Colocado por: luisvvIsto é um seguro de saúde, com a nuance de ser obrigatório.
Colocado por: danobrega
Não é um seguro de saúde, porque o objectivo do sistema é que todos tenham a mesma qualidade e quantidade de acesso ao sistema, independentemente do seu rendimento. Se se consegue chegar exactamente a esse ideal ou não, é outra discussão, mas o resultado é diferente de um sistema de seguro de saúde liberalizado, seja o seu consumo obrigatório ou não.
Colocado por: PMOliveira
Não vale a pena debater fanatismos, uma pessoa que diz que a pj pode ser privatizada, isso diz tudo.
Colocado por: PMOliveiranão debato fanatismo o Senhor é sem dúvida fanático
Colocado por: PMOliveiraos ricos e os pobres têm direito pelo menos a uma educação e saude idêntica.
Colocado por: J.Fernandes
Para si o sinónimo de fanático é ter opiniões e convicções?
E têm-na? Não devemos viver no mesmo país com certeza.
Não é um seguro de saúde, porque o objectivo do sistema é que todos tenham a mesma qualidade e quantidade de acesso ao sistema, independentemente do seu rendimento. Se se consegue chegar exactamente a esse ideal ou não, é outra discussão, mas o resultado é diferente de um sistema de seguro de saúde liberalizado, seja o seu consumo obrigatório ou não.
Fernandes, não debato fanatismo o Senhor é sem dúvida fanático por essa ideologia neoliberal em que cada um deve-se desenrascar por si
eu prefiro um estado social em que todos contribuimos para o bem comun, pk hoje estou bem amanha posso estar mal e os ricos e os pobres têm direito pelo menos a uma educação e saude idêntica.
Não vale a pena debater fanatismos, uma pessoa que diz que a pj pode ser privatizada, isso diz tudo.
Colocado por: NeonBoas tardes a todos
Como é usual dizer-se, "casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão"
Bom o tema lançado no tópico para mim não fará muito sentido uma vez que aos meus olhos não existe um papel especifico atribuído aos FP na retoma da economia, existe sim um papel global da responsabilidade de todos nós cidadãos e que não tem a ver com o sitio onde se trabalha.
Também se lançaram aqui conceitos, que obviamente estão relacionados com correntes de opinião e que se referem ao facto de os FP não gerarem consumo, nem gerarem riqueza.
São estes conceitos que materializam na prática a ideia que eu tenho e sempre tive, da incapacidade inerente ao nosso povo e ao nosso pais de alguma vez chegar a algum lado. A incapacidade de perceber que estamos todos no mesmo barco e que os efeitos de uma acção numa franja da sociedade se repercutem forçosamente e nas mais variadas formas a toda a sociedade.
Não posso deixar de esboçar um sorriso perante algumas das referencias que aqui são assinaladas. Muitos esqueçem que os FP também podem ser patrões, também podem ser acionistas, também podem ser proprietários, também são consumidores, também pagam impostos, também requisitam serviços e pasme-se também são cidadãos.
Por conseguinte muitos FP na sua hora de saída despem a sua bata que diz corrupto, ladrão, preguiçoso, bandido, usurpador e xupista e passam a vestir a bata de industrial, produtor, investidor e lesado.
Realmente é uma dualidade constante em que eu vivo...quantas e quantas vezes o Neon (investidor) conversa com o Neon (proprietário) durante a viagem para casa a discutir formas de esbofetear o Neon (fp).
Acho sinceramente que temos que redefinir o que queremos do estado...muitos dos sectores do estado existem apenas com o objectivo da despesa pela inerência das competências do próprio estado. Por outro lado também existem sectores do estado que produzem ou produziram riqueza, como tal é falso dizer que o estado não produz riqueza.
Obviamente que as grandes sumidades e digamos sem medo, o "CAPITAL", não pretende que sectores rentáveis sejam explorados pelos estados em regime de concorrência e muito menos de exclusividade. Pois claro...era o que mais faltava.
Pessoalmente eu até percebo e aceito isso...agora quando se defende isso tem de se assumir o reverso da medalha, que são as chamadas dores de parto.
Por conseguinte, quando se retira um cluster de negócio ao estado, assume-se o que ele tem de mau por inerência (e isto sim seria para mim a privatização total do sistema), ou em alternativa deixa-se o que é mau no estado e então ai paga-se a compensação com impostos.
Agora do que eu entendi do que alguns aqui escreveram, é engraçado que no dia 4 junho de 2013 o salário de um professor em escola publica, não deve ser contabilizado para consumo ou até na potencial criação de riqueza pois o mesmo decorre de menos valias dos que efectivamente produzem a riqueza e comparticipam aquele salário atraves do pagamento de impostos.
Mas se amanha dia 5 de junho de 2013, a escola for privatizada, o professor for o mesmo indivíduo e o salário não se alterar um cêntimo que seja, o salário já pode e deve ser contabilizado...simplesmente fantástico.
Acho que não é muito difícil entender que se os impostos aumentam todos (publico e privado) deixamos de consumir, o restaurante fecha e põe os empregados na rua, esses empregados deixam de comprar carros e televisões, os vendedores de carros e televisões deixam de fazer casas e de ir ao teatro. O pessoal ligado á construção e os artistas de teatro por sua vez reduzem o consumo de bens alimentares...as lojas a retalho..... por ai fora.
Em tudo isto perde-se receita em termos de impostos e por outro lado agrava-se a responsabilidade social do estado.
A austeridade é castradora e sufoca(não é solução)...dizer que não há dinheiro é uma forma de falsear a questão (porque há)....identificar o verdadeiro despesismo do estado não interessa ao poder instalado(o portuga descontraido como sempre anda mais preocupado em atirar pedras para todo lado e a dizer mal, do que em aprofundar conhecimentos e questionar e responsabilizar o poder sobre o que se passa á sua volta)
E como diziam os antigos, em terra de cegos quem tem olho é REI.
Colocado por: luisvvContinua a ser um seguro de saúde. A nuance de ser de financiamento obrigatório permite-lhe fornecer apenas um pacote, válido para todos, em vez de vários pacotes diferenciados.
Não é só essa a nuance, porque mesmo havendo só um pacote o preço dele não pode ser igual para todos, a não ser que queira limitar o sistema ao que o individuo mais pobre conseguir pagar. O financiamento do tal pacote é obrigatoriamente distribuído de forma progressiva, uns pagam o seguro dos outros.
Para além disso existe outra diferença entre criar um seguro "parecido" com o sistema actual, e ter um sistema de pagador único onde existeapenas uma seguradora, o estado. A seguradora, sendo única, passa a ter um poder desequilibrado perante os prestadores de serviços e produtos relacionados com a saúde. Mas se quiser chamar a isso um seguro, ok.
Colocado por: NeonA incapacidade de perceber que estamos todos no mesmo barco e que os efeitos de uma acção numa franja da sociedade se repercutem forçosamente e nas mais variadas formas a toda a sociedade.
Colocado por: NeonPor outro lado também existem sectores do estado que produzem ou produziram riqueza, como tal é falso dizer que o estado não produz riqueza.
Colocado por: NeonMas se amanha dia 5 de junho de 2013, a escola for privatizada, o professor for o mesmo indivíduo e o salário não se alterar um cêntimo que seja, o salário já pode e deve ser contabilizado...simplesmente fantástico.
Colocado por: NeonAcho que não é muito difícil entender que se os impostos aumentam todos (publico e privado) deixamos de consumir
Colocado por: NeonA austeridade é castradora e sufoca(não é solução)
Colocado por: PMOliveira
Riqueza é ter uma polícia que não opera de acordo com interesses corporativistas e que oferece segurança os seus cidadãos e que investiga a criminalidade sem olhar a interesses externos.
Etc...
Colocado por: euClaro que estou. E você considera que é devido ao IRC elevado que as empresas são pouco competitivas? Então a solução é simples: as empresas Portuguesas podem ir produzir para Países com carga fiscal mais baixa. Não se esqueçam é que lá não podem pagar só 500 euros aos trabalhadores ;)
Sim, podem usufruir de um IRC 40% mais baixo. Não se esqueçam é que vão pagar mais 150% em salários. Força! Ide para a Irlanda!
Colocado por: euVoltando a este assunto. Sabe de onde vem a maioria do IRC? De meia dúzia de empresas... as restantes, pagam pouco e existem milhares de outras empresas que não pagam nada, pois têm prejuízo fiscal.
Colocado por: Tavares MiguelUma grande ideia, sem duvida, mas infelizmente, não vai resultar, derivado a um detalhe muito importante que esta relacionado com o facto dos Fp's terem sido "domesticados" pelo sistema, para dependerem de outrem (Estado), durante quase 40 anos! Uma nova adaptação vai levar o seu tempo... Portanto, é uma grande ideia e apenas isso mesmo!
Colocado por: jorgeglock
Nao percebi esta sua afirmação, explique-se melhor.
Colocado por: PMOliveiraUma empresa privada funciona atravéz do lucro se der lucro funciona se não der lucro fecha e despede-se os funcionários.
Colocado por: PMOliveiraO estado na minha opinião não serve para dar lucro a ninguem serve sim para defender os interesses de todos
Colocado por: PMOliveiraUm estado custa dinheiro ninguem pense que um estado deve dar lucro, agora têm é que ser sustentável e isso só se consegue com boas gestões e crescimento económico.
Colocado por: danobregaE isso é justificação para o quê?
Colocado por: danobregaSem sequer querer saber se a primeira é verdade (é irrelevante), verifica-se que não pode concluir a segunda. Uma parte do estado criar riqueza não implica que o estado (todo ele) cria riqueza. Para além disso o importante,e o ónus da prova teria de cair todo sobre quem quer impingir a vontade e um regime autoritário sobre outros, e para isso seria necessário provar que a tal riqueza produzida pelo estado é superior à riqueza produzida se ele não existisse.
Colocado por: danobrega
No entanto teria de se verificar se as pessoas seriam capazes e queriam pagar tais salários.
Colocado por: danobregaNão é verdade que exista uma implicação de descida de consumo directa, pode apenas acontecer que exista uma redução na taxa de poupança, por exemplo. Até pode acontecer que o estado consiga organizar um serviço de consumo generalizado de tal forma que ele fique mais barato (imaginemos a distribuição de água), e como tal o consumo aumente.
Colocado por: danobregaA austeridade, definida como o equilíbrio das contas do estado, é o único caminho. Como o atingir, não faço puto de ideia. Mas boa sorte a conseguir saltar do estado actual para tal coisa sem "partir esta mer#$ toda".
Colocado por: danobregaMmm, não está a defender os meus interesses. Posso saltar fora?