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  1.  # 961

    Colocado por: gataassanhadaentao e assim: ser funcionario publico e...E ser um vampiro na sociadade...Pouco emprego...E muito €€€....Trabalhar poucas horas....Nao ter horarios...Fazer o minimo....Ter um sistema de saude diferente dos outros portugueses para ele e toda a familia!!!....Ter boas ferias de barriga xeia sem dores de cabeça....Estar 2 em 2 anos a trocar de carro.......Nao pensarem nos privados q tem q ser competentes para ter o seu trabalho..Pois mas isso vai acabar... Nao poderia durar sempre! A teta secou.
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    Eu não sou funcionário publico, mas como Cidadão Português, axo este comentário uma aberração, de quem não tem noção, nem sabe o que diz.
  2.  # 962

    Alguns pontos:

    Substituição do pagamento do serviço extraordinário por bancos de horas
    Pois considero que se o trabalhador tiver que prolongar o seu horário fora do horário normal de trabalho deve ser compensado por isso, quer na FP quer no Privado, principalmente se for uma situação constante e diária. Ou então nesses casos, deverá ser paga isenção de horário. Principalmente no privado, que sei que na grande maioria nem pagam as horas extras nem banco de horas.

    Subsidios de Natal e Férias
    Aqui acho que deveria ter sido aplicado o medelo dos privados aos FP, e estes serem livres de escolher se preferem receber duodecimos ou receber os mesmos por inteiro.

    Baixas por doença
    Foi alterado na FP onde se recebia os 100% do vencimento para 0% nos primeiros 3 dias e redução de 10% nos restantes até ao 30º. Não sou contra, no entanto acho que o privado que leva um corte maior e deveria igualar a este valor, pois o que irá acontecer é que brevemente a FP irá para as percentagens do privado.
    No entanto acho que a passagem de baixas devia ser um acto mais controlado e fiscalizado.

    Sou completamente contra a redução de vencimento aplicado à FP desde à uns anos e que se mantém. Pois se o vencimento que foi acordado no contrato de trabalho é aquele não têm que vir reduzir.

    Sou contra todas as medidas que foram tomadas em virtude das facilidades nos despedimentos, instabilidade profissional das pessoas, trabalhos precários e afins e as sucessivas tentativas de aplicar isso na FP. Não só não devem ser aplicadas como também não deveriam ser permitidas no privado. Deveriam sim obrigar as empresas a zelar pela estabilidade profissional dos seus empregados, que sabemos bem que hoje em dia é o faz 2 ou 3 contratos e depois mandam as pessoas embora. Conheço casos em que fazem 3 contratos de 1 ano e depois mandam embora as pessoas durante 6 ou 7 meses e depois voltam-nas a contratar durante mais 3 contratos e o sistema é o mesmo. Este tipo de situação não devia ser permitida. Onde fica a estabilidade da vida pessoal do trabalhador.
    Neste momento está tudo focado na empresa em si, desprezando a vida e a estabilidade dos seus trabalhadores.

    Sou contra trabalhadores a prestar serviços meses e anos a fio a recibos verdes.

    Recibo verde deveria ser utilizado em casos de prestação de serviços meramente pontuais.

    Devia ser eliminada a ideia de trabalhos temporários, isso é muito bonito para os jovens utilizarem enquanto andam a estudar. Agora quando as pessoas começam a ter as responsabilidades de pagar, casa, água, luz, infantários, alimentação, etc, etc, etc, esse conceito não serve para a vida das pessoas. E enquanto não se mudar estas ideias e não se começar a responsabilizar os donos/administradores das empresas a zelar pela estabilidade dos seus trabalhadores nunca mais nos iremos levantar. E claro que nada disso será possível sem uma politica que ao mesmo tempo ajude a impulsionar e estimular a criação de empresas no nosso pais.

    Este é o meu ponto de vista como trabalhador. Certamente que o Dono/Administrador de uma empresa terá um ponto de vista diferente do meu....
  3.  # 963

    Colocado por: stakerEste é o meu ponto de vista como trabalhador. Certamente que o Dono/Administrador de uma empresa terá um ponto de vista diferente do meu....


    Eu não sou dono nem administrador de nada e tenho um ponto de vista diferente do seu: Eu acho que o meu ponto de vista não devia ter nada a ver com o que outras pessoas decidem fazer, como decidem trabalhar e em que condições.

    Até lhe digo outra coisa curiosa: O staker que hoje escreveu um ponto de vista, não é a mesma pessoa que o staker vai ser daqui a uns anos. Esse staker que existirá daqui a uns anos será como que outra pessoa, e terá outro ponto de vista. Se o staker de hoje passar para lei a sua opinião, o staker de amanhã perdeu a liberdade de decidir baseando-se noutro ponto de vista.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4.  # 964

    Caro danobrega, somos todos diferentes e cada um com a sua opinião e ponto de vista, pontos de vista esses que se vão alterando durante a vida de cada um. Neste momento este é o meu. Se calhar daqui a 10 anos poderá ser outro. Por isso é que vivemos numa democracia, embora actualmente pareça mais uma ditadura... e onde foi levantada uma guerra contra os funcionários públicos.

    Funcionários públicos, são pessoas como quaisquer outras que trabalham o mês todo para ter um ordenado ao fim do mês.... mais nada. Simplesmente isso.
    E se o trabalhador não cumpre com o seu trabalho, aí sim devia ser despedido.
    Muita gente critica os FP pela estabilidade profissional, chamando a isso uma regalia do estado. E isso está errado? Para mim o que está errado é o resto das empresas não permitirem a mesma estabilidade aos seus funcionários.
  5.  # 965

    Colocado por: stakerPara mim o que está errado é o resto das empresas não permitirem a mesma estabilidade aos seus funcionários.


    Acontece que o que garante estabilidade aos funcionários de uma empresa não é um pedaço de papel passado por um burocrata que num determinado momento tinha um ponto de vista, e pensar que essa é a realidade é ser-se um bocado inocente.

    Penso que o que dá estabilidade a uma empresa, e consequentemente dá a possibilidade à empresa de dar estabilidade aos seus funcionários, é existir um conjunto estável de situações que a afectam. Agora, as principais coisas que nos dias que correm afectam as empresas serão a procura pelos serviços e/ou produtos que esta fornece E o valor dos recursos que esta usa para os produzir. Quer tentar controlar o preço da energia? É olhar para os resultados. Quer tentar controlar a estabilidade de emprego e vencimento dos trabalhadores? Terá de ajustar os custos noutro lado.

    Não é possível ter estabilidade a 40 anos num mundo que muda de forma significativa de ano para ano, é remar contra a maré. Mais vale apostar em construir um sistema onde as pessoas se consigam adaptar rapidamente à mudança, e mudar de um emprego para outro rapidamente.

    Temos um exemplo muito simples: Como é que pode dar estabilidade de emprego aos professores se o número de alunos descer? A mera tentativa de o fazer é uma aberração.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    • eu
    • 20 maio 2013

     # 966

    Colocado por: danobregaMais vale apostar em construir um sistema onde as pessoas se consigam adaptar rapidamente à mudança, e mudar de um emprego para outro rapidamente.

    Um "sistema"? Explique lá o "sistema" em que está a pensar...
  6.  # 967


    Mais vale apostar em construir um sistema onde as pessoas se consigam adaptar rapidamente à mudança, e mudar de um emprego para outro rapidamente.
    .


    Peço desculpa mas não concordo nada com essa ideia. Por mim é precisamente o oposto.
    Para isso poder acontecer teria que haver empregos para dar e vender, o que não acontece.
  7.  # 968

    Colocado por: euUm "sistema"? Explique lá o "sistema" em que está a pensar...


    Não estou a pensar em nada, apenas constatei que é mais falível um sistema que tente aguentar-se numa configuração estática do que um que se adapte rapidamente à mudança. Se isso é possível ou não, não faço ideia. Os tempos que vivemos (últimos séculos) são muito diferentes do que houve no resto de toda história. O normal era uma pessoa viver a sua vida toda sem haver grande alteração à sua volta. Hoje em dia o ritmo de mudança é tão grande que o que é verdade hoje, é mentira amanhã.

    É um desafio muito grande conseguirmos aguentar o ritmo. E se uma alteração para o melhor é relativamente fácil de absorver, mudanças para o pior não o vão ser.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 969

    Colocado por: stakerPara isso poder acontecer teria que haver empregos para dar e vender, o que não acontece.


    Pronto. Agora só falta saber como é que poderia haver empregos para dar e vender. Segundo o Keynes é por um a abrir buracos e outro a tapá-los.
  9.  # 970

    Quando chegarmos ao ponto de haver mais oferta de trabalho do que pessoas à procura, já não há necessidade de as pessoas andarem a saltar de uns empregos para os outros, isso passa a ser uma atitude do próprio trabalhador perante factores de condições de trabalho.

    Mas em portugal estamos a milhas de algum dia isso poder acontecer..... logo esse sistema não é solução...
  10.  # 971

    Como dizia o Belmiro de Azevedo à uns meses atrás: "Podemos perfeitamente viver numa sociedade baseada em mão de obra barata". Pode ele, porque quem trabalha para ele e vive da mão de obra barata vai passar fome.

    No que depender de mim esse menino bem pode fechar o Continente porque não leva nem mais um tusto, deixei completamente de lá comprar seja o que fôr.

    Podia até pensar isso, mas nunca o devia ter dito publicamente
  11.  # 972

    Colocado por: stakerQuando chegarmos ao ponto de haver mais oferta de trabalho do que pessoas à procura, já não há necessidade de as pessoas andarem a saltar de uns empregos para os outros, isso passa a ser uma atitude do próprio trabalhador perante factores de condições de trabalho.


    Se entender mais ou menos o que acontece num mercado, e entender que a mão de obra é um produto que se vende "como outro qualquer", se tiver excesso de procura para esse produto o que vai acontecer a seguir é o seu preço subir em flecha. Quando subir em flecha, passam a existir empresas a falir porque não aguentam pagar esses salários. A seguir começa a haver algum desemprego.

    Supostamente haver algum desemprego é bom, é o que mantém o preço da mão de obra equilibrado. O que é mau é haver desemprego de longa duração.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 973

    O que acontece neste momento é que o "produto mão de obra" é um "bem" desprezado, desvalorizado e descartavel... Usa-se e deita-se fora. O que interessa é o maior lucro das empresas a qualquer custo e para mim isso é inaceitável.

    Lamento mas não posso concordar com isso, já lá vai o tempo que não era assim.
  13.  # 974

    Colocado por: stakerO que acontece neste momento é que o "produto mão de obra" é um "bem" desprezado, desvalorizado e descartavel... Usa-se e deita-se fora. O que interessa é o maior lucro das empresas a qualquer custo e para mim isso é inaceitável.


    Não tem qualquer problema, basta começar a actuar de acordo. A próxima vez que for comprar comida, por exemplo, lembre-se que o produtor não leva nada, nem o funcionário da caixa. Opte por ir ao comercio local, e pagar um pouco mais pelos produtos, para assim valorizar o seu trabalho. Depois deixe de comprar coisas feitas na china, deite fora quase tudo o que tem em casa, pois a probabilidade de ser produto de mão de obra desvalorizada é muito alta. Há muita coisa que pode fazer. Mas lembre-se, para valorizar o trabalho dos outros, vai ter de o pagar. É muito nobre da sua parte, com um bocado de sorte os outros fazem o mesmo por si, e fica tudo mais ou menos na mesma mas com mais uns zeros à direita.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
    • eu
    • 20 maio 2013

     # 975

    Colocado por: danobregaNão tem qualquer problema, basta começar a actuar de acordo. A próxima vez que for comprar comida, por exemplo, lembre-se que o produtor não leva nada, nem o funcionário da caixa. Opte por ir ao comercio local, e pagar um pouco mais pelos produtos, para assim valorizar o seu trabalho. Depois deixe de comprar coisas feitas na china, deite fora quase tudo o que tem em casa, pois a probabilidade de ser produto de mão de obra desvalorizada é muito alta. Há muita coisa que pode fazer. Mas lembre-se, para valorizar o trabalho dos outros, vai ter de o pagar. É muito nobre da sua parte, com um bocado de sorte os outros fazem o mesmo por si, e fica tudo mais ou menos na mesma mas com mais uns zeros à direita.

    Eu há vários anos que tento fazer isso. Nem sempre é possível, mas se todos tentássemos diminuir as importações comprando produtos Portugueses, podíamos aumentar imenso a riqueza do País e contribuir para diminuir a taxa de desemprego. Até quando comprei o painel solar, uma das razões porque optei pela Norquente foi o facto de os painéis serem fabricados em Portugal, usando um acumulador também fabricado em Portugal.
  14.  # 976

    E sim, já opto muitas vezes por ir à mercearia da aldeia onde moro em vez de ir a um supermercado, opto sempre que possível por produtos portugueses, opto por comprar carne num talho em vez de comprar no supermercado, e nesse talho pago mais caro do que no super, mas, o produto é muito melhor, etc. Chineses.... por mim voltavam todos para a China, na minha opinião foi um dos grandes motivos da queda do nosso mercado. e por aí fora.... Podia gastar menos dinheiro em alimentação? podia... mas era mais mal servido.

    Sou um grande defensor de se impor limitações às importações e de estimular a consumir-se e produzirmos os nossos próprios produtos, temos potencial para isso e todas as condições. Só nos falta um governo com capacidade para estimular isso mesmo.
    • eu
    • 20 maio 2013

     # 977

    Colocado por: danobregabasta começar a actuar de acordo

    Eles falam, falam...
    • eu
    • 20 maio 2013

     # 978

    Colocado por: stakerSou um grande defensor de se impor limitações às importações e de estimular a consumir-se e produzirmos os nossos próprios produtos, temos potencial para isso e todas as condições. Só nos falta um governo com capacidade para estimular isso mesmo.

    Tem consciência que, devido aos acordos internacionais a que aderimos, não é fácil implementar medidas proteccionistas ?
    Concordam com este comentário: two-rok
  15.  # 979

    Colocado por: danobregaÉ muito nobre da sua parte, com um bocado de sorte os outros fazem o mesmo por si, e fica tudo mais ou menos na mesma mas com mais uns zeros à direita.


    Não sei se será nobre ou não, mas pelo menos será coerente.
    Vejamos:
    O estado (UE?) diz que nenhum produto em Portugal pode ser produzido por um trabalhador que ganhe menos de 485€/mês, mas aceita que se vendam produtos produzidos por trabalhadores que ganham menos de 485.
    Da mesma forma, exige que os produtos produzidos em Portugal tenham uma determinada "qualidade", mas permite a venda de produtos sem essa "qualidade".


    Quem defende que o estado imponha um ordenado mínimo, deveria certificar-se que todos os produtos que compram, tenham sido produzidos por quem ganha pelo menos o ordenado mínimo que defende.
    Da mesma forma que quem defende um estado que se imiscua na "qualidade" dos produtos que alguém produza, só deverá comprar produtos que tenham o selo de "qualidade" desse mesmo estado.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  16.  # 980

    Aderimos pois aderimos, estupidamente, principalmente no que toca à união europeia, que nos pagou para deixarmos de produzir.

    Pois acho mesmo é que devíamos pagar o que devemos e depois sair da UE e implementar essas mesmas medidas proteccionistas e estimular e lutar para voltar a ter a produção que já tivemos.
 
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