 9 milhões e 900 mil Portugueses de construir, mas depois seja alterado para uns poucos construirem porque querem.

    Quando entender isto, conversamos. Enquanto insistir que o PDM deve ser mudado de acordo com os interesses particulares, esta é a ultima mensagem que lhe respondo.


    Não se preocupe que eu também não faço mais questão de lhe responder. Tanto mais que os seus argumentos para me contrariar tem vindo a cair apenas e só em distorcer o que eu digo e evocar que eu defendo o indefensavel.
    Aliás, não gosto de fundamentalismos doentios e não faço questão de dar murros em ponta de faca.
    O que não me impede de lhe desejar um bom fim de semana, e que fique bem.
    Um abraço
  18.  # 60

    Colocado por: danobregaNão sei, num mundo onde é permitido enganar alguém dessa maneira também devia ser permitido partir os dentes ao A.


    Analogia simpatica, mas não encaixa danobrega.
    Quem vende e quem compra um prédio, tem a oportunidade e eu diria também a obrigação se se informar sobre o seu potencial. As alterações e revisões dos instrumentos de ordenamento não são feitos na surra e ás escondidas. São publicos, a população é escutada, são feitas sessões de esclarecimento.
    Agora o que aconteçe é que alguns são atentos e conheçem bem as regras do jogo, outros são distraidos, não sabem e não querem saber...è um pouquinho assim como investir na bolsa.
 
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