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  1. Colocado por: j cardosoParabéns pelas suas capacidades paranormais de avaliação dos meus conhecimentos.


    Apenas tiro ilações do que leio.
    (recuso-me a pensar que as pessoas são incapazes de processar informação básica que lhes é dada, logo, determinadas "teorias" só podem, para mim, ser a demonstração de falta de informação)
  2. Por mim sim

    I rest my case

    O que estávamos a discutir é tão somente isto: o estado lucrou com essa história da "subsidiação".

    Não, o que estávamos a discutir é se tem lógica introduzir regras diferentes para actividades diferentes, como baixar o IVA na restauração
  3. Colocado por: j cardosoNão, o que estávamos a discutir é se tem lógica introduzir regras diferentes para actividades diferentes, como baixar o IVA na restauração


    ops ...

    Colocado por: j cardosoTalvez pela mesma razão pela qual todos subsidiamos a capitalização dos bancos?
  4. Talvez pela mesma razão pela qual todos subsidiamos a capitalização dos bancos?


    Ou seja, se os bancos têm direito a um tratamento diferenciado porque não a restauração?

    Não tinha percebido? E eu que também me recusava "pensar que as pessoas são incapazes de processar informação básica que lhes é dada" ...
  5. Colocado por: j cardosoOu seja, se os bancos têm direito a um tratamento diferenciado porque não a restauração?


    1 - o estado não subsidiou, a não ser que se entenda que lucrar é subsidiar.
    2 - tratamentos diferenciados é o que não falta neste estado.
    3 - por mim não havia diferenciação nenhuma (ops).

    Eu até admito que a banca possa ser, sectorialmente, a que mais beneficiará entre aquilo que deixa de pagar e que recebe do estado, no entanto na generalidade não me parece que o seu peso seja assim tão significativo.
    Alguém parou para pensar no brilhante exemplo que nos é dado da autoeuropa? Quanto é que a autoeuropa já "nos" custou entre aquilo que recebeu e aquilo que deixou de pagar?
    Quanto é que a siemens (quimonda) recebeu e deixou de pagar?
  6. 1 - o estado não subsidiou, a não ser que se entenda que lucrar é subsidiar.

    Que parte de "Rejeitando «liminarmente» a ideia de que «estas operações são um bom negócio para o Estado" é que não entendeu?

    O estado salvou bancos da possível falência, se isso não é um tratamento diferenciado então não sei o que é um tratamento diferenciado.
    •  
      FD
    • 24 julho 2013
    Colocado por: j cardosoO estado salvou bancos da possível falência, se isso não é um tratamento diferenciado então não sei o que é um tratamento diferenciado.

    O estado salvou-se a si próprio.
    Entre a falência de um banco e a falência de um restaurante, qual deles é que põe em causa a vida de um estado?
  7. Colocado por: j cardosoQue parte de "Rejeitando «liminarmente» a ideia de que «estas operações são um bom negócio para o Estado" é que não entendeu?


    Outra vez?
    O Gaspar dá essa resposta quando é acusado de estar a cobrar juros demasiado altos. Ele tenta justificar que a motivação principal não é fazer um bom negócio para o estado.

    Colocado por: j cardosoO estado salvou bancos da possível falência, se isso não é um tratamento diferenciado então não sei o que é um tratamento diferenciado.


    O estado já salvou muitas empresas da falência.
    O estado já meteu muito dinheiro em empresas falidas sem qualquer retorno.

    Mais uma vez o google é nosso amigo e a primeira notícia que me dá:
    Governo usa IAPMEI e AICEP para dar ‘ajudas políticas’ a empresas inviáveis

    Nos bancos ao menos há a esperança que o dinheiro seja devolvido.
  8. O estado salvou-se a si próprio.

    Não. O estado condenou-se a si próprio ao colocar-se nesta situação de dependência. De qualquer forma acaba de admitir o que eu disse: os bancos disfrutam de uma situação de excepção que contraria em absoluto aquilo que publicamente defendem como sacrossanto, o funcionamento puro e duro das leis de mercado.
  9. Colocado por: j cardosoo funcionamento puro e duro das leis de mercado


    Estado investiu €936 mil em empresa que faliu dois meses depois
  10. desista j. cardoso

    não vai ver nenhum banqueiro nem nenhum gestor na fila do centro de emprego.
    •  
      FD
    • 24 julho 2013
    Colocado por: j cardosoos bancos disfrutam de uma situação de excepção

    Acho que o estado contribui em muito para essa situação de excepção, mais que os bancos.
  11. A maioria da embrulhada legal está cheia de excepções, e todos querem ser uma excepção. A última é "quero ser uma excepção à lei da mobilidade especial".
  12. Mais curioso é que nem o próprio estado entende essa embrulhada, precisa de recorrer a terceiros para tentar perceber o que obriga os outros a fazer.
  13. desista j. cardoso

    não vai ver nenhum banqueiro nem nenhum gestor na fila do centro de emprego.

    Sei que não nem tenho esse objectivo, só não estou disposto a que os abnegados apóstolos do liberalismo e das leis do mercado venham ditar sentenças acerca de quem, supostamente "vive acima das próprias posses", por um lado, e pelo outro escondem estas situações de quem não só vive à custa de todos como ainda por cima tem a lata de vir dar lições de moral - veja-se o Fernando Ulrich e o Ricardo Salgado, por exemplo.
    Para esses - Fernando Ulrich, Ricardo Salgado e outros - apenas se me oferece dizer: **** para eles
  14. Cardoso,

    Sinceramente, o facto de os bancos
    Colocado por: j cardosodisfrutam de uma situação de excepção
    incomoda-o assim tanto?
  15. Quem obrigou

    O Estado.
    e porquê?

    Porque obrigou os bancos a cumprirem determinados rácios, superiores aos concorrentes europeus. Em boa medida, esses rácios não eram cumpridos por via dos prejuízos advindos da carteira de dívida pública, esse óptimo negócio.
    E assim, cumpriu-se o milagre de transformar um empréstimo em capital, para cumprir rácios.

    - Que aconteceria se esse empréstimo não fosse feito?

    Os bancos em questão não cumpririam os tais rácios.
  16. A sério? Não podiam simplesmente falir, como aconteceria com outra qualquer empresa? Coitadinhos .


    As situações dos bancos são distintas entre si, mas o incumprimento de rácios não significa que o banco esteja falido.
  17. Tenho de concordar com o Cardoso, não há razão nenhuma para não deixar falir os bancos tal como os restaurantes ou qualquer outro negócio.

    Acho que a crença, tanto de banqueiros como de depositantes e investidores, de que o estado nunca deixará falir um banco, distorce as regras de mercado e encoraja que tanto uns como outros se exponham a mais risco do que fariam se o estado não os levasse ao colo.
  18. O "problema" é que isso não se passa só com os bancos.
    O estado subsidia tudo e mais alguma coisa, pode ser um pouco burocrático ou preciso conhecer as pessoas certas, mas no fundo consegue-se arranjar um subsídio para qualquer coisa.
    Muitos dos subsídios são apenas para justificar a passagem de dinheiro do estado para outras entidades, muitas vezes às descaradas.

    Por outro lado, temos os subsídios indirectos:
    Quando o estado obriga a quem quer construir uma casa a fazer não sei quantas coisas que a pessoa não quer, isso não é um subsídio a quem executa o serviço que as pessoas não querem?
 
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