Colocado por: ParamonteEntão não é o mesmo isto fica na margem sul
Colocado por: adias
Ou o exemplo de como o poder local embarcou em dar poder de construção a terrenos que antes não os tinham e que se preparavam para ser urbanizados de seguida "quando o grande projecto falhassse"?
é que a linha é muito ténue.....
Como é que está mesmo o centro da cidade?!
Colocado por: ParamonteQuem conhece a estrada que vai da Sobreda da Caparica (do solar dos Zagalos) para o Almada Forum, quando se faz a curva à esquerda no na placa que diz Alto do Indio, há um conjunto de terrenos urbanizados com as tipicos murinhos onde estão os contadores de água e electr., nem uma casa feita, serão talvez ums 30 lotes de cada lado da estrada. Em alguns os donos fizeram deles hortinhas (os lotes tê para aí 400 m2) uns quantos à venda.
Talvez por esatarem tão perto de uma estrada com muito movimento?
Colocado por: jorgealves
Serra de Carnaxide, Amadora.
(http://9662-1.wp.egorealestate.com/imovel/?rid=219082)
Colocado por: Gexum milhão e quinhentos mil euros por uma moradia na Amadora?!?!?!? Ainda pensei em vários comentários para algo tão insólito, mas nenhum deles era suficientemente digno...
Colocado por: loverscoutmuitas estão por vender e a preços obscenos.... no outro dia vi uma na net que pediam 275 mil euros!
Colocado por: Gex
um milhão e quinhentos mil euros por uma moradia na Amadora?!?!?!? Ainda pensei em vários comentários para algo tão insólito, mas nenhum deles era suficientemente digno...
Colocado por: becas
PLIE (plataforma logística de iniciativa empresarial). Ui...isso é uma longa (e desgraçada) história...Um bom exemplo de como um poder local fraco pode desperdiçar uma oportunidade que, obviamente, está perdida para sempre.
Não pensei na PLIE porque acho que o FD se referia ao imobiliário residencial.
Na Guarda as casa continuam inexplicavelmente caras e o cataclismo adiasiano (ainda) não se nota. Mas existem, como é evidente, prédios inacabados cujos construtores faliram e monos que não se vendem. Na urbanização onde vivo, nos últimos 4 anos apenas uma casa está a ser construída e outra se vai iniciar agora, há muitos lotes disponíveis. Mas "urbanizações fantasma" não.
Colocado por: Gex
um milhão e quinhentos mil euros por uma moradia na Amadora?!?!?!? Ainda pensei em vários comentários para algo tão insólito, mas nenhum deles era suficientemente digno...
O Céu é o limite
Nem só de grandes empresas se faz o sector imobiliário, mas também de experiência e maturidade. Actualmente presidente da promotora Predurba, empresa que fundou há 36 anos em conjunto com o seu pai, Álvaro Caneças é um desses casos.
Sem se preocupar muito com as ‘luzes da ribalta’, Álvaro Caneças teve sempre como seu principal objectivo “construir e construir bem, com muito trabalho e sem pressas”. Gosta de realizar o seu trabalho sem se preocupar demasiado com prazos. Algo que aprendeu com o imobiliário, já que é preciso ser-se muito paciente para concretizar qualquer tipo de projecto imobiliário em Portugal, salienta.
Aliás acredita que existe uma ordem natural das coisas e um tempo para cada projecto. Veja-se por exemplo que alguns dos seus melhores terrenos em Lisboa foram adquiridos na década de 70 e onde estão ainda por concretizar os projectos. Sem pressas, Álvaro Caneças acredita que a vida é como um círculo, que nada disto vai acabar quando já cá não estiver e que alguém lhe dará continuidade.
“Enquanto o meu pai semeava trigo, eu semeava tijolos”
Foi nos anos cinquenta que Álvaro Caneças se iniciou no sector da construção, rentabilizando desta forma os muitos terrenos agrícolas que pertenciam à sua família, já que antes de se juntar a si, o seu pai foi durante muitos anos agricultor o que lhe permitiu adquirir um número considerável de terrenos, em particular nas zonas de Alfragide, Benfica, Amadora e Damaia. Como costuma dizer “enquanto o meu pai semeava trigo, eu semeava tijolos”.
Inicialmente a sua actividade consistia no loteamento dos terrenos que depois vendia a construtores para urbanizar e assim cresceram as primeiras grandes urbanizações à volta da cidade de Lisboa. Já na década de 70, Álvaro Caneças forma a empresa Predurba com o seu pai e da qual também fazia parte outros elementos da família. “Sempre foi uma empresa de cariz familiar e ainda hoje o é, embora a família esteja cada vez mais pequena”. É também desse início da Predurba que comprou o terreno onde hoje se localiza o Sky Restelo, um local que lhe trás muitas memórias familiares, assim como outros dois em Lisboa (na Rua Tomás Ribeiro e Avenida 5 de Outubro) e que ainda hoje mantêm apenas no papel.
Álvaro Caneças não se preocupa muito com o facto de estar muitos anos para construir um edifício, seja habitação ou turismo, onde também já se aventurou com uma sociedade na construção da Villa Bicuda, em Cascais. Considera que um activo imobiliário é sempre um investimento seguro e que se não for realizado no seu tempo, há de ser no tempo do seu filho ou dos seus netos. Neste momento os edifícios que ali se encontravam já foram demolidos por se encontrarem muito degradados, mas curiosamente quando tudo indicava que finalmente iam avançar as obras de construção (um hotel e um edifício de habitação) eis que surgem factores económicos que muito a contra vontade o fizeram recuar novamente. Neste momento, Álvaro Caneças não tem quaisquer perspectivas para quando deverão dar início aos novos projectos.
Talvez por isso tenha esperado tanto tempo para fazer o seu melhor projecto de sempre e o “melhor edifício do Alto do Restelo”. Um desafio que partilhou com o filho, João Caneças, arquitecto e que desde logo se entusiasmou com a ideia. A sua formação na Escola de Arquitectura de Nova Iorque contribuiu, refere Álvaro Caneças, para dar alguma ousadia ao projecto, cujo traço original vem de 1990 pela mão do arquitecto Zinho Antunes, que entretanto faleceu. Foi depois com a colaboração do filho Afonso Zinho Antunes, também arquitecto, e do próprio filho de Álvaro Caneças que o projecto se concretizou.
Um sonho que se concretizou recentemente e que colocou a Predurba no segmento residencial de luxo foi quando recebeu o Prémio de Habitação, no concurso “Óscares do Imobiliário”, realizado anualmente pela Revista IMOBILIÁRIA. Hoje ao olhar para trás acredita que foi “um devaneio” que lhe saiu caro, já que “estamos a viver a crise pior crise de sempre”, o que também tem tido reflexos preocupantes no segmento de luxo, o que nunca tinha acontecido antes.
“Estamos a viver a pior crise de sempre”
Pela primeira vez confessa-se verdadeiramente preocupado com uma crise no imobiliário e na económia em geral. Ao longo de tantos anos foram várias as crises a que assistiu, mas “como esta e durante tanto tempo nunca tinha visto”, afirmou. Considera que as medidas que têm sido tomadas no sector imobiliário não têm sido suficientes, já que em termos fiscais os promotores continuam a ser muito penalizados.
Neste momento considera que a crise económica mundial ainda vai ter maiores repercussões ao nível do desemprego, ainda mais se tivermos em conta a quantidade de empresas e subsectores que estão relacionados com a indústria da construção e do imobiliário. E refere novamente o edifício Sky Restelo como exemplo, já que por se tratar de uma edifício com uma qualidade acima da média foi necessário importar muitos materiais vindos de Itália, Alemanha e Bélgica, o que de alguma forma acaba por dinamizar o mercado interno e externo da construção. “Isto numa escala pequena, imagine à dimensão nacional se as empresas reduzirem ou deixarem por completo de importar e exportar os seus materiais. É toda uma indústria que vai sentir os efeitos da crise também”.
Temos um sistema fiscal que ignora a fragilidade da nossa economia e que pretende realizar dinheiro de qualquer forma para cumprir as regras do deficit. Ainda assim considera que a Europa de uma forma geral pode sair mais facilmente desta crise porque tem meios de produção mais elevados. Mas uma vez mais resta-lhe esperar e aos 76 anos tempo não lhe falta, ironiza. Esta é aliás uma qualidade que aprendeu a desenvolver ao longo dos anos de trabalho neste sector e que lhe tem permitido encarar com maior ânimo os altos e baixos da profissão.
E enquanto a vida lhe permitir, Álvaro Caneças irá continuar a reunir-se todas as sexta-feira com o seu grupo de amigos para jantar e dançar, “uma paixão antiga”, ir ao casino e viajar, uma actividade que faz “infelizmente”cada vez menos.
Novos projectos
Além dos dois projectos, para já adiados, na cidade de Lisboa, Álvaro Caneças encontra-se a preparar um outro, de grandes dimensões, na Charneca da Caparica, onde a principal característica é possibilitar a sensação de viver no campo e perto da praia e ao mesmo tempo perto da cidade. O terreno inicialmente adquirido conta com 22 hectares, sendo que entretanto a Predurba fez uma parceria com uma quinta que se localiza ao lado para exploração do espaço totalizando 40 hectares. Dado a sua dimensão, a ideia do projecto passa por ter um condomínio residencial fechado de baixa densidade, que poderá passar pela moradia individual e o apartamento, associado a outros serviços de lazer.
IMOBILIÁRIA 199 Out/Nov
Colocado por: ClioIIEm Aveiro, sempre me intrigou este prédio. Desconheço completamente o que se terá passado. Já foi construído "pós 2009". As fotos do google são de 2014 e já se notavam escorridos na pintura. Hoje o prédio está com um aspecto terrível. Nunca percebi se alguma vez teve um ocupante sequer.
https://www.google.pt/maps/@40.6367794,-8.634533,3a,62.5y,99.57h,94.8t/data=!3m6!1e1!3m4!1soOncWTPhsQASFyrCz4NzXw!2e0!7i13312!8i6656?hl=pt-PT
Colocado por: PapoilaVerdeE o Palmela Village?