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  1.  # 1

    Num dia em que os telejornais estão populados por Conselho Económico e Social , Medidas Ativas Emprego, Reunião Concertação Social, aqui estou a dar o meu pequeno contributo para um portugal com menos desemprego !


    Para começar alguns gráficos que elucidam sobre a evolução do problema :




    E mais ainda : http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+desemprego+total+e+por+sexo+%28percentagem%29-550


    Em suma: Em qualquer gráfico que consultemos sobre a evolução do desemprego em portugal , podemos constatar que a tendencia é sempre a mesma.

    O que é preocupante, pois um pais / sociedade com um problema destes não pode funcionar correctamene ou ser equilibrado / harmonioso.
    O desemprego acarreta miséria, pobreza, desgraça ... Geram-se todo o tipo de invejas, conflitos, ansiedade, desespero , depressões , problemas psicológicos ....


    *********************************************************************************************************

    Por mais reuniões que façam, não estou a ver nada de concreto que possa inverter esta tendencia de subida do desemprego.

    Factos :
    >O estado não pode continuar a contratar / absorver, pois ao que parece até tem excesso de trabalhadores enquanto um todo.

    >As empresas tentam fazer o maximo possivel com o minimo possivel. E nos ultimos anos a nossa sociedade moderna / automatizada ceifou imensos postos de trabalho.
    Muitas pessoas já foram trocadas por máquinas - e cada vez mais estão a ser - . Por ex: pagamento das portagens ; fabricas ; Agricultura .. até no banco, as maquinas de ultima geração já fazem depósitos e outras tarefas que até há poucos poucos anos atrás teriam que ser realizadas obrigatóriamente no balcão.




    O mundo mudou muito nos ultimos anos ... a entrada para o euro, a globalização, a automatização de processos manuais, o Made in Asia, a internet e por ultimo as deslocalizações -que em tempos nos benificiaram quando alemaes, ingleses, frances e outros deslocalizavam dos seus paises para cá! -

    Por seu turno, as nossas leis e abordagem em relação ao mundo do emprego / trabalho têm muitas decadas. São bons principios, mas muitos deles estão bastante desadequados / obsoletos face a todas as mudanças que acabei de referir.

    O problema mais grave é mesmo a educação / mentalidade ... muitos de nós foram educados para ter um Emprego, com pressupostos de estabilidade e garantias para a vida ...

    Habitualmente em Portugal, quando falamos com desempregados a conversa é quase sempre a mesma ... "Não há emprego", "ninguém me dá emprego", "Eles não isto, eles não aquilo " ...

    Ora, a solução para o problema deve começar em cada um de nós , e não ser sempre o estado e as empresas os culpados de tudo.

    Enquanto não se criarem conduções e brainwasharem mentalidades, possivelmente isto nao vai lá.
    Na minha opinião, o maior problema em Portugal é o medo de arriscar, e o estigma do medo de falhar .
    E não é para menos . Faço um aparte, pois convem referir que não sou um mero teórico . Pessoalmente, há 15 anos que trabalho por conta própria, e cometi muitos erros, mas também aprendi muito. Hoje faria muita coisa diferente, e não teria feito muitas outras. E continuo com muito por fazer e aprender, pois é um processo que nunca está fechado.
    E isto para dizer que compreendo bem o medo de falhar e já o carreguei bastantes vezes .
    Parte do nosso problema enquanto nação passa precisamente por isto : Aceitar que falhar é normal, faz parte do processo evolutivo .
    Outras nações já perceberam isto há muito tempo, e :

    SÓ NÃO FALHA QUEM NÃO TENTA !!!

    Os portugueses têm que perceber isto, os politicos têm que perceber isto , os bancos têm que perceber isto , as finanças têm que perceber isto, a seg social têm que perceber isto .
    Não quero com isto dizer que agora todos são inimputaveis e que isto é um regabofe em que tudo é tolerável, mas nem 8 nem 80, e neste momento vivemos no 80, em que básicamente quem tenta empreender e falha, provavelmente arranja sarilhos para o resto da vida ... são problemas com o estado, finanças, banca ....
    É que fica-se queimado por todos os organismos sociais, mas tambem pela restante sociedade/comunidade, a qual raramente elogia esse alguem que se esforçou a tentar , que criou emprego, que realizou ....




    Creio que não se baixa o desemprego através das contratações que o estado ou empresas farão nos próximos anos, pois essas serão muito poucas... só se consegue baixar e melhorar isto com a Auto*Empregabilidade.
    E para promover a Auto*Empregabilidade , há que haver confiança , pois caso contrário todos continuarão a fugir da criação do seu próprio posto de trabalho, tal como historicamente tem acontecido.

    Desperdicio e inificiencia : Na nossa sociedade fala-se imenso do desperdicio ... fala-se do desperdicio de agua, do desperdicio alimentar, da eficiencia electrica, da eficiencia nos motores dos automoveis, da efeciencia energética ...
    Então e ninguem fala do desperdicio de energia humana , do despedicio de potencial de trabalho; do desperdicio de termos quase metade dos jovens desempregados ?
    Lando uma pergunta: Qual a altura da vida em que um individuo tem maior capacidade de energia laboral ? Ora, é precisamente nos 20´s e 30´s ... é o chamado sangue na guelra, em que existe toda uma energia e força animica e envolvimento e entrega , que se não começa / ocorrer nesta fase do pós estudos, dificilmente voltará a haver mais tarde na vida ...
    E Esta questão da entrega, entusiasmo e compromisso é tão mais visivel nos trabalhadores por conta própria ,pois ao sentirem que estão a trabalhar para si e para os seus projectos , provoca esse boost que os impele a trabalhar de dia e de noite se necessário!
    É triste, mas é isto que andamos a desperdiçar ... Gigawattsqqcoisa de energia e potencial humano que vai para o lixo todos os dias ...
    É triste, tal como tambem o é ver campos ao abandono, fruta nas arvores por apanhar ... só que aqui é diferente, pois aqui cada um de nós pode fazer a diferença.





    O que faz um país ? O que é afinal Portugal ? Claro que são as pessoas! ... Sem o factor humano, Portugal não passaria de uma faixa de terra à beira do mar plantada ... e são preciamente estas pessoas desempregadas - jovens e menos jovens - que estão a ser desperdiçadas .

    Como é evidente, nem todos estão vocacionados para ter um negócio ou trabalhar por conta própria ... implica responsabilidade, dedicação, compromisso, bastante ausência de horarios ... não é facil ... mas tambem não é assim tão dificil !

    Muitos certamente até enveredariam por este caminho e até têm o sonho / bichinho do auto emprego - ou pelo menos ja consideraram essa hipoteses - ... mas a barreira burocrática é por vezes tanta, e os fantasmas do insucesso e do falhanço e não sei o quê mais são tantos, que a maioria acaba por desistir logo à partida.
    Tantas e tantas ideias e projectos que poderiam fazer a diferença, e que acabam no lixo ...

    Como em tudo na vida, háa um limite a partir do qual os sacrificios para atingir objectivos dexisam de fazer sentido . Por ex, da mesma forma que poucos seriam aqueles que iriam à praia se tivessem que primeiro que atravessar um areal com 2 ou 3 km de extensão , poucos estão dispostos a trabalhar por conta própria se antes tiverem que estar meses ou até anos a tratar de tudo para começar , para o dia Zero ... é a burocracia , registos, papeladas, bancos, espaço, obras ... um mundo de coisas para resolver antes do primeiro dia de trabalho , ou de experimentar sequer se uma ideia tem viabilidade.
    É por isto que tanta gente foge de trabalhar por conta de outrem , e prefere o conforto de um emprego para outrem, pois acaba por ser tipo uma solução chave na mão.

    Mas se se conseguisse criar condições para que fosse menos penoso , que possibilitasse que o poder trabalhar por conta própria não começassse por ser uma travessia do deserto, então certamente haveriam muitos mais interessados em optar pela Auto*Empregabilidade.

    O Desafio é muito claro: Criar um sistema / possibilitar uma solução tipo chave na mão para quem quer trabalhar !


    Portugal enquanto nação precisa de uma lufada de ar fresco
    Portugal precisa de deixar de andar a reboque da crise , levantar-se e fazendo alguma coisa.
    Portugal é actualmente um espantalho para os jovens, temos toda uma geração com uma energia e potencial enormes, com imenso para dar ... e estão a fugir lá para fora, espantalhados por aqui não encontrarem solo fértil ...
    Portugal tem bastantes condições para ser exactamente o contrário do espantalho que actualmente é .

    Para promover a Auto*Empregabilidade, tudo começa em criar encubadoras / ninhos um pouco por todo o lado .
    Mas atenção , não seria preciso gastar milhões a criar algo de raiz: É vasto o património que o estado e as autarquias têm ao abandono, sendo que muito desses espaços poderiam facilmente convertidos em locais para quem quisesse trabalhar .
    Sem grandes luxos, sem condições palacianas, pois quem quer começar normalmente prescinde de tudo isso.

    Numa altura em que se fala tanto de Cowork , Em que espaços como o LX Factory em Lisboa (mais artistico) ou o Centro comercial Stop no Porto (mais musical) são bons exemplos de espaços que ganharam nova vida, a ideia é pegar em espaços que estão parados actualmente , dando-lhes nova vida! Mas neste caso para pessoas que queiram trabalhar , que queiram colocar em prática as suas activides.


    Um projecto destes se fosse encarado com seriedade, e aplicado a nivel nacional em grande escala, poderia muito bem ser a lufada de ar fresco que portugal tanto necessita, e que talvez ate possibilitasse que passasse de um mau exemplo a nação de referencia e exemplo para outras nmações - da mesma forma que tantas vezes por cá são citados os bons exemplos Filandeses, Noruegueses, Suecos, Etc.

    Este é um projecto que poderia envolver todos. Alis, deveria, pois quanto mais envolvidos houverem, mais enriquecedor será e todos acabam por ganhar com isso.
    Todas as cidades, vilas ou aglomerados populacionais com dimensão que o justificassem deveriam ter a sua propria incubadora .
    E à semelhança do que acontece nas universidades e fábricas, as maiores incubadoras poderiam ter uma série de serviços internamente, tais como balcão bancário, balcão correios, seguradora...
    Todas elas deveriam era ter um balcão polivalente, Balcão esse no qual pudesse ser tratada de toda a burocracia inerente à activade - registos, impostos, etc. Mesmo que não estivesse lá alguem em permanencia , por ex nos mais pequenos poderia ser 1x por semana.
    O objectivo é também o de estar tudo à mão, para que queira trabalhar tenha que perder o minimo tempo possivel com burocracias e mantenha o Foco . No fundo é o que faz a Google, HP, e outras grandes empresas há decadas.



    Voltanto ainda ao conceito de Portugal ser actualmente um espantalho para os jovens, Portugal poderia inclusivé ser o contrário, um atractivo para Jovens europeus talentosos que poderiam vir para cá começar os seus próprios negócios e meter em prática as suas ideias , pois isto é a Europa, e se um projecto destes fosse credivel / sério, eles viriam certanente.
    Os Ingleses, Alemães, Franceses, Nordicos, etc adoram o nosso país e o nosso clima . Se fossem criadas condições para se fixarem e criarem aqui os seus próprios negócios, provavlemente alguns até ficariam por cá todo o ano, em vez de encaratem Portugal como a estancia balnear onde vêm no verão :)

    Já em jeito de conclusão, da mesma forma que na agricultura / florestas / pomares (e em quase tudo nesta vida) é necessário plantar / semear para mais tarde colher, proponho que incubemos hoje o Portugal que queremos ser no futuro .





    Estamos a falar de um projecto que aplicado com seriedade e eficiencia poderia custar um valor insignificante em termos de PIB. Não sou economista, mas talvez 0.1% do PIB investido num projecto destes com seriedade e rigor, fizesse mais por Portugal do que aquilo que tem sido feito nos ultimos anos.

    A ideia está lançada , venham as opiniões ! :)

    Ate podem ajudar a melhorar o slogan : "Auto*Empregabilidade >>> Refreshing & Unleashing the potential of Portugal "
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  2.  # 2

    Colocado por: civismoEstamos a falar de um projecto que aplicado com seriedade e eficiencia poderia custar um valor insignificante em termos de PIB. Não sou economista, mas talvez 0.1% do PIB investido num projecto destes com seriedade e rigor

    o problema é mesmo a falta de seriedade e rigor.... aparece logo alguem a querer corromper o sistema e tirar proveito próprio.... não fosse isso portugal não estaria como está...

    mas tem o meu total apoio... pois também sou trabalhador independente :)
  3.  # 3

    civismo

    nem tudo o que se pode produzir tem saida, nem toda a força de trabalho pode por si gerar riqueza

    enfim aprecio o seu espirito mas por uma economia a mexer não passa por um processo de automentalização, por mais programas de incentivo etc etc...

    pense antes assim: imagine que se abolia temporariamente o iva na restauração isso iria proporcionar refeições mais baratas e como tal muito mais emprego e este sector alimentar podia movimentar muita coisa, somos um pais de turismo e a restauração é primordial.
    Concordam com este comentário: DOGMA
  4.  # 4

    Colocado por: marco1imagine que se abolia temporariamente o iva na restauração isso iria proporcionar refeições mais baratas e como tal muito mais emprego e este sector alimentar podia movimentar muita coisa, somos um pais de turismo e a restauração é primordial.

    Sinceramente, não acredito que o aumento do IVA para 23%, tenha sido o causador das falências e da baixa do consumo, no sector. Primeiro, porque quase todos os donos de cafés e restaurantes dizem que mantiveram os preços - não transferiram o aumento do IVA para o consumidor, suportaram-no eles próprios - e contudo a sua clientela é cada vez menor. De facto, eu e pessoas com quem falo temos essa sensação, que os preços não têm aumentado e em muitos casos até têm diminuído.
    Segundo, este sector sempre foi, tradicionalmente, um com grande fuga ao fisco.
    Inclino-me mais para uma baixa de consumo relacionada com a conjuntura actual e superior do que noutros sectores, por ser algo que surge à cabeça das primeiras coisas onde se pode cortar - cortar despesa no supermercado não é tão fácil, nem tão evidente como deixar de ir jantar fora.

    Dito isto, sempre estive a favor de uma baixa significativa de impostos, seja IVA, IRC ou IRS.

    Na conjuntura actual em que particulares e empresas estão completamente asfixiados pela carga fiscal, não estou a ver como se vai inverter a tendência de queda de investimento e consumo e consequentemente diminuir o desemprego.

    Eu só vejo uma saída: reduzir despesa pública de forma massiva de modo a que, mais que que o equilíbrio das contas públicas, se tenha o objectivo de reduzir e muito, os impostos sobre particulares e empresas, criando um clima favorável ao investimento interno e externo e ao aumento do consumo privado. Claro que o reverso da medalha é um aumento do desemprego por via dos despedimentos inevitáveis na função pública.

    Embora o desemprego aumentasse ainda mais numa primeira fase, criavam-se condições para o crescimento da economia - condição essencial para a diminuição do desemprego.
    Concordam com este comentário: FD, Paulo Correia, two-rok, sancardoso
  5.  # 5

    Tenho participado pouco neste tópico que lancei, mas não esta esquecido !

    Recentemente andei pelo pinhal de leiria, o qual me encanta bastante.
    Segundo reza a historia, foi mandado plantar no seculo XIII por D.Afonso III e continuado pelo seu filho D.Dinis.
    Ou seja, estamos a usufruir do bom trabalho realizado por visionários há 8 séculos atrás!

    Vivemos numa epoca de crise e elevadas taxas de desemprego (com tendencia para aumentar), o que tem como consequencia que haja imensa mão de obra disponivel
    Ora tantas são as vezes em que essa mão de obra é desaproveitada, ou colocada em formações inuteis para que essa massa esteja entretida, formações essas a fazer lembrar uma frase popular que ouvi noutro dia "as vezes mais vale a pena que vá um homem à frente a abrir um buraco e outro atras a fecha-lo, só para estarem entretidos".

    A nossa epoca -hiperconsumista e usurpadora de recuros naturais- tem a fama de estar a deixar um pesado legado para as gerações vindouras, através da poluição e residuos que demorarão muitos séculos a decomporem-se.
    Pergunto: Da mesma forma que estamos a deixar para as geraçõe vindouras plastico e residuos quimicos, porque não haveremos de deixar também florestas abuntantes, tal como ha 8 seculos atras criaram o pinhal de leiria , o qual prevalece até hoje ?

    E na altura não havia - nem de perto nem de longe - a tecnologia, maquinaria e facilidades como temos hoje!

    Este é só mais uma daquelas ideias em que portugal poderia fazer a diferença e ser um exemplo para a europa , até porque esta ideia é altamente aplicavel , sobretudo noutras zonas e paises com elevadas taxas de desemprego.

    Nos ultimos dias fala-se imenso nos telejornais em subsidios europeus para formaçoes que conduzirão funcionários publicos ao despedimento. E que tal usarmos estes subsidios e recursos de uma forma mais inteligente ?

    Do que estamos à espera ?
      Matinal2001[1].jpg
    • dmon
    • 11 junho 2013

     # 6

    Boas vou fazer minha primeira participação neste forum para opinar sobre este assunto lançado pelo civismo principalmente pela historia do Pinhal de Leiria,sendo eu "vizinho" a muitos anos deste pinhal.Pinhal que ajudou impulsionar uma das maiores industrias portuguesas no lonquinquo ano de 1769 mais coisa menos coisa,falamos da industria vidreira da Marinha Grande,que contribui muito para o desenvolvimento da região centro,onde milhares de pessoas se foram deslocalizando para a Marinha Grande a procura de emprego.
    Marinha Grande tornou se a "capital do vidro",foi se desenvolvendo ate chegar a Cidade chegando praticamente a um numero de 40 mil habitantes.
    Mas hoje em dia essa "Capital do Vidro" deixou de existir ,poucas são as empresas que resistiram a concorrencia de outros paises,restam as grandes garrafeiras e pouco mais.
    So para dar um exemplo de uma industria que se deixou morrer.Culpados?muitos factores,desde nos os consumidores que começamos a comprar vidro estrangeiro vendido a meia duzia de tostoes aqui em portugal,desde "empresarios" que depois de trabalharem uma vida para contruirem empresas com sucesso deixaram esse legado para os filhos que não tinham capacidade para gerir,desde as crises financeiras vividas ...ao ditos estudiosos que preferiram trocar pessoas por automatização onde se foi prerder a arte de trabalhar o vidro.
    Mas adiante voltando ao topico discutido concordo que deva de havar mais capacidade de risco de investimento,desde risco de proprios bancos e proprio estado em apoios a particulares para desenvolvimento de novas ideias/projectos,claro que com estudo previo de capacidade sucesso/risco,não podemos financiar projectos megalomanos sem pes nem cabeça,mas se por cada 10 tentativas de sucesso de auto empregabilidade 5 resultarem ja é muito bom para o estado falido em que vivemos.
    Claro que na se podem criar fundos para isto e para aquilo,mas se formos olhar para financiamentos via estado / UE para as empresas em Portugal maioritariamente são sempre as mesmas a beneficiadas.
    Anos atras havia um programa no Centro Emprego para ajuda de criação de proprio emprego,conheci alguns casos de sucesso e alguns de insucesso com esses fundos.
    Os que resultarem foram projetos que sim tinham pernas para andar,com pessoas que preferiram arriscar,lutar e se dedicar a algo para o futuro deles mesmo,sem grandes prespectivas de enrequecimento facil.Os de insucesso foram aqules projetos mal estudados (tipo abrir um cafe ao lado de mais 10 ou num sitio isolado,ou abrir oficina de mecanica onde so se pode andar a pé...so exemplos ficciosos),ou com pessoas demasiado ambiciosas.
    Temos que arriscar mas conscientes do risco,portugal precisa de ideias novas,elas existem mas nao existe financiamento.
    So um aparte,Portugal nunca soube aproveitar os seus recursos nem a sua arte,somos grande fabricante de moldes em portugal,mas se os queremos produzir temos que comprar maquinaria alema,chinesa e etc,fomos os melhores nisso mas nunca soubemos criar meios para produzir algo.Para alguns utilizadores deste forum que devem saber o que é uma Fresadora ou um torno ou ate um engenho de furar devem estar cientees desta realidade,deviamos ter desenvolvido maquinaria assim e as poucas tentativas foram de insucesso ,por isso nunca nos tornaremos tb um pais minimamente sustentavel para produzir o que quer que seja.
  6.  # 7

    • PASA
    • 25 junho 2013

     # 8

    O JARDIM
    Deve ser esse o nome que Portugal passe a ostentar, senão, vejamos:

    Clima óptimo...
    Paisagens lindas...
    Ausencia de indústria...
    Ausencia de pescas...
    Ausencia de Agricultura...
    Utilização em crescendo de energias renováveis...

    O reverso da medalha :
    Num Jardim só podem subsistir dois tipos de pessoas, o Jardineiro (s) e o rico dono da quinta...
    Nem sequer há abelhas para a polinização (os milhares de jovens que emigraram)
    Poucos ou nenhuns habitantes (menor número de nascimentos desde que há registos e maior número de óbitos)

    Os descendentes dos habitantes da Lusitânia estão condenados a não subsistir neste território.

    GAME OVER
  7.  # 9

    Credo, que falta de fé !
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 10

    olhe que não falha por muito.
    • eu
    • 25 junho 2013

     # 11

    Colocado por: civismoCredo, que falta de fé !

    Infelizmente não é falta de fé, é realismo...
  9.  # 12

    E sugere soluções , ou simplesmente fugimos todos daqui ?
    • eu
    • 25 junho 2013

     # 13

    Infelizmente não me parece que exista solução a curto prazo, por isso, o melhor é fugimos todos daqui.
  10.  # 14

    Ao ler todos os posts desta thread e concordando na generalidade com o que foi escrito, vieram-me à mente algumas questões que aqui deixo para ajudar ao debate:

    - Para contextualizar a situação de Portugal neste planeta (em vários domínios), relembro que globalmente existem sérios problemas relacionados, entre muitos outros: Energia, Alterações Climáticas, População, Alimentação, Redução de biodiversidade, Depleção de recursos não renováveis, Sistema económico (e, principalmente, o Sistema Monetário) gerador de profundas desigualdades, Paradigma (cada vez mais em causa) assente no trabalho como fonte de acesso aos recursos, Organização Política plutocrática, and so on...
    Esta é, se preferirem, a "Big Picture"

    - De uma forma geral (sendo que as generalizações são sempre abusivas) o sistema educativo forma (ou melhor, formata) pessoas para exercerem tarefas, profissões e áreas de especialidade. Fomenta a manutenção do status quo, de poderes hierárquicos, de submissão acrítica aos poderes existentes.
    Salvo raras e honrosas exceções, não forma Cidadãos, interventivos, com espírito crítico, flexíveis nas ferramentas a utilizar e intransigentes nos Princípios.

    - A complexificação generalizada das relações sociais, alavancada principalmente pela tecnologia, é uma realidade cada vez mais clara para muitos num mundo cada vez mais inteconectado. As mudanças nas mais diversas dimensões das nossas vidas são cada vez mais rápidas e cada vez mais profundas. Veja-se o exemplo do Trabalho.
    Muito, muito esquematicamente, tudo isto gera um sentimento mais ou menos consciente de medo do futuro, o que leva não raras vezes à inação, descrédito, desânimo com esse mesmo futuro. Resta não esquecer que é O Nosso Futuro...

    - A face económica é talvez hoje a mais visível. Pelo menos é a mais propagada numa comunicação social também ela com graves problemas de isenção.

    - Muitos tentam exigir das Instituições actualmente existentes aquilo que estas não foram projectadas para fazer. E, ao tentar conceber/planear novas Instituições que ajudem a resolver estes problemas, confrontam-se com o facto de que quando estas por fim "nascem", já estão desactualizadas.

    - Esta é talvez uma das ideias mais enraizadas (por uma sociedade pensada e concebida assente no consumo) e, na minha opinião, das mais erradas e que posso sintetizar nas seguintes frases: "Temos de mudar este mundo - tem que ser para que os meus filhos tenham uma vida minimamente decente - mas não sei muito bem a quem o devo exigir. Aos líderes, às Instituições, a quem?"
    "Quero responsabilizar alguém. Voto num líder (para o poder responsabilizar mais tarde)".
    "A minha ação individual é muito pequena, por isso mantenho tudo mais ou menoss na mesma - não vale a pena".
    "Não sei qual é a melhor forma de resolver este problema globalmente"

    - A resposta, i.e, a minha resposta, é que vale a pena arriscar, por as mãos à obra, não esperar que alguém resolva os problemas que existem por mim. Não os conseguirei resolver todos, é certo, mas posso dar o meu pequeno contributo.

    - Já repararam que existem pessoas com necessidades por satisfazer e, ao mesmo tempo e nos mesmos lugares, pessoas com conhecimentos e tempo para satisfazer estas necessidades e está tudo parado? Curioso, não é?

    Para finalizar, transcrevo um pequeno conto que ilustra muito do que aqui escrevi:

    "Numa floresta num lugar longínquo, onde o Homem ainda não tinha chegado. Nessa floresta viviam muitos animais de diferentes espécies, tamanhos, cores e feitios. Era ainda o tempo em que os animais falavam.

    Certo dia, houve um incêndio, um grande incêndio, como nunca antes havia sido visto. Perante a tragédia, o pânico instalou-se. Os animais fugiam num alvoroço, cada um procurando, da melhor forma possível, fugir às chamas, ao fumo sufocante e ao intenso calor que se fazia sentir, só pensando em colocar-se a salvo o quanto antes.
    Mas naquele cenário caótico, de desespero e medo coletivos, um pequeno animal teve um comportamento diferente. Na sua fragilidade, na sua singela figura, um beija-flor voava até ao lago e, com o seu pequenino e aguçado bico, recolhia, uma a uma, lenta mas persistentemente, gotinhas de água atrás de gotinhas de água, que ia depois deixando cair sobre o incêndio que lavrava cada vez mais descontrolado.
    Um outro animal, observando intrigado o comportamento do pequeno beija-flor, interrompeu a sua fuga e perguntou:

    - Beija-flor, mas tu estás louco? Porque te arriscas assim? Tu achas verdadeiramente que vais conseguir apagar o incêndio dessa forma?
    O Beija-flor respondeu então:
    - Não... claro que não, eu sei que o meu pequeno esforço não será suficiente para apagar este incêndio tão grande mas... eu estou apenas...a cumprir a minha parte!
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 15

    Em minha opinião para resolver o problema do défice no imediato seria com duas medidas, que já foram colocadas em practicas, mas teriam de ser reforçadas.

    1 - Não contratar nem mais um funcionário para a função pública, requalifica-sem, mas seria na forma de requalificar que mudaria alguma coisa, não seria pegar naquele funcionário que já não é necessário no serviço que eu mudava(normalmente os mais velhos, menos aptos à mudança), eu mudaria era um que fosse necessário mais jovem que teria melhor adptabilidade ao novo serviço, o mais velho subsitituiria o mais novo em algo que provavelmente já fez em tempos talvez de forma diferente mas se calhar as mudanças não seriam tão complicadas para os dois.

    2 - Baixar ainda mais os salários da função pública, isto simplesmente para evitar mais pessoas no desemprego, evitar as indeminizações, evitar o fundo de desemprego.

    E no futuro ter muito cuidado com os aumentos salárias de acordo com inflações etc... Que foi uma das razões para estarmos no abismo.

    O do privado não era aumentado o do estado era, e assim foi-se criando um fosso dificil de tapar.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 26 junho 2013 editado

     # 16

    hfviegas, você comete um erro crasso na sua proposta. É que, surpreendentemente, não são os salários da FP os responsáveis pelo défice. Nem chegam a 20% da despesa...

    A maior parte da despesa está nas despesas sociais: subsídios, pensões e reformas.
  12.  # 17

  13.  # 18

    Ah gente que fala sem saber...
  14.  # 19

    Colocado por: lfvmagalhaesAh gente que fala sem saber...


    Se eu soubesse provavelmente nem estava aqui :)
  15.  # 20

    6 mil milhões...., mais uma treta

    e ainda o facto de ser para jovens até aos 25, engraçado, podia ser até aos trinta visto muito jovem acabar os seus estudos precisamente por volta dos 25 anos e ai sim precisariam de algum incentivo para ingressar no mercado de trabalho.
    á europa está dividida, o pais está dividido, e tanto um como outro é só medidas desgarradas, o essencial continua a ser apenas equilibrar as contas sejam qual forem os danos colaterais.
    alguém conhece algum estudo sobre a globalidade do pais em que se elenque as necessidades, as áreas que estão deficitárias, a monotorização de empreendimentos neste momento estratégicos e urgentes, etc....não ...estamos entregues ao empreendedorismo por conta própria, ao salve-se quem puder, por ai....
    qual será o objectivo?? ou será que não existe objectivo e a única coisa nesta confusão que os mandantes conseguem fazer é austeridade em cima de austeridade?
 
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